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terça-feira, julho 8, 2025

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Thilde Rocha e Sílvia Caldeira Costa fundam a It’s OK Comunicação para Líderes

Thilde Rocha e Sílvia Caldeira Costa fundam a It’s OK Comunicação para Líderes
Crédito: Reprodução/Linkedin

Thilde Rocha, que deixou a sociedade na Link Comunicação em dezembro, após quase 24 anos e meio de casa, abriu uma nova agência, a It’s OK Comunicação para Líderes, tendo como sócia a também ex-companheira de Link Sílvia Caldeira Costa, que lá foi diretora de atendimento por 21 anos. Ambas levaram para o novo projeto, como executiva, a até então consultora de treinamento Carla Alves, outra oriunda da Link e que lá esteve por pouco mais de 4 anos.

Sobre a nova agência, que será orientada exclusivamente para desempenho de comunicação de líderes e para gestão de crises, diz Thilde: “Resultado do sonho de ter uma agência hiperfocada, com uma abordagem diferenciada, que fosse fruto de muita maturidade, mas trouxesse algo completamente novo, refrescante”.

XII Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo da Abraji segue com inscrições abertas

O XII Seminário de Pesquisa em Jornalismo Investigativo, que faz parte da programação do 20º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), será realizado entre 10 e 13 de julho na ESPM, no campus Álvaro Alvim, em São Paulo.

Além do tradicional encontro entre pesquisadores e estudantes de jornalismo, o seminário terá pela primeira vez a Mostra Abraji de Jornalismo Investigativo para Estudantes de Jornalismo, iniciativa que tem como objetivo estimular a produção de reportagens de alunos em formação.

O seminário segue com inscrições abertas até quinta-feira (10/4) para TCCs e Mostra e até 30/4 para artigos científicos. Os selecionados terão acesso gratuito ao evento. Mais informações e inscrições aqui.

Preciosidades do acervo Assis Ângelo: Licenciosidade na cultura popular (CV – final)

Assis Ângelo

Por Assis Ângelo

Um mês depois da festa cá na fazenda, eu me achava lendo debaixo de um pé de manga.

O relógio da igrejinha acabara de badalar quatro vezes. De repente, Flor Maria me chama e diz que os convidados para a entrevista já estão chegando. São pontuais, hein?

E lá estavam trazidos por Balzac os ícones da literatura que têm por matéria-prima a alma do povo. Entenda-se por isso os desejos e sonhos mais safados da espécie humana.

Pietro Aretino

Confesso que não conhecia pessoalmente Balzac. Li tudo ou quase tudo que ele escreveu, mas não o conhecia. Foi ótima ideia de ele vir com seus amigos num mesmo voo.

Depois dos cumprimentos, fomos molhar a garganta pra melhor fluir as ideias. Tinha vários tipos de bebida, incluindo licor e vinho. Aretino arregalou os olhos quando viu uma garrafa cheia de algo parecendo água.

− O que é isso?

Eu disse ser cachaça produzida pelo pessoal do nosso engenho.

Ansioso, Aretino pegou um copo e o encheu. Cheirou, lambeu as bordas e de uma vez só engoliu tudo. Menos o copo.

A cena deixou boquiabertos Sade e Restif.

Achei graça e ofereci vinho.

Nicolas Restif de la Bretonne

Depois de beber mais um pouco, Aretino antecipou-se dizendo que:

− Já estamos cheios de tanto vinho, pois isso é o que mais tem nas nossas terras.

Esse parece ter sido o sinal para Casanova, Sade e Restif pegarem os copos e, depois de enchê-los, beber. Cachaça da boa, diga-se.

Após amaciarmos o gogó e saborearmos tacos de carne de sol e tira-gostos que tais, fomos à biblioteca para o bate-papo tão esperado.

Olégna Cameron − Antes de mais nada, sejam bem vindos ao Brasil.

Pietro Aretino − Eu sempre quis conhecer o Brasil. Quando o Brasil foi descoberto, em 1500, eu tinha oito anos de idade.

Nicolas Restif − Tinha oito anos e já era safado, um perigo para as moçoilas.

Aretino − Menos, menos. Na verdade, eu era muito tímido.

Giacomo Casanova − Hummm….

Donatien de Sade

Olégna − Sade, conte-me um pouco sobre você. Pra começo, diga-nos o seu nome completo.

