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Um ano de Estadão ESPN: J&Cia entrevista Filomena Salemme

Em 27 de março de 2011 a rádio Estadão ESPN foi ao ar pela primeira vez, consagrando a parceria que já ocorria entre o Grupo Estado e a emissora do Grupo Walt Disney na transmissão de jogos de futebol. Foi num domingo esportivo, de Majestoso em Barueri (SP), que a rádio estreou, dia em que Rogério Ceni marcou contra o Corinthians o seu centésimo gol. Outros acontecimentos afortunados marcaram o começo da rádio e seu ano de trajetória até aqui. Foi à emissora que o prefeito Gilberto Kassab falou, pela primeira vez, que o PSD, partido que criou, não era ?de centro, nem de esquerda, nem de direita?, em frase que estampou as principais manchetes do dia seguinte; ou ainda, Sônia Racy, do Estadão, furou a concorrência por meio da rádio com o anúncio de Michel Temer de que Gabriel Chalita estava de mudança para o PMDB; entre outros episódios. A rádio ? que conta hoje com uma rede de 21 afiliadas pelo País ? ainda conseguiu direitos exclusivos de transmissão de alguns eventos esportivos, como jogos da NBA e da Liga dos Campeões. Como reconhecimento, a emissora conquistou prêmios de destaque neste curto período, como o APCA e o Prêmio Veículos de Comunicação da Revista Propaganda. Em entrevista ao editor Igor Ribeiro, do Jornalistas&Cia, a editora-chefe Filomena Salemme comenta o primeiro aniversário, destacando sua paixão pela rádio, o alto grau de desenvolvimento tecnológico do meio e o trabalhos dos 700 jornalistas que dão apoio à cobertura da emissora.Confira o vídeo com trechos da entrevista no link abaixo:- Jornalistas&Cia entrevista Filomena Salemme

TJ-RJ isenta Rede TV de dívida trabalhista da TV Manchete

O Tribunal de Justiça do Rio decidiu na semana passada que a Rede TV não é sucessora da TV Manchete e, portanto, não responde pelas dívidas trabalhista, tributária e cível desta. Em 1999, Amilcare Dallevo Jr. e Marcelo de Carvalho compraram a concessão da Manchete e criaram a Rede TV, dando início a muitas disputas sobre o pagamento dos compromissos da antiga emissora. O processo julgado agora foi movido por Pedro Jack (Jaquito) Kapeller e a massa falida de Bloch Editores S.A. para obter a quitação das dívidas. Ainda cabe recurso no Supremo contra o veredito do TJ-RJ. As centenas de ex-funcionários da Manchete que aguardam o recebimento de indenização trabalhista foram surpreendidos por esta decisão e indagam: ?Como uma concessão do Estado é passada adiante sem que os direitos dos trabalhadores estejam assegurados??.

Prêmio J&Cia/HSBC terá categoria especial sobre a Rio+20

Terceiro maior prêmio jornalístico do País em valor, atrás apenas do CNI, que distribuirá este ano R$ 260 mil (brutos), e do Embratel (R$ 166 mil brutos em 2011), o Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade já está com suas bases para a edição 2012 definidas: pela primeira vez o valor líquido chegará aos três dígitos, atingindo R$ 102 mil – equivalentes a R$ 145,7 mil em valores brutos.

Poderão concorrer trabalhos produzidos entre 1°/9/2011 e 31/8/2012. A principal novidade do programa é a criação da categoria especial Rio + 20, que dará ao vencedor R$ 10 mil, a mesma quantia destinada às categorias Jornal, Revista, Televisão, Rádio e Internet e também ao Grande Prêmio, que é acumulado por um desses vencedores.

A categoria Imagem dividirá R$ 12 mil entre os vencedores de Criação Gráfica (R$ 6 mil) e Fotografia (R$ 6 mil), ficando as quatro categorias regionais com R$ 5 mil cada uma. Também serão indicados três premiações especiais, sem contrapartida financeira: Veículo do Ano em Sustentabilidade, Veículo Especializado do Ano em Sustentabilidade e Personalidade do Ano em Sustentabilidade, que serão escolhidas em dois turnos por um Conselho Consultivo integrado por profissionais de organizações não governamentais, membros da Academia e por especialistas que acompanham o tema Sustentabilidade.

