O Estadão estreou em 1/1 as Supercolunas do Estadão, textos elaborados pelos editores e especialistas do jornal com o objetivo de ajudar o leitor a navegar pelo conteúdo digital.
No artigo de lançamento, João Gabriel de Lima, editor executivo de conteúdo digital, informa que as Supercolunas são “cartas de navegação para atravessar, com proveito e segurança, o mar de notícias. (…) São textos cheios de links para reportagens que aprofundam os acontecimentos; para fatos anteriores, que trazem o contexto; para infográficos e bases de dados, que quantificam; para artigos que iluminam; para editoriais que opinam; para vídeos e fotos que ilustram; para podcasts e entrevistas que esclarecem. Elas propõem um mergulho, que permite que se vá muito além da superfície das notícias. Não à toa, sua hashtag nas redes sociais será #mergulhenoestadao”.
Alexandre Garcia afastou-se da TV Globo no final de 2018, conforme comunicado do diretor geral de Jornalismo e Esportes Ali Kamel, divulgado pela emissora.
O motivo oficial da saída, depois de 30 anos na casa, foi “amenizar um pouco o seu ritmo frenético de trabalho” – ele está com 78 anos. Pretende dedicar-se aos comentários políticos transmitidos por 280 rádios de todo o Brasil, a escrever artigos para jornais e a publicar outro livro, no rastro do grande sucesso que foi Nos bastidores da notícia, de 1990.
Motivos e motivos
Motivos não oficiais, muitos apareceram, circulando na internet. Um atribuía o pedido para sair a ter sofrido advertências da emissora por se posicionar politicamente a favor de Jair Bolsonaro candidato, durante as últimas eleições, o que vai contra uma rigorosa política da casa para seus jornalistas. O pedido para sair é uma concessão do Grupo Globo aos bons funcionários de qualquer mídia, com generosa extensão de benefícios, se concordarem em não falar de demissão.
Outro motivo que circulou, este mais otimista, foi um eventual convite para ser porta-voz da Presidência da República. Garcia admite que houve sondagens, mas não aceitou porque prefere fazer rádio e ter seu canal nas redes sociais. Mas ele tem experiência na função. Por um ano e meio, entre 1979 e 1980, foi secretário de imprensa do último presidente do período da ditadura militar do Brasil, João Batista Figueiredo.
Mesmo diante da negativa ao convite, é de se notar a desenvoltura com que Garcia circulou no novo círculo de poder, com crachá de convidado. Isso contrasta com o tratamento recebido pela imprensa em geral, para a cobertura da posse do presidente (ver nota acima). Os jornalistas reclamaram desde o credenciamento, espernearam após o trabalho, mas a pauta não era opcional e todos tiveram que cumpri-la.
Na biografia, até condecoração da rainha Elizabeth
Alexandre Garcia é gaúcho e começou como radialista, trabalhando com o pai. Formou-se em Comunicação Social pela PUC-RS e passou ao jornalismo impresso na sucursal do Jornal do Brasil em Porto Alegre. Pelo JB, foi correspondente em Buenos Aires, na Argentina, por três anos. De volta ao Brasil, foi trabalhar na sucursal em Brasília, onde permaneceu por dez anos, firmando-se como repórter de política.
Em 1983, passou à extinta TV Manchete. É dele a antológica entrevista em que o presidente Figueiredo disse: “Eu quero que me esqueçam!”. Foi correspondente internacional, cobrindo, entre outras, a Guerra das Malvinas, o que lhe valeu a Ordem do Império Britânico, concedida pela rainha Elizabeth II.
Entrou para a TV Globo de Brasília em 1988. Teve um quadro no Fantástico, foi repórter especial de Jornal Nacional, Jornal Hoje e Jornal da Globo. Nas eleições de 1989, foi um dos mediadores do debate de segundo turno entre Lula e Fernando Collor, realizado em pool pelas quatro grandes emissoras de então – Band, Globo, Manchete e SBT. Entre 1990 e 1995, foi diretor regional de Jornalismo da Globo de Brasília, sem deixar de lado o trabalho diante das câmeras. Em 1996, passou a ter um programa na GloboNews, Espaço aberto.
Por dez anos, foi âncora do DF-TV. Nos últimos anos, tornou-se comentarista político do Bom dia Brasil, e fez parte do grupo de apresentadores que se revezava na bancada do Jornal Nacional aos sábados. Durante esse período, não houve cobertura de política no Brasil de que ele não participasse com destaque.
Vamos acompanhar a trajetória de Garcia, que ainda promete.
O Spotify e a Folha de S.Paulo lançaram nessa terça-feira (1º/1) o podcast Café da Manhã, produzido entre o jornal e a plataforma de streaming musical. Disponibilizados apenas no Spotify, os episódios são conduzidos diariamente por Rodrigo Vizeu e Magê Flores, às 6 horas.
No conteúdo do programa estão análises e conversas sobre os principais assuntos nacionais e internacionais das áreas de política, economia, cultura, cotidiano, ciência e outros temas, podendo contar com a participação de convidados.
Os profissionais da RBS TV e das rádios Gaúcha e Atlântida de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, estão trabalhando na mesma redação. A integração foi formalizada em meados de dezembro e as equipes passaram a ocupar o prédio onde já funcionava a emissora de TV. A RBS tem passado por mudanças desde 2016. Segundo o Coletiva.Net, o objetivo é promover a evolução de suas marcas de jornalismo.
