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terça-feira, outubro 7, 2025

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Morre Maurício Schleder

Morre Maurício Schleder

Mauricio Schleder morreu em 19/4, aos 79 anos, de um câncer agressivo diagnosticado há poucos meses. O enterro, no dia seguinte, foi no cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Schleder era viúvo, deixou dois filhos – o deputado estadual Guilherme Schleder e o também jornalista Gustavo Schleder –, além de quatro netos.

Trabalhou em O Globo, O Dia, Jornal do Brasil e revista Veja. Seu ótimo texto levou-o a ser professor na UFF e na ECO-UFRJ. Chegava sempre às redações com muitos papéis, jornais e pastas, tudo dobrado debaixo do braço, um conjunto de textos de repórteres para revisão e trabalhos dos alunos. Mais recentemente, esteve na assessoria de Comunicação do Governo do Estado e dedicou-se a traduções.

Boêmio, torcedor do América e da Império Serrano, era considerado pelos companheiros um bom conversador, não apenas sobre futebol e samba, mas ainda sobre política – militante que foi do PCB na juventude – e assuntos ligados à cultura.

100 anos de Rádio no Brasil: Spotify redefine a era do ecossistema de áudio digital

Por Álvaro Bufarah (*)

O Spotify, desde a fundação em 2008, tem desempenhado um papel central na transformação da indústria da música gravada. Ao longo de sua trajetória, consolidou-se como a maior plataforma de streaming musical do mundo − e, ao contrário de outras líderes do setor, permanece uma empresa independente, sem o respaldo de grandes conglomerados tecnológicos. Essa condição única forçou o Spotify a inovar constantemente em busca de sustentabilidade e rentabilidade, o que impulsionou sua evolução de um simples reprodutor de músicas licenciadas para um ecossistema multifacetado de áudio digital.

A primeira fase da empresa, o chamado Spotify 1.0, era marcada por um modelo claro e direto: oferecer acesso sob demanda a músicas licenciadas, com curadoria básica e personalização limitada. O foco estava no usuário que buscava as músicas que já conhecia, e na compensação direta aos detentores de direitos − que recebiam cerca de 70% da receita da plataforma. No entanto, esse modelo de custo fixo gerou tensões com investidores após a abertura de capital da empresa, devido à baixa margem de manobra e dependência das grandes gravadoras.

Na tentativa de romper essa limitação, o Spotify iniciou uma transformação estratégica que culminou no chamado Spotify 2.0. A partir de 2018, a plataforma passou a investir fortemente na diversificação de formatos e conteúdos. Essa nova fase foi marcada pelo crescimento de conteúdos não musicais, como podcasts, audiolivros e vídeos, além da introdução de formatos alternativos de música, como faixas de produção (também chamadas de “música de biblioteca”) e criações geradas por inteligência artificial − estratégia similar à adotada pela chinesa Tencent Music.

Com esse novo modelo, o Spotify passou a operar com uma estrutura de custos mais flexível e escalável, baseada em diferentes níveis de licenciamento e acordos diretos com produtores independentes. Um exemplo disso é o Modo Descoberta, que inverte o tradicional fluxo de receita do setor: em vez de pagar para acessar conteúdos, o Spotify passou a cobrar para promover faixas dentro do seu algoritmo de recomendação, transformando os detentores de direitos em seus clientes. Trata-se de uma inversão radical na lógica comercial do streaming.

O resultado foi uma plataforma centrada na hiperpersonalização algorítmica, onde o foco do usuário deixou de ser a conexão com artistas para tornar-se a experiência de consumo dentro do próprio ecossistema do Spotify. A curadoria automatizada, baseada em dados comportamentais, faz com que o algoritmo decida não apenas que tipo de música será ouvido, mas também se o conteúdo será musical ou não, a depender do contexto de uso do ouvinte.

O Spotify 3.0, que já começa a se desenhar, aponta para uma plataforma ainda mais autônoma em relação à indústria fonográfica tradicional. A tendência é que a empresa aprofunde sua aposta em conteúdos não musicais, valorize formatos alternativos e de menor custo de licenciamento, e simplifique sua proposta de valor a um ponto no qual o usuário não busca mais músicas específicas, mas confia que o Spotify entregará o conteúdo certo, no momento certo − seja ele uma música, um podcast, um audiobook ou qualquer nova forma híbrida de conteúdo.

