A ESPM abriu inscrições para a 40ª edição do curso gratuito Imprensa na Escola, em 23 e 24/6, das 8h30 às 13h, no campus Francisco Gracioso (rua Dr. Álvaro Alvim, 123), em São Paulo. Desenvolvida pela professora Letícia Menegon, coordenadora da Incubadora de Negócios ESPM, e Marcelo Pimenta, professor de Gestão da Inovação da Pós-graduação da ESPM-SP, esta edição do curso terá como tema empreendedorismo, e abordará tópicos como incubação, inovação, crowdfunding, crowdsourcing e Net Explo/Unesco. Inscrições com Gislaine Felipe, pelo [email protected] ou 11-3078-2104. A inscrição será efetivada após a confirmação da vaga e o preenchimento da ficha.
GRI e IVC realizam seminário sobre liberdade de expressão e transparência na imprensa
O Global Reporting Initiative (GRI) no Brasil realiza em parceria com o Instituto Verificador de Comunicação (IVCBrasil) o seminário Liberdade de expressão e transparência: os meios de comunicação e seus impactos na sociedade brasileira, em 17/6, a partir das 9h, no Salão Nobre da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. O seminário abordará, em uma série de palestras, questões como regulamentação, transparência e impacto social da imprensa e das novas mídias, além da influência dos meios na visão de executivos e editores de veículos de circulação nacional que acompanham os novos modelos de desenvolvimento. Estão confirmados como palestrantes Alexandre Caldini, Antonio Manuel Teixeira Mendes, Mariza Tavares, Ricardo Gandour, Vera Guimarães Martins, Célia Rosemblum e Gilberto Dimenstein, entre outros. Mais informações e inscrições com Marco Barone, pelo 11-3277-8891 (ramal 32) e 994-629-496 ou [email protected] e [email protected].
Alexandre Caldini: ?Partimos para alterar de forma radical o mindset da Abril?
No cardápio de mudanças, uma reestruturação radical na área comercial, redução do portfólio de publicações (venda de sete títulos e descontinuação de outros três na plataforma impressa) e fim das unidades de negócios Foram muitas as reestruturações no Grupo Abril na última década e sobretudo nos últimos anos. A mais recente, em agosto passado, já sinalizava um caminho sem volta para a empresa: enxugar a estrutura e repensar o negócio. Naquela ocasião, as medidas mais visíveis foram a entrega de metade do prédio que ocupava na Marginal Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e a transferência de dez títulos para a Editora Caras. Nenhuma, no entanto, teve a profundidade e a dimensão desta que acaba de ser anunciada, que transforma a sessentona Editora Abril numa jovem start-up, iniciando quase do zero seu novo posicionamento no mercado: abandona o perfil de editora que vive das receitas de suas publicações (publicidade, assinaturas e vendas avulsas de exemplares) pelo de uma empresa que vende soluções customizadas para o mercado anunciante, nelas incluídas, sim, as publicações, mas também adicionalmente tudo o que, ligado às marcas e aos conteúdos da Abril, possa atingir e impactar o público desejado e gerar benefícios aos negócios, em diferentes linguagens, plataformas e ambientes. Já não importa para a empresa ser uma editora de revistas, ainda que a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. Ela sabe que esse mundo está ruindo e que se não mudasse o foco dos negócios ruiria com ele e por isso decidiu dar uma guinada e uma nova forma ao seu negócio. Ela quer e vai se empenhar em vender sua expertise e seus conteúdos sob medida para os mais de 70 milhões de consumidores que fazem parte de seu imenso e valioso banco de dados, agora transformado em Abril Big Data, ou ABD. E o fará a partir do uso inteligente desse banco, vendendo soluções sob medida para a audiência desejada, ou seja, para o perfil de público que o anunciante quer atingir, e nas linguagens, plataformas e frequência desejadas. Nesse novo posicionamento não há necessidade de tantos títulos, pois o que importa é a múltipla capacidade de negócios e a rentabilidade do portfólio mantido. A prova maior do novo olhar de mercado da Editora Abril é que a empresa está se despedindo de outros dez de seus tradicionais