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terça-feira, julho 8, 2025

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Rafael Soriano e Regina Bucco são reeleitos na Aner

Rafael Soriano e Regina Bucco são reeleitos na Aner
Crédito: Divulgação Aner/Lola Mesquita

A Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) reelegeu Rafael Soriano como presidente e Regina Bucco como diretora-executiva para o biênio 2025-2026. Desde 2021, a dupla tem trabalhado na modernização e capacitação do mercado de revistas, com foco em aumentar o engajamento e promover a troca de experiências entre publishers.

Rafael reafirmou o compromisso de concluir o projeto de transformação da Aner, que completará 40 anos em 2026. Regina destacou seu trabalho na ampliação de parcerias e oportunidades de negócios para as associadas, citando iniciativas de sucesso, como o Café com Aner, que na 100ª edição recebeu a ministra Cármen Lúcia.

A diretora também mencionou negociações em andamento para a realização de um congresso internacional de publishers em 2025. Além da reeleição de Rafael e Regina, foram escolhidos os novos membros dos Conselhos Diretor e Fiscal.

Amazônia Real lança campanha de financiamento para seguir em atividade

Amazônia Real lança campanha de financiamento para seguir em atividade
Crédito: Reprodução/Amazônia Real

A Amazônia Real, agência de jornalismo independente e investigativo, lançou uma campanha de financiamento coletivo para garantir a continuidade de sua cobertura da crise climática na Amazônia brasileira e dos crimes socioambientais na região, como desmatamentos, queimadas e violações de direitos das populações indígenas.

A iniciativa tem como meta inicial arrecadar R$ 100 mil, destinados à produção de reportagens em comunidades impactadas por mudanças climáticas extremas, à escuta de mulheres e comunidades tradicionais sobre racismo ambiental e justiça climática, além da cobertura de eventos como a COP 30. Os recursos serão usados para cobrir custos logísticos, operacionais, viagens, pagamento de profissionais, formação de jovens jornalistas e comunicadores socioambientais, além das despesas jurídicas relacionadas a assédios judiciais.

De acordo com a agência, estão em curso contra ela seis ações de censura, com pedidos de retirada de reportagens do site tramitando na justiça, além de intimidações e ameaças. Entre os casos está a reportagem censurada sobre o evento Amazon Immersion, que denunciou a navegação ilegal em territórios indígenas durante a pandemia. Mais informações e formas de doações estão disponíveis aqui.

Google divulga novidades sobre iniciativas de jornalismo e abre inscrições para novas capacitações

Google divulga novidades sobre iniciativas de jornalismo e abre inscrições para novas capacitações
Crédito: Blog do Google Brasil

O Google anunciou em 28/11 novidades sobre suas iniciativas para fortalecer o jornalismo no Brasil, como o apoio ao Atlas da Notícia, responsável por mapear desertos de notícias, e o lançamento de produtos desenvolvidos pelo projeto Codesinfo, do Projor, focados no combate à desinformação. Também foram abertas inscrições para programas de capacitação voltados ao desenvolvimento de produtos digitais e à monetização de sites de notícias.

Entre os projetos apoiados estão ferramentas inovadoras como o Busca Fatos, do Aos Fatos, e o LupaScan, da Lupa, que utilizam inteligência artificial para verificar informações e combater a desinformação em períodos eleitorais. Em um balanço de 2024, o Google destacou que a Rede FALA! treinou mais de 10 mil jornalistas em ferramentas digitais, enquanto o Startups Lab acelerou 15 startups voltadas ao jornalismo local e cívico. Além disso, veículos jornalísticos passaram a adotar um selo de transparência baseado nos indicadores do Projor.

Os novos programas de capcitação incluem a Jornada de Desenvolvimento de Produto Digital, focada na criação de produtos alinhados aos objetivos das redações, e o Laboratório de Dados e Monetização, que selecionará portais de notícias para otimizar ferramentas de análise e geração de receita. O primeiro aceita inscrições até 10/12, enquanto o segundo oferece vagas limitadas.

Amazônia Vox vence Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo; confira os vencedores

Amazônia Vox vence Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo; confira os vencedores

A organização do 11º Prêmio Sebrae de Jornalismo anunciou os vencedores da edição de 2024. A cerimônia de premiação, que reconhece trabalhos jornalísticos sobre o empreendedorismo, foi realizada na quinta-feira (28/11), em Brasília.

O Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo foi para o portal Amazônia Vox, do Pará, com a reportagem Muito além do açaí: Como o chocolate produzido localmente está sendo uma alternativa à monocultura. A equipe responsável pelo trabalho é composta por Daniel Nardin, Marcio Nagano, Raffa Regis, Ana Paula Santos e Ricardo Garcia. A reportagem também venceu a categoria Jornalismo em Texto.

