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segunda-feira, setembro 22, 2025

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JÁ deve voltar com participação de leitores

Elmar Bones da Costa, fundador do JÁ, periódico que teve suas atividades interrompidas depois de 26 anos, está otimista com a perspectiva de seu retorno a partir de uma novidade: a criação do Conselho de Leitores, com participação ativa no veículo. A ideia é que eles sugiram pautas e até colaborem na edição. Elmar vai propor a criação da Comissão Provisória que atuará como consultoria. Por enquanto, um advogado e um contador elaboram a forma ideal para adequar o contrato social que reunirá jornalistas e leitores nessa parceria inédita.

O repúdio aos assassinatos de Mario Randolfo e Paulo Rocaro

Foram inúmeras as manifestações de repúdio, no Brasil e no exterior, aos assassinatos, em menos de uma semana, de Mario Randolfo Marques Lopes e Paulo Rocaro (Paulo Roberto Cardoso Rodrigues), respectivamente em Barra do Piraí (RJ) e em Ponta Porã (MS). Mario, de 50 anos, foi morto em 9/2 com um tiro na cabeça junto com sua companheira, Maria Aparecida Guimarães. O casal foi sequestrado no Centro da cidade e levado a um local de pouco movimento, onde foi executado. Editor do site Vassouras na Net, no qual criticava personalidades influentes na região, ele já havia sido vítima de tentativa de homicídio em julho do ano passado, quando levou três tiros em sua casa, no Centro de Vassouras.

Paulo, que editava o Jornal da Praça (diário local impresso) e dirigia o site Mercosul News, foi vítima de um atentado no domingo (12/2), por volta das 23h30. Dois pistoleiros que estavam em uma motocicleta dispararam mais de 12 tiros de pistola 9 mm contra seu carro, cinco dos quais o acertaram. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Regional de Ponta Porã por volta das 4h20 desta 2ª.feira. Em nota oficial, embora afirme acreditar na elucidação dos crimes pelas autoridades locais, a Fenaj cobra do Ministério da Justiça iniciativas para reforço das investigações e rápida apuração das responsabilidades, lembrando que nos relatórios anuais que produz sobre violências cometidas contra jornalistas no Brasil, políticos regionais ou nacionais sempre figuram entre os principais agressores. Isso se confirmou no relatório Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil, relativo a 2010, e certamente o mesmo ocorrerá no relatório que a Federação está elaborando sobre as agressões cometidas contra jornalistas no ano passado.

Igualmente, no relatório da FIJ relativo a 2011, o Brasil aparece entre os países com mais registros de morte de profissionais de comunicação. Tais dados, infelizmente reforçados pelo assassinato dos colegas Mario Randolfo Marques Lopes e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues neste início de 2012, exigem medidas mais enérgicas, especialmente do Governo Federal e do Congresso Nacional, para constranger a impunidade.

A entidade encerra a nota informando que no último dia 8/2 sua Executiva discutiu com o deputado federal e delegado da PF Protógenes Queiróz iniciativas para ampliar o debate sobre o Projeto de Lei 1078/11, que propõe a federalização da apuração de crimes contra jornalistas: “Avançar para uma rápida tramitação e aprovação de tal proposta, diante dos dois recentes casos de violência contra profissionais de imprensa, hoje se impõe não como um desejo corporativo, mas como uma necessidade premente de um país que realmente reconheça na liberdade de imprensa um pilar fundamental para o efetivo exercício da cidadania e da democracia”.

