Valor total da premiação subiu; agora serão distribuídos R$ 57 mil líquidos
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) abre nesta quinta-feira (1º/6), em que se celebra o Dia da Imprensa, as inscrições para o Prêmio Abear de Jornalismo 2017. Em sua quinta edição, a iniciativa chega com novidades. Entre elas a criação da categoria Fotojornalismo e o aumento no valor distribuído, para R$ 57 mil líquidos.
O concurso tem como objetivo estimular, reconhecer e valorizar matérias jornalísticas que focalizem a aviação e que possibilitem, direta ou indiretamente, maior conhecimento sobre a aviação civil comercial nacional, contribuindo para o desenvolvimento do setor e também estimulando o hábito de voar.
Podem concorrer reportagens publicadas entre 21 de setembro de 2016 e 20 de setembro de 2017. Já a categoria Fotojornalismo, criada para celebrar os cinco anos do concurso e da própria Abear, premiará cinco trabalhos de destaque veiculados a partir de 21 de agosto de 2012. As inscrições vão até 22 de setembro.
Os trabalhos podem ser inscritos nas categorias Temáticas (Cargas, Competitividade, Experiência de Voo ou Inovação e Sustentabilidade), em Imprensa Setorizada e no Especial de Fotojornalismo. Além delas, reportagens publicadas em veículos de fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, concorrerão ao Prêmio Especial Imprensa Regional.
Outra novidade da edição está no Grande Prêmio Abear, que neste ano será conhecido apenas durante a cerimônia de premiação. Ele será entregue ao trabalho que obtiver maior pontuação dentre os vencedores de uma das categorias Temáticas ou Setorizada.
Valores – Os vencedores das categorias de reportagem receberão R$ 6 mil; o trabalho que receber o Grande Prêmio acumulará mais R$ 6 mil, faturando um total de R$ 12 mil. Para o Especial de Fotojornalismo serão entregues cinco prêmios de R$ 3 mil, sem distinção de posição entre os ganhadores.
+ Premiados – Lembrando que a iniciativa integra a base de dados do Ranking dos +Premiados da Imprensa. Os vencedores das categorias regionais, temáticas e Grande Prêmio somarão, respectivamente, 15, 25 e 55 pontos na próxima edição do levantamento.
27/01/2015 - PREMIO EMPREENDEDOR SUSTENTAVEL 2015 - FOTO: FELIPE GABRIEL
O portal de notícias 1 Papo Reto, especializado em negócios e sustentabilidade, está lançando o Prêmio Empreendedor Sustentável 2017. Diferentemente da primeira edição (realizada em 2015 com um total de 50 empreendedores, do Brasil e do exterior), agora serão enfocadas apenas 40 iniciativas.
Segundo o publisherRosenildo Ferreira, a redução se deve a questões operacionais e à adequação da estrutura da equipe à realidade do mercado. “O principal objetivo do prêmio é divulgar o trabalho de empresários, ativistas e pessoas comuns que em vez de reclamar decidiram arregaçar as mangas e tentar mudar a realidade que os cerca”, conta ele.
A primeira edição do prêmio, bienal, contou com patrocínio master da Samsung e suporte do Instituto GVT e da Vai Voando. Os recursos captados na modalidade de marketing ligado à causa serviram para bancar a produção do evento de premiação e a impressão do livro Histórias Inspiradoras.
O Esporte Interativo anunciou nesta quarta-feira (31/5) a mudança dos nomes dos canais EI Maxx a partir de 1º de julho. A informação foi confirmada em primeira mão por Thell de Castro e Gabriel Vaquer, no TV História.
Segundo a publicação, nesta semana a Turner avisou a associação das operadoras de tevê paga. Pela nova definição, os canais passarão a se chamar apenas Esporte Interativo e Esporte Interativo 2, enquanto o sinal aberto da emissora na parabólica será chamado de Esporte Interativo BR.
Havia a possibilidade de que a emissora adotasse os nomes TNT Esportes ou Turner Sports, por causa do grupo de mídia que o controla, mas ela foi refutada uma vez que a marca é considerada muito forte para ser abandonada ou trocada.
O conteúdo continuará o mesmo: Liga dos Campeões – inclusive a final, neste sábado (3/6) –, os jogos da Copa do Nordeste, Campeonatos Estaduais, Séries C e D do Campeonato Brasileiro e, a partir de 2019, o Brasileirão da Série A, além de lutas, esportes olímpicos, eSports, entre outros.