Em Jornalismo de Vídeo, a vencedora foi a TV Bahia, com a reportagem A força dos pequenos exportadores. O conteúdo foi produzido por Eduardo Oliveira, Jefté Rodrigues e Douglas Oliveira.

Na categoria Jornalismo em Áudio, o vencedor foi o especial Amazônia na moda: a voz da resistência e visibilidade, da Rádio BandNews Difusora, do Amazonas. O trabalho é de Mauricio Max.

Marina Silva e Gabriel Moura, do veículo baiano Correio, venceram a categoria Fotojornalismo, com imagens publicadas na matéria Na rua, na régua, na henna: beco na Avenida Sete é salão de beleza a céu aberto.

E em Jornalismo Universitário, as vencedoras foram as estudantes Ana Carolina Izidoro Melo, Maria Vitoria Pereira de Oliveira Souza e Milânia Ribeiro dos Santos, pelo trabalho no portal Contexto da Universidade Federal de Sergipe.

O Prêmio Sebrae também entregou o troféu de Jornalista Parceira do Empreendedor para Kelly Matos, apresentadora da Rádio Gaúcha, pela sensibilidade com que trata os temas do empreendedorismo e como uma homenagem à imprensa gaúcha como um todo, gravemente afetada pelas enchentes deste ano.

MIS realiza festa para comemorar 40 anos de Rê Bordosa e ajudar Angeli

MIS realiza festa para comemorar 40 anos de personagem Rê Bordosa e ajudar Angeli

O MIS Experience, braço do Museu da Imagem e do Som (MIS), realiza no sábado (30/11), das 16h às 21h, a Festa da Porraloca, evento de celebração dos 40 anos da personagem Rê Bordosa, do chargista Angeli. A festa arrecadará fundos para ajudar Angeli com cuidados de saúde. O chargista foi diagnosticado em 2022 com afasia, condição neurodegenerativa que prejudica a comunicação.

O evento foi organizado por amigos de Angeli e pela Fresh People, braço da agência de comunicação da Press Pass. Estarão presentes outros cartunistas, como Laerte e Adão Iturrusgarai.

Angeli trabalhou por muitos anos na Folha de S.Paulo. Chegou ao jornal em 1973, atuando como chargista político. Publicou personagens marcantes como Bob Cuspe, Wood e Stock e os Skrotinhos. Em 1985, lançou a revista Chiclete com Banana. Aposentou-se em 2022, após o diagnóstico de afasia.

A personagem Rê Bordosa é uma das mais famosas de Angeli. Criada em 1984, é uma mulher de cabelos vermelhos espetados e óculos escuros que vai de bar em bar em busca de amantes. No dia seguinte, ficava em sua banheira, enfrentando a ressaca da noite anterior.

Ingressos para a festa aqui.

José Luiz Datena deixa a Bandeirantes após mais de 20 anos

José Luiz Datena deixa a Bandeirantes após mais de 20 anos
José Luiz Datena (Crédito: Brasil Urgente/YouTube)

O apresentador José Luiz Datena deixa o Grupo Bandeirantes após mais de 20 anos de casa. Em comum acordo, o jornalista e a emissora decidiram por não renovar o contrato, que se encerra no sábado (30/11).

Em comunicado enviado à imprensa, a Bandeirantes agradeceu pelos anos de trabalho de Datena na emissora: “A Band reforça o enorme carinho por Datena e os laços de amizade com o profissional, que tem uma trajetória de enorme êxito no Grupo Bandeirantes há mais de 20 anos”.

Datena iniciou sua carreira em uma rádio local de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Na década de 1980, assinou com a Globo para ser repórter esportivo. Passou posteriormente por Band e Record, e chegou a trabalhar como narrador esportivo. Na Record, fez sua transição de carreira como apresentador de telejornais policiais. Ccomandou o Cidade Alerta, de 1998 e 2002.

Um ano depois, em 2003, foi para a Bandeirantes e assumiu o Brasil Urgente, programa que apresentou até junho deste ano, quando teve de interromper as funções para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Após as eleições, a Band comunicou que Datena não apresentaria mais o Brasil Urgente. A emissora declarou que estava sendo discutida discutida a criação de “projetos no entretenimento” para o apresentador.

Além do Brasil Urgente, Datena trabalhou em outros programas como No Coração do Brasil, SP Acontece, Quem Fica em Pé e Agora É Domingo. Também apresentou o programa esportivo O Craque e a Fera, no BandSports. Como narrador, comandou jogos da Copa do Mundo de 2014, da Eurocopa de 2016 e da Olimpíada do Rio 2016.

