5.5 C
Nova Iorque
sábado, dezembro 6, 2025

Buy now

" "
Início Site Página 64

Morre Matías Molina, referência do jornalismo econômico, aos 87 anos

Morre Matías Molina, referência do jornalismo econômico, aos 87 anos

Morreu na segunda-feira (21/4) Matías M. Molina, referência na cobertura de economia, aos 87 anos, em São Paulo. O velório e sepultamento ocorrem nesta terça-feira (22/4), no Cemitério Morumby. Ele deixa a mulher, Cynthia Malta, e os filhos José e Maurício Martinez.

Matías nasceu em 1937, em Madri, em meio à Guerra Civil Espanhola. Chegou ao Brasil com a mãe em 1955. Historiador por formação, foi um dos grandes nomes do jornalismo econômico brasileiro. Grande parte de sua carreira está ligada ao jornal Gazeta Mercantil, onde trabalhou por 29 anos, como diretor editorial, editor-chefe, secretário-geral, correspondente em Londres, editor de Finanças e de Internacional. Na publicação, fez parte da equipe liderada por Roberto Müller Filho, que adotou princípios e critérios que moldaram o jornalismo econômico de outros veículos especializados.

Na década de 1960, Matías foi editor-chefe do grupo de revistas técnicas da Editora Abril. Foi um dos fundadores e o primeiro editor da revista Exame. Trabalhou também na Folha de S.Paulo, como editor de economia e redator de Internacional. Atuou ainda na CDN Análise e Tendências, como diretor de análise internacional.

É autor de livros como Os melhores jornais do mundo – uma visão da imprensa internacional (Editora Globo) e A história dos jornais no Brasil (Companhia das Letras).


Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (parte 2)

Por Assis Ângelo

“A intolerância é cega e a cegueira é um elemento do erro. O conselho e a moderação podem corrigir e encaminhar as inteligências, mas a intolerância nada produz que tenha as condições de fecundo e duradouro.” (texto extraído da matéria intitulada Ideal do Crítico, de Machado de Assis, publicada em 8 de outubro de 1865 no Diário do Rio de Janeiro).

Pois é, o nosso Machado estava na casa dos 20 anos quando escreveu com sobriedade, profundidade e clareza texto que orientava decididamente o caminho dos futuros profissionais da crítica literária. O bambambã da época, José Veríssimo (1857-1916), babou na gola da camisa e virou amigo de infância do jovem escritor que o futuro coroaria como mestre das palavras ditas e escritas em todos os gêneros, da poesia ao teatro, cá no Brasil.

Em 5 de abril de 1858, o moçoilo Machado topou desafio de Francisco de Paula Brito (1809-1861). O desafio se transformaria num debate envolvendo a figura do cego. Quem o enfrentou foi um certo Jq. Ambos subiram e desceram polemicamente sem baixar de nível no desenvolvimento do mote proposto por Brito, este: “Qual dos dois cegos mais sente o penoso estado seu: o que cegou por desgraça, o que cego já nasceu?”.

Lá pras tantas, diz Machado:

“A resignação e a capacidade de adaptação são fatores que influenciam a forma como cada cego lida com a cegueira”.

No correr da vida, Machado de Assis voltaria a abordar a cegueira nos seus textos. Num deles, escreve: “Não se deve falar de luz aos cegos”. Está no livro intitulado Contos Fluminenses, de 1870.

Machado de Assis

Em 1884, o autor de Iaiá Garcia (1878) publicou no jornal Gazeta de Notícias o conto Ex Cathedra. Nesse conto, o personagem central, Fulgêncio, lê como ninguém. É um viciado na leitura. Lê de manhã, de tarde e de noite. Faz isso antes e depois de tomar o café da manhã, antes e depois do almoço e toda hora mais ou menos que lhe dá na veneta. É um ser sereno. Entre os muitos assuntos de sua predileção se acham Matemática, Geografia, Filosofia, Direito… O seu é  comportamento automático. Lê sentado, lê andando e até no banheiro. Se voasse, leria voando…

Fulgêncio mora com mucamas e uma sobrinha de nome Caetaninha que o chama de padrinho. Ela cuida da casa e dele.

