Paulo Leandro deixou o cargo de secretário de Redação do Correio. Divergências editoriais sobre maior popularização do jornal é que motivaram a sua saída, segundo apurou Jornalistas&Cia. ?Um contrato bilateral pode ser rompido por qualquer uma das partes a qualquer momento e a Diretoria de Redação do Correio entendeu que já não correspondia à confiança que eles tiveram em mim, ao me chamar para fazer parte da equipe que reinventou o jornal e o colocou na liderança de mercado, algo inacreditável em julho de 2008?, disse Leandro ao informativo. Numa carta emocionada que enviou à redação, Leandro despediu-se, assumiu seus erros, relembrou seus méritos e reiterou que continua amigo próximo do diretor de Redação Sérgio Costa. Lembrou que havia entrado no jornal pela primeira vez em 1985, como estagiário da editoria de Esportes, e que voltara em 2008 para chefiar a mesma editoria na reformulação do jornal, sendo posteriormente promovido a secretário. Leandro, que tem doutorado em Cultura e Sociedade, foi professor de Jornalismo e editor dos jornais A Tarde e Gazeta Mercantil, entre outros. Ele informa que seu CV está no facebook, dipõe-se a mudar de Estado e que seus contatos são 75-9133-2194 e [email protected]. Sua vaga no Correio permanece aberta, mas Costa afirma que deve ser preenchida até meados deste mês. Ainda por lá, o repórter Jairo Costa Júnior foi promovido a editor de Política. Ele continua assinando a coluna Satélite, que sai às 2as.feiras, sobre os bastidores do cenário político baiano. A vaga na reportagem ainda não foi preenchida.
J&Cia lança edição Memória da Cultura Popular
Jornalistas&Cia, em parceria com o Instituto Memória Brasil, lançou nesta 2ª.feira (7/5) a primeira edição do informativo mensal Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que tem na produção de conteúdo o próprio presidente do instituto, Assis Ângelo ([email protected]), sob o comando do diretor de J&Cia Eduardo Ribeiro e edição-executiva de Wilson Baroncelli. Em sua edição de estreia, o especial traz como tema o Roteiro musical da cidade de São Paulo, resultado de duas décadas de pesquisas e que tem por finalidade mostrar que é possível contar as muitas histórias da cidade por meio da música. A edição completa da primeira edição do Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, você confere aqui.
Diários Associados compra publicação na Grande BH
Com dez anos de mercado e mais de 300 mil leitores na Grande BH, a revista Encontro é a nova aquisição dos Diários Associados. A informação, que já havia sido adiantada pelo informativo Jornalistas&Cia há algumas semana, é de que o grupo adquiriu 50% da participação na revista, que continua contando com Direção de André Lamounier. A sociedade faz parte de um projeto de expansão dos Diários Associados que teve início com a inauguração da TV Alterosa Leste, no ano passado, e novos investimentos no parque gráfico do Estado de Minas. Integram o Grupo DA em Minas os jornais Estado de Minas, Aqui BH e Aqui Betim, Guarani FM, TV Alterosa, portais Uai, Vrum, Lugar Certo e Admite-se e as revistas Hit e Ragga.