títulos, sete deles vendidos para a Editora Caras, esta, sim, apostando nesse mercado, talvez por conseguir custos de produção mais competitivos (os títulos que para lá migram são Contigo, Placar, Você S/A, Você RH, Tititi, Ana Maria e Arquitetura & Construção) e três descontinuados na plataforma impressa (Exame PME, que volta a ser coberta pela nave mãe Exame; Capricho, que passa a ser exclusivamente digital, como seu público de jovens garotas nativas digitais; e o Guia Quatro Rodas, cujo conteúdo será absorvido pelas Vejinhas e por Viagem e Turismo). Pelo que apurou o Portal dos Jornalistas, os dez títulos que deixam o portfólio da Abril tinham pouco menos de 100 profissionais. Mas estima-se que deixam a empresa cerca de 2% de seus atuais seis mil funcionários, o que totalizaria 120 demissões. As equipes dos títulos ora comprados pela Editora Caras devem, em tese, seguir para a nova empresa, caso obviamente haja acordo entre as partes. Há ainda a interferência do Sindicado dos Jornalistas no processo, buscando evitar novas demissões a partir da mobilização dos profissionais e de negociações com a empresa. Somente nos próximos dias é que se terá um cenário mais claro sobre o impacto real das mudanças. Foram quase quatro meses de um profundo mergulho da equipe liderada pelo presidente Alexandre Caldini e da consultoria que apoiou a empresa naquilo que eles entendiam deveria ser a Abril do futuro. E apenas nas duas últimas semanas é que os formatos finais – ou os nomes das caixinhas – foram definidos. “Quando fui chamado de volta pela Abril”, conta Caldini, “tinha dois desafios: o primeiro era arrumar a casa e o segundo, reestruturar a empresa direcionando-a para o futuro. Fizemos a adequação da estrutura inicialmente e agora partimos para alterar de forma radical o mindset da empresa. E o fizemos partindo do zero, pensando de fato uma nova estrutura de negócios para a empresa. Uma estrutura compatível com o novo tempo, com os novos hábitos de consumo, com as novas e revolucionárias tecnologias”. De fato, essa nova Abril tem pouco ou quase nada a ver com a Abril de até agora, a não ser pela marca de excelência que sempre a caracterizou, desde que aqui chegou, nos anos 1950. Três pilares Os três pilares em que ela passa a se apoiar são Receitas, Marketing e Conteúdo, sendo que as mudanças mais radicais atingem a de Receitas, que deixa de se ater exclusivamente à comercialização de publicidade por núcleo editorial e passa a vender soluções em toda a audiência da Abril, em produtos existentes ou nos que venham a ser criados. E aí todo o trabalho de reciclagem profissional será conduzido pela Universidade de Vendas Abril. Receitas, aliás, é a unidade que controla todo o faturamento da Editora (publicidade, assinaturas, vendas avulsas, e-commerce, digital e eventos), conforme informa o comunicado distribuído pela empresa na tarde desta 3ª.feira (2/6). Diz o comunicado: “Essa unidade será comandada por Rogério Gabriel Comprido, que assume a posição de diretor Comercial. Gabi, como é conhecido, terá no seu time duas lideranças: Virginia Any e Dimas Mietto. Virginia será responsável por toda a receita publicitária da Abril, assumindo a posição de diretora de Vendas de Publicidade. Respondem a ela gestores focados nos seis principais segmentos de mercado – Bens de Consumo; Financeiro; Moda, Decoração e Construção; Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Esporte; Tecnologia, Serviços Públicos e Sociais; Transporte e Mobilidade; além dos escritórios regionais e da área internacional. Cada um desses gestores de segmento tem por missão conhecer profundamente o setor, seus desafios e seus principais players. A ideia é que a Abril, conhecendo as necessidades desses clientes, possa atendê-los de forma diferenciada, flexível e, sobretudo, eficiente, em diversos formatos, mídias e linguagens. Dimas assume a posição de diretor de Vendas para Audiência. Ele será responsável por toda a receita originária dos consumidores Abril. Estão sob sua responsabilidade as áreas de Assinaturas, Vendas Avulsas, Venda de Acervo e e-commerce. Continuam a responder a Dimas