André Trigueiro

    André Trigueiro Mendes é jornalista formado pela UniverCidade do Rio de Janeiro, em 1988, com pós-graduação em Gestão Ambiental pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/Ufrj).
     
    Foi repórter do jornal Última Hora (RJ), das rádios MEC AM (RJ) e Jornal do Brasil AM (RJ) e da TV Globo (RJ). De 1996 a fevereiro de 2012, atuou como repórter e apresentador do Jornal das Dez da Globo News (RJ). Nesse cargo, foi substituído por Mariana Godoy. Desde fevereiro de 2012, faz parte da equipe de Jornalismo da Rede Globo. Lá, atua como repórter especial do Jornal Nacional e tem uma coluna quinzenal sobre Sustentabilidade, sua especialidade, no Jornal da Globo.
     
    Desde outubro de 2006, exerce também a função de editor-chefe do programa semanal Cidades e Soluções, na Globonews. Pela emissora, esteve nas Olímpiadas de Sydnei 2000 e nas Copas do Mundo de Futebol da Coreia do Sul e Japão 2002 e da Alemanha 2006. Também participou das coberturas das eleições presidenciais de 2004, nos Estados Unidos, da 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas Sobre Mudança de Clima (COP-15), em 2009, em Copenhague (Dinamarca), e da cobertura sobre os dez anos dos atentados de 11 de setembro em Nova York, em 2011, novamente nos EUA. Além disso, produziu, roteirizou e apresentou programas especiais com temas socioambientais.
     
    Ainda na Rede Globo, é comentarista da rádio CBN (RJ) desde 2003, onde apresenta aos sábados e domingos o quadro Mundo Sustentável. Mantém, na web, o site Mundo Sustentável – Abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação. Em maio de 2012 inaugurou um blog com o mesmo nome, hospedado no portal G1.
     
    Recebeu diversos prêmios ao longo da carreira: o Prêmio Imprensa Embratel de Televisão e o Prêmio Ethos – Responsabilidade Social, na categoria Televisão, em 2003, pela série Água, o desafio do século 21; o título de Hors Concours no Segundo Prêmio Cebds de Desenvolvimento Sustentável, promovido pelo Conselho Econômico Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, pela série Kioto, o protocolo da Vida, de 2005; e o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, oferecido pela Eletrobrás e pela Petrobras, pela série A nova energia do mundo, de 2005.
     
    Além disso, foi três vezes agraciado com o Prêmio Comunique-se na categoria Jornalista de Sustentabilidade (2007, 2009 e 2011, passando a ser considerado hors concours e a fazer parte da Galeria de Mestres do Jornalismo da premiação), recebeu o Prêmio Ethos de Jornalismo 2008, pelo conjunto da obra em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável (na categoria TV) e a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, a mais importante comenda do Município do Rio de Janeiro, em 2008.
     
    Entre 2007 e 2010, o programa Cidades de Soluções recebeu os prêmios Abrelpe de Reportagem 2007 (promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Cebds (Especial do Júri, categoria Mídia), ABCR de Jornalismo 2007 (categoria Telejornalismo), Ethos de Jornalismo 2007 (categoria Mídia Eletrônica – TV), Abraciclo, Urbanidade (do IAB/RJ, que também lhe entregou um Troféu Destaque), Top Etanol de Jornalismo 2010 (categoria Telejornalismo), Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade 2010 (categoria Mídia Regional, com a reportagem A recuperação ambiental de Cubatão) e GreenBest (categoria Veículo de Comunicação).
     
    O programa também foi o grande vencedor do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade 2012. Ganhou na categoria Televisão e foi escolhido Grande Prêmio do Ano, pela matéria Índios protegem a floresta com smartphones. Na reportagem, André Trigueiro contou com a equipe formada por Aline Peres dos Santos, Clarissa Cavalcanti, Franklin Feitosa, Jakson Binas, Klara Lavinas Raunheitti Duccini e Silvana Requena.
     
    Presidiu o júri da sexta (2004) e da sétima (2005) edições do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás (Fica). Foi condecorado, em março de 2012, pela Andi Comunicação e Direitos, com o título de Jornalista Amigo da Criança.
     
    Leciona a disciplina Geopolítica Ambiental na Coppe-Ufrj/RJ e é professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). É autor dos livros Mundo Sustentável – Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em Transformação (Globo, 2005) e Mundo Sustentável 2 – Novos Rumos para um Planeta em Crise (Globo, 2012) e coordenador editorial e coautor de Meio Ambiente no Século XXI (Sextante, 2003) e Espiritismo e Ecologia (FEB, 2009).

    É editor e apresentador do programa Cidades e Soluções na GloboNews, repórter da TV Globo e colunista da Rádio CBN –, sempre lembrado pela militância em prol da sustentabilidade.

    Em maio de 2015 André Trigueiro lançou seu quarto livro: Viver é a melhor opção: a prevenção do suicídio no Brasil e no mundo. Na obra revela uma faceta que poucos conhecem, de voluntário da ONG Centro de Valorização da Vida (CVV, telefone 141) – instituição para a qual foram doados todos os direitos da obra.

    Com o tema, um tabu, ele reúne elementos com base em estudos recentes da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde para afirmar a importância da prevenção do suicídio em todos os setores da sociedade, e oferece as orientações da OMS aos profissionais de imprensa sobre como falar de suicídio na mídia. Uma entrevista exclusiva com o autor e sua ligação com o tema podem ser vistos em entrevista exclusiva à Sônia Araripe, Editoria na revista Plurale.

    Foi eleito entre os '+ Admirados Jornalistas Brasileiros’ 2015, os ‘TOP 50’, em classificação nacional. A votação é realizada por Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress.   
     
    Resumindo os prêmios conquistados no ano, André Trigueiro classificou-se em 6º lugar, com 110 pontos, entre os Top 10 de os +Premiados Jornalistas Brasileiros 2015, como repórter e âncora da Globo News.
     
    Em abril de 2016 em seu comentário em Mundo Sustentável da rádio CBN, André Trigueiro alertou que em “2030 haverá 11 mil mortes a mais pelo calor extremo”. O comentário se baseou em um estudo do governo dos Estados Unidos que levou três anos para ser feito e mobilizou mais de cem especialistas concluiu que, em 2100, usando a mesma metodologia, esse número será de 27 mil mortes a mais em relação às atuais estatísticas.
     
     
     
    Atualizado em Abril/2016 – Portal dos Jornalistas.
    Fontes:
    Jornalistas&Cia – Edição 1028
    Jornalistas&Cia – Edição 998