Fulgêncio é uma figurinha de anos que já lhe fazem dobrar o corpo. Sabe de tudo ou quase tudo. É viúvo e rico, porém simples. Agora ele se vê nos caminhos do Naturalismo.

Curioso eterno, o personagem aí chega a fazer estudos sobre os olhos humanos. Depois de muita pesquisa, ele chega a uma conclusão fantástica: os olhos veem.

Enquanto isso, a menina que vive com o padrinho passa a namorar e pensa em se casar. E mais não digo, a não ser o nome do sujeitinho: Raimundo.

A cegueira de que foi vítima Joaquim Maria Machado de Assis durou três meses, tempo suficiente para deixá-lo quase doido. Foi a sua companheira, Carolina,  a pessoa que lhe segurou as pontas naqueles momentos tão difíceis. A cura, digamos assim, veio dos ares e da paz reinantes em Nova Friburgo, RJ.

Até hoje são desconhecidas as razões que vitimaram os olhos do bruxo do Cosme Velho.

O cego passeia em tudo quanto é página e tela do mundo todo. Como diriam os mais antigos: o cego está sempre em tela…

No Brasil, os cegos se movimentam como podem nos romances e poemas dos nossos pequenos e grandes autores. E autoras. Que o diga Machado.

Bom, e sabem o que eu continuo achando?

Eu acho que a cegueira não é o fim, como afirmei à revista Veja em 16/2/2018.


Contatos pelos [email protected], http://assisangelo.blogspot.com, 11-3661-4561 e 11-98549-0333

100 anos de Rádio no Brasil: Consumo de áudio digital bate recorde nos EUA

Por Álvaro Bufarah (*)

O relatório The Infinite Dial 2025, elaborado pela Edison Research, confirma que os hábitos de consumo de áudio digital nos Estados Unidos estão em franca transformação e atingiram níveis históricos neste ano. O estudo, reconhecido como o levantamento mais duradouro sobre comportamento midiático digital no país, revela que o áudio digital − incluindo rádios online, streaming, audiolivros e podcasts − alcançou 228 milhões de pessoas com 12 anos ou mais, o equivalente a 79% da população dessa faixa etária.

O aumento da conectividade, o crescimento de dispositivos móveis e a consolidação de plataformas de áudio sob demanda são apontados como fatores-chave para esse desempenho. O dado de escuta semanal também reforça essa tendência: 210 milhões de americanos escutam áudio digital ao menos uma vez por semana, o que corresponde a 73% da população 12+, contra 70% em 2024. Esse crescimento reflete a crescente integração do áudio digital na rotina cotidiana, impulsionado especialmente pela penetração de smartphones (com 262 milhões de usuários) e smartvs (presentes em 75% dos lares).

Entre as plataformas mais populares, o Spotify lidera em notoriedade (87%), seguido por Pandora (85%) e Apple Music (77%). Já quando se trata de uso efetivo no último mês, Spotify segue na frente com 35%, acompanhado de YouTube Music (28%) e Pandora (17%). A disputa entre as plataformas de streaming tem se intensificado, com destaque para o crescimento do consumo em alto-falantes inteligentes, presentes agora em 101 milhões de residências. Entretanto, a escuta por esses dispositivos apresentou ligeira retração no último ano.

Os podcasts representam uma das áreas de maior expansão no universo do áudio digital. Em 2025, 158 milhões de americanos ouviram ou assistiram a um podcast no último mês − uma taxa de penetração de 55% da população 12+, contra 51% em 2024 e apenas 32% em 2020. Quando observamos o consumo semanal, o número chega a 115 milhões, consolidando os podcasts como um dos formatos de conteúdo mais populares da atualidade.