Essa reconfiguração não ocorre isoladamente. Dados recentes da MIDiA Research e do relatório The Infinite Dial 2025 indicam que o áudio digital está em plena ascensão nos EUA, com 79% da população escutando áudio online mensalmente e 55% consumindo podcasts. O Spotify lidera como plataforma de streaming e também ganha espaço no mercado de podcasts, embora o YouTube tenha ultrapassado o serviço sueco como principal canal de escuta nesse formato, com 33% da preferência entre os ouvintes semanais.

Ao afastar-se progressivamente do modelo de dependência das grandes gravadoras e investir em modelos alternativos de receita, o Spotify demonstra não apenas adaptação, mas também visão de futuro. Se no passado a empresa foi fundamental para tirar a indústria fonográfica da crise da pirataria, agora ela caminha para ser um hub global de áudio e entretenimento multimídia, redefinindo o que significa “ouvir música” na era digital.

A metáfora utilizada no próprio mercado para descrever essa evolução é clara: se o Spotify 1.0 foi a lagarta e o 2.0 a crisálida, o 3.0 será a borboleta. Contudo, essa borboleta poderá bater asas não mais ao som da música tradicional, mas guiada por algoritmos, IA e formatos híbridos que transformam a própria noção de escuta.


Álvaro Bufarah

Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.

(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.

Ivete Azzolini assume direção de conteúdo e audiência no Grupo RIC

Ivete Azzolini assume direção de conteúdo e audiência no Grupo RIC
Crédito: Reprodução/Divulgação

O Grupo RIC, do Paraná, anunciou mudanças em diversos setores estratégicos. Entre as principais áreas está o Jornalismo, que passa a contar com nova direção de audiência e gerência regional. Ivete Azzolini foi escolhida para assumir o cargo de diretora de Produto, Conteúdo e Convergência (DPCC).

Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Azzolini tem 30 anos de experiência em televisão e atuou por 14 anos como gestora regional de jornalismo em todos os veículos do grupo. Na nova função, ela terá a missão de direcionar estrategicamente a audiência, gerenciando de forma integrada o portfólio transmídia e multiplataforma da empresa.

Ivete substitui a Carlos Aros, que acaba de assumir a Diretoria de Jornalismo da rede de rádios Jovem Pan. Com a mudança, Luana Vasconcelos retorna ao Grupo RIC para ocupar a Gerência Regional de Jornalismo.

Papa Francisco deixa legado de transparência na relação com a mídia e “evangelização’ sobre riscos das redes sociais

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

O Papa Francisco, que morreu nessa segunda-feira (21/4), aos 88 anos, deixa entre seus principais legados a transparência com que conduzia sua relação com a imprensa e sua constante preocupação com os efeitos das mídias digitais sobre a sociedade.

Durante seu pontificado, ele demonstrou uma visão singular sobre como líderes religiosos e mundiais devem se relacionar com o público em um mundo cada vez mais digital e interconectado, em sintonia com sua trajetória dedicada a aumentar a inclusão e a tolerância.

A relação com a mídia tornou-se um marco de sua liderança, pautada pela honestidade e pela abertura.

Um exemplo notável dessa postura foi a forma como lidou com seus problemas de saúde. Ao contrário de outros pontífices, que mantinham essas informações em sigilo dentro dos muros do Vaticano, Francisco optou por divulgar boletins médicos detalhados durante suas hospitalizações.

Outro aspecto marcante foi sua visão crítica e sensível sobre as redes sociais. Em diversos discursos e documentos, o Papa Francisco alertou para os perigos do discurso de ódio, da disseminação de fake news e do isolamento provocado pelo uso excessivo das plataformas digitais.

Ele defendia uma internet mais ética e inclusiva, onde comunidades marginalizadas pudessem ter voz, e onde o diálogo prevalecesse sobre o sensacionalismo.

Sua preocupação com a cultura da viralização ficou evidente, por exemplo, quando circulou um deepfake que o mostrava vestindo um casaco da grife Balenciaga, como mostra a foto abaixo. (Leia a matéria completa em MediaTalks)


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Esta semana em MediaTalks

  • “Margarita-gate”: senador dos EUA acusa Bukele de manipular foto de seu encontro com salvadorenho deportado. Leia mais
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  • Trump é derrotado em tentativa de fechar Voice of America: juiz manda reintegrar 1,3 mil e liberar verbas. Leia mais

 

Leia também: 1º Prêmio de Jornalismo Sicredi Soma abre inscrições

1º Prêmio de Jornalismo Sicredi Soma abre inscrições

1º Prêmio de Jornalismo Sicredi Soma abre inscrições

Estão abertas as inscrições para o 1º Prêmio de Jornalismo Sicredi Soma, promovido pelo Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). A iniciativa, que faz parte das comemorações pelos 35 anos da instituição, irá premiar matérias e reportagens que abordem o tema O Cooperativismo de Crédito Soma na Vida das Pessoas. Serão aceitos trabalhos veiculados entre 1º de janeiro e 31 de agosto de 2025.