todos os diretores dos canais de assinaturas, além de dois gestores responsáveis por vendas avulsas”. “Será um trabalho de fôlego, porque mexerá com a cultura de nosso time atual de vendas, mas em alguns meses creio que estaremos afinados com esse novo posicionamento, pois ele é coerente com o que as empresas buscam. E se isso é o que mercado quer, isso é o que teremos de oferecer”, assinala Caldini. A Unidade de Marketing será comandada por Tiago Afonso, que assume a posição de diretor de Marketing. Afonso terá a responsabilidade de gerenciar o portfólio de marcas e produtos e identificar tendências de mercado. Respondendo a ele estarão os gestores das marcas e as áreas de Informações para o Mercado, Abril Big Data (ABD) e Serviços de Marketing e Eventos. O núcleo Editorial assume um formato muito mais simples que os das UNs – Unidades de Negócios que por anos dominaram a cena nas redações da Abril e que a cada período passavam por mudanças, com revistas migrando de um núcleo para outro, cada vez com um lógica própria. Na nova estrutura são quatro os grupos editoriais: Veja, conduzido por Eurípedes Alcântara (que perde as Vejinhas); Exame, sob o comando de André Lahoz; Femininas (Boa Forma, Claudia, Capricho.com, Casa Claudia, Claudia, Cosmopolitan, Elle, Estilo e a plataforma digital M de Mulher), com Paula Mageste; e Lifestyle (Brasil Post, Elástica, Guia do Estudante, Info.com, Men’s Health, Mundo Estranho, National Geographic, Playboy, Quadrinhos, Quatro Rodas, Saúde, Superinteressante, Veja SP, Veja Rio, Viagem e Turismo, VIp e Women’s Health), com Alecsandra Zaparolli. Todos passam a se reportar diretamente a Victor Civita Neto, presidente do Conselho Editorial. Branded content Com as mudanças, acontecem dois movimentos importantes e estratégicos: 1. Os diretores editoriais passam a se concentrar exclusivamente no seu papel de produção de conteúdo editorial e nas relações entre as marcas e suas comunidades; 2. Todas as redações da Abril passam a trabalhar com total convergência na produção de conteúdo on e offline, em diversos formatos de texto, audiovisual e eventos. Adicionalmente, essa estrutura da Abril contempla uma nova unidade operacional: o Estúdio ABC (de Abril Branded Content), dirigido por Edward Pimenta e que tem entre seus gestores Kátia Militello, em Negócios e Tecnologia, Dagmar Serpa, em Comportamento, Medicina e Saúde, e Matthew Shirts, no Planeta Sustentável. O Estúdio ABC atuará na coordenação, atendimento e produção de conteúdos customizados, como native advertising ou qualquer outro tipo de content marketing, em todos os formatos, incluindo uma estrutura exclusiva para a produção de vídeos. Nesse novo posicionamento da Abril, as três unidades criadas (Conteúdo, Marketing e Receitas) respondem ao presidente Alexandre Caldini. Já a linha editorial segue ligada ao Conselho Editorial, formado por Victor Civita Neto (presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), José Roberto Guzzo, Giancarlo Civita e Eurípedes Alcântara. A área Digital & Mobile permanece ligada diretamente a Caldini, sob o comando de Sandra Carvalho, que tem como missão garantir a execução da estratégia digital e apoiar tecnicamente a produção e a distribuição de conteúdo para clientes. Também Casa Cor segue respondendo diretamente ao presidente, com Lívia Pedreira à frente do negócio.
Léo Arcoverde cria site de reportagens pautadas na Lei de Acesso
Ex-repórter do Agora São Paulo, Léo Arcoverde criou o site Fiquem Sabendo, que reúne reportagens independentes baseadas em dados públicos sobre saúde, segurança, educação, mobilidade urbana, entre outros, obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação. Léo iniciou o projeto em novembro de 2014, quando ainda atuava no jornal. Com financiamento próprio, o objetivo do site é trazer todos os dias “uma estatística que ajuda a explicar o País”, disse ele à Abraji. O repórter também está disponível para dar minicursos gratuitos sobre o uso da Lei de Acesso para obter informações de interesse público, focados no público microrregional (de bairros) e de baixa renda da capital paulista.
