Elisa Soares está em nova jornada. Acaba de assumir o cargo de head de reputação da XP Inc. Com 15 anos de experiência, será responsável por liderar a agenda de reputação da companhia, incluindo a estratégia de relações públicas e o alinhamento com as agências parceiras, como a Fato Relevante, que atende à XP desde a sua fundação.
Ali chega após 5 anos na FSB, onde dirigiu contas como BTG Pactual, Casas Bahia, Grupo Pão de Açúcar, Perfin e Banco PAN. Antes, no Rio de Janeiro, foi também por 5 anos da Eneva, ocupando no período final o cargo de especialista de relações com investidores. Na grande imprensa, foi repórter do Valor Econômico, da Editora Brasil Energia e do Jornal do Commercio, sempre no Rio.
Vai até 2 de outubro o primeiro turno da décima edição do prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças, promovido por este Jornalistas&Cia. Nesta fase, os eleitores poderão indicar até cinco profissionais e veículos em cada categoria. Os mais votados avançam para o segundo turno, quando disputarão um lugar entre os TOP 50 +Admirados do País. Já entre os veículos, estão em disputa as categorias Agência de Notícias; Áudio (Programa de Rádio/Podcast); Canal de Vídeo (YouTube/Instagram); Jornal (Impresso e/ou Digital); Programa de TV; Revista (Impresso e/ou Digital); e Site/Portal.
A participação é simples: basta acessar o link da votação, preencher um breve cadastro e registrar as indicações. Os finalistas serão divulgados em 6 de outubro e a cerimônia de premiação será em 24 de novembro, em São Paulo.
O prêmio conta com patrocínio de APqC, BTG Pactual, CNseg, Deloitte, Febraban e Grupo Nexcom; apoio de Honda, Press Manager e Portal dos Jornalistas; além do apoio institucional do IBRI e apoio de divulgação da 2Live.
Editor de Política da Folha de S.Paulo, Eduardo Scolese está lançando 1461 dias na trincheira (Autêntica), livro que resgata os momentos de tensão vividos pela imprensa brasileira durante o governo Jair Bolsonaro, em especial os profissionais da Folha, um dos principais alvos do ex-presidente e seu entorno político.
Eduardo Scolese
Como ponto de partida, o autor destaca a polêmica entrevista ao Jornal Nacional, em que o então recém-eleito presidente sentenciou: “A Folha está acabada”. Os desafios de liderar a editoria de Política de um dos principais jornais do Brasil, em meio aos ataques da principal figura da extrema direita brasileira, bem como o dia a dia da redação, aventuras, percalços, tensões e decisões, pandemia da Covid-19 e eleições, são destaques do livro-reportagem, que contou com coordenação editorial de Rejane Dias e capa de Diogo Droschi.
Outros momentos duros também são retratados paralelamente aos acontecimentos lineares da obra, como a morte de Otávio Frias e, posteriormente, a destituição de Maria Cristina Frias do comando do jornal, as dificuldades do trabalho em home office durante a pandemia, os passaralhos, a hostilidade aos pesquisadores do Datafolha e os inúmeros ataques pessoais à reporter especial Patrícia Campos Mello.
Com mais de 15 anos de casa, e atuando desde 2021 como editora-chefe da publicação, Giovanna Riato anunciou nesta semana sua saída da Automotive Business. “A despedida é dolorida, mesmo que por um bom motivo: aquele frio na barriga saudável que antecede um novo capítulo”, explicou Giovanna, que deverá anunciar seu novo desafio profissional na próxima semana. Apesar do fim deste ciclo, ela seguirá como membro do Conselho do Movimento AB Diversidade, da qual é uma das cofundadoras.
Com a saída dela, a redação da Automotive Business ganhará uma nova estrutura. O cargo de editor-chefe deixa de existir e a área passa a ser comandada pela head de Comunicação Thais Aleixo. Um novo editor será contratado para cuidar do conteúdo digital, atuando ao lado do editor de produto Fernando Miragaya.
Outras novidades são as promoções dos repórteres Bruno de Oliveira a editor assistente de negócios, e Vitor Matsubara a repórter especial. Completam a equipe, que também ganhará um novo repórter nas próximas semanas, a repórter de ESG e Diversidade Natália Scarabotto, o head de audiovisual Marcos Ambroselli e a social mídia e assistente de marketing Giulia Miragaya.
O segundo turno do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025 encerrará sua votação um pouco antes, na próxima terça (30/9). Além de eleger os TOP 50 Jornalistas +Admirados do Brasil, os eleitores também definirão os TOP 5 nas categorias Profissionais de Imagem (foto e vídeo) e Veículos (Geral e Liderados por Jornalistas Negros ou Negras).
