Carla Vilhena anunciou em 12/1 que deixará a Rede Globo, onde está há 20 anos. Ela começou por lá vinda da Band, foi apresentadora de SP-Já e Bom Dia São Paulo, esteve na apresentação e na reportagem do Fantástico. Atualmente, apresenta o esporadicamente Jornal Nacional. Antes, passou também pelas tevês Educativa do Rio e Manchete.
Em mensagem em seu blog de estilo, ao qual passará a se dedicar, Carla informou que não renovará seu contrato, cujo vencimento é em abril. Até lá, vai tirar férias acumuladas e se preparar para “trilhar a nova estrada”.
A Folha de S.Paulo publicou nesse domingo (14/1) um artigo em que William Waack comenta pela primeira vez sobre a polêmica declaração que causou seu desligamento da Rede Globo. No texto, além de enfatizar que “não é racista” e atribuir seu comentário a uma “piada de mau gosto”, ele critica a “covardia da mídia tradicional diante de grupos organizados no interior das redes sociais”.
Confira a íntegra:
Não sou racista, minha obra prova
Se os rapazes que roubaram a imagem da Globo e a vazaram na internet tivessem me abordado, naquela noite de 8 de novembro de 2016, eu teria dito a eles a mesma coisa que direi agora: “Aquilo foi uma piada – idiota, como disse meu amigo Gil Moura –, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular. Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo sinceramente minha mão.”
Sim, existe racismo no Brasil, ao contrário do que alguns pretendem. Sim, em razão da cor da pele, pessoas sofrem discriminações, têm menos oportunidades, são maltratadas e têm de suportar humilhações e perseguições.
Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo – racial, inclusive –, e minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso. Autorizado por ela, faço aqui uso das palavras da jornalista Glória Maria, que foi bastante perseguida por intolerantes em redes sociais por ter dito em público: “Convivi com o William a vida inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português”.
Não digo quais são meus amigos negros, pois não separo amigos segundo a cor da pele. Assim como não vou dizer quais são meus amigos judeus, ou católicos, ou muçulmanos. Igualmente não os distingo segundo a religião – ou pelo que dizem sobre política.
O episódio que me envolve é a expressão de um fenômeno mais abrangente. Em todo o mundo, na era da revolução digital, as empresas da chamada “mídia tradicional” são permanentemente desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais.
Estes se mobilizam para contestar o papel até então inquestionável dos grupos de comunicação: guardiães dos “fatos objetivos”, da “verdade dos fatos” (a expressão vem do termo em inglês “gatekeepers”). Na verdade, é a credibilidade desses guardiães que está sob crescente suspeita.
Entender esse fenômeno parece estar além da capacidade de empresas da dita “mídia tradicional”. Julgam que ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o resultado inverso (o interesse comercial inerente a essa preocupação me parece legítimo).
Por falta de visão estratégica ou covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada com o que “donos” de outras agendas políticas definem como “correto”.
Perversamente, acabam contribuindo para a consolidação da percepção de que atores importantes da “mídia tradicional” se tornaram perpetuadores da miséria e da ignorância no país, pois, assim, obteriam vantagens empresariais.
Abraçados a seu deplorável equívoco, esquecem ainda que a imensa maioria dos brasileiros está cansada do radicalismo obtuso e primitivo que hoje é característica inegável do ambiente virtual.
Por ter vivido e trabalhado durante 21 anos fora do Brasil, gosto de afirmar que não conheço outro povo tão irreverente e brincalhão como o brasileiro. É essa parte do nosso caráter nacional que os canalhas do linchamento – nas palavras, nesta Folha, do filósofo Luiz Felipe Pondé – querem nos tirar.
Prostrar-se diante deles significa não só desperdiçar uma oportunidade de elevar o nível de educação política e do debate, mas, pior ainda, contribui para exacerbar o clima de intolerância e cerceamento às liberdades – nas palavras, a quem tanto agradeço, da ministra Cármen Lúcia, em aula na PUC de Belo Horizonte, ao se referir ao episódio.
Aproveito para agradecer o imenso apoio que recebi de muitas pessoas que, mesmo bravas com a piada que fiz, entenderam que disso apenas se tratava, não de uma manifestação racista.
Admito, sim, que piadas podem ser a manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento.
Até porque não se poderia tomar um pensamento verdadeiramente racista como uma piada.
Termino com um saber consagrado: um homem se conhece por sua obra, assim como se conhece a árvore por seu fruto. Tenho 48 anos de profissão. Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui.