O POVO.dom oferece nova experiência de leitura
Criado em janeiro de 2014 como suplemento dominical de O Povo, de Fortaleza, o projeto gráfico-editorial do DOM passou, desde 31/5, a incluir também o primeiro caderno do jornal, exclusivamente nas edições de domingo. Em vez de uma navegação tradicional por editorias, o novo projeto assume a ideia de “fluxo de informação”, baseada na evolução dos hábitos de leitura e em novas formas de abordar e publicar conteúdos. Em nota, a diretora de Redação Ana Naddaf explica que o projeto baseou-se em três pilares: revitalizar a grande reportagem, investir no jornalismo analítico e “seduzir o leitor” contando boas histórias. Ela diz que o conceito de curadoria da informação consiste em entregar ao leitor o resumo de temas importantes, projeções, as melhores e mais importantes notícias e análises aprofundadas de alguns temas. A diretora destaca ainda que os avanços da tecnologia mudaram a maneira de as pessoas se relacionarem com o mundo e consumirem informação: “A comunicação deixou de ser vertical e direcionada, ampliou suas direções e ficou sem limite, o que impactou também na maneira de fazer jornalismo”. Entre as inovações do O POVO.dom está a divisão por eixos temáticos, a exemplo da seção Farol, que faz uma síntese dos fatos ocorridos na semana anterior e projeta a semana seguinte. Em Opiniões, o leitor ganha mais análises, com uma pluralidade de ideias de diversos articulistas. Outra novidade é a volta do Vida&Arte aos domingos, conteúdo de cultura e entretenimento que também ajuda a programar a agenda do dia. Em Reportagem, informações exclusivas aprofundam temas como política, economia, educação. O eixo Vida&Estilo apresenta matérias de comportamento e cultura cotidiana. Outros suplementos do jornal, como Esportes, Empregos, Ciência&Saúde, People e Buchicho, permanecem com o mesmo formato.
Quando viver é um ato de rebeldia, por Mauri König
Durante cinco anos, Mauri König, repórter especial da Gazeta do Povo, de Curitiba, resgatou a história de um homem que até os 17 anos foi empurrado de um orfanato para outro, escapou de um afogamento ainda bebê, foi torturado quando criança, e sobreviveu a dois envenenamentos e a um tiro na cabeça que o deixou 40 dias na UTI. Condenado como bode expiatório, ficou por quatro meses trancado numa masmorra sem ver a luz do sol. Há 12 anos descobriu-se com HIV no exato instante em que a mulher descia ao túmulo, vítima da Aids. Esse homem, Alceu Siqueira Ramos, superou a tirania da contingência e completou 60 anos em 27 de maio. O resultado desse relato de vida e dor Mauri publicou em 22/5 na versão digital do jornal, e em 23/5 na edição impressa, em caderno especial com oito páginas. O primeiro contato de Mauri com sua personagem aconteceu em agosto de 2009. Após ler uma reportagem dele, Alceu ligou para a redação da Gazeta em busca do repórter: “Faltava pouco para as 14 horas de sexta-feira, dia 28, quando o telefone tocou na minha mesa na redação da Gazeta do Povo”, conta Mauri na reportagem. “Foi tão insólito o diálogo, pois eu já havia conversado com toda classe de gente, e a conversa me fez ver que estava diante de um sujeito diferente, porque suas palavras não me soaram como as de alguém posto detrás de um carrinho de lixo reciclável. E foi curioso, porque algo me impelia a querer saber mais sobre ele. De pronto sabia que se tratava de um homem original. O que eu ignorava era até que ponto. Tomei nota do endereço e em meia hora o motorista do jornal me deixava na rua dele, na Vila Pompeia”. Na matéria, Mauri também fala sobre sua longa relação com o entrevistado, admitindo, inclusive, que por vezes o idealizava, tomando decisões e fazendo escolhas por ele: “Nunca tive com Alceu uma relação de desconfiança. Sabia que no curso de nossas conversas algumas verdades ocultas iriam emergir. Entre uma revelação e outra, as coisas iam ficando às claras. Não esperava algo diferente. Só um ingênuo acreditaria que um desconhecido que bate à porta vá abrir-lhe o baú de confidências logo nas primeiras falas. Foi preciso mais de um ano, pelo menos 50 encontros, para ele se sentir à vontade para assumir que havia mentido. Era 29 de setembro de 2010, estávamos numa sala nos fundos da Gazeta do Povo quando ele começou a tergiversar. Em meias palavras, dizia-se envergonhado por ter escondido algo grave. Abriu o jogo quando pedi para deixar de rodeios. Temeroso da minha reação, passou a discorrer sobre seu passado como contrabandista […] Quando fiz com Alceu o trato de apresentá-lo nem melhor nem pior do que era, tinha o propósito de que, se fosse o caso de ser julgado, que o fosse pelos seus atos, bons ou maus, não pelas benesses de apologias literárias. Mas é escusado dizer a impressão de quem esteve com ele por quase seis anos. Uma questão a saber era se os prejuízos que o meio causa ao indivíduo lhe podem diretamente influenciar o caráter. Alceu adaptou-se aos diferentes meios em que viveu. Como poderia deixar de fazê-lo? Isso não quer dizer, no entanto, que concordava com todas as coisas. Conviveu com drogados e alcoolistas, sem no entanto compartilhar desses vícios (nunca bebeu nem fumou), conviveu com assassinos sem nunca pegar em armas”. Vale a pena conferir!