Para votar, basta acessar este link, preencher um rápido cadastro e escolher, do 1º ao 5º colocado, até cinco opções dentre os finalistas de cada uma das categorias. Cada posição renderá uma pontuação, seguindo a ordem de 100 pontos para o 1º colocado, 80 para o 2º, 65 para o 3º, 55 para o 4º e 50 para o 5º. O resultado final será obtido da soma dessas pontuações.
Em sua terceira edição, o Prêmio+Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira é promovido por Jornalistas&Cia em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos. A iniciativa conta ainda com patrocínios de Unilever e Uber, apoio de GSS Carbono e Bioinovação e apoio de divulgação da 2Live. Empresas interessadas em apoiar o projeto podem obter mais informações com Vinicius Ribeiro (vinicius@jornalistasecia.com.br)
Fernando Mitre, diretor nacional de Jornalismo da Bandeirantes, deixará o cargo em dezembro, após 26 anos de trabalho. Em seu lugar, ficará Rodolfo Schneider, atual diretor-geral de conteúdo da emissora. As informações são de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).
Mitre atua na liderança do jornalismo da Band desde 1999. Apesar de deixar a direção nacional, o jornalista seguirá na emissora como conselheiro editorial. Além disso, manterá suas funções como comentarista da BandNews e do Jornal da Noite, e como entrevistador do Canal Livre.
Segundo a reportagem do F5, a mudança ocorre devido ao desejo do próprio Mitre de desacelerar. Ao mesmo tempo, a Band deseja dar um novo gás em sua cobertura jornalística, com foco nas eleições de 2026. Schneider, que assumirá a direção nacional de jornalismo, se dedicará totalmente à área e não acumulará funções e, portanto, deixará a direção de conteúdo da Band.
Mitre iniciou sua trajetória no Jornalismo em Mias Gerais, passando por Diário de Minas e Correio de Minas. Em São Paulo, trabalhou no Estadão, até chegar ao Grupo Bandeirantes, em 1989. No mesmo ano, produziu o primeiro debate presidencial exibido na televisão brasileira. Dez anos mais tarde, em 1999, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Band. Ao longo da carreira, produziu mais de 30 debates eleitorais. Entre os prêmios que recebeu, destacam-se o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), o Grande Prêmio do Clube de Criação de São Paulo, e dois Comunique-se, como Melhor Diretor.
O Instituto Serrapilheira e o Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (El Clip) lançaram um edital que apoiará profissionais interessados em elaborar e produzir pautas com foco no tema da água e seu papel em biomas da América do Sul. As inscrições vão até 20 de outubro.
Serão selecionados ao todo 12 profissionais, que participarão de um treinamento com cientistas e jornalistas especializados no tema, sobre a ecologia dos biomas da América do Sul, o uso da água nessas regiões, e também jornalismo de dados. As aulas serão realizadas entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026. Os selecionados também terão um workshop presencial em Araras (Petrópolis), no interior do Rio de Janeiro, para a construção coletiva das pautas.
Posteriormente, o El Clip conduzirá mais um treinamento, em conjunto com a equipe do Programa de Formação em Ecologia Quantitativa do Instituto Serrapilheira, iniciativa que busca formar pesquisadores. A ideia é unir comunicadores e cientistas para responder a questões na área de ecologia e sobre a importância da água.
Os produtos finais terão formato livre (reportagens jornalísticas, produções audiovisuais, podcasts, entre outros) e serão publicados de forma coordenada pelos veículos participantes, em um grande especial sobre o tema. Para fazer a inscrição, é desejável que os candidatos tenham cerca de cinco anos de experiência.
O Grupo Silvio Santos anunciou no começo da semana o lançamento do SBT News, novo canal de notícias que deve estrear ainda em 2025. O projeto, voltado para o jornalismo, será multiplataforma e terá uma programação ininterrupta, atuando 24 horas por dia, sete dias por semana.
Em release enviado à imprensa, o Grupo Silvio Santos explicou que o SBT News será disponibilizado até o final do ano nas principais operadoras, no YouTube e nos canais fast de TVs inteligentes. A implementação do novo canal é liderada por Fábio Faria, que atuou como ministro das Comunicações do Governo Bolsonaro, de 2020 a 2022.
Segundo informações de Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo), Sidney Rezende, ex-Globo e CNN Brasil e que chegou ao SBT em agosto, deve fazer parte do projeto como comentarista e apresentador de alguns programas, diretamente do Rio de Janeiro. Além disso, o Grupo Silvio Santos está em negociações para disponibilizar o SBT News também na TV aberta.
Ana Karina Bortoni, CEO do Grupo Silvio Santos, destacou que o objetivo do novo canal de notícias é fazer frente a outros projetos dedicados ao jornalismo, como GloboNews, Record News, CNN Brasil, BandNews e Times Brasil/CNBC: “O SBT News nasce para competir em igualdade de condições com os principais players do mercado de notícias. Nossa meta é estar entre as maiores referências de jornalismo do país”.