A escolha dos vencedores das categorias com prêmio em dinheiro será feita em duas etapas pelas Comissões de Seleção e de Premiação, como já ocorreu em 2010 e 2011. Lena Miessva, coordenadora do Prêmio, informa que o novo regulamento estará disponível antes da abertura oficial das inscrições (prevista para abril), no www.premiojornalistasecia.com.br. O programa contará pelo terceiro ano consecutivo com o apoio tecnológico da Maxpress, responsável pelo desenvolvimento de todo o ambiente digital, tanto para o recebimento de inscrições quanto nas etapas de julgamento. Os contatos de Lena, para informações e esclarecimentos, são o tel. 11-2679-6994 ou e-mail [email protected].

RAC lança Notícia JÁ em Ribeirão Preto

A Rede Anhanguera de Comunicação, que edita cinco publicações diárias, entre elas Correio Popular e Diário do Povo, de Campinas, ampliou seu investimento no segmento de jornais populares com o lançamento em Ribeirão Preto, em 19/3, do Notícia JÁ, que circula em Campinas há cinco anos, com tiragem média de 40 mil exemplares. Segundo o diretor Editorial da RAC Nelson Homem de Mello, a iniciativa integra a estratégia da RAC de criar um novo braço de negócios: ?Vamos aproveitar nossa experiência no mercado do interior de São Paulo para ampliar os horizontes do grupo?. O editor-executivo Luís Cesar de Souza Pinto (19-3772-8045 e [email protected]), que responde pela versão campineira do JÁ, foi escalado para conduzir a implantação do Notícia JÁ Ribeirão. A equipe conta ainda com Rubens Morelli (ex-Agora SP), Ana Paula Souza (ex-Agora SP e Quem) e Fernando Evans, remanejado da estrutura da própria RAC, e se beneficiará da sinergia entre as diversas publicações da empresa. O JÁ Ribeirão tem formato tabloide, preço de capa de R$ 0,50 e tiragem inicial de 20 mil exemplares.

Caderno especial de ZH comemora 240 anos de Porto Alegre

O jornal Zero Hora, de Porto Alegre, circulou nesta 2ª.feira (26/3), data em que a capital gaúcha comemora 240 anos, com um caderno especial que apresenta aos leitores os prazeres que a cidade é capaz de proporcionar aos moradores e visitantes. Personalidades de diversos setores apontam em um caderno com 44 páginas o que mais as satisfaz na capital gaúcha. Ao todo, são 240 dicas de médicos, escritores, músicos, empresários e comerciantes. ZH ouviu pessoas que encontram grande prazer nos pequenos detalhes de Porto Alegre. O caderno traz ainda uma versão exclusiva para tablets. Disponível na App Store e na Google Play, o aplicativo traz, além de todo conteúdo, vídeos e a localização dos lugares citados pelos personagens.

Terezinha Matos deixa o Diário do Comércio após 30 anos

Deixaram o Diário do Comércio nos últimos dias a chefe de Reportagem Teresinha Ferreira Leite Matos, com 30 anos de casa, o repórter do DCarro Anderson Bastos Leite Nascimento, o ilustrador Álvaro Ferreira e o gerente da Publicidade Legal Arthur Gebara Júnior. Os cortes se devem a um ajuste de custo definido no orçamento da mantenedora do jornal, a Associação Comercial de São Paulo, aprovado para o atual exercício. Segundo o diretor de Redação Moisés Rabinovici, houve ainda algumas mudanças nos serviços fotográficos e ?remanejamentos em funções que evitaram outras duas demissões, sempre dolorosas?.

Armênio Guedes será Cidadão Paulistano

O vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB) vai homenagear Armênio Guedes no próximo dia 30/3 (6ª.feira) com a entrega do título de Cidadão Paulistano, na Câmara Municipal de São Paulo. Um dos personagens mais importantes nos embates políticos de boa parte do S, comunista histórico (no PCB foi secretário particular de Luis Carlos Prestes), o baiano Guedes dirigiu revistas e jornais de orientação comunista e teve passagens por IstoÉ e Gazeta Mercantil, além de veículos oficiais do PCB. Hoje, aos 93 anos, continua um assíduo funcionário da Imprensa Oficial de São Paulo.

Mestre Irigino Camargo

* Por Cláudio Amaral ([email protected])

Tive mais de um mestre nestes 44 anos de Jornalismo. Mas tem um que se destaca mais do que os outros todos: Irigino Camargo.