Da esq. para dir.: Mariana, Amanda, Karilayn e Marianne
Da esq. para dir.: Mariana, Amanda, Karilayn e Marianne
O coletivo De Viagem em Viagem, que reúne blogueiras do Rio de Janeiro, ganhou nas últimas semanas quatro reforços. Passaram a integrar a publicação, em paralelo aos seus projetos pessoais, as jornalistas Mariana Bueno (Mariana Viaja), Karilayn Areias (Kari Desbrava), Amanda Trintim (As viagens de Trintim) e Marianne Rangel (Despachadas). Juntas, elas já promoveram algumas ações, dentre as quais o lançamento de um e-book gratuito com 100 atrações da Cidade Maravilhosa.
“Mesmo antes da faculdade sempre tive a escrita como hobby”, destaca Mariana. “Depois, já formada, comecei a viajar e a cada lugar novo que conhecia fazia um diário de bordo para ter como lembrança. Eventualmente enviava a amigos que me perdiam dicas de algum destino. Até que percebi que seria legal ter um espaço para escrever sobre esse assunto de que eu tanto gosto e, assim, divulgar os meus textos e contar minhas histórias para mais pessoas”.
“Mesmo com um emprego fixo sentia falta de escrever sobre temas mais leves”, explica Karilayn. “Como sempre fui apaixonada pelo Rio de Janeiro e sempre gostei de viajar, surgiu a ideia de partilhar meus conhecimentos sobre isso. E o feedback é incrível. É muito legal comprovar que um texto postado no blog inspirou pessoas a saírem da sua zona de conforto para desbravar lugares”.
“Criei o blog antes de um intercâmbio social no Peru”, relembra Amanda. “Queria compartilhar minha viagem com amigos e familiares e achei que uma plataforma online facilitaria a comunicação. Na época, eu cursava outra graduação. Foi após o intercâmbio que descobri, escrevendo no blog, uma paixão por informar que meses depois me fez ingressar em Jornalismo. Tenho certeza de que a experiência me acrescenta como pessoa e profissional”.
“Como sou jornalista e amo escrever, criei o blog para compartilhar minhas experiências de viagem, só como um hobby, pois tinha um ótimo emprego na minha área”, diz Marianne. “Mas a paixão por escrever e planejar viagens falou mais alto e em 2015 larguei tudo para trabalhar com o que eu amo! Reformulei o site, a marca e hoje trabalho exclusivamente escrevendo no blog e fazendo roteiros personalizados de viagem”.
Ex-senador e atual presidente do PMDB-AP Gilvam Borges - Crédito: SelesNafes.com
Ex-senador e atual presidente do PMDB-AP Gilvam Borges – Crédito: SelesNafes.com
* Do J&Cia Norte
“Ao processar apenas um jornalista e deixar de lado outros veículos que deram a mesma notícia, o ex-senador Gilvam Borges (PMDB) demonstra que tem outros objetivos”, afirma o repórter Júlio Miragaia em nota no portal Seles Nafes.com.
O ex-senador, e atual presidente do PMDB-AP, anunciou em 23/5 que vai processar o jornalista Seles Nafes pela publicação da matéria PMDB do Amapá recebeu propina, diz diretor da JBS, veiculada um dia antes no portal. Em nota, Borges disse que considera a matéria maldosa e capciosa e sugere que ela foi produzida a mando dos que “já respondem processos e que verdadeiramente estão na lista dos delatores da JBS”.
Segundo Miragaia, o material publicado saiu dos vídeos dos delatores da JBS e do trabalho de apuração e comparação dos fatos. “A imprensa não pode ser território onde predominem interesses não públicos”, disse.
O jornalista Lucas Ferraz, que revelou o caso do aeroporto de Cláudio, descreve a campanha mentirosa contra a reportagem; grampos do processo contra Aécio Neves no STF mostram que o local continua sob o controle do político
Os lances da derrocada de Aécio Neves trouxeram lateralmente informação que confirma, mais uma vez, uma das acusações mais danosas à imagem do político até que o furacão da Lava Jato começasse a abraçá-lo, no ano passado. Trata-se da construção do aeródromo de Cláudio, no interior mineiro, dentro das terras de um tio e que era controlado pela família do tucano. Como se viu nos autos do processo que o afastou do Senado, Aécio continuou a desfrutar privadamente da pista de pouso.
