Por Luciana Gurgel

Nos últimos anos, criadores de conteúdo e influenciadores digitais – de jornalistas reconhecidos a celebridades sem vivência no universo da imprensa e conhecimento de padrões operacionais e éticos que regem a atividade – passaram a disputar com os veículos tradicionais a atenção do público nas redes sociais.
Mas quem são essas novas vozes que agora dominam o ecossistema de informação?
Um novo estudo do Instituto Reuters para Estudos de Jornalismo, publicado nesta semana, oferece uma radiografia global desses protagonistas – e revela que o Brasil está entre os países onde eles são mais influentes.
O relatório combina dados do Digital News Report e estatísticas de audiência em plataformas como X (Twitter), YouTube, TikTok e Instagram, traçando um panorama das figuras que hoje moldam a forma como as pessoas se informam e discutem política, sociedade e cultura.
Com base em mais de 40 mil nomes citados por usuários de redes em 24 países, o estudo identifica padrões desse novo cenário.

No Brasil, a atenção do público é predominantemente nacional: os brasileiros seguem, em sua maioria, criadores locais, o que reforça o papel dessas vozes na formação da opinião pública.
Esse padrão ajuda a explicar por que conteúdos políticos e de análise prosperam em ambientes polarizados – e como as fronteiras entre jornalismo, comentário e ativismo se tornaram mais difusas.
No conjuinto dos países mapeados, 85% dos influenciadores são homens, e há predominância de vozes de direita, um desequilíbrio observado em quase todos os mercados.
Leia a matéria completa e acesse a íntegra do estudo em MediaTalks.
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