Por mais de 30 anos ele foi dono, diretor de Redação e diretor responsável no Jornal do Comércio de Marília (SP). Foi lá, no JC, que eu comecei. Primeiro como correspondente em Adamantina, minha cidade natal. Depois como repórter e secretário de Redação em Marília. E finalmente como correspondente em São Paulo. Conheci Irigino Camargo pessoalmente em 1968, numa viagem que fiz a Marília em companhia de meus colegas que jogavam tênis de mesa pela equipe de Adamantina.

Eu era do time B, mas tinha o maior orgulho disso. Na época eu já era correspondente em Adamantina e fui visitar o homem que me dera a primeira oportunidade no Jornalismo Profissional, a partir de 1º/5/1968. Foi uma visita inesquecível. Até porque ele disse, diplomaticamente, que meus títulos eram bons, mas poderiam melhorar ainda mais. E me deu um livro dedicado inteirinho à feitura de títulos para jornal.

Devorei o livro e me tornei fã de títulos, sem jamais ter deixado de cuidar dos textos, minha grande paixão. No final de 1968, numa nova visita ao JC, em Marília, falei com um amigo, por telefone, e disse a ele que estava aguardando um convite para me transferir para a sede do jornal. Irigino escutou e me convidou, assim que encerrei a ligação.

Cheguei a Marília no dia 5 de janeiro de 1969, um domingo. E na 2ª.feira, logo cedo, estava no jornal. Saí a semana inteira com o repórter Francisco Giaxa para conhecer locais e pessoas. Em seguida, o mestre me instalou numa pequena mesinha que tinha uma máquina de escrever em cima e ali eu meti as caras nos textos e títulos. Nos primeiros dias, ainda me adaptando à cidade grande ? ou pelo menos bem maior do que Adamantina ? escrevi algo assim: ?A Prefeitura e a Câmara funcionam no Passo Municipal…?. Irigino  me corrigiu no ato: ?Neste caso, é paço com ç. Com ss é passo de andar, caminhar?. Mal sabia ele (ou sabia?) que na minha cidade não tinha aquele tal de Paço Municipal.

Seis meses depois Irigino me chamou à porta do jornal e me apresentou a Stipp Júnior. Ele era da equipe de repórteres do Estadão, tinha base em Taubaté e constantemente viajava pelo Estado de São Paulo e pelo Brasil. Até para o exterior tinha ido. Stipp estava em Marília para uma série de reportagens e também para encontrar um correspondente fixo para o Estadão. Ao nos apresentar, Irigino disse a Stipp: ?Está aqui o correspondente que você procura?. E não deu chance para recusa.

Atravessamos a rua 9 de Julho e fomos tomar minha bebida preferida na época: Fanta Laranja. Conversamos por horas e ficamos combinados que Stipp falaria a meu respeito com Raul Martins Bastos, chefe dos correspondentes do Estadão, que tinha a última palavra para minha contratação. A resposta veio em menos de uma semana e eu comecei uma nova e sonhada fase da minha carreira como jornalista ? tal como havia previsto ao sair do Cine Santo Antônio, após a solenidade de formatura dos ginasianos do Instituto Educacional Hellen Keller, de Adamantina, em fins de 1967.

Isso, entretanto, não foi tudo que Irigino Camargo fez por mim. Antes de ser contratado pelo Estadão, ou seja, no meu terceiro mês em Marília, ele me chamou e avisou que iria me registrar como ?repórter estagiário? do JC, porque eu estava a merecer. Dei pulos de alegria. Esse registro foi fundamental para minha efetivação como ?repórter? quando entrou em vigor a lei que em 1969 reconheceu a profissão de jornalista. Irigino Camargo foi importante para mim também porque em fins de 1970, pouco antes que eu completasse dois anos de atuação como jornalista, disse a ele, com a voz trêmula e as pernas bambas, que havia recebido um convite de Raul Martins Bastos para me transferir para a sucursal de Campinas do Estadão. E para minha surpresa, o mestre me disse: ?Se você não for eu te dou uma surra no meio da rua?.

Nos abraçamos pela primeira vez e liguei imediatamente para o Raul para anunciar que aceitava a transferência. De Campinas fui para São Paulo e da capital paulista, para o Brasil e o mundo.

