A Editora Trip decidiu alterar a periodicidade da revista TPM para trimestral e privilegiar sua plataforma digital a partir de 2017.
“Estamos há bastante tempo estudando as adaptações necessárias diante da força enorme do digital”, disse o editor Paulo Lima a Jornalistas&Cia. “E, claro, de toda a revolução em curso na forma de produzir comunicação. Decidimos por diminuir a energia investida no impresso e fazer novos e importantes investimentos em frentes de eficácia e alcance muito grandes onde já estamos tendo bons resultados”.
Segundo Lima, a revista Tpm impressa passará das 11 edições anuais para quatro trimestrais. Já a plataforma que ela integra ganhará novos projetos. “Acho que será uma fase de alcance maior para um projeto do qual nos orgulhamos muito”.
“Há 15 anos a marca Tpm inaugurou um novo olhar para a mulher no Brasil. Nossa missão era, desde o próprio nome, provocar para transformar a maneira como a mulher era tratada no Brasil. Dá orgulho ver que, depois de todos esses anos, o cenário mudou para melhor. Ainda tem muito para avançar, muito mesmo, mas é inegável que discussão e políticas de gênero subiram de patamar no Brasil. Gostamos de pensar que a Tpm teve um papel importante nessa evolução. Agora que muitas das causas antes defendidas exclusivamente pela Tpm finalmente se difundiram, ainda que de forma muitas vezes superficial e incompleta, chegou o momento de ampliar nossa atuação. Queremos mergulhar mais fundo nas questões femininas”.
Esta semana a revista circula com sua tradicional edição dupla, dezembro e janeiro. Depois, serão quatro edições por ano, cada uma dedicada a um tema, num formato editorial diferente – “mas sempre a serviço dos mesmos valores que a marca Tpm defende há 15 anos. O impresso continua sendo central na nossa plataforma, agora dividindo mais do que nunca seu protagonismo com eventos, digital, pesquisa e vídeo”.
Ele lista os principais: Eventos – Além do happening anual, a Casa Tpm, serão outros três eventos ao longo do ano, sempre unindo reflexão e diversão em torno das questões femininas. Digital boost – As plataformas digitais ganharão mais interações, vídeos, conversas e grau de interatividade.
“Em vez de apenas contar histórias, vamos fazer histórias. Em vez de apenas falar, vamos ouvir mais e estimular nossa base a conversar, criando uma grande e poderosa rede de satélites”.Deep Dive Pesquisa – “Vamos produzir duas grandes pesquisas anuais que investiguem as questões essenciais da mulher brasileira. Além disso, lançaremos dois filmes-manifestos por ano, resumindo e divulgando os principais achados das pesquisas”.
Novas campanhas – “Reforçaremos as campanhas que fizemos ao longo desses primeiros 15 anos de Tpm, como Manifesto Tpm e Precisamos falar sobre aborto. Junto com as redes digitais e as pesquisas, vamos identificar novas causas para defender on e off-line, sempre com leveza, consistência e abordagens inteligentes e cheias de humor”.