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quarta-feira, dezembro 17, 2025

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Rodrigo Bocardi é demitido da Globo por “descumprir normas éticas”

Rodrigo Bocardi é demitido da Globo por
Crédito: Instagram

A Globo anunciou na quinta-feira (30/1) a demissão do âncora Rodrigo Bocardi, que apresentava o Bom Dia São Paulo, por “descumprir normas éticas do jornalismo”. Em comunicado sobre a demissão, a emissora declarou que “não comenta decisões de compliance“.

Sabina Simonato, que atuava como coapresentadora do Bom Dia São Paulo, assume o comando de forma interina. Vale lembrar que a jornalista estreia sábado (1º/2) na apresentação do novo telejornal Bom Dia Sábado, ao lado de Marcelo Pereira.

Até o momento da publicação deste texto, Bocardi não havia se manifestado sobre a demissão. O jornalista chegou à Globo em 1999, após breve passagem pelo Grupo Bandeirantes. Atuou como editor de texto do SPTV – 2ª edição (atualmente SP2). Foi também editor de economia do Jornal da Globo. Posteriormente, mudou-se para Nova York, onde trabalhou por quatro anos como correspondente internacional. De volta ao Brasil, assumiu o comando do Bom Dia São Paulo. O âncora também fazia parte do rodízio de apresentadores do Jornal Nacional aos finais de semana.

Leia o comunicado da Globo na íntegra:

 

Sabina Simonato assume interinamente a apresentação do Bom Dia São Paulo

A partir de amanhã, dia 31, a jornalista Sabina Simonato apresentará o ‘Bom Dia São Paulo’. Sabina, que estreará à frente do novo telejornal ‘Bom Dia Sábado’, ao lado de Marcelo Pereira, neste sábado, dia 01 de fevereiro, vai ancorar o ‘Bom Dia São Paulo’ interinamente.

Rodrigo Bocardi, que apresentava o telejornal paulista, foi desligado por descumprir normas éticas do Jornalismo da Globo. Como é de conhecimento de todos, a empresa não comenta decisões de compliance.

Comunicação Globo

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2025


Leia também: Morre Luiz Carlos Secco, sinônimo de admiração e respeito na Comunicação

Morre Luiz Carlos Secco, sinônimo de admiração e respeito na Comunicação

Luiz Carlos Secco foi homenageado em dezembro passado por sua contribuição à imprensa automotiva

Faleceu nesta quinta-feira (30/1), aos 90 anos, Luiz Carlos Secco. Um dos mais admirados e queridos profissionais da imprensa automotiva, com mais de 60 anos de atuação entre redações e assessorias de imprensa do segmento, Seccão, como era carinhosamente conhecido, sofreu uma queda e bateu a cabeça na noite de ontem (29/1). Internado na UTI com danos cerebrais gravíssimos, ele teve morte cerebral anunciada no final desta tarde.

Nascido em São Paulo, em 13 de agosto de 1934, Secco começou sua carreira em uma repartição pública em 1958, aos 23 anos, depois de tentar ser ciclista profissional por algum tempo. Mas foi só em 1961, por insistência de um amigo que queria vê-lo trabalhando no Estadão, que chegou ao jornalismo.

Primeiro foi noticiarista de esportes, principalmente amadores, e chegou a pedir afastamento da cobertura de futebol por considerar chato demais o modelo de jogo do Brasil e do Santos: de “jogar a bola no Pelé”. Foi quando assumiu na cobertura automotiva a vaga de seu colega de redação Vladimir Bernick, que havia deixado o jornal para concluir o curso de Medicina, onde mais tarde se tornou um renomado médico na área de Psiquiatria.

Ainda na década de 1960, trabalhou com Mino Carta na Edição de Esporte do próprio Estadão, e na sequência foi cobrir carros no Jornal da Tarde.