O prêmio está dividido em quatro categorias: Impresso, Digital, Telejornalismo e Radiojornalismo. Os projetos inscritos devem ter publicação ou veiculação comprovadas, realizadas por empresas com sede no Brasil. Cada vencedor do primeiro lugar receberá R$ 2.500 em uma poupança Sicredi Soma. A cerimônia de premiação será em Pato Branco (PR), em data a ser definida e divulgada posteriormente.

As inscrições ficam abertas até 1 de setembro. Saiba mais aqui.

Justiça do Trabalho determina que SBT anule demissão de jornalista com câncer

Justiça do Trabalho determina que SBT anule demissão de jornalista com câncer
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A Justiça do Trabalho concedeu nessa quarta-feira (23/4) uma liminar que anula a demissão de uma jornalista em tratamento contra câncer no SBT. Ela foi demitida em janeiro deste ano. A decisão é da juíza Cristiane Serpa Panzan, titular da 5ª Vara do Trabalho de Osasco (Grande São Paulo). As informações são do site Notícias da TV.

O prazo para cumprimento é de dois dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil, em caso de descumprimento. A jornalista, com a identidade sob sigilo, tratava um câncer no pulmão desde 2019 e sofre de uma metástase que atingiu seu cérebro. Ela utiliza um medicamento no valor de R$ 40 mil por mês, fornecido pelo plano de saúde da emissora, e que passaria a ser pago por conta própria.

De acordo com a juíza, a medida é tida como urgente, dado que “o desligamento compromete a continuidade do tratamento vital da reclamante, colocando em risco sua saúde e dignidade, em afronta aos princípios da função social do contrato de trabalho, proteção da vida e dignidade da pessoa humana”.

Ela também destacou que “a jornalista é portadora de doença incurável e tem necessidade imperativa de manter o tratamento vigente para seu controle adequado, sendo que sua suspensão, ainda que temporária, pode acarretar aparecimento de outros sintomas, progressão da doença e redução de seu tempo de vida”.

Procurado pelo Notícias da TV, o SBT informou que ainda não havia sido notificado.

Reportagem do Intercept Basil mostra como presidente da CBF prejudicou carreira de repórter na Bahia

Reportagem do Intercept Basil mostra como presidente da CBF prejudicou carreira de repórter na Bahia
Oscar Paris

O Intercept Brasil publicou a reportagem Inferno Judicial, sobre como Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), prejudicou a carreira do repórter Oscar Paris, que fez trajetória marcante na Bahia, com diversos processos judiciais movidos contra o jornalista.

O texto, assinado por Paulo Motoryn, explica que Paris publicou, em 2008, uma reportagem sobre como os registros federativos do ex-jogador Liédson (ex-Corinthians, Flamengo e Coritiba) foram adulterados. Os dados falsos teriam garantido mais de R$ 900 mil a um clube do interior da Bahia. Paris entrou em contato com uma ex-funcionária da Federação Baiana de Futebol (FBF), que assinou o documento com informações inverídicas que teria sido alterado por Ednaldo Rodrigues, então presidente da FBF.

Depois da publicação da reportagem, a vida profissional de Paris virou de cabeça para baixo. Ele perdeu o emprego na TVE, televisão pública do governo da Bahia, e no jornal A Tarde. Desde então, nunca mais conseguiu qualquer oportunidade no jornalismo esportivo e teve que se defender dos oito processos abertos por Ednaldo e pela FBF contra ele em diferentes varas e esferas judiciais, por calúnia e difamação.

Apenas em março deste ano, mais de 16 anos depois, Paris comemorou o que considera ser o fim da perseguição judicial. Ele obteve no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) a décima vitória judicial contra Ednaldo e a FBF. Entretanto, Paris tem que arcar ainda com as despesas de defesa que já se aproximam de R$ 1 milhão, nas contas do jornalista e do seu advogado, Gileno Felix.

