A Secretaria de Comunicação do Paraná (Secom PR), liderada por Cleber Mata, que trabalhou anteriormente na Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo e na Assembleia Legislativa de São Paulo, venceu o prêmio internacional Reed Awards 2025, que premia produções de comunicação pública, campanhas políticas e marketing eleitoral.
A Secom PR foi premiada na categoria Melhor Filme da América Latina com a campanha publicitária Força Máxima, que destaca os investimentos do Estado na área de segurança pública e a redução nos índices de criminalidade. A cerimônia de premiação ocorreu em 21/3, em Austin, no Texas, nos Estados Unidos.
A campanha foi idealizada pelo publicitário Jorge Gerez, sócio da Lua Propaganda, uma uma das empresas licitadas que atende o Governo do Paraná. As peças publicitárias mostram os investimentos expressivos do Estado do Paraná em equipamentos de última geração para as forças de segurança e evidencia a queda nos índices de roubos, furtos e homicídios e o aumento significativo na apreensão de drogas.
Os audiolivros transformaram rapidamente a indústria editorial, tornando-se um dos formatos mais populares de consumo de conteúdo literário. A crescente adesão ao formato reflete a mudança nos hábitos dos leitores, que buscam opções mais acessíveis e práticas para consumir literatura. De acordo com a Edison Research, em 2024, cerca de 52% dos adultos nos Estados Unidos ouviram pelo menos um audiolivro, totalizando aproximadamente 137 milhões de pessoas.
A tendência de crescimento do setor é evidente. A taxa de penetração de usuários de audiolivros deve atingir 18,7% em 2024 e aumentar para 21,7% até 2029. Em média, os ouvintes consumiram 6,8 títulos no último ano, superando os 6,3 audiolivros de 2023. O mercado infantil também se fortalece, com 53% dos pais relatando que seus filhos escutam audiolivros regularmente. Os Estados Unidos lideram globalmente esse segmento, com uma previsão de receita de US$ 3,4 bilhões até o final de 2024, representando uma receita média por usuário (ARPU) de US$ 5,46.
Um setor em franca expansão
Os dados refletem uma tendência global de valorização das experiências imersivas e práticas na mídia. Em 2020, o mercado global de audiolivros alcançou US$ 1,2 bilhão em vendas, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. Já em 2023, 53% dos adultos americanos ouviram audiolivros, um aumento significativo de 35% em relação a 2022.
Ficção é a categoria mais vendida no formato, respondendo por 64% da receita do mercado. Os gêneros mais populares incluem Ficção Geral (21%), Ficção Científica/Fantasia (14%) e Romance (11%). Além disso, audiolivros de mistério e suspense representam 42% das vendas nos EUA. O público predominante varia entre 18 e 44 anos, correspondendo a 57% dos consumidores desse formato.
Os serviços de assinatura desempenham um papel fundamental nesse crescimento. Plataformas como Audible registram adesão crescente, com 63% dos ouvintes assinando pelo menos um serviço. Paralelamente, aplicativos de bibliotecas digitais também contribuem para a disseminação do formato, com 46% dos ouvintes pegando audiolivros emprestados digitalmente. No entanto, a pirataria ainda preocupa o setor, já que 47% dos ouvintes acessam audiolivros gratuitamente por meio de plataformas como YouTube ou sites de compartilhamento de arquivos.
O impacto da experiência do usuário
A escolha de um audiolivro vai além do conteúdo. A qualidade da narração é um fator decisivo para os consumidores: 64% dos ouvintes acreditam que um narrador de alta qualidade é essencial para uma boa experiência, e 59% afirmam ter abandonado um audiolivro por não gostarem da voz do narrador.
A tecnologia também desempenha um papel importante no setor. A inteligência artificial começa a ser utilizada para a narração de audiolivros, com plataformas como Apple Books e Google Play Livros adotando o recurso. No entanto, a aceitação do público ainda é limitada: 55% dos ouvintes nunca ouviram um audiolivro narrado por IA, e apenas 13% se dizem totalmente abertos à ideia.
O impacto global dos audiolivros
A China é o segundo maior mercado de audiolivros do mundo, seguida pela Europa. Em 2020, mais de 569 milhões de chineses ouviram um audiolivro, mais que o dobro do número registrado em 2016. Na Europa, o setor é avaliado em mais de US$ 850 milhões, com previsão de crescimento de 18,6% ao ano até 2025. A Alemanha lidera o mercado europeu, com 32% de participação, enquanto os países nórdicos emergem como novos centros de expansão do formato.
Os audiolivros também são cada vez mais populares fora do universo anglófono. O conteúdo em outros idiomas já representa 37% do novo material publicado nos EUA, embora ainda corresponda a apenas 4% do valor total do mercado. Essa tendência deve crescer à medida que as editoras expandirem suas produções para atender a um público diversificado.