Editora Abril promove mudanças na estrutura editorial e no modelo comercial
Empresa passa a operar com três unidades e vende para Caras os títulos Anamaria, Arquitetura & Construção, Contigo, Placar, Tititi, Você RH e Você S/A. Sindicato dos Jornalistas fala em 30 demissões e convoca assembleia Em comunicado distribuído na tarde desta 3ª.feira (2/6), a Editora Abril anunciou mudanças na estrutura editorial e no modelo comercial, “com o objetivo de operar mais simplificadamente e ao mesmo tempo atuar mais próxima às necessidades do mercado”. A última grande mexida na empresa foi em agosto de 2014, “Ao criar esse novo posicionamento, a Abril passa a atender, de maneira mais adequada, às novas demandas de mercado: uma empresa mais digital, especialista na produção de conteúdo editorial e de marketing, e com um atendimento comercial orientado aos anunciantes”, diz trecho da nota. “Nossos valores não mudam, continuamos acreditando nos mesmos princípios que construíram nossa credibilidade, mas chegou a hora de mudar o modo de operar. Estamos adotando um novo posicionamento perante o mercado, com foco nas necessidades atuais dos anunciantes, que vêm exigindo mais agilidade e, sobretudo, flexibilidade de formatos e mídias para chegar a resultados mais eficientes de negócio”, disse na notao presidente da empresa Alexandre Caldini. A editora passa a operar com três unidades: Conteúdo, Marketing e Receitas, que respondem diretamente a Caldini. A linha editorial segue ligada ao Conselho Editorial, formado por Victor Civita Neto (presidente), Thomaz Souto Corrêa (vice-presidente), José Roberto Guzzo, Giancarlo Civita e Eurípedes Alcântara. Unidade de Conteúdo A liderança da Unidade de Conteúdo será ocupada interinamente por Victor Civita Neto, a quem responderão os diretores editoriais Eurípedes Alcântara (Veja), André Lahoz (Exame), Paula Mageste (Femininas, que engloba as marcas Boa Forma, Capricho.com, Casa Claudia, Claudia, Cosmopolitan, Elle, Estilo e M de Mulher) e Alecsandra Zapparoli (Lifestyle, com Brasil Post, Elástica, Guia do Estudante, Info.com, Men’s Health, Mundo Estranho, National Geographic, Playboy, Quadrinhos, Quatro Rodas, Saúde, Superinteressante, Veja SP, Veja Rio, Viagem e Turismo, VIP e Women’s Health). Com as mudanças, a Abril indica dois movimentos importantes e estratégicos: os diretores editoriais passam a se concentrar exclusivamente no seu papel de produção de conteúdo editorial e nas relações entre as marcas e suas comunidades; e todas as redações da Abril passam a trabalhar com total convergência na produção de conteúdo on e offline, em diversos formatos de texto, audiovisual e eventos. Ainda na unidade de Conteúdo, criou-se o Estúdio ABC – Abril Branded Content, cuja direção será acumulada por Edward Pimenta, diretor de Apoio Editorial. O estúdio atuará na coordenação, atendimento e produção de conteúdos customizados, como native advertising ou qualquer outro tipo de content marketing, em todos os formatos, incluindo uma estrutura exclusiva para produção de vídeos. Unidade de Marketing A Unidade de Marketing será comandada por Tiago Afonso, que assume a posição de diretor de Marketing, com a responsabilidade de gerenciar o portfólio de marcas e produtos e identificar tendências de mercado. Respondendo a ele estarão os gestores das marcas e as áreas de Informações para o Mercado, Abril Big Data (ABD) e Serviços de Marketing e Eventos. Unidade de Receitas As maiores mudanças acontecem na Unidade de Receitas, que controla todo o faturamento da editora (publicidade, assinaturas, vendas avulsas, e-commerce, digital e eventos). Ela será comandada por Rogério Gabriel Comprido, que assume como diretor Comercial. Gabi, como é conhecido, terá no seu time duas lideranças: Virginia Any e Dimas Mietto. Virginia será responsável pela receita publicitária da Abril, assumindo a posição de diretora de Vendas de Publicidade. Respondem a ela gestores