Nos cinco anos de Estadão conheci gente grande como Eduardo Martins, Ludemberg Góis, Clóvis Rossi, Ricardo Kotscho, Oliveiros S. Ferreira, A. P. Quartim de Moraes, Luiz Carlos Ramos (que me ensinou que ?escrever é como costurar…?), Ney Craveiro (com quem aprendi a escrever a respeito de tênis, boxe e basquete), Luiz Roberto de Souza Queiroz, Reginaldo Leme, João Prado de Almeida Pacheco, Tuca Pereira de Queirós, Ariovaldo Bonas (Lins), Evandro Carlos de Andrade (Brasília), Frederico Branco, Ethevaldo Siqueira, Darci Higobassi, Raul Quadros (Rio), Mário Erbolato (Campinas), Luiz Salgado Ribeiro, Sircarlos Parra Cruz, Daniel Pereira, Silvio Sérgio Sanvito, José Rodrigues (Ourinhos e depois Santos), Augusto Nunes, Osvaldo Martins, Carlos Conde, Robert Appy, Gelulfo Gonçalves, Itaborahy Martins, Carlos Monforte, Carlos Alberto Manente, Roberto Dantas, Saul Galvão, Carlos Garcia (Recife), Reginaldo Manente, Miguel Urbano Rodrigues, Frederico Heller, Alberto Tamer, Décio Miranda (Porto Ferreira), Sérgio Coelho (Sorocaba), Carlinhos Whinter (Santos), César Savi (Bauru), Antônio Higa (São José do Rio Preto), Waldo Claro, Everton Capri Freire, Dinaura Landini, Adélia Borges, entre tantos outros.

Irigino Camargo faleceu em junho de 2004. Foi pai do também jornalista Ariadne Penteado Camargo, que trabalhou por décadas no Estadão e no Jornal da Tarde e morreu em 17/12/2010.

Malofiej de infografia premia iG e O Globo

Foram anunciados nesta 6ª.feira (23/3), em Pamplona, na Espanha, os vencedores da vigésima edição do Malofiej, premiação que reconhece os melhores trabalhos do jornalismo visual em todo mundo. O iG, com quatro medalhas (uma de ouro, duas de prata e uma de bronze), e O Globo, com uma medalha de prata, foram os representantes brasileiros premiados nesta edição. Com o infográfico Esquadrilha da Fumaça, elaborado para marcar os 60 anos do famoso Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira (FAB), o iG ganhou a única medalha de ouro para o Brasil, na categoria Reportagens Online. Esta mesma categoria concedeu outras sete medalhas de ouro, sendo seis para o jornal The New York Times e uma para a revista National Geographic, ambos dos Estados Unidos. Na mesma categoria, o portal recebeu medalha de prata com o infográfico Como funciona a bateria da Grande Rio, que possibilita ao internauta “tocar” os instrumentos que compõem uma bateria de escola de samba, além de uma de bronze com a peça Conheça o processo de produção do suco de laranja brasileiro. A outra medalha de prata do iG veio na categoria Critérios, com o trabalho Como ocorre o frio na barriga. Na categoria Reportagens Impressas, O Globo faturou medalha de prata com o infográfico Cristo Redentor, Rio de Janeiro. Conferido desde 1993 pela SND ? Society for News Design, o Malofiej é uma homenagem a Alejandro Malofiej, infografista argentino já falecido, e neste ano recebeu 1.178 inscrições de trabalhos impressos e 339 de veículos online.

UOL Carros chega a 450 avaliações de veículos

O UOL Carros publicou na última semana avaliação do BMW 118 (http://migre.me/8n52T) e com ela chegou a 450 reportagens na seção Testes e Avaliações. A primeira da série é de julho de 2007, produzida à época pelo noticiário Auto Press. Em novembro daquele ano, já com equipe própria, o site publicou avaliação do Ford Ranger, com texto do editor Claudio Luis de Souza, que conta: “De lá para cá aprimoramos a seção, incluindo, além de texto, uma galeria completa de fotos, vídeos e ficha técnica do veículo. Assim, por meio de links, o leitor pode visualizar todas as informações dos carros em um único ambiente”. Esse modelo de apresentação foi inaugurado em abril de 2008 e a primeira avaliação feita no formato foi a do Nissan Pathfinder, com material fotográfico de Murilo Góes. “Procuramos sempre trazer ao leitor imagens que valorizam o visual da apresentação e os detalhes do veículo”, diz Claudio. A expectativa da equipe é alcançar ainda neste semestre a marca de 500 avaliações. Até agora, em média, foram produzidos 90 textos por ano para a seção, uma das mais lidas do site. Até o fechamento desta edição, 106 mil usuários únicos tinham acessado a seção em 2012. A equipe conta também com os editores-assistentes Eugênio Brito e Rodrigo Lara.

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