?Focas? do Correio de Minas celebram 50 anos de jornalismo
Em almoço recheado de histórias de um tempo no qual o jornalismo era bem diferente de hoje, cerca de 20 convidados, entre ex-profissionais do Correio de Minas e acompanhantes, reuniram-se em Belo Horizonte no final de abril, para celebrar os 50 anos de fundação do extinto jornal e de suas próprias carreiras. O reencontro reuniu profissionais como Adauto Novaes, Carmo Chagas, Hélio Fraga, José Salomão David Amorim, Guy de Almeida, Marton Victor do Santos e José Maria Mayrink. Entre conversas e abraços, além de memórias, algumas análises sobre jornalismo. O Correio de Minas foi criado em Belo Horizonte, em 1962, pelo então proprietário do Banco da Lavoura Gilberto Faria. Mayrink narra como isso aconteceu no livro Três vezes Trinta, em que é coautor: ?O jornal Correio de Minas e a revista 3Tempos nasceram com a Empresa Brasileira de Divulgação para sustentar a recondução de Juscelino Kubitschek à Presidência da República. Não era uma intenção explícita, mas a gente sabia quem estava por trás do empreendimento?. Sob o comando Hélio Fraga, Estácio Ramos, Samuel Dirceu, José Salmão David Amorim, Dídimo Paiva e Guy de Almeida, a primeira edição saiu em 25 de março de 1962, espelhando-se no modelo bem-sucedido criado pelo Jornal do Brasil. Logo no início da impressão, um susto: o papel enroscou na boca da rotativa, problema logo superado. Extinto apenas dois anos depois, o jornal deixou boas lembranças nos profissionais que participaram de sua criação: ?Foi a melhor escola para todos aqueles focas que começavam a trabalhar ali. Prova disso é que, depois do seu término, a maioria dos repórteres foi para Veja, Jornal da Tarde e Estado de São Paulo?, conta Marton. Mayrink compara o que aprendeu no começo da carreira com o jornalismo de hoje: ?Fiz parte da primeira turma de Jornalismo da UFMG, na Faculdade de Filosofia. Naquela época, os repórteres tinham formações muito variadas, o que lhes dava um bom preparo. Hoje, as faculdades, no geral, não oferecem formação suficiente. Os estudantes têm que aliar o curso e a prática ao mesmo tempo para serem bons jornalistas?. Marton concorda: ?Antigamente, a formação acadêmica mais diversa dava aos jornalistas uma excepcional condição profissional, ao contrário de hoje. Apesar da agilidade, os atuais cursos de Jornalismo não dão tanto background para o repórter?. Adauto Novaes diz ver outra grande mudança no trabalho do jornalista nesses 50 anos: ?Quando começamos, éramos pessoas muito comprometidas com o fato e sua análise, não nos limitávamos apenas a narrar o acontecimento. Hoje, a matéria está muito ligada apenas ao fato em si?. Herdeiros da tradição do jornal impresso, os ?focas? divergem quando o assunto são as novas tecnologias da informação. Se para alguns a internet trouxe maior agilidade na disseminação da informação, a maioria a considera uma grande armadilha. Entre debates e espontâneas trocas de livros dos autores ali presentes, o que ficou do almoço foi a emoção do reencontro de velhos amigos de redação. Organizador do almoço, Mayrink resume o espírito do encontro: ?Sempre quis rever as pessoas que trabalharam comigo em Belo Horizonte. Além da alegria de localizá-los, estamos comemorando 50 anos de jornalismo?. A foto que ilustra essa matéria é de Célio Apolinário, que também trabalhou no Correio de Minas em 1962.
Marcelo Goto começa no Carro Online
Marcelo Goto ([email protected]) chega à equipe da Motorpress Brasil para coordenar as ações do site Carro Online, que publica conteúdo das revistas Carro e Carro Hoje, além de material exclusivo. Ele também vai gerenciar as atividades em facebook e twitter e colaborar para a versão impressa da Carro.