Donatien de Sade − Meu nome completo é Donatien Alphonse François de Sade. Sou filho de Jean Baptiste François Joseph de Sade e Marie Eléonore de Maillé de Carman. Filhos tive dois: um menino e uma menina. Nasci no palácio La Coste, em Paris, França.

Olégna − Olha só! Na Paraíba nasceu também uma grande figura no Palácio. Essa figura tinha por nome Ariano Suassuna e o Palácio, da Redenção. Em pleno centro da Capital paraibana, João Pessoa.

Aretino − Sade não tinha nem oito anos de idade quando já corria atrás de rabo de saia.

Olégna − É verdade, Sade?

Sade (com sorriso maroto) − Não me lembro.

Casanova − Hummm…

Restif − Por que você só faz hummm…?

Giacomo Casanova

Casanova (ajeitando-se na cadeira e passando a mão nos cabelos) − É que estou achando engraçada a fala do Aretino e agora a do Sade. O Aretino foi meu professor e Sade continua sendo um grande cabra safado!

Aretino − Poooxa! Eu não sabia que sabia tanto.

Restif − Antes do Aretino, que fez muita mulher feliz, existiu na sua terra, Itália, outro poeta que era um danado. Seu nome: Caio Valério Catulo. E antes de Caio ou pouco depois teve Mallanaga Vatsyayana, que escreveu o Kama Sutra. Era indiano.

Olégna − Nas origens, o Kama Sutra tinha mais de 500 posições sugeridas para o prazer de quem queria prazer. Sexual, claro. Agora eu gostaria de saber de Casanova se pra fazer o que fez com as mulheres inspirou-se no Vatsyayana ou no nosso querido Pietro Aretino. Qual a melhor posição para a obtenção de um orgasmo gigante?

Casanova (explodindo numa gargalhada) − Esse negócio de Kama Sutra, de manual sexual, pra mim não funciona. Tesão é tesão, ou tem ou não tem.

Restif − Você teve muitas mulheres?

Casanova − No começo, confesso, cheguei até a contar e a anotar num caderninho. Eu era muito novo. Tinha uns 20 e poucos anos. E anotados por mim já havia uns cento e pouco nomes.

Restif − Perdeu a conta, é? Eu continuo anotando. A minha lista já tem 735 nomes de mulheres lindas.

Olégna − Poxa, desse jeito vai passar de Don Juan. Esse era um espanholzinho muito safado. Dizem que ele traçava todas, feias e bonitas. Não tinha limite. Não enjeitava magrinha, gordinha, branquinha, pretinha, baixinha, altinha, pobrinha, riquinha…

Casanova − Hummm…

Restif − Lá vem ele com esse negócio de hummm…

Olégna − Casanova, eu gostaria que você contasse agora de quem você é filho e como virou o “bon vivant” que todos conhecem e seguem, de certo modo.

Casanova − Sou filho de um ator e de uma atriz, que infelizmente não alcançaram o sucesso. Tive irmãos, um deles pintor.

Restif − O nome desse irmão era Francesco Giuseppe Casanova, autor de um bonito retrato seu?

Casanova − Sim, sim. Ele viveu um bom tempo em Paris e eu também. Era um bom rapaz e um talento incrível! Sua obra, digo sem medo de errar: é ma-ra-vi-lho-sa!

Olégna − Na França do seu tempo só dava você nos salões grã-finos e até nos cabarés de má fama. Confirma?

Casanova (subindo no muro) − Talvez sim, talvez não. Não me lembro de muita coisa. A verdade é que o populacho fala muita besteira a meu respeito.

Sade − Querido Casanova…

Casanova − Opa!

Sade − Meu negócio é mulher, rapaz! Sempre. Você foi o cara que pegou muita mulher em Paris. Foi também o cara que ganhou e torrou muita grana. Algum arrependimento?

Casanova − Não, arrependimento não. Eu poderia ter tido mais juízo, isso sim!

Aretino − Foi você mesmo o cara que inventou a loteria francesa?

Casanova (pigarreando e se ajeitando na cadeira) − Sim, eu mesmo. Antes e depois disso fiz parcerias com luminosos do meu tempo. Estive com barões, príncipes, princesas, rainhas…

Sade − Você traçou a Madame de Pompadour, o xodó de Luís XV?

Casanova − Não, não. Bom, acho que não. Só lembro que ela gostava muito de mim. Na verdade, éramos apenas bons amigos.

Sade − E Catarina, a Grande?