Fox Sports negocia com Record, diz Folha

O imbroglio envolvendo as transmissões Fox Sports no Brasil teve um novo capítulo no último dia 9 de fevereiro. A coluna de Keila Jimenez, na Folha, publicou que a Record procurou o canal pago para negociar os direitos de transmissão dos Jogos Pan-americanos de 2015 e de 2019. Segundo Keila, as conversas entre as emissoras poderia fazer a Fox repassar, mais adiante, os direitos da Copa Libertadores da América, que detém na tevê fechada, para a Record, na tevê aberta, ?basta esperar o contrato com a Globo terminar”, sinaliza. A Fox Sport, porém, disse por meio de sua assessoria que desconhece tais negociações. Permanece, de qualquer forma, a luta do canal para se inserir no mercado brasileiro. A Fox começou oficialmente uma campanha para que os telespectadores exijam de suas operadoras a retransmissão do sinal. Na página Eu Quero Fox Sports o canal fornece os telefones e sites de NET, Sky e Via Embratel, operadoras que ainda não têm a emissora em suas grades, para que os interessados entrem em contato. Mesmo assim, a Fox vem produzindo conteúdo desde 5 de fevereiro. Nesta 3ª.feira (14/2) estava previsto o início da transmissão por outras sete operadoras: TVA, Telefônica TV Digital, Oi TV, CTBC, RCA, Neo TV e Nossa TV, atingindo 1,3 milhão de assinantes, segundo a assessoria. No dia 10/2, a mesma Keila informou que a Globo News prepara para julho, durante as férias do Manhattan Connection, um programa que mostra o cotidiano de jornalistas que trabalham no exterior. Clube dos Correspondentes estará sob o comando de Leila Sterenberg.

Publicação de grampos é ilegal, diz Carlos Chaparro

A divulgação do áudio de telefonemas entre policiais em greve na Bahia pelo Jornal Nacional do último dia 8/2 gerou uma polêmica à parte do conteúdo em si. Como se tratava de material que compromete judicialmente parte da própria força judiciária, os PMs retaliaram os jornalistas que participavam da cobertura do caso, bloqueando seu acesso às assembleias e reuniões, proibindo a divulgação de imagens dos grevistas e até ofendendo verbalmente a imprensa. O que pode parecer falta de bom senso ou até abuso por parte dos policiais é, segundo o professor Carlos Chaparro, uma reinvindicação justa dos envolvidos. Segundo texto publicado em seu blog O Xis da Questão em 11 de fevereiro (mesmo dia do fim da greve), é crime divulgar conversas grampeadas. Chaparro cita a Constituição que, no Artigo V, prevê a interceptação de comunicação privativa somente para fins de ?investigação criminal ou instrução processual penal?, com devida autorização. ?Quando se faz a divulgação (inclusive e principalmente pela via jornalística) de conversas telefônicas interceptadas, o que está em jogo, portanto, não são embates político-partidários, mas um direito fundamental de cidadania?, escreve o professor. Ele ainda acrescenta que a lei 9.296, de 24 de julho de 1996, e o Código Penal regulamentam esse direito e destaca os pontos desses textos que deveriam ser estudados pelos jornalistas. Interpretação parecida teve o Tribunal Constitucional espanhol em decisão anunciada em 6/2, acerca da utilização de câmeras escondidas para finalidade jornalística. A corte decidiu proibir o uso desse tipo de ferramenta em reportagens. ?O dispositivo oculto se baseia num ardil ou engano que o jornalista emprega, simulando uma identidade oportuna segundo o contexto?, diz o texto, analisado pelo blog Direito na Mídia.

Band RS retomará controle da sua área de Esporte

A área de Esportes da Band RS deixará de ser terceirizada após oito anos de parceria com a empresa Sidon. A partir de março, a emissora planeja mudanças na programação, incluindo a volta do narrador Marcos Couto, conhecido como o Gigante do Vale. A Direção de Esportes da Band AM 640 ficará com Ribeiro Neto e a coordenação da editoria, com Carlos Guimarães. Segundo o diretor de Jornalismo da Band RS Renato Martins, a empresa vai trazer de volta toda a equipe de profissionais do esporte da Rádio Bandeirantes. Apesar das mudanças, a parceria com a Sidon continuará no programa de tevê Jogo Aberto RS.