A familiaridade com o formato também é notável: 245 milhões de pessoas nos Estados Unidos dizem conhecer o termo “podcast”. Além disso, 70% da população americana já escutou ou assistiu a algum conteúdo em formato de podcast ao menos uma vez. A combinação de áudio e vídeo está ganhando força, com 48% dos entrevistados afirmando consumir podcasts em ambas as formas, enquanto 22% apenas escutam e 3% apenas assistem.

A plataforma preferida para escuta de podcasts é o YouTube (33%), superando Spotify (26%) e Apple Podcasts (14%), o que reforça o papel estratégico do vídeo na difusão de conteúdos sonoros. A mudança de comportamento evidencia um deslocamento da audiência para formatos híbridos e aponta para a necessidade de adaptação por parte dos criadores e distribuidores de conteúdo.

Na esfera do áudio automotivo, a digitalização dos veículos também impulsiona novos hábitos. Apesar do rádio AM/FM continuar predominante (74% dos usuários de automóveis), o áudio online (55%) e os podcasts (31%) já se consolidaram como fontes importantes de consumo dentro dos carros. A presença de sistemas como Apple CarPlay e Android Auto já está em 40% dos veículos nos EUA, e sua utilização efetiva alcança 33% dos motoristas, facilitando o acesso a streaming e conteúdos sob demanda.

A adoção de mídias digitais no carro mostra diferenças geracionais marcantes: entre os ouvintes de 18 a 34 anos, 84% ainda escutam rádio tradicional, mas 78% já consomem áudio online, e 54% escutam podcasts. Entre os mais velhos (55+), o rádio ainda lidera com 84%, mas o podcasting representa apenas 17% da audiência, o que indica uma lacuna de engajamento por faixa etária.

No ambiente das redes sociais, a pesquisa revela que 82% da população 12+ usa ao menos uma plataforma social, com o Facebook ainda liderando (66%), seguido por Instagram (48%) e TikTok (34%). A divisão por gerações continua evidente: jovens de 12 a 34 anos preferem Instagram e TikTok, enquanto faixas etárias mais altas continuam com forte presença no Facebook. O debate sobre regulação de redes sociais também ganha força: 48% dos americanos defendem a proibição do uso por menores de 16 anos, com apoio mais expressivo entre os republicanos (58%) do que entre democratas (45%).

Outro dado revelador é o crescimento do consumo de audiolivros, que atingiu 104 milhões de ouvintes em 2025, contra 36% da população em 2015. O avanço mostra como o público vem diversificando seu repertório de escuta, combinando entretenimento, informação e educação em formatos acessíveis e móveis.

O relatório reforça que o áudio digital, em suas diversas expressões, tornou-se um eixo estruturante do ecossistema de mídia nos Estados Unidos. A expansão contínua do consumo, a popularização dos podcasts e o uso de tecnologias móveis e conectadas apontam para uma reconfiguração do mercado. Assim como ocorre no mercado global de música gravada, a bifurcação entre plataformas de distribuição e produtores de conteúdo − além da crescente autonomia dos criadores − exigirá estratégias inovadoras para manter relevância, receita e público.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Wilson Figueiredo deixa um legado para as novas gerações

Wilson Figueiredo

Wilson Figueiredo morreu na noite de domingo (20/4), em casa, no Rio, aos 100 anos de idade, de causas naturais. Deixou quatro filhos e oito netos. O corpo será sepultado na terça-feira (22/4), no cemitério São João Batista, em Botafogo.

Nascido em Castelo, no Espírito Santo, sua família mudou-se para Minas Gerais, de início no interior e depois em Belo Horizonte. Lá ele começou o curso de Letras Neolatinas, mas não o concluiu. Logo começou a trabalhar no jornalismo, como redator e tradutor da Agência Meridional, que pertencia então ao jornal Estado de Minas, e foi secretário na Folha de Minas.