Casanova − Essa mulher era terrível. Ela chegou até a matar o próprio marido, pra reinar no seu lugar. E reinou. Quanto a mim posso dizer que também a temia. Agora, esse negócio de levá-la pra cama, só se eu fosse doido. Não sou, nunca fui. Gosto da vida que levo, na base da paz e de muito amor.

Restif − Vida agitada a sua, Casanova. É verdade que você chegou a ser preso?

Casanova − Sim, por uma besteira.

Restif − Que besteira foi essa?

Casanova (ajeitando a camisa, tossindo, pede algo pra beber) − Bom, questão de dívida. Eu jogava e gastava muito. Mulher comigo também nunca passou mal. Gosto de dar presente. Aí teve um pessoal que não esperou que eu quitasse o que devia. E aí, né? Me puseram numa cadeia de segurança máxima, mas de lá fugi pelo telhado. E corri mundo.

Sade − É verdade que você já foi dono de puteiro?

Casanova (mexendo-se na cadeira, meio perturbado) − Sim, sim, quer dizer… Ah! Isso foi na Inglaterra, depois que fugi da prisão.

Sade − Você já bateu em mulher, matou mulher, matou alguém?

Casanova (irritado) − Porra! Levei muita gente pra cama, mas nunca bati nem em homem e nem em mulher. Nunca matei ninguém! Não sou como você, que adora ver gente sofrer. A minha cartilha é a cartilha da alegria e do prazer.

Olégna − Calma, Casanova. O Sade fez essa pergunta certamente por saber que no Brasil o número de mulheres assassinadas por homens é enorme.

Sade − Pois é, apenas curiosidade.

Olégna − Casanova, é verdade que você prestou serviço para o pessoal da Inquisição?

Casanova − Sim, sim. Por pouco tempo. O Sade também passou por isso.

Sade − É verdade. Fui preso e não uma vez só, várias. Mas as prisões em que fui metido eram por outros motivos. Acusavam-me e ainda há quem me acuse de pornográfico e subversivo. Me prenderam até por sodomia. Quando não tinham um motivo, inventavam. Foi assim que me levaram para a Bastilha. Mas mesmo de lá consegui denunciar torturas e mortes cometidas atrás das grades, nos calabouços… Foi na Bastilha que escrevi vários livros, incluindo Os 120 Dias de Sodoma.

Aretino − É verdade que você foi condenado à morte?

Sade − Sim, duas ou três vezes. Mas como vê, escapei.

Restif − Por que Napoleão Bonaparte detestava você?

Sade − Sei lá, era um louco. Ele, sim, era um devasso!

Olégna − Restif é verdade que você inspirou os revolucionários franceses a derrubar a Bastilha?

Restif − Sim. Os meus escritos não se limitam apenas ao que diz respeito a sexo, erotismo, prazer, essas coisas que o corpo nos pede. Enfim, escrevi livros de conteúdos diversos. Até de política, por exemplo. Você já leu As Noites Revolucionárias, que publiquei em 1788? E La Semaine Nocturne? E Noites de Paris? Nesses livros, eu falo o que iria acontecer na Bastilha e o que aconteceu na Bastilha. É isso. E se não leu, leia! Espalhe por aí afora o que eu escrevi nessa vida louca que é a nossa. E quero deixar bem claro uma coisa: mulher é o ser mais importante que Deus pôs na terra. Sem mulher, não haveria vida inteligente.

Olégna − Poxa!!! O Sade escreveu Justine e em seguida você escreveu Anti-Justine. O que um tem a ver com o outro?

Restif − Foi uma brincadeira. Na verdade, eu gostei muito do livro do Sade. Aproveito a ocasião pra dizer do carinho que tenho por ele.

Sade − Obrigado, mestre.

Olégna − Bom, pessoal, antes de mais nada…

− Oi, oi, oi, oi, oi, oi! (É um poeta chegando)

Olégna − Quem é você?

O poeta − Não está lembrado de mim? Eu sou o Olavo!

Olégna − Olavo…

O poeta − Bilac!

Olégna − Olavo Bilac!?

O poeta − Sim, sim! Eu sou Olavo Bilac, amigo de todos os poetas que pensam e fazem boas poesias.

Olavo Bilac

Olégna − Sim! Já ouvi falar de você.

O poeta − Ora, vi estrelas!

Olégna − Você tem uma poesia muito bonita, uma poesia de amor… mas você nos interrompeu por que??

