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quinta-feira, setembro 18, 2025

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Daniela Fiori assume VP de Comunicação e Relações Corporativas na Diageo. Viviane Mansi deixa a companhia

Daniela Fiori

Daniela Fiori assumiu novo desafio na Diageo. Com 7 anos e meio de companhia, ela foi promovida em julho de diretora a vice-presidente de comunicação e relações corporativas para América Latina e Caribe. Em jornada anterior, foi VP de Corporate Affairs e Sustentabilidade do Walmart, organização em que atuou por mais de 12 anos.

Viviane Mansi

Ainda na Diageo, Viviane Mansi, diretora de relações corporativas, despediu-se da organização no final de agosto, após 1 ano e meio de casa, período em que liderou entregas como o relançamento do Instituto Diageo e o avanço em metas de reputação, sustentabilidade e impacto social no País.

+Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025 recebe indicações até 11 de setembro

Foram definidos os profissionais e veículos finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

Termina em 11/9 o primeiro turno do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. A iniciativa, promovida por Jornalistas&Cia em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, chega à sua terceira edição com o objetivo de reconhecer o trabalho de profissionais e veículos que se destaquem na cobertura do tema e na atuação de profissionais negros em suas equipes.

Assim como nas edições anteriores, serão dois turnos de votação. Neste primeiro, de livre indicação, os eleitores podem escolher até cinco candidatos por categoria. Os nomes mais citados classificam-se para o segundo turno, de votação dirigida, em que os eleitores selecionarão seus favoritos ranqueando-os do 1º ao 5º colocado. Para participar, basta acessar o link de votação, preencher um rápido cadastro e fazer as indicações.

A cerimônia de premiação, marcada para 10 de novembro, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, reunirá jornalistas homenageados de todas as regiões do Brasil. A iniciativa conta com os patrocínios de Unilever e Uber e apoios de GSS Carbono, Bioinovação e 2Live. Empresas interessadas em associar suas marcas à premiação podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br).

100 anos de Rádio no Brasil: Avanços da IA no rádio brasileiro – Reflexões em primeira pessoa

(Crédito: Sindirário)

Por Álvaro Bufarah (*)

Quando abri minha fala no painel sobre Avanços da Inteligência Artificial no Rádio Brasileiro, no evento da SET 2025, procurei mostrar como o setor vive um momento de aceleração sem precedentes. A popularização de ferramentas como o ChatGPT tornou a adoção da IA muito mais rápida, e isso já se reflete em diferentes áreas do rádio. Expliquei que hoje já utilizamos recursos como clonagem de voz, conversão de texto em fala, geradores de música e análise de sentimentos. Ao mesmo tempo, alertei para os riscos éticos: lembrei do caso da radialista Gisele Souza, que teve sua voz comercializada como se fosse de uma inteligência artificial. Situações como essa mostram a urgência de debatermos não apenas tecnologia, mas também responsabilidade.

Compartilhei também dados da Organização Internacional do Trabalho, que indicam que 8,6% das empresas em países de alta renda devem ser diretamente impactadas pela automação via IA. Esses números ajudam a dimensionar o alcance da transformação que estamos vivendo. Ainda assim, enfatizei que muitas emissoras brasileiras não precisam, necessariamente, começar pelas soluções mais complexas. Tecnologias já consolidadas, como sistemas de CRM, podem trazer resultados expressivos no relacionamento com os ouvintes e abrir caminho para avanços mais sofisticados.

Na sequência, Tuta Neto, CEO da Sampi e diretor de novos negócios da Jovem Pan, destacou que o rádio já não se sustenta apenas pelo meio de transmissão: o que importa é a força da marca e a credibilidade do conteúdo. Ele foi categórico ao afirmar que o rádio hoje disputa espaço com influenciadores digitais em grandes eventos e que a IA, acessível a custos cada vez menores, se tornou um diferencial competitivo. Para Tuta, o jornalista ganha um novo papel nesse cenário − não o de competir com a máquina, mas de aprofundar a investigação, criar narrativas e articular opiniões em múltiplos formatos e canais.

