Luiz Antônio Mello, o LAM, morreu em 30/4, aos 70 anos, em Niterói, sua cidade natal. Ele estava internado no Hospital Icaraí, onde se recuperava de uma pancreatite, e teve uma parada cardíaca. A despedida ocorreu no dia seguinte (1º/5), no cemitério Parque da Colina, em Pendotiba. A Prefeitura de Niterói decretou três dias de luto oficial.

LAM começou no jornalismo ainda adolescente, em 1971, como cronista do Jornal de Icaraí. Foi programador musical, produtor e redator da Rádio Federal AM e repórter da Rádio Tupi AM; esteve ainda no jornal Última Hora e na Rádio Jornal do Brasil. Foi crítico musical no JB e redator, colunista e repórter dos semanários O Pasquim e Opinião, colunista em O Estado de S. Paulo e Folha de Niterói. Editou o semanário Lig, de Niterói, e fundou o jornal Setedias.

Foi para a Fluminense FM em 1981 e lá fez história (ver mais à frente). Depois de deixar a rádio pela primeira vez, participou da implantação da nova Globo FM e assumiu como subeditor do Caderno B do Jornal do Brasil. Foi ainda coordenador de promoções da Rádio Cidade FM, para a qual escreveu o programa 102 Decibéis. Em 1986, passou à Rede Manchete de Televisão, onde cuidou da parte musical internacional e foi redator-chefe do programa Shock.

Escreveu sete livros, entre eles Nichteroy, essa doida balzaca, Torpedos de Itaipu e Manual de sobrevivência na selva do jornalismo. Esteve no marketing do departamento internacional da gravadora PolyGram do Brasil e da área de mídia eletrônica da Company. Escreveu roteiros e dirigiu comerciais para televisão e atuou também como produtor musical de artistas. Em 1989, assumiu a presidência da Fundação Niteroiense de Arte (Funiarte). Era editor do jornal A Tribuna, de Niterói, desde 2021.

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