O poeta − É que eu vi essa mesa tão bonita, com tanta gente bonita do mundo da poesia…

Sade − Você já me leu, poeta?

O poeta − Eu li todos vocês. A vida é linda quando não temos preconceitos…

Restif − Tudo isso com amor!

Olégna − Que bom, pessoal. Quero agradecer a presença e o ótimo bate-papo que vocês nos propiciaram.

Aretino (pedindo a palavra) − Quero dizer da alegria que sinto por estar aqui. E que cachaça, hein!?

Restif − Faço minhas as palavras de Aretino.

Olégna − Casanova estudou bastante. Sei que fez até poemas. Gostaria que ele encerrasse essa nossa prosa contando a sua vida em versos.

Casanova − Dá pra arrumar uma violinha aí?

 

Rapidamente uma viola foi arrumada e, para surpresa de todos, Casanova mandou ver:

 

Comecei lendo livros

Lendo livros me formei

Certa vez eu quis ser padre

Mas a tempo recuei

Foi numa biblioteca

Que finalmente me achei

 

Pra mim foi tudo fácil

Fácil tudo se acabou

Amei muitas mulheres

Mas nenhuma me amou

Foi assim que descobri

Que pra mim a luz pifou

 

Ora, pois, eu sei que fui

Bom aluno e professor

Na escola aprendi

Os segredos do amor

Desde então eu parti

Pra viver com destemor

 

Eu sou o personagem

Das histórias de amor

Muitos mentem sobre mim

Comigo fazem terror

Eu não sou o que dizem

Tampouco sou sedutor!…

 

AGRADECIMENTOS

Assis Ângelo

Dou-me por satisfeito ao término deste trabalho que me tomou centenas e centenas de horas, desde 2023. Consumi a leitura de inúmeros folhetos de cordel, de autores os mais diversos. Consumi também o conteúdo de livros escritos por autores desde os tempos medievais, na Europa e em todo o canto, inclusive do Brasil, como Gregório de Matos e Guerra, José de Alencar, Machado de Assis, Júlia Lopes de Almeida, entre outros. Ouvi óperas e muita música popular que abordam, no geral, a temática por mim escolhida: licenciosidade, que em livro deverá ganhar o título de Do Popular ao Erudito – o Sexo como Expressão Artística.

Todos os campos da arte envolvendo amor e sexo foram por mim visitados.

Nos arquivos do Instituto Memória Brasil − IMB encontrei entrevistas que fiz com o rei do baião Luiz Gonzaga, com Chico Anysio e Ignácio de Loyola Brandão, com quem voltei a trocar ideias depois de muitos anos.

Aproveito a ocasião para agradecer às meninas Anna Clara da Hora e Flor Maria. E, claro, aos leitores que suponho terem gostado de tudo ou parte de tudo andei publicando nesta newsletter Jornalistas&Cia.

Assis Ângelo


Agência Mural vence 2ª edição do prêmio internacional Amic de Jornalismo Local

Agência Mural vence 2ª edição do prêmio internacional Amic de Jornalismo Local
Crédito: Reprodução/Divulgação

A Agência Mural venceu a categoria Internacional do 2º Prêmio Amic de Jornalismo Local, iniciativa da Associação de Meios de Informação e Comunicação (Amic), que reconhece projetos jornalísticos locais em todo o mundo. A cerimônia de premiação foi realizada em 1º de abril, na Universidade de Barcelona.

Segundo o júri, a agência apresenta “uma forma inovadora de fazer jornalismo, com uma visão diferenciada, fugindo dos clichês e partindo da perspectiva dos moradores”. Também foi reconhecida pela criação do Clube Mural, um laboratório de treinamento e inovação em jornalismo local. Além da Mural, foram finalistas o Village Media (Canadá) e o Rough Draft Atlanta (EUA).

Izabela Moi, cofundadora e diretora executiva da Agência Mural, recebeu o prêmio em nome da equipe. Em seu discurso, ela relembrou o início da agência e refletiu sobre os desafios ainda enfrentados pelo jornalismo periférico: “O cenário da mídia mudou muito desde 2010, quando éramos vistos como um experimento estranho. Ainda assim, hoje, 12 das 39 cidades da região metropolitana de São Paulo permanecem como desertos de notícias. Este ano, estamos trabalhando para recrutar e treinar correspondentes locais dessas áreas − porque todo mundo merece ver a sua realidade refletida na narrativa sobre essa imensa aglomeração urbana”.