O Grupo de Jornalismo Investigativo (GDI), o lançamento da plataforma GaúchaZH, a integração das redações de jornais e rádios de Porto Alegre e o novo modelo de jornalismo adotado agora na Serra são algumas das novidades que partiram desse redirecionamento.
O Povo e a Rádio O Povo/CBN estão realizando desde dezembro a Expedição Jornalística Ceará Gastronômico, que até o final de janeiro percorrerá cerca de 2 mil quilômetros visitando municípios do Estado. A expedição, em um ônibus-estúdio, resultará em um mapeamento da culinária tradicional cearense. A partir dos resultados apurados serão gerados um documentário, um livro sobre a narrativa da expedição e entrevistas, um caderno de receitas e quatro concertações.
As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, por meio deste link. Os próximos encontros serão nos próximos domingos (6 e 13/1), respectivamente no Crato e em Viçosa do Ceará, e na sexta-feira 18/1, em Fortaleza. Os ouvintes da Rádio O Povo/CBN podem conferir flashes, diariamente, no decorrer da programação.
A Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) definiu a nomeação de Fernando Yarza, que comanda o grupo espanhol Henneo, como seu próximo presidente. Ele assume o cargo a partir de junho de 2019 e sua indicação foi confirmada durante a assembleia geral dos membros da associação realizada em 13/12, em Amsterdã.
A nomeação será formalizada durante o Congresso Mundial de Meios de Informação, na Escócia, de 1º a 3 de junho.
Estão disponíveis no site do Estado de Minas os 12 podcasts do projeto Megafone, programa multiplataforma especial criado para contar os 90 anos da história do jornal e da capital, apresentando os bastidores da notícia em diferentes áreas.
Participaram grandes nomes que passaram pela redação ou ainda atuam pelo jornal. As experiências dos entrevistados do Megafone somam mais de 463 anos de história.
Alberto Villas ([email protected]) está colocando o ponto final no Almanaque Maurício Kubrusly, livro em formato revista/almanaque contando as aventuras do repórter da TV Globo Maurício Kubrusly em seus mais de 50 anos de carreira. Kubrusly começou no Boletim Cambial, passou por Jornal do Brasil, Jornal da Tarde, Rádio Excelsior, revista Somtrês, TV Cultura e TV Globo, além de colaborar com mais de uma dezena de revistas.
“O almanaque, ilustrado, vai mostrar muitas novidades e surpresas exclusivas”, diz Villas. “Tem álbum de foto, quiz, textos inéditos do repórter e histórias muito divertidas, como sua primeira reportagem assinada no Jornal do Brasil: Brigitte Bardot está menstruada”.
O autor trabalhou com Maurício Kubrusly durante mais de dez anos e diz que sempre foi fã do quadro Me leva Brasil, que disparava no Ibope quando ia ao ar na revista dominical da Globo. O projeto gráfico é de Fernanda Ficher e o lançamento está previsto para março.
Tradicionalmente divulgado na última edição do ano de Jornalistas&Cia, o Ranking dos +Premiados da Imprensa de 2018 terá seus primeiros resultados divulgados a partir de 9 de janeiro de 2019. A mudança teve como objetivo contemplar todas as premiações jornalísticas realizadas neste ano, inclusive as que divulgaram seus resultados apenas nesta semana.
Em sua oitava edição, o levantamento divulgará ao longo de janeiro os +Premiados jornalistas, veículos e grupos de comunicação, de 2018 e da história. “Será uma edição bastante reformulada em relação aos anos anteriores, com mudanças no sistema de pontuação que tiveram como objetivo tornar o levantamento ainda mais justo e equilibrado”, explica Fernando Soares, editor de Jornalistas&Cia e coordenador do ranking.
* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro
Francisco de Góis Filho (Chico de Góis) assumiu a sucursal Rio do Valor Econômico, em substituição a Heloísa Magalhães, que deixou o jornal. Autor de vários livros de jornalismo investigativo, Góis é gaúcho, formou-se pela PUC-RS e tem mestrado pela ECO-UFRJ. Trabalhou em Folha e Estadão, em O Globo no DF e na Gazeta Mercantil, até chegar ao Valor, como repórter, desde a fundação do jornal.
Heloísa também estava no Valor desde a sua criação, em 2000. Ela iniciou a carreira no Jornal do Brasil, esteve depois em O Globo e passou 14 anos na Gazeta Mercantil, de onde saiu como chefe da Redação no Rio. Foi diretora de Comunicação Corporativa da Vésper, quando a empresa chegou ao País, antes de assumir a Chefia de Redação da sucursal carioca do Valor.
Desde que assumiu o controle total do jornal, em 2016, quando comprou a parte da Folha de S.Paulo, e até setembro passado, o Grupo Globo manteve praticamente intacta a equipe da redação. A partir de então começaram cortes pontuais – dentre eles o de Carmen Munari ([email protected] 11-998-180-500) –, que se aceleraram neste final de ano. Com isso, em São Paulo, deixaram agora o jornal Alda do Amaral Rocha e Daniele Madureira, e, a pedido, Bettina Barros e Denise Newmann, que era coordenadora do Valor PRO.