WILLIAM WAACK, 65, é jornalista profissional desde os 17; trabalhou em algumas das principais redações do país e foi correspondente internacional por 21 anos na Europa e Estados Unidos
De volta ao Brasil, Leandro Conti assumiu em 3/1 a posição de diretor executivo de Marketing e Comunicação do UnitedHealth Group Brasil, respondendo ao presidente Claudio Lottenberg. Substitui a Rodrigo Rocha, recentemente transferido para Minnesota, Estados Unidos, onde agora é diretor de Marketing da UnitedHealthcare Global. Leandro esteve nos últimos dois anos na liderança global de comunicação da empresa agrícola Syngenta, baseada na Suíça.
Anteriormente, atuou como diretor de Assuntos Corporativos da própria Syngenta no Brasil, na qual era responsável pelas áreas de marketing corporativo, comunicação corporativa, relações governamentais, relações institucionais e sustentabilidade. Em mais de 20 anos de experiência corporativa, também atuou em postos de comando nas áreas de comunicação e marketing de outras empresas de setores fortemente regulamentados, como Bayer, Henkel, Philip Morris, Nextel e Telefonica. Os novos contatos dele são 11-3375-3366 e leandro.conti@uhgbrasil.com.br.
O Facebook anunciou em 4/1 o apoio a dois projetos de news literacy no Brasil para ajudar no consumo de informações na era digital. O primeiro, batizado de Vaza, Falsiane!, é um curso online gratuito para o público em geral, especialmente adolescentes, jovens adultos e educadores, contra notícias falsas, ministrado por Ivan Paganotti (MidiAto ECA-USP), Leonardo Sakamoto (PUC-SP) e Rodrigo Ratier (Faculdade Cásper Líbero).
A segunda iniciativa é o desenvolvimento de um bot no Messenger que orientará as pessoas sobre como trafegar no universo de informações na internet, para que elas próprias possam checar informações. A ideia do bot Fátima – que vem de “FactMa”, abreviação de “FactMachine” – é da plataforma de checagem Aos Fatos, integrante da International Fact-Checking Network.
“Estamos confiantes de que esses dois projetos ajudarão as pessoas no Brasil a tomar decisões mais conscientes sobre o conteúdo que consomem na internet e fora dela”, afirma a líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para América Latina Cláudia Gurfinkel. “Temos dialogado com academia, agências de checagem, ONGs, empresas de tecnologia e empresas de mídia sobre o que podemos fazer juntos para reduzir a desinformação, e participaremos de mais iniciativas nessa área em 2018”.
Ainda sobre o tema, integrantes de Polícia Federal, TSE e Ministério Público unirão esforços para combater a proliferação de notícias falsas durante as eleições deste ano. A proposta é formar um grupo de trabalho para combater o problema. O assunto fez parte da discussão das regras para o pleito de outubro e foi uma demanda do presidente do TSE Luiz Fux.
Com a chegada dos 402 anos de Belém,que serão completados nesta sexta-feira (12/1), o SBT Pará lança a campanha de conscientização A Belém que a gente quer, com o objetivo de informar e demonstrar para a população as diferentes maneiras com que ela pode ajudar a cuidar da cidade, com atitudes que servem para prevenir desde alagamentos até a forma como valorizar monumentos históricos da cidade.
A campanha, que teve início em 8/1, com a matéria Ruas cuidadas e sem lixo ainda são um sonho, segue com temas diversos até o final do mês. Com reportagens jornalísticas e publicações nas redes sociais oficiais do canal, a emissora pretende discutir os problemas da cidade e como eles podem ser solucionados não apenas com a ação do poder público, mas com a ajuda da população.
E para comemorar o aniversário de Belém, o telejornal transmitirá ao meio-dia do dia 12 uma edição especial de dentro do Theatro da Paz, com apresentação de Nara Bandeira. A emissora ainda realizará um evento comemorativo em 27/1, com shows de artistas locais e uma exposição sobre mineração, uma das mais importantes atividades econômicas do Pará
Dia 15/1 (segunda-feira) é o prazo estabelecido pela Assessoria de Comunicação da Riotur para o credenciamento para o Carnaval 2018, no Sambódromo. O Sindicato dos Jornalistas divulgou as normas para a obtenção de credenciais. As solicitações devem ser enviadas à Ascom da Riotur, para serem avaliadas por uma comissão, instituída com essa finalidade.
Como de costume, todos os que solicitarem credencial devem comprovar o registro profissional emitido pelo Ministério do Trabalho. Não serão aceitos os pedidos de freelances, blogueiros, nem assessores de imprensa. Jornalistas de qualquer plataforma; fotógrafos, cinegrafistas, comentaristas e produtores; e equipes de apoio de publicações impressas, eletrônicas ou digitais devem apresentar um contrato de trabalho formal, ainda que temporário, para a ocasião.