Como um dos idealizadores da revista Edifício, em 1946, o veículo deu nome a uma geração de escritores, entre eles Autran Dourado e Sábato Magaldi. São desta época dois livros de poesia que Figueiredo publicou – Mecânica do azul e Poemas narrativos – e mais tarde rejeitou. Em 1957, transferiu-se para o Rio e trabalhou na Última Hora e em O Jornal.

Seu pouso definitivo, onde conquistou notoriedade como jornalista, foi no Jornal do Brasil, por 45 anos. Começou como repórter, passou a editor, colunista, editorialista e finalmente, diretor, e o apelido de Figueiró, que ganhou nas redações, permaneceu com ele. Participou da reforma gráfica e editorial de 1959 – com Odylo Costa, filho, Jânio de Freitas e Amílcar de Castro –, o que teve repercussão internacional e mudou a maneira de se fazer jornal no País.

Também colaborou com as revistas Manchete e Mundo Ilustrado. Depois de se aposentar do Jornal do Brasil, aos 81 anos e ainda ativo, trabalhou para a comunicação corporativa na FSB, até 2002. Foi autor de Os Mineiros – Modernistas, Sucessores & Avulsos; 1964: o último ato; e De Lula a Lula. Aos 88 anos, lançou a biografia E a vida continua: a trajetória profissional de Wilson Figueiredo. Na ocasião, brincou sobre o longo tempo na profissão: “Evito pensar que possa ser o mais antigo jornalista em atividade no País. Há de haver outro desgraçado, e ainda mais velho, por aí”.

No obituário publicado em O Globo, um jornal em ele não trabalhou, está: “A morte de Wilson Figueiredo representa o fim de um capítulo importante do jornalismo brasileiro. Um profissional cuja trajetória se confunde com a própria história da imprensa no Brasil, e cuja voz, lúcida e poética, deixa um legado que atravessa gerações”.

O adeus a Gilberto Gardesani

Morreu neste sábado (19/4), aos 86 anos, Gilberto Gardesani. Um dos mais experientes e respeitados profissionais da imprensa automotiva, começou sua carreira em 1958 atuando nas áreas de vendas e marketing de fabricantes do setor.

Com passagens por General Motors, Scania e ZF, ele lançou e dirigiu por anos a revista Jornauto, que encerrou suas atividades em 2020, durante a pandemia. Em 2017, durante as celebrações dos 60 anos da Scania no Brasil, também colaborou como colunista da newsletter Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva com uma série especial em memória à fabricante.

Seu velório acontece até às 14h, em São Caetano (Rua Rio Grande do Sul, 790), partindo na sequência para cremação no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.

Confissões de um torturador resgata última entrevista do coronel Ustra

Confissões de um torturador resgata última entrevista do coronel Ustra

Em 2014, Cleidi Pereira, então repórter de Zero Hora, entrevistou por duas horas e meia o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra. Um ano depois da reportagem publicada no jornal gaúcho, o militar, que ficou marcado por chefiar o DOI-Codi de São Paulo, um dos centros de tortura e assassinato de pessoas que se opunham à ditadura militar, faleceu vítima de pneumonia, seguida de falência múltipla de órgãos.

Agora, dez anos depois, a história contada em sua última entrevista virou livro, Confissões de um torturador − A última entrevista do coronel Ustra (Insular). Segundo a autora, tanto a entrevista como o livro foram, sem dúvida, os trabalhos mais desafiadores que já fez como repórter, e o que a moveu foi uma sensação de dever histórico e jornalístico. “Em um país em que a lei da anistia, que garantiu a transição democrática, foi uma espécie de pacto de amnésia coletiva, é fundamental preservar a memória do período de ditadura. Lembrar para que não se repita, especialmente nesses tempos de flerte com o fascismo”, defendeu Cleidi, em conversa com o portal Coletiva.net.

Ela participará na próxima terça-feira (22/4) de uma sessão de autógrafos para o lançamento do livro no Bar da Associação Riograndense de Imprensa (av. Borges de Medeiros, 915, 8º andar), em Porto Alegre, a partir das 20 horas.