Profissionais da comunicação pública reivindicam melhores condições de trabalho

Profissionais da comunicação pública reivindicam melhores condições de trabalho

Ao longo de abril, um coletivo de profissionais da comunicação vinculados à Associação Brasileira de Comunicação Pública realiza, em formato virtual, uma série de debates sobre a valorização do trabalho em órgãos públicos. A iniciativa tem como foco a proteção integral à saúde dos trabalhadores da comunicação e o enfrentamento à desinformação. O grupo, composto por cerca de cem participantes, está construindo de forma colaborativa um conjunto de propostas que será encaminhado à 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT), promovida pelo Ministério da Saúde e organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Como parte da etapa preparatória para a conferência, o coletivo de conferencistas realiza, na manhã do dia 16 de abril um debate virtual sobre os principais desafios enfrentados por trabalhadoras e trabalhadores da comunicação pública. A discussão abordará questões como os impactos da precarização dos vínculos empregatícios na saúde física e mental dos profissionais — e suas consequências na disseminação da desinformação. Assédio, sobrecarga, jornadas exaustivas, negação de direitos e o enfrentamento às fake news estarão entre os temas em destaque. A conferência já conta com quórum suficiente para eleger, ao menos, uma pessoa representante da categoria, que levará as propostas ao debate nacional da 5ª CNSTT, previsto para agosto, em Brasília.

“A participação de profissionais desse campo será valiosa nesse processo coletivo em que a voz de quem comunica informações de interesse público será ouvida e poderá impactar em políticas públicas pela defesa de nossa saúde e do combate à desinformação”, explica Débora Pinheiro, membro da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública), que integra a organização da iniciativa.

“A valorização e a capacidade de atuação dos profissionais especializados são condições essenciais para garantir o direito à informação e a qualidade dos processos de comunicação. Levar essa pauta à conferência nacional é um passo importante na defesa de políticas públicas que assegurem condições dignas de trabalho, enfrentem a desinformação de forma estruturada e contribuam para uma comunicação que fortaleça a cidadania e o interesse público”, ressalta o presidente da ABCPública, Jorge Duarte.

A plenária da 1ª Conferência Livre Nacional de Profissionais da Comunicação Pública está prevista para a última semana de abril, em formato virtual, com caráter deliberativo, resultando no aprimoramento de políticas públicas pelo Governo Federal. Para participar, profissionais da comunicação de todas as esferas e de diferentes áreas podem preencher formulário de pré-inscrição e se atualizar sobre a elaboração de propostas no grupo de whatsapp de conferencistas.

Anote na agenda:

Debate preparatório em 16 de abril, de 9h às 12h, em link para inscritos

Plenária final na última semana de abril, de 9h às 12h, em link para inscritos


Jornalismo profissional é meio de comunicação mais confiável entre brasileiros, diz pesquisa

Jornalismo profissional é meio de comunicação mais confiável entre brasileiros, diz pesquisa

A pesquisa Credibilidade das Mídias, conduzida pela agência de inteligência de dados Ponto Map, em parceria com a V-Tracker, apontou que o jornalismo profissional é o meio de acesso à informação com maior credibilidade entre os brasileiros. O estudo entrevistou 2.051 pessoas em todas as regiões do Brasil.

O meio de comunicação com maior índice de confiabilidade registrado foi o rádio, com 81% de credibilidade entre os entrevistados. Na sequência, aparecem TV fechada (75%), TV aberta (70%), mídias impressas (68%) e portais de notícias (59%). Também registraram altos índices de credibilidade fontes oficiais de informação, como sites governamentais (71%), de empresas (70%), publicidade (70%), comunicações internas (69%) e redes sociais de empresas, instituições e governos (60%).

“Com o excesso de fake news e o volume absurdo de informações disponíveis, a tendência das pessoas é recorrer à imprensa tradicional porque ela se responsabiliza”, declarou Marília Stabile, fundadora da Ponto Map. “Tem CNPJ e endereço. A geração prateada (com mais de 60 anos) é mais crítica. A geração Z (de nascidos entre 1995 e 2010) recorre à imprensa tradicional porque a vê como mais confiável”

Segundo os entrevistados, os fatores que melhoram a reputação de um veículo na hora de escolher por onde se informar são a utilização de fontes confiáveis (51%), apresentação de números claros (35%), qualidade do conteúdo (32%), profissionalismo dos apresentadores ou jornalistas (31%) e reputação ou tradição (21%).