Por muito tempo, contudo, essas acusações foram utilizadas por seu grupo político e simpatizantes para atacar o jornalismo que o revelou. Mesmo entre jornalistas, a versão do tucano – de que não houve ilegalidade na obra, uso privado ou que ela tenha beneficiado sua família – ganhou muito mais do que voz. Uma pena, pois foram muitos os que desprezaram os princípios do ofício para se dedicar à propaganda política.
Sou o autor da reportagem publicada na Folha de S. Paulo em julho de 2014, no início da disputa eleitoral, que revelou o uso particular da pista, as chaves sob o controle da família de Aécio, além de outras irregularidades que seriam igualmente documentadas: a pista nunca fora inaugurada e funcionava havia quatro anos sem a homologação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o que é ilegal. A obra beneficiava financeiramente o tio, dono do terreno desapropriado, além de equipar as fazendas da família Neves-Tolentino ao redor da pista de invejável estrutura que custou R$ 14 milhões aos cofres do estado.
As provas foram coletadas por mim, numa viagem inesquecível a Cláudio, além de todo o emaranhado disponível em documentos públicos da Justiça e do governo. O uso privado do aeroporto fora confirmado pelo chefe de gabinete da prefeitura e pelo próprio primo de Aécio que tinha a chave (outro primo, não o que se encontra preso atualmente): “Para todos os efeitos, o aeroporto ainda é nosso”.
Aécio Neves e o Aeroporto de Cláudio
Seguiu-se à publicação da reportagem uma intensa – e em alguns momentos perversa – campanha contra os fatos relatados e documentados que não se restringiu à política. O trabalho jornalístico nunca sofreu reparos judiciais ou editoriais, mas isso não bastou para que eu fosse caluniado até por colegas de profissão. Durante a fratricida campanha eleitoral e até depois, foram muitos os ditos jornalistas que endossaram a fantástica estratégia de blindagem de Aécio Neves.
Quanto aos fatos apresentados nas reportagens, o político utilizava o mesmo cinismo agora empregado para tentar responder às condutas e ações nas quais foi flagrado.
Sobre o benefício à família com a construção do aeródromo, ele dizia: “Pelo contrário, meu tio foi prejudicado!”. Quanto à necessidade da obra, já que a menos de 50 km de Cláudio está a cidade de Divinópolis, que conta com aeroporto de estrutura superior, ele justificava a construção alegando que a pista beneficiou centenas de empresários locais. Cascata, como se viu.
Adepto antigo do pós-verdade, Aécio Neves passou a campanha eleitoral se referindo ao episódio como um “equívoco” cometido por um “jornal paulista”. Até o ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto entrou no jogo: contratado por R$ 56 mil pela campanha do tucano, ele elaborou um parecer – sem nunca ter pisado em Cláudio – atestando a total legalidade da obra.
O PT, que pediu investigação por improbidade administrativa, também cometeria as suas barbaridades em nome do jogo político. Numa propaganda de Dilma Rousseff, o partido escalou uma ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais para acusar Aécio Neves de censura. Ela disse que o episódio do aeroporto era conhecido há tempos pelos jornalistas mineiros. Era outra mentira: sabia-se, sim, que o governo mineiro havia construído um aeródromo em Cláudio, mas as informações de que ele fora feito nas terras de um parente de Aécio e que seu uso era privado e irregular só seriam conhecidas nas reportagens que publiquei.
Passado o furor eleitoral, o Ministério Público de Minas Gerais concluiu pela segunda vez a investigação sobre a construção da pista. Como era esperado, os promotores mineiros não viram nenhuma irregularidade. Era mais uma investigação conveniente ao grupo político de Aécio: a Promotoria não levou em consideração nenhuma das provas apresentadas na reportagem.
O arquivamento do caso serviu para alimentar ainda mais a campanha caluniosa. Em agosto de 2015, a Veja publicou texto intitulado “Pista livre de problemas”, no qual isentava Aécio de qualquer responsabilidade: “Ou seja, nenhuma das acusações parou de pé”. A IstoÉ foi na mesma linha, titulando sua matéria de “Caso encerrado” e ressaltando que os promotores não viram favorecimento à família do político.