Memórias da Redação – A conversa entre Elio Gaspari e o dono do JB
A história desta semana é de Paulo Nogueira, atualmente vivendo em Londres, de onde escreve o blog Diário do Centro do Mundo, em que ela foi publicada em 9 de abril (veja aqui). Paulo foi editor-assistente da Veja, editor de Veja São Paulo, diretor de Redação de Exame, diretor-superintendente de uma Unidade de Negócios da Editora Abril e diretor Editorial da Editora Globo. Reiteramos o pedido para que os leitores nos enviem colaborações, pois só uma chegou na última semana. Grandes Momentos do Jornalismo: a conversa entre Elio Gaspari e o dono do JB A greve dos jornalistas de São Paulo tinha sido um fracasso em 1979. Acontecera o pior: os jornais noticiaram a greve. Os grevistas, no apogeu do entusiasmo pré-greve, sonhavam que os jornais simplesmente não sairiam porque não haveria gente para fazê-los. Mas saíram, feitos por fura-greves que, num efeito colateral trágico para todos os jornalistas, eles próprios incluídos, mostraram aos patrões que era possível trabalhar com redações bem mais enxutas do que as que existiam naqueles dias. Nem a famosa arma secreta prometida numa assembleia por Juca Kfouri – que fazia parte do comando de greve – foi capaz de salvar o movimento. Meu pai, Emir Nogueira, então editor de Opinião da Folha, estava – infelizmente — certo. Papai, veterano de outra greve, a de 1961, viu o que os demais jornalistas não enxergaram: não havia condições de vitória. Numa das maiores demonstrações de coragem que vi em minha vida, papai disse o que pensava perante uma multidão ávida por decretar greve. Foi vaiado e xingado. E naturalmente aderiu à greve tão logo ela foi declarada. O Brasil como que respirava greve, depois de mais de vinte anos de ditadura militar durante os quais parar era considerado subversivo. O gelo foi-se derretendo com o progressivo enfraquecimento dos militares no poder e com a aparição de operários aguerridos no ABC paulista, liderados por um certo barbudo de nove dedos conhecido como Lula. Os militares tinham beneficiado amplamente os ricos, e os trabalhadores começavam, enfim, a buscar mais espaço. O símbolo da desigualdade ficaria registrado numa frase de Delfim Netto, o poderoso ministro da Economia. Segundo ele, o bolo tinha que crescer primeiro para depois ser distribuído. Uma epidemia de greves tomou o País depois que os metalúrgicos abriram a porta. Umas foram bem-sucedidas. A dos jornalistas de São Paulo foi um monumental fracasso. O que era para ser uma festa transformou-se rapidamente num velório. Numa reação bem apropriada às circunstâncias, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro sugeriu que seus filiados usassem uma tarja preta numa quinta-feira em sinal de luto, numa demonstração de solidariedade aos colegas paulistas. Na redação do Jornal do Brasil, o lendário JB, muitos jornalistas acataram a sugestão. Entre eles estava um jovem de talento excepcional chamado Elio. Elio Gaspari. Aos trinta e poucos anos, depois de uma ascensão veloz a partir do cargo de assistente do colunista social Ibrahim Sued, Elio era editor de Política, editorialista e autor da coluna Informe JB, a mais importante da imprensa carioca e nacional naqueles dias. O jornalismo vivia o auge da Era do Papel: jornais e revistas ditavam a agenda do País. Não havia ainda a internet, e a televisão era para jornalistas de segunda classe. Inquieto, carismático, espirituoso, Elio já tinha os atributos de comandante de redação que lhe valeriam o apelido de General na década de 1980 em Veja, na qual ele formou com José Roberto Guzzo provavelmente a maior dupla que vi em ação, uma espécie de Lennon & McCartney do jornalismo nacional. Às 16h do dia do luto, os editorialistas do JB se reuniram, como sempre, com o dono do jornal, Nascimento Brito, o Doutor Brito, numa sala ampla, em que se destacava “uma portentosa mesa-redonda, que comportaria todos os ainda ministros da Dilma”, nas palavras de outro jovem brilhante da equipe do JB de então, Sílvio Ferraz, editor de Economia. “Os editorialistas diziam o que pensavam e ouviam o que o dono queria que dissessem, no clássico jogo de compensações”, como recordaria, anos depois, Sílvio. “O Dr.Brito cedia, os coleguinhas também”. (Para sorte minha, Sílvio seria meu chefe na redação de Veja pouco tempo depois. Era o chefe ideal para um iniciante como eu: competente e compreensivo. Adicionalmente, no julgamento justo e criterioso do jornalista José Nêumanne, era também o jornalista mais bonito do Brasil.) Naquela tarde de solidariedade aos colegas paulistas, logo que os editorialistas entraram na sala, Nascimento Brito viu o luto na camisa azul clara de Elio. Era o único que o portava. Travou-se, então, um diálogo antológico – e que conta muito sobre a personalidade vulcânica e independente de Elio Gaspari. “Que história é essa, Elio, virou comunista?”, perguntou Nascimento Brito, empostando a voz. “Comunista eu sempre fui, Dr. Brito”, respondeu imediatamente Elio. “Agora, a tarja na camisa é porque o meu sindicato é dos jornalistas. Se o senhor me der um punhado de ações do JB eu mudo de sindicato e arranco esse pedaço de pano agora”.