Os meios jornalísticos tradicionais alcançaram índices de confiabilidade maiores do que WhatsApp, Telegram e Discord (51%), blogs (43%), redes sociais (41%) e influenciadores (35%). Em contrapartida, apesar de não serem terem tanta credibilidade entre os entrevistados, as redes sociais são os meios de comunicação mais acessados, com uma frequência de 74% dos acessos, seguidas por WhatsApp e Telegram (73%).

ABI promove III Semana Nacional de Jornalismo na próxima semana

ABI promove III Semana Nacional de Jornalismo na próxima semana

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) realizará, de 7 a 11 de abril, a III Semana Nacional de Jornalismo. Com o tema Novos Rumos da Comunicação, o encontro visa propor um espaço de reflexão e debate sobre os desafios e caminhos da comunicação no Brasil. As mesas de debate serão transmitidas pelo canal da ABI no YouTube.

Ao longo da semana, serão discutidos temas como a exigência do diploma de jornalismo, os desertos de notícias, a regulamentação das big techs e as fake news, o papel do jornalismo na disputa de narrativas e o jornalismo comunitário – seus desafios, ameaças e oportunidades. A organização é da Comissão de Educação da ABI.

O evento ocorrerá em cinco cidades (Curitiba, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro), em parceria com instituições locais como a UFPR e o Sindicato dos Jornalistas do Paraná; a UFC e a Associação Cearense de Imprensa; a UnB; a ECA-USP; a UERJ; o IACS-UFF e a PUC-Rio. Confira a programação completa aqui.

Clayton Carvalho deixa o SporTV após 14 anos

O narrador Clayton Carvalho deixou o SporTV após 14 anos de casa. No Grupo Globo desde 2011, comandou diversos jogos de futebol, além de lutas no Canal Combate e corridas da Stock Car. Antero Neto, que atuava na TV Verdes Mares, afiliada da emissora no Ceará, chega para substituí-lo.

Clayton chegou à 2011, como narrador do SporTV e do Premiere, o pay-per-view de futebol da empresa. Em sua trajetória, narrou os Jogos Olímpicos de 2016, 2021 e 2024. Comandou também a transmissão de lutas no Canal Combate e de corridas da Stock Car, a categoria mais importante do automobilismo brasileiro. Em 2023 e 2024, participou de transmissões da Copa do Brasil.

Magno Martins lança o podcast No Olho do Furacão

Magno Martins lança o podcast No Olho do Furacão

Magno Martins, do Blog do Magno, estreou nesta quarta-feira (2/4) o podcast No Olho do Furacão, diretamente de Brasília. O programa, que conta com parceria editorial da Folha de Pernambuco, tem como objetivo promover entrevistas e análises aprofundadas sobre o cenário político nacional. A iniciativa reúne redes de rádio e canais de TV do Nordeste, ampliando o alcance do conteúdo jornalístico. O primeiro episódio, transmitido às 18h, com uma hora de duração, teve a participação do vice-presidente Geraldo Alkmin.

O podcast mantém sintonia com o tradicional programa Frente a Frente, comandado por Magno há 18 anos e retransmitido por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia. Com o lançamento, a distribuição do conteúdo amplia-se para duas novas redes de rádio: a Rede Mais Rádio, com 25 emissoras, e a Rede Francês de Alagoas, com 16.

Malu Weber assume novas responsabilidades na Divisão Agrícola Latam da Bayer

Malu Weber assume novas responsabilidades na Divisão Agrícola Latam da Bayer
Crédito: Reprodução/Linkedin

Malu Weber ampliou suas responsabilidades no Grupo Bayer Brasil. Atual vice-presidente de comunicação corporativa da organização, ela passa a responder também pela liderança de comunicação da Divisão Agrícola para a América Latina. A função era até aqui exercida por Karina Fiorezi Barbaresco, convidada a integrar o time global de comunicação dessa divisão, com foco em inovação e suporte à área de pesquisa e desenvolvimento.

Malu, que também é presidente do Conselho Deliberativo da Aberje, passa a ter assento tanto na equipe executiva da Bayer Crop Science para a América Latina quanto no time global de comunicação da Divisão Agrícola, além dos assentos no board de negócios do Grupo Bayer Brasil e do time global de comunicação, que ocupa desde 2020.

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