Até a Folha, que publicou a reportagem, abriu nobre espaço para artigo do presidente do PSDB de Minas, escrito a pedido de Aécio, e sequer mencionou que a reportagem publicada por ela meses antes estava correta. O aliado do tucano chamava a história de “ficção” e cobrava reparação ao político pelas “inverdades”. A meu pedido, publiquei resposta na Folha rebatendo os absurdos. Foi a última vez que tratei do caso.
Mas eis que nos autos do processo em trâmite no Supremo Tribunal Federal que levou ao afastamento de Aécio do Senado e à prisão de sua irmã e estrategista política, Andrea Neves, e de um primo, consta uma conversa que confirma quase três anos depois um dos pontos centrais da reportagem: o político, cuja fazenda está a cinco minutos de carro do aeródromo, ainda hoje tem o controle do local.
Num diálogo interceptado pela Polícia Federal em abril deste ano, Frederico Pacheco de Medeiros, o primo de Aécio preso por receber parte do dinheiro combinado pelo político com a JBS, diz a uma pessoa não identificada que a chave do aeródromo estaria com um segurança de Aécio. “Se o Duda tá descendo no avião alguém vai abrir o portão pra ele ou não?”, pergunta o interlocutor não identificado. “Sim, já deve ter aberto… ele já deve ter saído e já deve ter fechado”, responde Fred. “E quem que é essa bênção de pessoa?, continua o interlocutor. “Deve ser o segurança do Aécio”, diz Fred. “Ah, ele tem a chave?”, insiste o interlocutor. “Deve ter… tô imaginando na condição de alguém for lá abri-lo… Eu não sei nem se vai, mas deve… Passa lá na porta”, conclui Fred.
O Ministério Público de Minas informou que, diante das novas evidências, vai analisar se abre uma nova investigação. Seria a terceira.
Outra irregularidade relatada na reportagem, o benefício financeiro da construção à família de Aécio Neves ficará evidente daqui a alguns meses. Arrasta-se há quase dez anos na Justiça o processo de desapropriação da área. O processo deixa claro como o negócio beneficia a família Neves-Tolentino.
Em 1983, quando Tancredo Neves era o governador de Minas, o Estado construiu uma pista de pouso no mesmo terreno de Múcio Tolentino (irmão da mulher de Tancredo, Risoleta, e tio-avô de Aécio), que à época era também prefeito de Cláudio. Feita com dinheiro público, a pista nunca seria transferida para o município: tornou-se propriedade da família.
Uma ação civil pública dos anos 2000 bloqueou a área até que Múcio devolvesse aos cofres do município o valor corrigido da antiga pista (R$ 250 mil). Mas em 2008, 25 anos depois da pista ser construída, o governo do sobrinho novamente desapropriou o terreno e fez um depósito na Justiça no valor de R$ 1 milhão, referente à indenização que o tio receberia pelo terreno transferido ao Estado. Seria um ganho de pelo menos R$ 750 mil se o valor de R$ 1 milhão fosse mantido, mas Múcio o questiona na Justiça. Pede pelo menos R$ 6 milhões. Ainda não se sabe quando e como o processo será concluído, mas ele se encontra na fase das alegações finais.
Depois de muita lorota e tantas tintas gastas para tentar sustentar uma fraude política, o jornalismo, por fim, venceu.
Comunicado distribuído nesta terça-feira (30/5) por Frederic Kachar, diretor-geral de Mídia Impressa do Grupo Globo, anunciou para agosto o fim da circulação da revista Casa e Comida. A partir de então, as reportagens, ideias, dicas e receitas passarão a ser publicadas em uma seção exclusiva na revista e no site de Casa e Jardim.
“Com a mudança, além do foco na casa ‘com alma’, pronta para acolher a família e os amigos, Casa e Jardim vai enriquecer suas páginas impressas e digitais com as ‘caseirices’ que fazem toda a diferença para quem quer receber bem”, destaca ele na nota. “A marca também passará a realizar o prêmio Receitas de Família, que seleciona as melhores receitas enviadas por leitores. Agradecemos a toda a equipe pelo excelente trabalho produzido na Casa e Comida, liderado por Patricia Oyama, que muito contribuiu com o fortalecimento do prestígio das marcas da Editora Globo”.
De acordo com assessoria de imprensa da Editora Globo, a área de Recursos Humanos está trabalhando para a recolocação dos profissionais que ainda não tiveram seu futuro definido na própria editora ou em outras empresas do Grupo Globo.