(Crédito: Sindirário)

Carlos Aros, da Rede Jovem Pan News, trouxe a experiência de uma emissora que há mais de uma década investe em transformação digital. Ele mostrou como a combinação entre conteúdo automatizado e produções locais potencializa a entrega ao público. Reforçou que a presença multiplataforma já é realidade para o rádio e que, nesse processo, a IA também entrou no dia a dia das redes sociais, ajudando a escalar resultados sem renunciar ao padrão editorial. Os números impressionam: conteúdos que já superaram 4,2 bilhões de visualizações. Mesmo assim, Aros alertou que o maior risco é acreditar cegamente nos resultados oferecidos pelas máquinas: “O jornalista precisa estar no comando, porque a curadoria humana é indispensável”.

O painel ainda ampliou a perspectiva ao trazer exemplos internacionais. A BBC, no Reino Unido, e a NPR, nos Estados Unidos, já utilizam inteligência artificial para otimizar a produção em múltiplos formatos, reforçando que inovação e tradição podem caminhar lado a lado. Esses casos ajudam a mostrar que o desafio brasileiro não é apenas tecnológico, mas também cultural: manter o rádio vivo, humano e ético em meio a uma transformação que não tem volta.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: O cego na História (21)

(Crédito: Pinterest)

Por Assis Ângelo

Na verdade, eu acho os gatos um barato.

Na verdade, eu acho também que os gatos são boa gente. Que o diga o argentino Jorge Luis Borges (1899-1986). Em 1972, Borges escreveu um poema sobre bichanos a que intitulou A um gato. Este:

 

Os espelhos não são mais silenciosos

Nem mais furtiva a aurora aventureira;

Tu és, sob o luar, essa pantera,

Que só vemos de longe, receosos.

Por obra indecifrável de um decreto

Divino, buscamos-te inutilmente;

Mais remoto que o Ganges e o poente,

É teu o isolamento mais secreto

Teu dorso condescende com a morosa

Carícia de minha mão. Sem um ruído,

Da eternidade que ora é olvido,

Aceitaste o amor dessa mão receosa.

Em outro tempo estás. Tu és o dono

De um espaço cerrado como um sonho.

 

Julio Cortázar (1914-1984) também era um cara que não só defendia, mas amava os gatos como a si próprio. Sobre bichanos, ele escreveu:

 

“Amar as pessoas como se ama um gato, com seu caráter e independência, sem tentar domesticá-lo, sem tentar mudá-lo, deixando-o vir quando quiser, sendo feliz com sua felicidade.”

(Crédito: Pinterest)

 

E não fica por aí, nem fica por aqui.

O tema é bom e vale reflexão.

Os gatos têm uns olhos hipnotizadores deste tamanho!

Nós, humanos, ficamos também com os olhos deste tamanhão quando nos surpreendemos diante de ocorrências incomuns.

Ver um gato cego é difícil, mas difícil não é nos vermos cegos. Seja pelos olhos, seja pelo raciocínio.

No dia a dia, desde sempre, experiências várias resumiram-se aqui e alhures em frases metafóricas para se referirem a determinadas situações. Do tipo: O amor é cego; Só não vê quem não quer ver; Em terra de cego…

Dentre todos os bichos domésticos ou silvestres, como se queira, os gatos são os mais frequentes nas páginas literárias sejam de que lugar for.

O cachorro, também. Mas o cachorro é mais presente na música popular.

Há um conto popular africano lembrado pelo jornalista e escritor Mia Couto.

Couto lembra de um causo intitulado O Cego e o Caçador.

No causo contado, uma jovem compartilha uma casinha com o pai que é cego. Ele sem mulher, e ela, solteira.

Mia Couto (Crédito: Luis Miguel Martins)

Um dia, um caçador das redondezas se engraça da jovem e com ela passa a conviver ao lado do pai.