Mas foi na equipe de comunicação da Ford, onde começou em 1974, que ganhou notoriedade e a grande identificação não só com a marca mas com o próprio segmento automotivo. Nos anos seguintes trabalhou também na Autolatina, joint venture formada entre a Ford e a Volkswagen nos mercados brasileiro e argentino, nos anos 1980 e 90.

Após sua aposentadoria na Ford, em 1997, montou ao lado do filho José Carlos a Secco Consultoria, agência que segue na ativa atendendo clientes como Marcopolo, Agrale, Artecola, MVC e Honeywell, entre outros.

Casado com Maria Stella, teve cinco filhos, três deles jornalistas. Além de José Carlos, também seguiram os passos do pai na profissão Raquel e Luiz Fernando, o Kiko. Ele também era pai do engenheiro Luís Roberto e da médica Fernanda.

O velório de Luiz Carlos Secco será neste sábado (1º/2), a partir das 9h, no Cemitério Morumby (Rua Deputado Lacerda Corte, 468), em São Paulo. O cortejo está marcado para às 13h.

 

Exemplo de admiração

Um dos mais admirados e queridos profissionais do setor automotivo, Luiz Calor Secco era quase que uma unanimidade entre jornalistas e executivos do setor. Ao longo de mais de seis décadas de carreira, acumulou prêmios e homenagens, entre elas o prêmio especial de Contribuição à Imprensa Automotiva, concedido por este Portal dos Jornalistas, durante a cerimônia de premiação dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2024. Foi nesta iniciativa, inclusive, que Secco foi eleito em 2015 o segundo +Admirado Assessor de Imprensa do segmento.

Luiz Carlos Secco foi homenageado em dezembro passado por sua contribuição à imprensa automotiva

Em uma de suas últimas aparições em público, em dezembro do ano passado, esteve presente na cerimônia de entrega do Selo Maior Valor de Revenda Autos, da Autoinforme, onde também foi surpreendido com a entrega de uma placa em reconhecimento à sua carreira.

 

Entrevista histórica

Em abril de 2013, na edição que marcou os quatro anos da newsletter Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, Secco foi destaque de uma entrevista especial produzida pela equipe da publicação. O conteúdo completo você pode conferir no link.

Desinformação, um risco maior do que conflitos armados, aponta Fórum Econômico Mundial

Nove em cada dez brasileiros já cruzaram com alguma fake news, diz pesquisa
Crédito: Markus Winkler/Unsplash

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A desinformação deixou definitivamente de de ser uma preocupação de jornalistas e comunicadores e agora faz parte da agenda de todos os setores da sociedade, incluindo o mundo do dinheiro.

Mais uma evidência disso é o Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial, divulgado na semana passada em Davos.

O documento descreve um cenário mundial cada vez mais fragmentado, com desafios geopolíticos, ambientais, sociais e tecnológicos que ameaçam a estabilidade e o progresso.

Notícias falsas e desinformação se destacam em primeiro lugar entre mais de 30 ameaças de curto prazo (dois anos), superando questões dramáticas como a crise climática e os conflitos armados.

Em quarto lugar aparece a polarização da sociedade, um problema relacionado à desinformação e às fake news, muitas vezes disseminadas propositalmente com o intuito de angariar apoio político ou mobilizar para crimes e terrorismo.

O relatório divulgado em Davos é resultado da Pesquisa de Percepção de Riscos Globais, que captura insights de mais de 900 especialistas em todo o mundo.

A inteligência artificial faz parte das preocupações. Os resultados adversos das tecnologias de IA são um dos itens que mais subiram no ranking de risco de dez anos em comparação com o ranking de risco de dois anos.

O documento do Fórum Econômico Mundial refere-se ao papel da IA generativa na produção de conteúdo falso ou enganoso em larga escala e como isso se relaciona com a polarização social.