“Eu não esperava essa retaliação, porque não apontei para ninguém, não disse que alguém fez isso ou aquilo. Eu fiz jornalismo. Eu perguntei o que havia acontecido, por que aqueles erros absurdos teriam ocorrido”, declarou Paris em entrevista ao Intercept Brasil. Já a defesa de Ednaldo afirma que as ações “sempre tiveram como único objetivo a reparação de ofensas graves e injustificadas à sua honra e reputação” e “jamais se prestaram a qualquer forma de retaliação ou intimidação à atividade jornalística. Direito de petição não se confunde com perseguição”.

Leia a matéria completa do Intercept aqui.


O presente e o futuro do Jornalismo – Insights: Segundo encontro, sobre jornalismo ambiental, será na segunda-feira (28/4)

Abraji e Transparência Brasil levarão 12 jornalistas da Amazônia Legal para o 20º Congresso em SP
Crédito: Vlad Hilitanu/Unsplash

No rastro da COP30 é o tema-guia que norteará na próxima segunda-feira (28/4) o segundo debate do ciclo O presente e o futuro do Jornalismo – Insights, que este Jornalistas&Cia realiza em parceria com a ESPM. O debate tem a proposta de gerar reflexões sobre O Jornalismo, o meio ambiente e as catástrofes ambientais – A dura missão de lutar contra o negacionismo e o poder econômico. Será no auditório da ESPM Tech, à rua Joaquim Távora, 1.240, Vila Mariana, São Paulo, das 9h30 às 12h30.

A mesa contará com as participações de Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, Kátia Brasil, da Agência Amazônia Real, e Veronica Goyzueta, correspondente de veículos internacionais no Brasil e professora da ESPM. A moderação será da professora Maria Elisabete Antonioli, coordenadora do Curso de Jornalismo da ESPM.

As inscrições, que podem ser feitas aqui, são abertas e gratuitas e as vagas limitadas à capacidade do auditório (120 lugares). Haverá transmissão ao vivo pelo Youtube.

GOL cria curso para jornalistas sobre aviação

GOL cria curso para jornalistas sobre aviação
Crédito: Kuan Liao/Unsplash

A GOL Linhas Aéreas iniciou em abril um programa educacional sobre aviação voltado para jornalistas de todo o País, o Conexão GOL − O encontro entre jornalismo e aviação.

A ideia é levar esclarecimentos técnicos aos profissionais, para que possam aprimorar a cobertura sobre o segmento, como explica o diretor do Controle de Operações e Engenharia Eduardo Calderon: “Diariamente recebemos demandas dos mais variados temas que chegam pela imprensa. São questões técnicas que merecem ser esclarecidas. Essa proposta de imersão educacional é importante para sanar essas dúvidas de forma mais aprofundada e simplificar para os jornalistas as nuances da aviação”.

Maira Pinheiro, gerente executiva de Comunicação Corporativa e Reputação da GOL, destaca que essa proximidade com a imprensa é estratégica “porque sabemos que os jornalistas precisam cobrir com imparcialidade e precisão o dia a dia da aviação, e essa oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre as complexidades da operação ajudará a entender com mais propriedade diversos aspectos da rotina de uma companha aérea, aumentando ainda mais a qualidade da informação passada para a sociedade”.

O próximo encontro, com duração de 1 dia, será em junho e as inscrições, já abertas e gratuitas, podem ser feitas pelo conexaogol@inpresspni.com.br.

Patrícia Ávila despede-se da Ágora

Patrícia Ávila despede-se da Ágora
Crédito: Reprodução/Linkedin

Patrícia Ávila anunciou na última semana sua despedida da Ágora, onde por 1 ano atuou como diretora regional latam, além de conselheira da PRCA – Public Relations and Communications Association. Informa, no Linkedin, que foi uma parada motivada por decisão pessoal e familiar: “Não, não é um sabático. Minha decisão de deixar meu trabalho obedeceu simplesmente ao desejo de fazer uma pausa e ajustar as ideias. Um sabático soaria até mais bonito, mas esta minha parada carece de um plano estruturado ou um objetivo definido. Depois de quase 40 anos trabalhando ininterruptamente (com exceção de 6 meses de licença-maternidade), me dei de presente um tempo”.

Entre as organizações em que exerceu cargos de liderança nos últimos anos destacam-se Burson-Marsteller/BCW Brasil, JeffreyGroup e Hill + Knowlton, além de atuação na Abracom como diretora de Inovação, Assuntos Institucionais e Comissão de Ética.

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