Segundo apurou o Portal dos Jornalistas, a editora-executiva Cláudia Pixu e a editora Olivia Fraga serão integradas à equipe da Casa e Jardim, enquanto os designersMarianna Schmidt e Luiz Lula, que já trabalhavam para as duas marcas, passam a se dedicar a apenas à que segue ativa. Com isso, ainda não estão definidos os futuros da diretora de Redação Patricia Oyama, da editora de designMarcia Evangelista e da editora onlineCristiane Senna.
Estudo do Meio & Mensagem em parceria com o Kantar Ibope Media traz ranking com os maiores anunciantes, agências e principais setores econômicos
O Meio & Mensagem, em parceria com o Kantar Ibope Media, divulgou nessa segunda-feira (29/5) os resultados do rankingAgência & Anunciantes. O estudo considera o volume dos investimentos publicitários no País e traz os setores econômicos que mais se destacaram em 2016, além dos 300 maiores anunciantes e das 50 maiores agências.
Entre os setores econômicos, o de Comércio e Varejo está na liderança, apesar da retração de 6% dos investimentos em mídia (R$ 7,5 bilhões). Em seguida, aparece a área de Serviços ao Consumidor, com R$ 4 bilhões, e a de Higiene Pessoal e Beleza, com R$ 3,9 bilhões. Indústria Farmacêutica, em quarto lugar, movimentou R$ 3 bilhões, registrando 3,7% de crescimento. Ainda entre os dez principais setores estão Mercado Financeiro e Seguros; Alimentação; Veículos, Peças e Acessórios; Bebidas; e Serviços de Telecomunicação e Cultura, que inclui também os segmentos de Lazer, Esporte e Turismo.
“Tivemos um ano difícil, com recessão. E, apesar da redução de investimentos no meio publicitário, conseguimos registrar um crescimento médio de 2%”, destaca José Carlos de Salles Gomes Neto, CEO do Meio & Mensagem. “Alguns setores se destacaram, agências conquistaram novas e robustas contas e alguns anunciantes retomaram os gastos com mídia”.
Já no entre os anunciantes houve um recuo nos investimentos em mídia das principais empresas. Os cinco primeiros colocados mantiveram suas posições em relação a 2015. A Genomma Lab, companhia de produtos farmacêuticos e cosméticos, ocupa a primeira posição, acumulando R$ 1,3 bilhão destinados à publicidade, apesar da retração de 12,7% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar está a Via Varejo, com R$ 1,1 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão em 2015. A Unilever, terceira colocada, também reduziu os recursos em 10,2%, investindo R$ 988 milhões. Na sequência, entre as dez principais, vêm Hypermarcas, Caixa, P&G, Ambev, Telefonica, Divcom Pharma e General Motors.
Entre as maiores agências, a Y&R mais uma vez ocupa a primeira posição do ranking, apesar da queda de 13,1% em seu faturamento na comparação com 2015. Seguem-se AlmapBBDO, WMcCann, Ogilvy Brasil e Publicis. Contudo, o grande destaque entre as 50 foi a Talent, que subiu 14 posições, pulando do 20º para o sexto lugar. Ainda de acordo com o ranking, a agência, que atende a clientes como Ipiranga, Claro, Alelo e Telefonica, movimentou R$ 864,4 milhões somente no ano passado, representando um aumento de 85,2% em relação ao período anterior.
Ainda entre as dez primeiras do estudo, na sétima posição está a My Propaganda, que teve crescimento de 12%. Leo Burnett Tailor Made, Lew’Lara\TBWA e Africa fecham os top 10.
Confira mais detalhes sobre a metodologia e o ranking completo dos anunciantes, agências e setores.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, por meio de sua Comissão de Jornalistas pela Igualdade de Gênero, está realizando uma pesquisa para retratar o impacto dos assédios sexual e moral sobre a categoria. Rápida e objetiva, a consulta pode ser respondida em menos de cinco minutos, com sigilo garantido. A partir dos dados da enquete, o Sindicato buscará ampliar o debate sobre o problema, a fim de proteger as mulheres e homens jornalistas vítimas de assédio e cobrar medidas de combate mais efetivas pelas empresas de comunicação.
Ações para combater o assédio vêm sendo discutidas nas reuniões mensais da Comissão e, nesta terça-feira (30), na primeira rodada de negociação da Campanha Salarial de Jornais e Revistas da Capital 2017-2018, a bancada dos jornalistas discutirá com os empresários uma nova redação para cláusulas que tratam do combate aos assédios na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Há anos o Sindicato luta para enfrentar o problema e a atual CCT tem uma cláusula de combate ao assédio. Contudo, a redação vigente é genérica e foi aperfeiçoada para garantir um maior engajamento das empresas.