RSF quer que anunciantes “assumam suas responsabilidades”

Aproveitando o relatório, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgou um comunicado convocando os anunciantes a assumirem a responsabilidade pelas ameaças que as principais plataformas online “− especialmente aquelas que incorporam os valores de Elon Musk e Mark Zuckerberg −“ representam para o acesso a informações confiáveis e jornalismo de qualidade.

A organização afirma que “as plataformas online não são nada sem os orçamentos dos anunciantes − foi o dinheiro deles que permitiu que se tornassem tão poderosas”.

Para a RSF,  os riscos tanto para o direito à informação quanto para a reputação das empresas estão crescendo. Daí o apelo aos anunciantes para que “assumam a responsabilidade e pressionem essas plataformas para proteger o acesso do público à informação e a conteúdo jornalístico”.

Outro ponto abordado é o dos influenciadores que não produzem informações confiáveis de interesse público, que na visão da entidade de liberdade de imprensa devem ser diferenciados dos jornalistas − uma tarefa cada vez mais difícil.

A fim de combater a desinformação, a RSF sugere que o conteúdo deve ser claramente categorizado de acordo com a origem e os influenciadores devem aderir a um código de conduta, garantindo transparência e responsabilização pelo que veiculam.

Não é impossível, se as plataformas quiserem. Mas, pela direção dos ventos na nova era Trump, não parece nada provável.


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Repórter abandona coletiva após fala machista do presidente do Atlético-GO

Repórter abandona coletiva após fala machista do presidente do Atlético-GO

A repórter Nathália Freitas, da TV Globo e Rádio CBN, deixou uma coletiva de imprensa com o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, ao receber uma resposta machista. O episódio ocorreu nesta quarta-feira (29/1), após o empate entre Atlético-GO e Goianésia pelo Campeonato Goiano.

Durante a coletiva, Nathália questionou a possível saída do jogador Shaylon, mas, em vez de responder diretamente, Adson desviou a conversa e perguntou se outro atleta havia tido um bom desempenho na partida. Após a repórter mencionar Alê, o dirigente discordou e insinuou que sua resposta poderia ter sido influenciada pelo fato de achar o jogador “bonitinho”.

Imediatamente, a jornalista demonstrou incômodo e destacou que o comentário tinha relação com seu gênero e afetava seu trabalho. Em seguida, Adson se desculpou, mas acrescentou um “sem barraco” e a acusou de se vitimizar, levando Nathália a deixar o local.

Na rede social X, após receber diversas mensagens de apoio, a repórter agradeceu o carinho e afirmou que se pronunciaria posteriormente sobre o caso. Já Adson Batista publicou um comunicado pedindo desculpas: “Nathália, gostaria de expressar minhas desculpas pelo comentário feito durante a entrevista de hoje. […] Quero que saiba que a intenção nunca foi causar qualquer tipo de constrangimento, mesmo porque minha postura não foi de te ofender ou diminuir. Repito que jamais tive a intenção de afetar sua reputação”.

Globo anuncia novidades no Jornalismo para 2025

Globo anuncia novidades no Jornalismo para 2025
Caco Barcellos (esq.), Mônica Waldvogel, Maju Coutinho, Sabina Simonato e Marcelo Pereira (Crédito: Bob Paulinho/Globo)

A Globo anunciou nesta semana novidades no jornalismo para 2025, ano em que a emissora completa 60 anos de existência. Entre as novidades estão novos quadros no Fantástico, a estreia do Bom Dia Sábado, uma nova temporada do Profissão Repórter e novos programas.

No próximo sábado (1/2), estreia o Bom Dia Sábado, novo telejornal matinal comandado por Sabina Simonato e Marcelo Pereira, que vai ao ar das 6h50 às 7h50.

O Fantástico já terá novidades no próximo domingo (2/2). O quadro Deu Petch será comandado por Xuxa Meneghel, que retorna à emissora após 11 anos. O espaço falará sobre resgate e adoção de animais abandonados, destacando o trabalho de ONGs e voluntários. Outra novidade é o quadro Devolve Aí, com o humorista Paulo Vieira, que vai reunir pessoas que pegaram algo emprestado (e nunca devolveram) com os donos dos objetos.