Na Approach (21-3461-4616), sob a gerência de Fabiana Guimarães (fabiana.guimaraes@approach.com.br e ramal 187), está o atendimento à Liesa – Liga das Escolas de Samba, no Sambódromo. Para o carnaval de rua, o cliente Dream Factory, que já atua na infraestrutura, criou um Fundo de Apoio aos Blocos, autorizado a captar recursos pela Lei Rouanet para a realização dos desfiles. No apoio, estão Nikollas Freitas (nikollas.freitas@ e ramal 188) e Marina Milhazes (marina.milhazes@ e ramal 133).
Ainda na Approach, Cíntia Magalhães (cintia.magalhaes@) gerencia o atendimento aos eventos de Carnaval dos shoppings da administradora Ancar – cinco no Rio, entre eles os Rio Design Leblon e Barra, e quatro em São Paulo – e os eventos do MAR, o Museu de Arte do Rio.
A camisa do bloco Imprensa que eu gamo, desenhada pelo artista plástico que se intitula Pia Transborda, celebra a diversidade. Ele define: “São pessoas se beijando, mas não botei gênero. Isso está em aberto para a interpretação de cada um”.
Cleo Guimarães (cleoguimaraes@gmail.com) deixou em 8/1 O Globo e a coluna Gente boa, do Segundo caderno. Ela começou, há 20 anos, como estagiária no Jornal do Brasil, ainda na av. Brasil, e foi contratada por Mara Caballero, com quem trabalhou por dois anos e meio. Foi em seguida para a Folha de S.Paulo, na coluna de Mônica Bergamo, de início em São Paulo e depois na sucursal do Rio. Isto até 2004, quando foi chamada por Joaquim Ferreira dos Santos para sua coluna no Globo. Com a saída de Joaquim, há cinco anos, passou a assinar o espaço. Seu substituto ainda não foi anunciado.
Comenta-se, embora sem confirmação, que Marcelo Camacho deve assumir a coluna. Ele, por oito anos, foi diretor de Redação da revista Quem.
Começou a transmitir na manhã de 8/1 a Rádio Metrópoles FM, junção com a antiga Rádio OK FM (104,1 FM). A nova emissora mantém o slogan “Rádio do jeito que você gosta” e inclui a informação produzida pelo portal Metrópoles, que vem se consolidando entre os dez maiores do País em apenas pouco mais de dois anos de existência. A Rádio Metrópoles nasce com produção das duas equipes. Ao todo, são mais de 100 profissionais, entre jornalistas, colunistas, programadores, locutores, produtores e sonoplastas, com uma programação 24 horas por dia.
O dia começa com informações do trânsito, às 6h, e segue com oito boletins ao vivo até as 19 horas. Ainda pela manhã, a rádio transmite, às 7h30, direto da redação do portal, o Café com o Metrópoles, informando sobre as principais manchetes do site. Entre 7h e meia-noite, três vezes a cada hora, o quadro Deu no Metrópoles traz as informações mais importantes da cidade, do Brasil e do mundo. Um dos destaques na programação é a irreverente e divertida Carmela, personagem conhecida do entretenimento brasiliense, que cativa os ouvintes ao falar de sexo e relacionamentos amorosos, no novo programa diário Na ponta da língua, entre 21h e 23h, a partir de 15 de janeiro.
A emissora também vai contar com o primeiro reality show do rádio. Serão selecionados cinco ouvintes para entrar em um Fusca. Quem sair por último, ganha o carro, que é o sonho de colecionadores. A promoção será realizada na Rodoviária do Plano Piloto. No bloco Batalha das Cidades, moradores de diferentes regiões administrativas do DF participarão de uma disputa. A cidade que vencer receberá os comunicadores da rádio a bordo do “Mad Max”, o ônibus de promoção da Metrópoles FM. A equipe vai interagir com a comunidade, além de distribuir prêmios e brinquedos. Estão ainda previstos shows acústicos, promoções com artistas, parceria com a Pink Elephante, a nova casa noturna de Brasília, e muitos prêmios como convites para shows, cinema, camisetas e bonés.
Com Toninho Pop na direção, a rádio alcançará os 2,2 milhões de seguidores do Metrópoles no Facebook – público que levou o portal a atingir, em outubro, a marca de 110 milhões de páginas visualizadas por 17 milhões de usuários únicos, segundo o Google Analytics. Até meados deste mês, o portal terá sido acessado um bilhão de vezes, comemora Lilia Tahan, diretora do portal.