O caçador é experiente, mas há um período em que ele não consegue nada de caça. A fome se aproxima e o pai da jovem pede ao caçador que o leve junto para caçar. O caçador, arrogante, diz que não, porque ele é cego e não serve pra nada.

As dificuldades continuam sem que o caçador traga caça pra casa.

A situação vai piorando e o caçador finda por atender ao pedido do velho cego, levando-o consigo a uma caçada.

No decorrer da história, o velho senhor demonstra qualidades inesperadas, insuspeitas para quem não vê com os olhos.

Perguntado por que agia com tanta desenvoltura, o cego respondeu: “Eu vejo com os ouvidos”.

Como se sabe, gato é doido por rato.

Em 1950, Aghata Christie (1890-1976) escreveu um texto que marcou longamente a literatura de mistérios. Esse texto, intitulado Os Três Ratos Cegos, ganhou versões no cinema, na televisão e até no teatro. É de poucos personagens, porém marcantes. E por enquanto mais não digo.

Digo porém da tristeza que tomou conta do Brasil bonito, sensível, solidário. Seguinte: na madrugada do dia 30 de agosto de 2025 morreu em Porto Alegre o jornalista, contista e romancista Luis Fernando Verissimo, 88.

Luis era filho de Érico, também grande escritor, que nos legou verdadeiras pérolas literárias.

Luis Fernando começou a escrever com 30 anos de idade. Deixou uns 70 livros e muitos textos. O último, inacabado, era para ser publicado no jornal carioca O Globo. Escreveu sobre tudo ou quase tudo, incluindo as crônicas O Cego e o Publicitário e Incidente na Casa do Ferreiro. Claro, como toda crônica, nessas duas passeiam poucos personagens.

Voltarei ao assunto.


Banco gratuito de fontes sobre a Amazônia reúne mais de 1.200 especialistas e vozes locais

Banco gratuito de fontes sobre a Amazônia reúne mais de 1.200 especialistas e vozes locais
Crédito: Dylan Shaw/Unsplash

A Amazônia Vox lançou um banco gratuito de fontes com foco na Amazônia. O projeto, apoiado pelo Instituto Serrapilheira, tem mais de 1.200 nomes cadastrados, contendo perfis e contatos de especialistas, pesquisadores e vozes locais. A ideia é ampliar a visibilidade ao trabalho de profissionais que veem de perto os problemas socioambientais da região, além de valorizar o conhecimento produzido na Amazônia.

O banco pode ser acessado gratuitamente. A ferramenta permite a consulta por fontes por meio de filtros como nome, cidade e área de atuação e conhecimento. O objetivo é facilitar a conexão entre jornalistas e especialistas em áreas como meio ambiente e biodiversidade, história, cultura e saúde, além de representantes da sociedade civil, lideranças indígenas, entre outros. A plataforma também permite a inscrição autônoma de pesquisadores, instituições e coletivos locais. A equipe do Amazônia Vox avalia e autoriza a inclusão na base do site.

“Incluir nas produções as vozes e o conhecimento de quem é ou vive no território é uma forma de praticar um jornalismo decolonial, privilegiando o conhecimento produzido em uma região historicamente tratada a partir do olhar de quem é de fora”, declarou Daniel Nardin, idealizador do programa e diretor executivo do Amazônia Vox. “Isso permite maior profundidade e pluralidade de vozes, além de gerar novas oportunidades ao dar visibilidade para as questões – com seus problemas e soluções – a partir do tratamento dado pelo conhecimento amazônida”.

Acesse o banco de fontes aqui.

Ciro Nogueira (PP – PI) expõe celular pessoal de Flávio VM Costa após reportagem

Ciro Nogueira (PP – PI) expõe celular pessoal de Flávio VM Costa após reportagem
Ciro Nogueira (Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O repórter Flávio VM Costa denunciou que teve seu número de celular pessoal exposto pelo senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), após a publicação de uma reportagem ao ICL Notícias. O texto, do qual VM Costa é coautor, apresentou uma fonte que afirmou que o parlamentar teria recebido propina para apoiar no Congresso interesses de facções criminosas relacionadas ao setor de combustíveis.