Ainda no Fantástico, Renata Ceribelli vai comandar o quadro Prazer Renata, que falará sobre longevidade, abordando a vida de pessoas com 60 anos ou mais. E até abril, Sônia Bridi estará de volta com o quadro Jornada da Vida. A jornalista falará sobre a cultura e biodiversidade de países como Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.

O Globo Repórter trará às sextas-feiras o Globo Repórter Celebridades, que conta a história de artistas, atletas e outras personalidades. A estreia, que será em 7 de março, abordará a trajetória da atriz Fernanda Torres, que venceu recentemente o Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz pelo filme Ainda Estou Aqui.

A nova temporada do Profissão Repórter vai apresentar o projeto Mochilão do Profissão, no qual os repórteres, em duplas, viajarão com apenas uma mochila nas costas para “chegar aonde avião, carro, trem não chegam”. Na estreia, Caco Barcellos e sua equipe mostrarão como é a jornada do peão de boiadeiro.

Novidades também na GloboNews. Em março, estreia o Liderança S/A, com Mônica Waldvogel, que entrevista CEOs, empresários e executivos sobre suas carreiras e experiências corporativas, com o objetivo de dar dicas sobre como ser um líder. O projeto, fruto de uma parceria com o jornal Valor Econômico, vai ao ar aos sábados, às 17h30.

Além disso, nos próximos meses, o canal vai exibir duas séries: A série documental Fiéis: Além dos Muros, sobre o crescimento das denominações evangélicas no país; e posteriormente, em três episódios, Leilane Neubarth falará sobre descobertas científicas e hábitos capazes de melhorar a qualidade de vida conforme as pessoas envelhecem.

E na Academia do Jornalismo, projeto interno da Globo de capacitação e treinamento, haverá uma iniciativa, feita em parceria com o Movimento Luz na Educação (LED), na qual universitários serão convidados a apresentar ideias sobre um tema pré-definido, e os melhores projetos poderão ser exibidos nas plataformas da Globo.


Estudo aponta mídias tradicionais como mais confiáveis na luta contra fake news. X é a plataforma pior avaliada

Uma pesquisa divulgada nesta semana pela Marco, agência global de comunicação independente com sede em Madri e escritórios próprios em outros 13 países, em parceria com a empresa de pesquisa Cint, mostrou que veículos tradicionais como tevês, rádios e jornais impressos são considerados fontes mais confiáveis e capazes de combater informações falsas, em meio ao consumo digital massivo.

Segundo o levantamento, 84% dos participantes da pesquisa consideram o jornalismo fundamental para combater fake news. No Brasil, esse percentual é ainda maior, chegando a 89% dos entrevistados.

Mesmo com essa percepção, o levantamento aponta que os brasileiros consideram o LinkedIn como a fonte mais confiável para se informar, com 25% dos entrevistados atribuindo à rede social a nota 10 (extremamente confiável). Os meios de comunicação tradicionais aparecem em seguida com a TV e os jornais impressos, ambos com 19%. Já o rádio vem logo na sequência, com 16%. Considerando a média ponderada dos 11 países envolvidos no estudo, a TV tem a maior pontuação entre as fontes de informação mais confiáveis.

Ainda de acordo com a pesquisa, as redes sociais (como X, Facebook, Instagram, Threads, TikTok, Twitch e Snapchat) e os aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, são considerados menos confiáveis como fontes informativas pelos brasileiros. Os percentuais variam apenas entre 6% e 8% dentre aqueles que atribuíram nota 10 (extremamente confiável) para esses canais.