focados nos seis principais segmentos de mercado – Bens de Consumo; Financeiro; Moda, Decoração e Construção; Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Esporte; Tecnologia, Serviços Públicos e Sociais; Transporte e Mobilidade; além dos escritórios regionais e da área internacional. Cada um desses gestores de segmento tem por missão conhecer profundamente o setor, seus desafios e seus principais players. A ideia, segundo a nota, é que a Abril, conhecendo as necessidades desses clientes, possa atendê-los de forma diferenciada, flexível e, sobretudo, eficiente, em diversos formatos, mídias e linguagens. Dimas passa a diretor de Vendas para Audiência, responsável por toda a receita originária dos consumidores Abril e pelas áreas de Assinaturas, Vendas Avulsas, Venda de Acervo e e-commerce. Continuam a responder a ele todos os diretores dos canais de assinaturas, além de dois gestores responsáveis por vendas avulsas. Digital & Mobile e Casa Cor A área Digital & Mobile permanece ligada diretamente a Alexandre Caldini e sob o comando de Sandra Carvalho, que tem como missão garantir a execução da estratégia digital e apoiar tecnicamente a produção e a distribuição de conteúdo para clientes. Também Casa Cor segue respondendo diretamente ao presidente, com Lívia Pedreira à frente do negócio. Mudanças em marcas Algumas marcas do portfólio da empresa foram reposicionadas e outras vendidas. Exame PME é incorporada a Exame, que reforça em seu editorial a presença de negócios do segmento de pequenas e médias empresas, bem como empreendedorismo. O mesmo ocorre com o Guia Quatro Rodas, que terá seu conteúdo incorporado às marcas Viagem e Turismo, Veja São Paulo e Veja Rio. A marca Capricho passa a atuar exclusivamente no ambiente digital, consolidando sua posição de maior provedora de conteúdo jovem feminino do mundo. Os títulos Anamaria, Arquitetura & Construção, Contigo, Placar, Tititi, Você RH e Você S/A foram vendidos à Editora Caras. Embora a empresa não faça referência a cortes em função dessas mudanças, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo fala em 30 demissões com o fechamento das redações de Guia Quatro Rodas e Exame PME e da transferência de outros 60 profissionais para Caras. A entidade convocou os jornalistas da Abril à sua sede (rua Rego Freitas, 530, sobreloja) para discutirem a questão em assembleia às 18h30 desta 3ª.feira (2/6).
Marcelo Rech é o novo presidente do Fórum Mundial de Editores
O diretor executivo de Jornalimo do Grupo RBS Marcelo Rech assumiu o posto de presidente do Fórum Mundial de Editores, ligado à Associação Mundial de Jornais (WAN-Ifra). A escolha ocorreu em reunião do board do WEF durante o 67º World News Media Congress, o 22º World Editors Forum e o 25º World Advertising Forum, em Washington, nos Estados Unidos, no último domingo (31/5). Desde 2013, Marcelo era vice-presidente da entidade, que tem por premissas promover qualidade editorial, ética e inovações nas redações, além de atuar na defesa da liberdade de imprensa. Ele sucedeu o editor e diretor do diário dinamarquês Kristeligt Dagblad Erik Bjerager. “Não há liberdade sem liberdade de expressão. E não há liberdade de expressão sem proteção e segurança para a prática do jornalismo. Nossa resposta será agora e sempre lutar pelos mais altos ideais do jornalismo: denunciar todas as formas de injustiça e, assim, contribuir para um mundo mais pacífico e para um mundo livre”, discursou o novo presidente para uma audiência formada por cerca de mil dirigentes de jornais de mais de 70 países. Na RBS desde 1988, Marcelo Rech foi editor-chefe e diretor de Redação de Zero Hora por 15 anos. É formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cursou o Programa de Desenvolvimento de Executivos da Fundação Dom Cabral, além de especializações no Media Management Center, vinculado à Kellog, e em estratégia de mídia na Harvard Business School, ambas nos Estados Unidos.