VM Costa entrou em contato com o senador para ouvir seu posicionamento sobre o caso. Nogueira negou envolvimento com qualquer facção criminosa e expôs o número do celular do jornalista em documento enviado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Posteriormente, o parlamentar divulgou o material por WhatsApp. O documento foi classificado pela plataforma de mensagens “encaminhada com frequência”, ou seja, que está circulando intensamente pelo aplicativo.

Em entrevista para o programa Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, VM Costa falou sobre o ocorrido: “Ciro Nogueira não é conhecido por ser uma pessoa corajosa. Ele copiou a minha mensagem e a compartilhou no WhatsApp, com o meu número de telefone. Eu acho que ele agiu de má-fé. A tentativa de intimidar o ICL não vai funcionar, mas eu lamento que o senador faça tamanha molecagem”.

Entidades defensoras da liberdade de imprensa repudiaram o caso. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) classificou a atitude de Nogueira como “flagrante tentativa de intimidação” e “covarde tentativa de silenciamento”: “Flávio VM Costa é jornalista de longa carreira, autor de centenas de reportagens investigativas e denúncias de corrupção e violação de direitos humanos. Além de atentar contra a prática jornalística, Ciro também coloca em risco a segurança de Flávio”.

Abraji lança edital de financiamento de reportagens sobre meio ambiente

Abraji e Transparência Brasil levarão 12 jornalistas da Amazônia Legal para o 20º Congresso em SP
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) abriu inscrições para o programa Defensores Ambientais, edital que apoiará financeiramente jornalistas interessados em produzir reportagens sobre temas ligados ao meio ambiente, foco na região da Amazônia Legal. O programa é uma iniciativa da Agence Française de Développement (AFD), coordenada pela Transparência Internacional Brasil, com participação de Abraji, Operação Amazônia Nativa (OPAN), Instituto Centro de Vida (ICV) e Instituto Ethos. As inscrições vão até 19/9.

Serão selecionadas três propostas, que receberão apoio financeiro de até R$ 15 mil, além de mentoria técnica e treinamento em segurança. O programa aceita propostas de reportagens em diferentes formatos, como texto, vídeo ou áudio. A organização usará como critérios para a seleção das propostas relevância social, originalidade e viabilidade de execução.

A seleção será feita em duas etapas: análise das propostas inscritas e entrevistas com candidatos pré-selecionados. A Abraji divulgará as pautas selecionadas em 7 de outubro, e as reportagens devem ser executadas e publicadas até 31 de janeiro de 2026.

Leia o edital completo e inscreva-se aqui.

Abraji busca mentores de jornalistas no projeto Defensores Ambientais

A Abraji, inclusive, está em busca de mentores para apoiar os jornalistas selecionados no projeto Defensores Ambientais. Os mentores terão a função de orientar e acompanhar os jornalistas beneficiados, com videochamadas periódicas e esclarecendo dúvidas, sem exercer papel de edição das reportagens.

Cada mentor receberá R$ 5 mil pelo trabalho, que terá até 10 horas de duração, com prazo final de mentoria até 31 de janeiro de 2026, quando as reportagens devem ser publicadas.
Podem se candidatar jornalistas com pelo menos cinco anos de experiência, de preferência em pautas ambientais.

Acesse aqui o regulamento.

Morre Mino Carta, referência na fundação e direção de grandes marcas do Jornalismo

Mino Carta, fundador e diretor de Redação da CartaCapital, morreu na madrugada desta terça-feira (2/9), aos 91 anos, em São Paulo. Segundo a publicação, ele lutava há um ano contra problemas de saúde e entre idas e vindas estava internado há duas semanas na UTI do Sírio Libanês.