Considerando a média ponderada dos 11 países envolvidos no estudo, a TV tem a maior pontuação entre as fontes de informação mais confiáveis (fonte: Global MARCO New Consumer Report 2024)

Informação é poder

Quando questionados sobre a credibilidade de jornalistas e influenciadores como fontes de informação, 72% dos brasileiros responderam que é mais provável acreditar em um jornalista. No entanto, cerca de 20% indicaram acreditar igualmente tanto em jornalistas quanto em influenciadores. A preferência pela imprensa tradicional se manteve entre todos os países pesquisados, com Portugal (83%), Espanha (73%) e Brasil (72%) se destacando por priorizarem jornalistas em relação a outras fontes.

Seguindo essa tendência, 89% dos brasileiros (acima da média global) acreditam que as fake news são combatidas por meio do jornalismo. Essa convicção é novamente observada em diferentes localidades, sendo que 87% dos entrevistados nas Américas defendem essa percepção, acima dos 82% na Europa e dos 79% na África.

Juan Manuel Dortez, diretor Multimercado da Marco

“Apesar do crescimento explosivo das redes sociais, o jornalismo tradicional continua sendo um pilar na busca por informações confiáveis”, afirma Juan Manuel Dortez, diretor Multimercado da MARCO. “Para marcas e organizações que buscam prosperar, construir uma presença estratégica no mercado por meio do relacionamento com a imprensa não é apenas uma opção – mas sim algo essencial para sobreviver em um ambiente tão dinâmico. Investir em atividades de RP não se trata apenas de gerar visibilidade para a marca, mas também de alinhar-se a canais de mídia que reforçam sua credibilidade e confiança”.

 

O poder persuasivo de um influenciador

Em relação ao poder que um influenciador pode ter na jornada do consumidor, 58% dos entrevistados no Brasil confirmam já terem feito compras seguindo a recomendação de um criador de conteúdo na internet. Ao analisar os diferentes continentes, os consumidores que vivem na África (56%) e nas Américas (53%) são os mais propensos a serem induzidos a comprar por recomendação de um influenciador, bem acima dos que moram na Europa (37%).

Marrocos e Brasil (58%), África do Sul (53%), México e Estados Unidos (51%) e Espanha (45%) são os países mais propensos a comprar algo com base na recomendação de um influenciador. Na Europa, a Espanha (45%) é o país mais propenso a fazer isso. Por outro lado, os países pesquisados que mostraram menos disposição para tomar uma decisão de compra sob a influência de um criador de conteúdo são França (32%), Alemanha (32%) e Reino Unido (35%).

 

Metodologia

A pesquisa teve como objetivo explorar e analisar as atitudes e a conscientização dos consumidores em 11 mercados-chave. O período de pesquisa abrangeu de dezembro de 2023 a janeiro de 2024, proporcionando uma visão abrangente das opiniões contemporâneas sobre tópicos globais.

Foram mais de 7.300 participantes, representando países com diversidades culturais, econômicas e tecnológicas. Os mercados pesquisados incluíram Brasil, França, Alemanha, Itália, México, Marrocos, Portugal, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Essa seleção diversificada teve como objetivo capturar uma compreensão holística do comportamento global do consumidor.

A terceira edição do Global Marco New Consumer Report também se aprofundou nas atitudes em relação à flexibilidade na rotina profissional, ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e às preferências por diferentes configurações de trabalho, tornando as descobertas uma exploração pioneira sobre os sentimentos em evolução a respeito da cultura do trabalho.

Um questionário estruturado foi projetado para abranger diversos aspectos do consumo de mídia, compromisso com as marcas, aplicações de IA, sustentabilidade e cultura de trabalho. Os participantes foram convidados a responder a perguntas fechadas e abertas, permitindo análises quantitativas e qualitativas.

O relatório completo do estudo, realizado pelo departamento de pesquisa da MARCO em colaboração com a CINT, pode ser consultado em http://themarcosurvey.com/.