Michelle Trombelli (esq.), Carlos Andreazza e Ivan Brandão
A BandNews FM estreou nesta semana o programa Tem Método, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h, trazendo diferentes perspectivas sobre os principais acontecimentos do Brasil e do mundo. O programa é apresentado de três estúdios distintos, com Carlos Andreazza, no Rio de Janeiro, que assinava uma coluna homônima pelas manhãs, além de Ivan Brandão, de Brasília, e Michelle Trombelli, de São Paulo.
O programa une análises políticas e econômicas com pitadas de comportamento, música, cultura e esportes. O Tem Método tem a participação diária dos colunistas Felipe Kieling, de Londres, e Eduardo Barão, de Nova York. E Flávia Guerra é a responsável por abordar as últimas notícias sobre o universo do cinema e das séries de TV.
Michelle Trombelli (esq.), Carlos Andreazza e Ivan Brandão
Paulinho da Viola, Djavan, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil cantam no Rio (Crédito: Poder360)
Por Assis Ângelo
Autoridades de verdade são, naturalmente, respeitadas aqui e alhures.
Autoridades canalhas, vagabundas, têm de ser extirpadas da boa convivência social, pois não merecem respeito algum.
Como sabemos, e todos deveriam saber, nós, brasileiros, tempos atrás vivemos perrengues de todos os tipos. Amordaçados, inclusive.
Passamos dolorosamente por golpes e tentativas de golpes, desencadeados por milicos de altos coturnos. Marechais, generais e outras figuras de péssima lembrança.
O período de mordaça mais longo que vivemos durou 21 anos, ininterruptamente. Começou em 1964 e terminou em 1985. Tivemos nesse período cinco poderosos verdes-oliva predizendo o nosso destino: Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Ernesto Geisel e Figueiredo… Todos esses se acham a ferver nos caldeirões em brasa do Inferno. E que lá continuem.
Por pouco, muito pouco, escapamos de cair numa nova ditadura. Isso em 2023.
No dia 21 de setembro de 2025, mais no final da tarde, alguns dos mais expressivos artistas da nossa música popular foram às ruas do Rio engrossar o desejo dos brasileiros de boa índole que lutam pela paz do Brasil. Entre esses artistas estavam Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Djavan. Cantaram, inclusive. Foi uma festa e tanto, ali em Copacabana.
Paulinho da Viola, Djavan, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil cantam no Rio (Crédito: Poder360)
Além do Rio, o movimento pela paz e contra o retrocesso estendeu-se por outras capitais brasileiras.
Todos pediam o cancelamento de pautas da Câmara e do Senado, especialmente as que blindam os parlamentares de qualquer investigação e os cabeças e participantes da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, anistiando-os.
É bom que se saiba e que nunca se esqueça que todo e verdadeiro poder emana do povo.
Dito o que disse, lembro da história contada por Shakespeare no ano de 1601. Título: Rei Lear.
A história trata da divisão de um reino por seu rei. A divisão coube a duas das três filhas do rei. Quem fica fora é a caçula, Cordélia.
Depois de muita traição, violência de todo tipo e mais o inimaginável, o pobre rei perde tudo e fica doido. As filhas todas morrem.
Ainda no decorrer da trama, um poderoso nobre de nome Gloucester tem um filho legítimo, Edgar, e outro bastardo, Edmund.
Edmund tece uma tramoia contra seu irmão por parte de pai. A ideia era deserdá-lo. Resultado: o velho nobre Gloucester se revolta e, além de traído, tem os olhos arrancados.
O fim de Rei Lear é tragicamente patético.
Outro livro muito bom de ser lido é A culpa é das estrelas, de John Green. A trama envolve adolescentes portadores de câncer. A protagonista tem 16 anos e o seu amado, 17.
O livro, publicado em 2012, começa com a protagonista Hazel sendo chamada à atenção pela mãe, que a vê em depressão profunda. A menina lê muito e muitas vezes, um livro só: Uma aflição imperial, de Peter Van Houten.
Na trama se acha uma mulher que vê apenas com um olho. É viúva.
Hazel e o seu namorado Augustus têm um amigo em comum. É o adolescente Isaac, que fica cego de um olho e, pouco depois, do outro olho.
Todos os personagens de John Green são muito bem-humorados, mesmo carregando consigo a marca breve de um fim de tempo.
Curiosidade: Uma ambição imperial é um livro irreal, nunca foi publicado. E o seu autor na vida real jamais existiu, mas são muito importantes na trama criada por Green. E mais não digo.
E rei por rei, tivemos o do Sertão: Lampião (1898-1938).
Houve vários cangaceiros cegos. Um deles, Serapião das Almas, que fez o que fez Édipo Rei, de Sófocles.