Com quase dez anos de casa, Edison Veiga deixou o Estadão, onde era colunista do Divirta-se (autor das Paulistices), repórter de Metrópole e blogueiro. Ele embarca em fevereiro para a Europa, com a mulher, a designerMariana Veiga, e o filho pequeno, com o objetivo de um sabático. “Espero que um sabático com muito trabalho”, diz ele, que estará disponível para frilas no Velho Mundo pelo edison.veiga@gmail.com ou por sua página no Facebook.
Autor de sete livros, entre os quais a primeira biografia publicada sobre o padre Marcelo Rossi (Padre Marcelo Rossi, a superação pela fé, da Panda Books) e um livro-reportagem sobre o Theatro Municipal de São Paulo (Ed. Senac), leva na bagagem a encomenda de um novo título, sobre uma figura italiana do catolicismo. Também espera aproveitar o sabático para alimentar o projeto The Veigas, que tem com a mulher, no qual ambos são entusiastas de viagens pelo mundo com criança pequena (fb.com/theveigas123 e instagram.com/the_veigas).
Experiência para tal não falta: com apenas quatro anos, Chico, o filho do casal, já conheceu 16 países, em aventuras como a famosa rota Transiberiana, acampar com nômades na Mongólia e cruzar, de carro, 3,7 mil km pela África.
Por Cristina Vaz de Carvalho, editora colaboradora de J&Cia no Rio
Carlos Heitor Cony morreu em 5/1, aos 91 anos, no Hospital Samaritano, no Rio, onde estava internado desde o final de dezembro, por falência múltipla dos órgãos após uma cirurgia no intestino. Seu corpo foi cremado no Memorial do Carmo, na terça-feira (9/1), em cerimônia restrita à família. Cony deixou viúva Beatriz Lajta e três filhos.
Carioca do Lins de Vasconcelos, na Zona Norte, estudou em seminário e começou o curso de Filosofia na Universidade do Brasil (atual UFRJ), sem concluí-lo. Sua primeira experiência foi no Jornal do Brasil, cobrindo as férias do pai, o jornalista Ernesto Cony Filho.
Trabalhou como funcionário público até 1952, quando se tornou redator da Rádio Jornal do Brasil. Mas foi no Correio da Manhã, onde entrou em 1960, que consolidou a carreira no jornalismo. Nessa época, era considerado no meio como pouco politizado e, assim, atacado pela esquerda e pela direita. De início, apoiou a queda de João Goulart, que resultou no golpe militar de 1964. Logo depois, opôs-se abertamente ao regime, foi preso seis vezes e enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
Ao ser convidado para ser jurado do prêmio Casa de las Americas, em Cuba, lá ficou morando por um ano. Voltou ao Brasil a convite de Adolpho Bloch, e passou mais de 20 anos na Bloch Editores. Foi editor de Manchete e diretor de Ele&Ela, Desfile e Fatos&Fotos. Trabalhou também na Ediouro, fazendo adaptações de clássicos, traduções e prefácios de livros.
Simultaneamente ao jornalismo, era um escritor versátil e dedicado. Publicou 17 romances, três dos quais mereceram o Jabuti: Quase memória, A casa do poeta trágico e Romance sem palavras. E mais oito livros de crônicas, dois de contos, sete juvenis, quatro biografias – gênero em que se destacou com JK – Memorial do exílio – duas telenovelas, quatro roteiros para cinema, e muitos livros em coautoria. Entre inúmeros prêmios literários, recebeu o Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Foi eleito para a ABL em 2000. Em seu discurso de posse, definiu-se, em termos de ideologia: “Não tenho disciplina suficiente para ser de esquerda, não tenho firmeza suficiente para ser de direita e não tenho a imobilidade oportunista do centro”.
Em 1993, após deixar a Bloch, passou a colaborar com a Folha de S.Paulo, indicado por Jânio de Freitas, e ali manteve a coluna Rio de Janeiro, na página A2, até sua morte. No obituário, a Folha definiu-o como “cronista agudo e lírico”. Assim como se iniciou no jornalismo de rádio, Cony era, ultimamente, também comentarista da CBN.
A obra dele foi adquirida em 2013 pela editora Nova Fronteira, que pretende relançar títulos esgotados e também inéditos. Um deles é a reedição ampliada de O beijo da morte, em parceria com Anna Lee, sobre as mal-explicadas mortes de João Goulart, Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, durante o regime militar. Além de um novo título – Operação Condor – o livro tem novos capítulos e notas suplementares, sobre fatos que vieram à tona após a publicação original.