Nascido no ano de 1933 em Gênova, na Itália, Demetrio Carta, como era seu nome de batismo, fazia parte da terceira geração de jornalistas da família, tradição iniciada pelo avô materno Luigi Becherucci, diretor do jornal genovês Caffaro até perder o cargo em meio à perseguição fascista.

Seu pai, Giannino Carta, foi preso em abril de 1944 devido à ferrenha oposição ao regime de Benito Mussolini, mas conseguiu fugir dois meses depois, aproveitando-se de uma revolta entre os carcereiros. Logo após o término da Segunda Guerra, aceitou um convite para trabalhar no Brasil.

Mino iniciou sua carreira no jornalismo com apenas 16 anos, quando o pai recebeu de dois jornais italianos a encomenda de artigos sobre a Copa do Mundo no Brasil. Ele aceitou, mas, como odiava futebol, perguntou ao filho se toparia escrever os textos em seu lugar.

Mas apesar da vocação familiar, e do início precoce na profissão, no ano seguinte Mino ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Após cursar os primeiros anos, ele abandonou o curso e retornou à Itália com sua família onde passou a trabalhar na Gazetta del Popolo, de Turim, e como correspondente dos brasileiros Diário de Notícias e Mundo Ilustrado.

Pouco depois, seu pai regressaria ao Brasil para assumir a editoria internacional de O Estado de S. Paulo. Na sequência, seu irmão, Luigi, aceitaria um convite de Victor Civita para trabalhar na Abril, abrindo caminho para que em 1960 Mino fosse convidado para lançar a versão brasileira da revista Quattroruote, estrondoso sucesso na Itália.

Mesmo sem saber dirigir nem diferenciar um Volkswagen de uma Mercedes, como se orgulhava em dizer, descobriria ali o talento para criar e comandar algumas das publicações mais icônicas e influentes do Brasil. Nos anos seguintes, esteve à frente da equipe fundadora do Jornal da Tarde, em 1966, e das Veja, em 1968, IstoÉ, em 1976 e de sua CartaCapital, em 1994.

Por seu trabalho de destaque, recebeu diversos prêmios relevantes ao longo de sua carreira no Jornalismo, entre eles quatro prêmios Esso, incluindo os de Jornalismo e de Contribuição à Imprensa, um Vladimir Herzog, e o Prêmio Personalidade da Comunicação 2003. O mais recente de todos, porém, veio em junho, quando ao lado de Caco Barcellos foi condecorado com o Troféu Audálio Dantas – Indignação, Coragem e Esperança. Por estes feitos, ele figura entre os 100 jornalistas mais premiados da história, de acordo com a última edição do Ranking +Premiados da Imprensa Brasileira.

Em 2003, Mino Carta foi um dos entrevistados da série Protagonistas da Imprensa Brasileira, produzida por este Jornalistas&Cia e que em 2018 ganhou uma versão em e-book.

“Em meio ao autoritarismo do regime militar, as publicações que dirigia denunciavam o abuso dos poderosos e traziam a voz daqueles que clamavam pela liberdade”, declarou o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que decretou luto oficial de três dias em todo o país.

(* Com informações da CartaCapital)

Reinaldo Azevedo recebe Prêmio de Personalidade da Comunicação 2025

Reinaldo Azevedo (Crédito: Mega Brasil)

Reinaldo Azevedo, apresentador do programa O É da Coisa, na BandNews FM de São Paulo, recebeu na semana passada o Prêmio de Personalidade da Comunicação 2025, instituído em 1999 pela Mega Brasil. A cerimônia de premiação aconteceu em 28/8, durante o 28º Congresso Mega Brasil de Comunicação, Inovação e Estratégias Corporativas.

Ao receber o prêmio, Reinaldo agradeceu pelo reconhecimento e falou sobre o trabalho do jornalismo em, para além de informar, combater o ódio no País: “Sou otimista. Acho que a democracia vai triunfar, o estado de direito vai triunfar. E acho que aqueles que querem se impor na base da violência, do ódio, da intimidação, vão perder. Se depender de mim, perderão. No meu trabalho, e como pessoa, sou defensor da democracia. Luto contra o fascismo e os fascistas, e onde eles estiverem, eu estarei do outro lado”.