O artigo sobre audiolivros continuará na próxima semana com mais dados sobre o mercado mundial e detalhes sobre a tecnologia
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
O InfoMoney, especializado em notícias sobe economia, investimentos e negócios, completa 25 anos de existência com uma série de ações e novidades. A primeira delas foi uma campanha comemorativa, com a frase “A economia fala. O InfoMoney traduz”, exibida no telão da Nasdaq, uma das maiores bolsas dos Estados Unidos, na Times Square em Nova York.
“Nascido em 2000, o InfoMoney surgiu quando os investidores na bolsa brasileira não passavam de alguns poucos milhares e ao longo dos anos tanto consolidou seu papel de traduzir o “economês” para as pessoas interessadas em cuidar melhor do seu dinheiro quanto passou a conversar com novos públicos”, escreveu o site sobre seus 25 anos.
Outras novidades ao longo do ano incluem novos programas como o InfoMoney Entrevista, que vai entrevistar figuras renomadas da economia, dos negócios, da política, da academia e cena pop; e o Game Changers, talkshow com jogadores e executivos sobre negócios do esporte.
O InfoMoney vai ainda reformular sua grade de colunistas, abrindo espaço para vozes influentes do “mundo hiperconectado da atualidade”. Outras novidades são novas newsletters focadas em “conteúdo premium” produzido pela equipe, lançamento de guias, e-books e cursos gratuitos voltados à formação de seus leitores e eventos como o Outliers, premiação para os melhores gestores de fundos do País.
A necessidade de o governo implementar ações para consolidar a comunicação pública como um serviço essencial e estruturante da administração pública foi assunto de uma carta enviada, essa semana, pela Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública) para a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. O documento, aponta desafios e propõe sugestões para fortalecer a transparência, garantir acesso à informação de qualidade e ampliar a participação cidadã.
Entre os principais pontos sugeridos pela entidade, destacam-se o imprescindível espaço estratégico que a área de comunicação deve ocupar nas instituições públicas, devendo, portanto, estar alicerçada em políticas e diretrizes permanentes, que assegurem a sua continuidade independentemente das mudanças de gestão. Sendo assim, a carta propõe a criação de uma política unificada, com padronização de diretrizes e integração entre os órgãos públicos.
O documento enfatiza que “a Comunicação Pública de Estado deve seguir princípios éticos e profissionais, promovendo a informação de qualidade, o acesso, a inclusão e a diversidade. Exige um corpo técnico qualificado, que integre a comunicação em todas as fases das políticas públicas, não apenas na divulgação”. Uma sugestão apresentada nesse sentido é criação de um programa de capacitação para servidores, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), para que gestores incorporem a comunicação como um eixo estratégico do governo.
Por fim, a ABCPública reforça a sua missão de promover a excelência na comunicação pública para fortalecer a cidadania e garantir que a informação chegue a todos os brasileiros de forma democrática e inclusiva e se coloca à disposição para participar de debates e integrar grupos de trabalho que tenham como tema a comunicação pública.
Será lançado na próxima quinta-feira (27/3) o livro A serviço da repressão: Grupo Folha e violações de direitos na ditadura, obra que revela a participação de empresas do Grupo Folha durante a ditadura militar. O livro é fruto da pesquisa e escrita de seis autores: a jornalista e historiadora Ana Paula Goulart Ribeiro; a historiadora Amanda Romanelli; o historiador André Bonsanto; a jornalista Flora Daemon; a jornalista Joëlle Rouchou; e o historiador Lucas Pedretti.
Ao longo de 244 páginas, a obra analista temas como o apoio do Grupo Folha ao regime ditatorial e à repressão, a participação de militares na estrutura do veículo, trabalhadores presos, perseguidos ou demitidos ilegalmente, e outros casos ocorridos na época. O livro é baseado em fontes documentais e depoimentos de testemunhas.
A serviço da repressão mostra como o Grupo Folha se beneficiou e lucrou com o regime militar, através da participação (direta e indireta) de empresas como Lithographica Ypiranga, TV Excelsior, Fundação Cásper Líbero, TV Gazeta e os jornais Ultima Hora, Notícias Populares, Agência Folha, Cidade de Santos, Folha da Tarde e Folha de S.Paulo.
Um dos casos destacados no livro é o depoimento de um agente da repressão que atuou no DOI-CODI de São Paulo que confirma a participação do Grupo Folha no empréstimo de carros para ações de repressão que teriam resultado no desaparecimento forçado de opositores do regime.
O lançamento do livro será em 27/3, às 18h, na Livraria Expressão Popular – Armazém do Campo (Alameda Nothmann, 806 – Campos Elíseos), em São Paulo.
Denúncia do Intercept Brasil aponta para uma série de ameaças de morte e violências físicas que o editor e repórter em Brasília Paulo Motoryn vem sofrendo desde 13 de março. De acordo com o Intercept, os ataques começaram após a publicação de uma reportagem de Motoryn mostrando que Josiel Gomes de Macedo, um dos condenados por tentativa de golpe de Estado e por incendiar uma viatura em 8 de janeiro de 2023, está vivendo na Argentina após quebrar sua tornozeleira e fugir do Brasil.