Na CCT vigente, a cláusula define que “as empresas promoverão regularmente, palestras e campanhas de conscientização contra a prática de assédio moral e sexual, a todos empregados“.
A nova redação foi alterada para enfatizar o combate ao problema e separar as medidas específicas para os casos de assédio moral e os de assédio sexual. Entre as ações, canal de denúncias e proteção às vítimas que denunciam os casos ao Poder Público, com garantia de sigilo e impedimento da demissão imotivada até a conclusão do inquérito.
As novas cláusulas também serão apresentadas para as negociações da Campanha Salarial de Jornais e Revistas do Interior e Litoral 2017-2018.
Veja a seguir a íntegra das novas cláusulas sobre o assédio:
“CLAUSULA 41ª – ASSÉDIO MORAL
Para prevenir e combater a prática de assédio moral no local de trabalho, as empresas e o Sindicato dos Jornalistas estabelecem o seguinte Procedimento de Combate ao Assédio Moral.
Parágrafo 1º – O sindicato profissional disponibilizará canal específico aos jornalistas para o encaminhamento de denúncias, reclamações, sugestões e pedidos de esclarecimento.
Parágrafo 2º – O encaminhamento e a solução das questões suscitadas observarão os seguintes procedimentos:
a) apresentação de denúncias, reclamações e pedidos de esclarecimento, devidamente fundamentados, por parte do empregado, ao sindicato;
b) a apuração dos fatos, por parte da empresa, deverá ser concluída em até 60 dias corridos a partir da apresentação da questão pelo sindicato. Neste período, não poderá haver qualquer divulgação do fato denunciado e dos nomes envolvidos, nem pelo sindicato, nem pela empresa;
c) ao final da apuração, a empresa presta esclarecimentos ao sindicato profissional, dos fatos apurados e das medidas tomadas caso a denúncia se confirme;
d) ao sindicato profissional fica garantido acesso a todas as informações apuradas;
e) a denúncia encaminhada pelo sindicato à empresa poderá preservar o nome do denunciante.
Parágrafo 3º – Compete ao sindicato profissional signatário decidir sobre o encaminhamento, ou não, da denúncia a ele formulada.
CLAUSULA 42ª – PROTEÇÃO À VITIMA DE ASSÉDIO SEXUAL
Os jornalistas profissionais que, vítimas de assédio sexual, realizarem denúncia formal ao Poder Público, passam a fazer jus às seguintes medidas de proteção:
a) garantia de sigilo por parte da empresa, que não divulgará nome ou qualquer informação que possa identificar a vítima, sem a anuência desta;
b) impedimento de demissão imotivada até a conclusão do inquérito, sendo que no caso deste ser convertido em ação penal, o impedimento durará 12 meses a partir da data do recebimento da denúncia pela Justiça;
Parágrafo 1º – As medidas de que tratam este artigo serão garantidas tantos aos empregados que denunciem casos de assédio sexual no local de trabalho da empresa, como aqueles acontecidos no cumprimento das pautas jornalísticas
Parágrafo 2º – Confirmado assédio na ação penal, o assediador deverá ser punido nos termos da legislação trabalhista.”
A TV Globo anunciou em comunicado interno nessa segunda-feira (29/5) a demissão de Renato Ribeiro do cargo de diretor da Central Globo de Esportes. Roberto Marinho Neto, diretor-geral de Esportes do Grupo Globo, ocupará o posto até que uma nova estrutura seja definida.
O motivo do afastamento de Renato, que comandava a área desde janeiro de 2013, não foi informado, mas a decisão aconteceu no mesmo dia em que foi anunciado que a emissora não transmitirá os amistosos da seleção contra Argentina e Austrália, em 9 e 13 de junho, respectivamente. Para a transmissão das partidas, a CBF comprou horários na TV Brasil e fará ela própria a comercialização dos espaços. A entidade negocia ainda com o Facebook para transmitir as partidas ao vivo pela internet.
Em nota, a emissora informou que tentou chegar um acordo com a CBF, mas sem sucesso. Disse ainda não concordar com o modelo escolhido pela entidade que dirige o futebol brasileiro.