 

Ricardo Dilser começa na Volkswagen

Ricardo Dilser começa na Volkswagen

Após um ano atuando como apresentador do programa Auto Esporte, da TV Globo, Ricardo Dilser está de volta ao setor corporativo. Ele foi anunciado na última semana como o novo gerente de Imprensa, Comunicação Digital e Clássicos da Volkswagen. Na função, responderá diretamente ao diretor de Comunicação e Sustentabilidade Cláudio Rawicz, que ocupou o cargo até dezembro do ano passado, quando foi promovido à liderança da área.

“A chegada de um profissional com o talento e a experiência de Ricardo Dilser fortalece ainda mais o compromisso da Volkswagen do Brasil com uma comunicação próxima, transparente e de qualidade com os jornalistas e influenciadores digitais”, destacou Rawicz.

Com passagens por Quatro Rodas, Oficina Mecânica, Motor Show e Auto & Técnica, Dilser teve boa parte de sua carreira ligada ao trabalho com a Fiat e demais marcas do grupo, tendo atuado como gerente de projetos na engenharia de motores da FPT Industrial, assessor de imprensa na Fiat Automóveis, gerente de imprensa na FCA e Head de Imprensa Produto no Grupo Stellantis.

“Fazer parte do time de Comunicação e Sustentabilidade da Volkswagen do Brasil me traz um sentimento de absoluta felicidade e empolgação, não só pela história vencedora da empresa no mercado brasileiro, mas também por fazer parte da construção de um futuro conectado, inovador e sustentável por meio dos atuais produtos e daqueles incríveis que estão por vir”, comemorou Dilser. Ele passa a atender pelo [email protected].

Maria Fernanda anuncia saída da Globo após quase 30 anos de casa

Maria Fernanda anuncia saída da Globo após quase 30 anos de casa
Crédito: Reprodução/Bom Dia DF

Após quase 30 anos na Globo, a repórter Maria Fernanda anunciou em 15/4 sua saída da emissora. Conhecida como Mafê, a jornalista destacou-se na cobertura local do Distrito Federal, com passagens por programas como Bom Dia DF e DF1.

No Instagram, ela revelou que a decisão de deixar o canal foi difícil, mas afirmou encerrar esse ciclo com a “sensação de dever cumprido”. Maria Fernanda também relembrou sua trajetória com gratidão, embora tenha considerado a mudança necessária: “Já contei tantas histórias! Mudei tantas vidas! Dei nome a crianças, filhos de pais que me admiram! Mas senti que precisava mudar o roteiro da minha história”.

Ela encerrou o texto sem mencionar os próximos passos na carreira, mas agradeceu aos que a acompanharam ao longo dos anos.

Google lança programa gratuito de IA para apoiar 100 veículos jornalísticos brasileiros

Google lança programa gratuito de IA para apoiar 100 veículos jornalísticos brasileiros
Crédito: Google

Estão abertas até 25/4 as inscrições para o Jornada de IA para Negócios Jornalísticos, programa gratuito do Google que apoiará a transformação digital de 100 veículos brasileiros ao longo de 2025. A iniciativa capacitará veículos na adoção de soluções em inteligência artificial para aumentar a receita, o engajamento da audiência e a eficiência operacional.

O projeto promoverá uma série de ações, uma delas em parceria com a Blue Engine Collaborative, referência em estratégia digital. Serão realizados cinco laboratórios ao longo do ano. Na primeira fase, serão selecionados 40 participantes para as duas primeiras turmas, que começam em maio. Os laboratórios abordarão desde conceitos básicos de machine learning até aplicações avançadas de IA generativa, ferramentas de personalização e estratégias de monetização.

Os participantes também contarão com mentorias individuais e uma avaliação personalizada da FT Strategies, voltada ao aprimoramento das estratégias de uso de tecnologia e IA. Ao final dos treinamentos, os veículos poderão apresentar seus projetos desenvolvidos para receber consultoria técnica dedicada à implementação das soluções em suas rotinas.