Ao longo de sua trajetória, Reinaldo foi diretor de Redação da revista Primeira Leitura, entre 2002 e 2006; redator-chefe das revistas República e Bravo, entre 1996 e 2002; e colunista da revista Veja, entre 2006 e 2017. Na Folha de S.Paulo foi editor-adjunto de Política, coordenador de Política da Sucursal de Brasília e colunista em três diferentes períodos, entre 1996 e 2023.

Desde a sua instituição, o Prêmio Personalidade da Comunicação já homenageou as seguintes personalidades: José Hamilton Ribeiro (1999); Vera Giangrande (2000); Miguel Jorge (2001); Paulo Nassar e Alberto Dines (2002); Gaudêncio Torquato e Mino Carta (2003); Ruy Mesquita (2004); Roberto Civita (2005); Octavio Frias de Oliveira (2006); Johnny Saad (2007); Maurício Azedo e Audálio Dantas (2008); J. Hawilla (2010); José Marques de Melo (2011); Antonio Augusto Amaral de Carvalho (2012); Domingo Alzugaray e Caco Alzugaray (2013); Míriam Leitão (2014); Vera Brandimarte (2015); Fátima Turci (2016); Boris Casoy ( 2017); Marcos Mendonça (2018); Laurentino Gomes (2019); Elifas Andreato (2020); Caco Barcellos (2022); Maurício de Sousa (2023) e Serginho Groisman (2024).

William Bonner deixará a bancada do Jornal Nacional em novembro e apresentará o Globo Repórter a partir de 2026

William Bonner deixará a bancada do Jornal Nacional em novembro e apresentará o Globo Repórter a partir de 2026
César Tralli (esq.), Renata Vasconcellos e William Bonner (Crédito: Divulgação/TV Globo)

O apresentador William Bonner, âncora do Jornal Nacional (TV Globo) por quase 30 anos, sendo 26 deles atuando também como editor-chefe, deixará a bancada do telejornal no final do ano. Ele seguirá à frente do JN até 3 de novembro. César Tralli, hoje apresentador do Jornal Hoje e da GloboNews, será seu substituto e fará dupla com Renata Vasconcellos no comando do telejornal. A partir do ano que vem, Bonner fará dupla com Sandra Annenberg no comando do Globo Repórter

Bonner deve anunciar sua saída do Jornal Nacional na edição desta segunda-feira (4/9), dia em que o telejornal completa 56 anos no ar. Em nota publicada no g1, a emissora explicou que o Grupo Globo e Bonner estão, há cerca de cinco anos, conversando sobre reduzir a atuação do apresentador no jornalismo diário e construindo a sua substituição e troca de função. Bonner manifestou desejo de abrir mão de funções executivas para ter mais tempo para sua família e atividades pessoais, e falou sobre a ida para o Globo Repórter, o único telejornal no qual ainda não havia atuado.

William Bonner deixará a bancada do Jornal Nacional em novembro e apresentará o Globo Repórter a partir de 2026
César Tralli (esq.), Renata Vasconcellos e William Bonner (Crédito: Divulgação/TV Globo)

Com a saída de Bonner, a Globo fará uma grande dança das cadeiras: A atual editora-chefe adjunta do JN, Cristiana Sousa Cruz, assumirá o cargo de editora-chefe no lugar de Bonner. Em novembro, o Jornal Hoje passará a ser comandado por Roberto Kovalick, em substituição a César Tralli. E para o lugar de Kovalick no Hora Um, a Globo escalou Tiago Scheuer.

William Bonner iniciou a carreira como redator publicitário e locutor de rádio. Formado pela ECA-USP, chegou à Globo em 1986. Apresentou SPTV, Jornal Hoje, Fantástico e Jornal da Globo. Em 1996, assumiu a bancada do Jornal Nacional e se tornou editor-chefe em 1999.

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