 

Eliane Brum é eleita Pensadora do Ano

Governo Bolsonaro tem responsabilidade no assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, diz Eliane Brum
Crédito: Lilio Clareto/Divulgação

Reconhecida duas semanas atrás pela revista Prospect, uma das publicações mais importantes da imprensa britânica, como uma das 25 pensadoras e pensadores mais influentes do mundo em 2024, Eliane Brum, a +Premiada Jornalista da História do Brasil segundo o Ranking +Premiados da Imprensa, foi eleita a Pensadora do Ano para 2025. Ela estava entre os escolhidos pela publicação e agora, após votação popular, ficou em primeiro lugar.

Eliane, que é também fundadora da Sumaúma, plataforma de jornalismo trilíngue feita sobre e a partir da Floresta Amazônica, tem 37 anos de carreira no jornalismo, sendo 27 deles cobrindo pautas socioambientais e a Amazônia. Em 2016, durante um trabalho em Altamira, no Pará, percebeu que precisava se mudar para aquela região, um “epicentro de tudo o que precisamos mudar”.

A jornalista era a única representante brasileira na lista que incluía importantes pensadores especializados em temas como clima, economia, liberdade, geopolítica e tecnologia. No site da Sumaúma Eliane comentou sobre o reconhecimento:

“Eu defendo a recentralização do mundo. Não apenas a centralidade da Amazônia, mas de todos os biomas e dos oceanos. Defendo o deslocamento do que é centro e do que é periferia. E isso não é nem pode ser apenas retórica. A recentralização do mundo é urgente. Esse reconhecimento da Prospect me dá muita alegria, porque esse deslocamento de centralidades parece estar presente nessa escolha, ao colocar no centro outros valores e outras ideias.”

Eliane faz parte da lista dos jornalistas +Premiados no exterior, com importantes reconhecimentos, como o Maria Moors Cabot e o Prêmio SIP em duas oportunidades. Venceu também prêmios como Esso, Vladimir HerzogMulher Imprensa e Jabuti de Melhor Livro Reportagem.

Leia a entrevista de Eliane Brum à Prospect (em inglês).

Poder360, de Fernando Rodrigues, chega ao Jubileu de Prata

(Crédito: Sérgio Lima/Poder360)

O jornal digital Poder360, fundado e desde então dirigido por Fernando Rodrigues, está em contagem regressiva para os seus 25 anos de vida, a se completarem em 18 de abril. Embora tenha sido batizado com o atual nome apenas em novembro de 2016, a operação editorial teve início em 2000 com o antigo Blog do Fernando Rodrigues, à época hospedado no UOL.

Fernando Rodrigues

Em janeiro de 2017, iniciou a fase solo, independente e definitiva. O último post no UOL havia sido publicado em 31 de dezembro de 2016. O Drive, newsletter única no mercado e exclusiva para assinantes, também celebra data redonda, dez anos, que serão completados em 25 de maio.

Segundo lembra Rodrigues, “o Poder360 é a operação editorial mais antiga da mídia brasileira dedicada exclusivamente aos assuntos do poder, lato sensu. Faz a cobertura ampla de notícias sobre os Três Poderes, mas também sobre economia, negócios, agências reguladoras e diversas indústrias relevantes, como as dos setores de energia, agropecuária, saúde, esportes, tecnologia, mídia e assuntos internacionais”.

Ele lembra ainda que muitos veículos digitais nasceram e morreram nesses 25 anos. “Tudo parece ser muito fugaz na internet”, destaca, garantindo: “Sobreviver um quarto de século no meio digital talvez seja o equivalente a durar 50 ou 100 anos na mídia impressa. Estar operando de maneira cada vez mais consolidada e ampliando a influência e credibilidade do Poder360 é um sinal de que a produção jornalística tem sido útil para o público que se informa por aqui. Sem o aval do leitor não seria possível existir tanto tempo”.