“Vamos arrancar sua cabeça”, “tu vai implorar pela anistia” e “merece um banho bem dado com água sanitária” são algumas das mensagens e postagens recebidas pelo jornalista, que incluíram ainda o vazamento de suas informações pessoais, além de menções a membros da sua família.
As ameaças teriam chegado a ocorrer inclusive em uma live: “Todo mundo agora, a partir de agora, está de olho em você. Já sabe quem é você. Já sabe o que você fez. E também vão atrás de você. Você pode ter certeza disso”, ameaçou o golpista condenado.
O Intercept encaminhou à polícia as postagens com ameaças e registrou um boletim de ocorrência.
Estão abertas até 20/4 as inscrições para a quinta edição do Edital Conexão Oceano de Comunicação Ambiental, que distribuirá dez bolsas de R$ 10 mil para projetos de jornalistas e artistas relacionados à conservação dos oceanos. A iniciativa é da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a Unesco e o Museu do Amanhã.
Serão consideradas propostas artísticas ou jornalísticas que estejam dentro do tema Arte e Oceano. Na categoria Jornalista, devem ser submetidas sobre como a arte pode impulsionar o engajamento social na conservação dos oceanos ou como a preservação marinha influencia a produção artística.
Podem participar jornalistas formados ou profissionais com pelo menos dois anos de atuação comprovada na área, mesmo sem diploma. Não é necessário ter experiência em cobertura ambiental. Os organizadores realizarão uma live no dia 26/3, às 11h, no canal da Fundação no YouTube, para esclarecer dúvidas e fornecer mais detalhes sobre o edital. Inscrições aqui.
A apresentadora do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, Luciana Barreto, foi alvo de ataques racistas nas redes sociais após comentar a fala do presidente da Conmebol sobre a participação do Brasil na Libertadores.
Durante o telejornal Repórter Brasil Tarde, ela reforçou a importância de as confederações e clubes de futebol implementarem políticas antirracistas para combater as práticas de ódio em campo.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou nota nesta quarta-feira (19) em que repudia as agressões racistas sofridas pela jornalista. A empresa vai tomar as medidas judiciais cabíveis.
Leia abaixo a íntegra da nota:
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) repudia as agressões racistas contra a jornalista Luciana Barreto, âncora do Repórter Brasil Tarde da TV Brasil.
A empresa vai tomar as medidas judiciais cabíveis.
A direção da empresa reforça seu compromisso com a pauta da igualdade racial, presente em todos os veículos da empresa, bem como a denúncia de qualquer tipo de preconceito e discriminação.
Luciana Barreto
Além de apresentar o jornal vespertino da TV Brasil, Luciana Barreto é mestre em relações étnico-raciais, palestrante, escritora e pesquisadora.
A jornalista soma diversos prêmios na carreira. Em 2024, já no comando do Repórter Brasil Tarde, ela recebeu o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira, Região Sudeste.
Em 2012, também na EBC, ganhou o Prêmio Nacional de Jornalismo Abdias Nascimento, pelo programa Caminhos da Reportagem – Negros no Brasil: brilho e invisibilidade.
Em 2015, foi eleita uma das Mulheres Inspiradoras de 2015 pelo Think Olga.
Por seu trabalho na mídia contra o racismo recebeu, em 2018, o prêmio “Sim a Igualdade Racial” na categoria “Em Pauta”. No mesmo ano, foi eleita Embaixadora de Turismo do Rio de Janeiro por dar visibilidade ao estado por meio do ativismo em prol do respeito à diversidade.
Veja resposta da apresentadora aos ataques racistas:
Foram anunciados os vencedores da 6ª edição do Prêmio C6 de Jornalismo, que reconheceu trabalhos jornalísticos nas áreas de Educação Financeira e Finanças Pessoais; Macroeconomia; e Tecnologia e Inovação.
O projeto Revelando ESG, coordenado pelas comunicadoras e pesquisadoras Monica Kondziolková (MK Consultoria em Desenvolvimento Institucional) e Anelisa Maradei (A.Maradei Comunicação), está iniciando um novo estudo focado exclusivamente nas agências de comunicação, com o apoio da Mega Brasil. O objetivo é mapear o estágio de envolvimento delas com o tema ESG e o impacto que tem produzido nos negócios da atividade. O trabalho será divulgado com exclusividade na edição 2025 do Anuário da Comunicação Corporativa, que chegará ao mercado na versão digital em 15 de maio.
Além do nível de comprometimento com o tema ESG, a pesquisa irá revelar como as agências de comunicação estão incorporando as práticas em seus negócios e na prestação de serviços junto aos seus clientes. Numa perspectiva estratégica de atendimento, buscará responder sobre os desafios e perspectivas da implementação das pautas ESG no setor.
“Sem a pretensão de esgotar o tema”, dizem Mônica e Anelisa, “a proposta desta pesquisa é iniciar discussões fundamentadas para o setor sobre a questão. Ela tem abrangência nacional e é integrada por 23 questões, com tempo de resposta estimado entre 5 e 10 minutos”.
Para participar da Pesquisa, basta clicar neste link.