Contigo fará cobertura online 24h do Carnaval de Salvador

Edna Dantas, redatora-chefe do site de Contigo embarca nesta 4ª.feira (15/2) para Salvador, de onde comandará a cobertura online 24h do Carnaval da cidade já a partir de 5ª.feira. Segundo ela, na Bahia serão 23 pessoas diretamente envolvidas no trabalho, além de cerca de outras 40 divididas entre as redações do site e da revista em São Paulo e no Rio. O foco principal da cobertura será o camarote que Contigo monta há seis anos no circuito Barra-Ondina da capital baiana, este ano em frente ao Farol da Barra, que receberá cerca de 1.200 convidados por noite até 21/2, com música e shows exclusivos. ?Teremos quatro câmeras e uma ilha de edição lá, produzindo material para duas horas de transmissão todas as noites?, diz Edna, enfatizando: ?Como nosso público-alvo é essencialmente jovem, teremos presença muito forte nas redes sociais, como Facebook, Twitter, Tumblr, Pinterest e FourSquare, com coordenação do repórter Thiago Araújo?. Em São Paulo, Edna será apoiada pela editora-assistente Elisa Duarte e pelo repórter Bruno Dias, e no Rio, pela repórter Roseane Santos.

Juliana Iootty é promovida a chefe das Américas da BBC

Juliana Iootty (juliana.iootty@bbc.co.uk e 0044-20-7557-1877), que desde julho passado estava no comando da BBC Brasil em Londres, assumiu a Chefia da Região das Américas do Serviço Mundial da BBC. Ex-editora adjunta de Internacional de O Globo, editora de Internacional dos sites Globo Online e GloboNews.com, redatora e repórter de O Globo e Oficial de Informação Pública das Nações Unidas, Juliana deixou o Brasil há três anos para assumir em Londres o posto de senior news editor, cargo que corresponde ao de editor-chefe. Ainda por lá, o carioca Rodrigo Pinto juntou-se à equipe na semana passada. Segundo Juliana, ?ele trabalhará com a BBC Brasil por um ano, e sua contratação faz parte do esforço editorial que a organização pretende levar a cabo este ano, com as Olimpíadas de Londres, o Jubileu da Rainha, as eleições americanas, entre outros eventos internacionais?.

Corrente de solidariedade ajuda Bartolomeu Brito, o Bartô

Bartolomeu Brito, o Bartô, sofreu um AVC em junho de 2010, o que o deixou com diversas sequelas, ainda que lúcido. Um dos repórteres de Polícia mais conhecidos do Rio, com passagens marcantes por Jornal do Brasil e O Dia, desde então vive de favor na Baixada Fluminense com o auxílio da mulher Rose e de alguns amigos.

Maurício Menezes é um deles e espalhou um e-mail emocionado entre seus contatos, lembrando como Bartô o ajudou em “situação de alto risco”, quando foi preso pela ditadura. Os resultados começam a aparecer e Rose comemora a chegada de uma pequena ajuda para o pagamento de algumas contas. Quem quiser e puder colaborar, pode encontrá-la pelo telefone 21-2650-8257.