O adeus a Marina Colasanti

O adeus a Marina Colasanti
Crédito: Guito Moreto/Agência O Globo

Marina Colasanti morreu nessa terça-feira (28/1), aos 87 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas a TV Globo informou que ela sofria de Mal de Parkinson e teve pneumonia. Deixa viúvo, o jornalista e escritor Affonso Romano de Sant’Anna, e duas filhas. O velório será nesta quarta-feira (29/1), no Parque Lage, Zona Sul do Rio de Janeiro. O local marcou a história de Marina, que chegou a morar lá.

Marina nasceu em Asmara, capital da Eritreia, na época uma colônia italiana. Veio para o Brasil aos 11 anos e teve formação como artista plástica. Apesar disso, começou a trabalhar, em 1962, como jornalista e cronista do Jornal do Brasil. Escreveu para revistas da Editora Abril, apresentou programas culturais na televisão e traduziu para o português autores estrangeiros renomados.

Foi autora de mais de 70 obras, para crianças e adultos, entre poesia, contos, crônicas, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil, neste caso ilustrando as próprias obras. Recebeu o Prêmio Machado de Assis em 2023, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Em 2024, foi escolhida como personalidade literária do ano pelo Prêmio Jabuti, após ganhar a estatueta nove vezes ao longo dos anos, na categoria de Melhor Livro Infantil.

É considerada uma das grandes personalidades da cultura brasileira, e teve uma carreira marcada pela sensibilidade e pelo talento.

Ranking 2024: Lalo de Almeida é o +Premiado Jornalista do Ano

Repórter fotográfico da Folha garantiu primeira colocação no ano passado com as conquistas dos prêmios Maria Moors Cabot, CICV, Direitos Humanos e Folha de Jornalismo

Depois de meses de apuração, com 200 premiações jornalísticas analisadas neste período, Jornalistas&Cia e Portal dos Jornalistas divulgaram nesta terça-feira (28/1) uma edição especial com os resultados do Ranking +Premiados da Imprensa Brasileira 2024.

Em sua 14ª edição, a iniciativa apontou Lalo de Almeida, repórter fotográfico da Folha de S.Paulo, como o +Premiado Jornalista do Ano. Com 162,5 pontos, o jornalista alcançou a primeira posição do Ranking com a conquista de importantes prêmios, entre eles o Maria Moors Cabot, uma das mais antigas e relevantes premiações de jornalismo do mundo, por seus mais de 30 anos de carreira e dedicação em retratar ameaças ao meio ambiente e crises migratórias.

Lalo também integrou as equipes que conquistaram em 2024 os prêmios CICV, na categoria Cobertura Humanitária Internacional; Direitos Humanos de Jornalismo, em Multimídia; e Folha de Jornalismo, na categoria Reportagem. Essas premiações também fizeram Lalo subir 20 posições no Ranking dos +Premiados Jornalistas da História, pulando da 46ª para a 26ª posição.

Lalo durante a cobertura
das queimadas no Pantanal
em 2020

Este é o segundo ano consecutivo e a terceira vez na história do Ranking que um repórter fotográfico é o +Premiado Jornalista do Ano. Em 2023 tal feito coube a Marcia Foletto, de O Globo, e em 2015, Dida Sampaio (Estadão) e Domingos Peixoto (O Globo) dividiram o primeiro lugar.

Curiosamente, o segundo colocado desta edição também foi um repórter fotográfico: Paulo Pinto, da Agência Brasil. Fabiana Moraes, professora de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco e colaboradora do The Intercept Brasil, completou o pódio na terceira posição.

Entre os veículos, destaque para TV Globo, Folha de S.Paulo e Metrópoles, que ocuparam as primeiras posições entre os +Premiados Veículos do Ano, e para o Grupo Globo, que mais uma vez foi o +Premiado Grupo de Comunicação do Ano.

A edição especial traz ainda quais são os jornalistas, veículos e grupos de comunicação +Premiados da História, além de recortes regionais e por plataforma de atuação, no caso dos veículos.

Confira!

 

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