Guilherme Amado fecha com PlatôBR e terá coluna sobre poder e política

Guilherme Amado fecha com PlatôBR e terá coluna sobre poder e política
Guilherme Amado (Crédito: Metrópoles/YouTube)

O jornalista Guilherme Amado assinou contrato com o PlatôBR, projeto editorial sobre política liderado por Rodrigo Rangel que estreou em outubro. Amado assinará uma coluna de notícias, com foco em poder e política, que deve ir ao ar nas próximas semanas.

“O jornalismo precisa de espaços como esse, de investigação e cobertura política de excelência, com autonomia e qualidade”, declarou Amado. “Com o PlatôBR, Brasília e o Brasil estão com um time de primeira para fazer a boa e necessária fiscalização dos poderosos”.

Amado deixou recentemente o portal Metrópoles, onde assinava uma coluna de política há seis anos. Antes, passou por Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época e Extra. Ocupa uma das 15 cadeiras do conselho administrativo da Global Investigative Journalism Network (GIJN), principal entidade do jornalismo investigativo no mundo. É autor de obras como Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos (Cia das Letras). Entre 2017 e 2018, foi bolsista do programa John S. Knight Journalism Fellowship da Universidade de Stanford, onde estudou a colaboração entre jornalistas investigativos.

Núcleo Jornalismo oferece tecnologia para atualizar reportagens simultaneamente

Núcleo Jornalismo oferece tecnologia para atualizar reportagens simultaneamente
Crédito: Reprodução/Núcleo Jornalismo

Sérgio Spagnuolo, no Núcleo Jornalismo, lança o Xarta, uma plataforma de código aberto que facilita a atualização de contextos em várias reportagens de forma simultânea. Para usar o contexto de um assunto de cobertura em várias publicações, basta atualizar uma vez e o novo texto aparece em todas as postagens.

A ferramenta foi criada para ajudar a combater a desinformação e mitigar dois problemas: o uso de reportagens antigas de forma maliciosa e a falta de contexto de qualidade nas publicações atuais, o que pode facilitar a manipulação de informações. Esse projeto foi desenvolvido com apoio do Codesinfo (Fundo de Inovação contra a Desinformação), uma realização do Projor e da Google News Initiative. O Núcleo recebeu uma subvenção de R$100 mil para criar a ferramenta de código aberto. Há uma versão para teste.

Acervo jornalístico do Diário de Pernambuco torna-se patrimônio cultural material do Brasil

Acervo jornalístico do Diário de Pernambuco torna-se patrimônio cultural material do Brasil

Prestes a completar 200 anos, o Diário de Pernambuco teve seu acervo jornalístico reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil pela Lei 15.027, de 2024, de autoria da senadora Teresa Leitão (PT-PE). A norma foi sancionada pelo presidente Lula, e publicada no Diário Oficial da União de 19 de novembro.

Fundado em 1825 pelo tipógrafo e jornalista pernambucano Antonino José de Miranda Falcão, o Diário de Pernambuco é o jornal mais antigo em circulação no Hemisfério Sul e o mais antigo do mundo em língua portuguesa. Ao longo de quase 200 anos, a publicação noticiou fatos importantes, em especial, retratando a história política, social e cultural do estado de Pernambuco e do Brasil.

Estudo denuncia pouca transparência em dados sobre crimes ambientais no Brasil

Estudo denuncia pouca transparência em dados sobre crimes ambientais no Brasil
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash)

Um estudo do projeto Defensores Ambientais revelou a falta de transparência nos dados essenciais para combater crimes ambientais no Brasil. Realizada pela Abraji, pelo Instituto Centro de Vida e pela Transparência Internacional – Brasil, a pesquisa, intitulada Dados Abertos e Crimes Ambientais, avaliou informações sobre seis tipos de crimes: desmatamento, exploração florestal e mineração ilegais, tráfico de fauna silvestre, uso ilegal de agrotóxicos e grilagem de terras.

A análise incluiu 41 bases de dados federais e estaduais da Amazônia Legal, concluindo que apenas 51% têm abertura adequada. Enquanto 65% das bases federais atendem aos critérios de transparência, a média nos estados da Amazônia Legal é de apenas 33%, com Acre, Maranhão e Roraima recebendo nota zero.

O maior déficit de dados foi encontrado nas informações sobre grilagem de terras (23% de abertura), seguido por crimes contra a fauna (33%) e uso de agrotóxicos (56%). Em contrapartida, as melhores porcentagens de abertura foram vistas nas bases sobre desmatamento (93%) e exploração florestal (84%).

Confira o estudo completo aqui.

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