Anuário da Comunicação Corporativa 2015 apresenta as 20 maiores agências
O Anuário da Comunicação Corporativa 2015, lançado em São Paulo em 28/5, no Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, traz o Ranking das Agências de RP/comunicação corporativa por faturamento e por número de colaboradores. Os dados foram obtidos pela Pesquisa Mega Brasil 2014, respondida por 230 agências de todo o Brasil, de diferentes portes. Nove agências foram sinalizadas de forma diferenciada no ranking por faturamento, pois não só abriram seus dados financeiros como enviaram a comprovação dos mesmos aos editores. Estas são as agências que estão nas 20 primeiras posições do ranking por faturamento bruto no ano de 2014: 1. FSB R$ 201.912.706 2. CDN R$ 105.313.248 3. Grupo In Press R$ 101.092.692 4. Grupo Máquina PR R$ 68.500.000 5. MSLGroup R$ 40.509.000 6. Grupo Informe R$ 32.427.103 7. Edelman Significa R$ 29.045.404 8. Comunicação+ R$ 24.100.000 9. Insight R$ 18.600.000 10. RP1 R$ 15.000.000 11. Giusti R$ 14.778.889 12. JeffreyGroup R$ 11.130.000 13. RMA Comunicação R$ 10.626.216 14. TV1RP R$ 8.157.057 15. Ricardo Viveiros R$ 6.736.131 16. BH Press R$ 5.898.856 17. Ex Libris R$ 5.700.000 18. Monte Castelo R$ 5.654.000 19. Interface R$ 5.650.000 20. Conteúdo (SP) R$ 5.600.000 O Anuário, editado pela Mega Brasil e que tem Eduardo Ribeiro como publisher e Lena Miessva na coordenação editorial, busca ser uma referência também para o board e áreas de marketing e compras das empresas, mantendo seu olhar na comunidade da comunicação corporativa. Ele será distribuído para executivos de comunicação corporativa, marketing, recursos humanos e de compras de grandes empresas, de áreas públicas (poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos federal, estadual e municipal); editores de economia e negócios; agências de comunicação e outras organizações tradicionais no campo da comunicação corporativa. O Anuário da Comunicação Corporativa 2015 conta com apoio institucional de Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação, Aberje – Associação Brasileira da Comunicação Empresarial, ABRH-SP – Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional São Paulo e colaboração da Maxpress. Contato: Lena Miessva Coordenação editorial – Anuário da Comunicação Corporativa 2015 [email protected] – (11) 2679-6994
Editora Escala apresenta novo projeto editorial para Car and Driver
Depois de anunciar na última semana o lançamento da revista semanal Auto Fácil, a Editora Escala prepara novidades para a Car and Driver. A edição de julho terá novo formato, abandonando as dimensões 22,5 x 27,5 cm para assumir o tamanho 20,5 x 27,5 cm. “Com o lançamento da Auto Fácil, decidimos uniformizar o formato de todas as revistas do núcleo”, explica o diretor de Redação do Núcleo Motor Luiz Guerrero. “Com a medida, teremos mais agilidade no compartilhamento de matérias e de anúncios. Além disso, a redução não implicará corte de massa editorial. Acontece que muitos dos nossos leitores vinham sugerindo um formato mais amigável, pois diziam que a largura da revista dificultava a manipulação das páginas. Creio que resolvemos o problema: a nova revista assume as proporções de um tablet.” Segundo o editor de arte Pablo Gonzalez, as mudanças gráficas também deixaram mais fácil a leitura: “Aproveitamos a mudança de formato para promover ajustes gráficos na revista. A C/D está graficamente mais limpa e os textos, com maior entrelinhamento, permitem leitura mais dinâmica”. A edição de junho, que já está nas bancas, traz como destaque de capa o Prêmio Compra Certa, que elege os melhores negócios, em 11 diferentes categorias, para quem pensa em comprar um carro novo. “Além do destaque de capa, introduzimos no Compra Certa novas seções e incluímos o item conectividade nos testes comparativos: é a primeira vez que uma publicação de automóveis privilegia e julga a conectividade nos comparativos”, conclui Guerrero.