Inscrições abertas para o evento sobre Políticas de comunicação no setor público promovida pela ABCPública

Webinário debate Inteligência Artificial e Comunicação Pública em lançamento de e-book

A Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) promove, no dia 29 de abril, das 19h30 às 21h, o evento “Política de Comunicação: da teoria à prática”, com transmissão online e participação gratuita mediante inscrição. Voltado a profissionais, gestores e pesquisadores da área, o encontro busca debater caminhos para a formulação e implantação de políticas de comunicação em instituições públicas.

Em síntese, uma política de comunicação social reúne um conjunto de princípios, diretrizes e estratégias que orientam como esse órgão se comunica com a sociedade e com os públicos de interesse, sejam internos ou externos. Ela define o que comunicar, como comunicar, para quem e com qual propósito. Não basta criar uma política, é fundamental que ela seja retirada do papel e, para isso, um dos requisitos é estabelecer um processo de diálogo para a sua elaboração.

“A Política de Comunicação é resultado de um processo participativo e democrático que deve congregar gestores e profissionais de comunicação de uma organização”, enfatiza o professor Wilson Gomes que vai compartilhar com os participantes sua experiência em uma série de consultorias oferecidas para instituições públicas e privadas que culminaram na implementação de políticas de comunicação.

“Especialmente no que se refere ao setor público, a política de comunicação é fundamental para assegurar direitos como transparência, acesso à informação, estimular a participação social e permitir que as áreas de comunicação funcionem com interferência mínima de gestores. Que não atuem para a promoção pessoal e que os programas, ações e projetos tenham continuidade independente de troca de gestores”, destaca o presidente da ABCPública, Jorge Duarte.

O evento é uma iniciativa do Comitê de Regulamentação da ABCPública, com apoio das diretorias regionais e nacional, e terá como destaque a palestra do professor doutor Wilson da Costa Bueno, referência nacional em comunicação organizacional. Jornalista e professor sênior da Universidade de São Paulo (USP), Wilson é mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela própria USP, com trajetória consolidada como consultor em comunicação institucional para universidades, institutos federais e empresas públicas e privadas. É autor de mais de vinte livros e centenas de artigos publicados em periódicos científicos no Brasil e no exterior.

Na sequência, três cases práticos serão apresentados por gestores de comunicação de diferentes instituições públicas:

•            Tribunal de Contas de Rondônia, representado por Wendell Rodrigues, assessor-chefe de Comunicação do TCE-RO;

•            Câmara dos Deputados, com apresentação de Cláudia Lemos, supervisora do Escritório de Gestão Estratégica da Diretoria de Comunicação e Mídias Digitais, e Ana Marúsia Lima, supervisora de Relacionamento e Participação;

•            Instituto Federal de Pernambuco, representado por Carlos Augusto Domingos, chefe do Departamento de Comunicação do IFPE.

Os convidados vão compartilhar experiências sobre a construção e a execução das políticas de comunicação em seus órgãos, abordando os desafios enfrentados, limitações, avanços e impactos percebidos. A mediação será feita pela jornalista Rachel Gonçalves, coordenadora do Comitê de Regulamentação da ABCPública.

Programação:

🕢 19h30 – Abertura

🗣️ 19h35 – Palestra: Wilson Bueno

📌 19h55 – Case 1: Tribunal de Contas de Rondônia – Wendell Rodrigues

📌 20h05 – Case 2: Câmara dos Deputados – Cláudia Lemos e Ana Marúsia Lima

📌 20h15 – Case 3: Instituto Federal de Pernambuco – Carlos Augusto Domingos

❓ 20h25 – Perguntas e Respostas

✅ 20h55 – Encerramento

Inscrições gratuitas:

https://doity.com.br/webinar-politicas-de-comunicacao


Últimas notícias

pt_BRPortuguese