Reformulações continuam agitando o Valor Econômico

As mudanças pelas quais vem passando o Valor Econômico não pararam com o giro de editores que ocorreu entre dezembro e janeiro. Reformulações ainda maiores acontecem neste semestre, com a mudança do caderno Eu& e a estreia de um serviço em inglês para assinantes. Nesta 2ª.feira (13/2) o jornal já começou a circular com um novo Eu& que, em princípio, resgata o espírito do original caderno Eu&, existente desde o lançamento do jornal, em 2000. Na época, a editoria visava cobrir pautas de Cultura e Comportamento, com foco na pessoa física, que trafegassem de forma equilibrada em meio ao noticiário empresarial. Assim permaneceu até 2003, quando ganhou novos contornos editoriais para se adequar a um considerável enxugamento de equipe. Seu nome passou a ser Eu& Investimento e acabou abdicando daquele espírito mais leve, que agora está de volta. As pautas de abrangência corporativa migraram para as demais editorias e cadernos, particularmente o de Empresas. O caderno voltou a se chamar Eu& de 2ª a 5ª, mas às 6as retoma o nome Eu& Fim de Semana, com matérias de maior profundidade. Para reforçar o time nesta nova fase Amarílis Lage, que era editora da Criativa, foi contratada como sub de Cultura.O novo serviço para assinantes visa converter para o inglês matérias exclusivas ou analíticas do Valor. O conteúdo será veiculado em um site, acompanhado de boletins via e-mail. ?A ideia não é funcionar como uma agência de notícias com noticiário em inglês, mas um meio de fornecer material que só o Valor possui e que possa atender ao interesse cada vez maior do público estrangeiro sobre informações do Brasil?, explicou a J&Cia o coordenador do projeto, Hilton Hida (ex-O Globo e Wall Street Journal, em Washington). Segundo ele, o site entra numa fase mais intensa de testes em março, com produção regular. Três profissionais devem ser selecionados para compor uma equipe de conteúdo. A data de lançamento oficial depende dos testes em processo.Dança das cadeiras ? Além dessas novidades, o tráfego regular de chegada e saída no Valor Econômico está intenso. Para compor a reportagem de Agronegócios foram contratadas Janice Kiss, saída da revista Globo Rural; e Carine Ferreira, que vem do canal Terraviva. Alda do Amaral Rocha deixou a mesma editoria para estudar na Sorbonne, em Paris. Luciana Seabra passou do caderno de Tendências e Consumo para o de Investimentos, que também recebeu a repórter Adriene Castilho. Luciana Monteiro deixou a editoria de Finanças, também para uma temporada de estudos no exterior. A editora de Brasil Denise Norma negocia a contratação de alguém para substituir Bruno de Vizia, que era editor-assistente no online e saiu em janeiro. Também se despediu Luciana Otoni, que deixa a sucursal em Brasília a caminho da Reuters.O Departamento Comercial do jornal é outro que passou por mudanças. Entre elas, a promoção recente de Rosvita Sauressig a diretora geral da área, sucedendo a Selma Souto, que deixou a empresa no final de 2011. Todo o departamento está agora subordinado a Rosvita, exceto a área de publicidade legal, sob os cuidados de Andrea Flores. Rosvita continua comandando o Comercial do setor de Projetos Especiais, que conta hoje com cerca de 200 produtos, entre anuários e suplementos, que passa a contar com um editor-executivo, cargo que deverá ser exercido em sistema de rodízio por integrantes da própria equipe. Quem inaugura a função é Pedro Cafardo. Nos seis meses em que ficará à frente do novo trabalho será substituído no fechamento do jornal por Cristiano Romero, vindo de Brasília.

Reportagem do Estadão reconstitui Guerra do Contestado

No último domingo (12/2), o Estadão publicou a reportagem especial Meninos do Contestado, sobre o conflito armado que tomou parte do Sul do País entre 1912 e 1916. A Guerra do Contestado colocou de um lado a população cabocla e pobre e, do outro, o governo, deixando marcas profundas e ainda visíveis na região.

Foi atrás desses relatos (e de testemunhas vivas do período) que se aventurou a dupla Leonencio Nossa e Celso Júnior (fotógrafo), da sucursal de Brasília do jornal. Parceiros de outras empreitadas, os repórteres já produziram, entre outros, o caderno especial Guerras Esquecidas do Brasil, que ganhou diversos prêmios, incluindo dois internacionais.

Leonencio também trabalhou numa reportagem especial que reviu documentos da Guerrilha do Araguaia, que pretende publicar em livro ainda este ano. Para Cida Damasco, editora-chefe do Estadão, “o caderno já nasceu como um projeto multimídia. Foi quase uma continuação natural do trabalho Guerras Desconhecidas, publicado no final de 2010”. Segundo ela, a apuração levou um ano, sendo três meses somente na região do conflito. “Por si só, isso já comprova, mais do que apoio, o forte engajamento da redação, a começar da sucursal de Brasília”, relata.

Jornalistas&Cia – Quais foram as maiores dificuldades enfrentadas durante a reportagem?

Leonencio Nossa – Foi um trabalho de longo tempo, mais ou menos um ano. Foram cem dias de pesquisa de campo. Antes, fizemos uma coleta de documentos. Nosso principal desafio era confrontar os fatos com a bibliografia que já existia no Sul, e procurar por novos fatos, que pudessem realmente informar o que ainda não havia sido contado. Quando chegamos aos arquivos do Exército, por exemplo, eram muitos documentos, cerca de dois mil, e tivemos que verificar cada um e registrá-los. Era a versão oficial que tínhamos, mas precisávamos do outro lado. Para isso, tínhamos que localizar pessoas vivas para nos contar. E a região pesquisada figura entre os piores IDH do Sul do Brasil, com expectativa de vida muito baixa. Incrivelmente diferente da Santa Catarina mais conhecida, a região [onde ocorreu a guerra] é composta de 40% de população pobre e indigente. Constatamos, no trabalho, que a guerra de tantos anos ainda não foi resolvida, isolando a região como uma ilha de pobreza bem no Sul do País. Nos concentramos na infância para contar a sua história, já que não tínhamos os relatos de combatentes, já falecidos. Mas a reconstrução da história era frágil.

J&Cia – Como vocês se programaram para fazer a reportagem ao longo do ano?

Leonencio – Não dá para parar o dia a dia e se dedicar a um só assunto, então o jeito é conciliar com o trabalho que temos que fazer. Começamos com o ofício da pesquisa, que leva muito tempo para reunir toda a bibliografia e consulta no Exército. Depois reunimos em arquivo o que interessava do ponto de vista jornalístico e saímos em campo para confrontar os dados. Em seguida, produzimos relatórios e juntamos com a parte militar, só aí pudemos condensar todo o material. Foi trabalhoso.

J&Cia – Como foi encontrar três velhinhos centenários nessa história?

Leonencio – Eram pessoas de 102, 105 e 108 anos, muito lúcidas. Duas senhoras fisicamente perfeitas, e um senhor numa cadeira de rodas, que fala com dificuldade, mas que nos deu o mais forte depoimento, pois perdeu o pai durante a guerra.

Celso Júnior – Quando partimos para a região, nem no pensamento mais otimista imaginávamos que encontraríamos três personagens com mais de 100 anos. A dificuldade de fotografar, principalmente o sr. Atino, foi muito grande. Tive que respeitar o espaço dele e esperar o momento dele. Mas eles eram lúcidos e nos deram um relato em que transpareceu todo o sofrimento que tiveram com a guerra, sofrimento que os acompanha até hoje.

J&Cia – E a ideia de pedir ajuda às rádios e aos jornais da região, inclusive a serviços de alto-falante, para encontrar sobreviventes do período? Como foram essas negociações?

Leonencio – Quanto mais pessoas ajudando, melhor. E fomos encontrar colegas de profissão nessa luta. A rádio é um veículo fantástico de comunicação, além de blogs e pequenos jornais. O que me chamou a atenção foi que no final das contas muitos nos disseram que tinham vergonha de contar essa parte da história, e precisaram da iniciativa de um veículo de fora para aumentar sua autoestima. Divido com aqueles profissionais os méritos pelo reconhecimento desse trabalho.

J&Cia – O trabalho limitou-se ao que foi publicado?

Celso – Produzi um grande material fotográfico na reportagem. Passei dias e dias na edição das fotografias e cerca de um mês numa ilha de edição, montando um documentário de 16 minutos, Meninos do Contestado. Há depoimentos, fotos, narração… Está tudo disponível no portal do Estadão.

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