Veja-BH chegou às bancas no último sábado, 5 de maio
Depois de curta temporada de funcionamento no Hotel Mercury, a redação de Veja BH ganha novo endereço: av. do Contorno, 5.919, na Savassi – tel. 31-3254-3518. A revista começa a circular neste sábado (5/5), inicialmente com tiragem semanal de 70 mil exemplares, previsão de 180 páginas e distribuição na capital mineira e em outros 65 municípios localizados num raio de 200 km. A edição mineira foi apresentada para convidados em festa realizada em 3/5, no AltaVila, em Belo Horizonte, e contou com a presença do presidente da Abril Fábio Barbosa. A matéria de capa da edição número um, intitulada Os poderes da cidade, mostra o crescimento de BH nos últimos anos. Outro destaque é matéria sobre cachaça, que aborda o acordo entre Brasil e EUA para tributação diferenciada da cachaça brasileira, antes classificada como rum. Nela também há o resultado de um teste às cegas que a revista fez para ranquear as dez melhores cachaças mineiras.
Prêmio CNI divulga finalistas
Foram divulgados nesta 4ª.feira (2/5) os trabalhos finalistas do Prêmio CNI de Jornalismo. No total foram analisados 323 trabalhos de 20 estados, além do Distrito Federal, com a indicação de três matérias por categoria, com exceção da Região Norte, que teve apenas duas matérias indicadas. Confira a lista completa de finalistas: Impresso Jornal: Valor Econômico, com Importação alivia pressão de custos na indústria, e Correio Braziliense, com as séries Encontro com o futuro e Profissão perigo;Impresso Revista: Época, com Por que crescemos tão pouco ? O mito da desindustrialização e Estado Ltda., e IstoÉ Dinheiro, com O país das oportunidades;Telejornalismo: TV Globo, com as matérias Simuladores e Trabalho 2.0, produzidas para o Jornal da Globo, e Quem cedo madruga, para o Fantástico;Radiojornalismo: Rádio Bandeirantes (São Paulo/SP), com A indústria equilibrista, Rádio Estadão ESPN (São Paulo/SP), com Onde está a mão de obra no Brasil?, e Rádio CBN (Maringá/PR), com Indústria do Vesturário ? investir na educação para atingir a eficiência;Internet: G1, com Brasileiros “viram” made in Paraguai em busca de competitividade, Portal NE-10/JC Online, com Energia ? A hora de renovar, e O Tempo Online, com Carga tributária ? Como os impostos comem a riqueza e a eficiência do Brasil;Destaque Regional Norte: Rádio O Liberal CBN (Belém/PA), com Joias da Amazônia, e TV Amazonas (Manaus/AM), com Situação justa;Destaque Regional Nordeste: TV Itapoan (Salvador/BA), com Portos ? Desafios do crescimento, e TV Jornal (Recife/PE), com Indústria e inovação e O novo mundo do vinho;Destaque Regional Centro-Oeste: TV Centro América (Cuiabá/MT), com a série Força econômica, e Correio Braziliense, com Sindicato nos portos ancorados no passado e a série A revolução da educação;Destaque Regional Sudeste: Estado de Minas, com Sertão Grande, Comércio da Franca (Franca/SP), com Paraguai despeja ilegalmente no Brasil 5 milhões de calçados chineses, e GloboNews, com Franca ? um novo jeito de fazer sapatos (Cidades e Soluções);Destaque Regional Sul: Diário Catarinense, com Indústria não tem garantia de energia ou gás para projetos futuros, e Zero Hora, com O peso da lentidão e Caro aqui, barato lá fora;Especial Inovação: TV Jornal (Recife/PE), com Indústria e inovação, TV Globo, com Simuladores, e O Estado de S.Paulo, com O Brasil que inova;Especial Educação: TV Globo, com Engenharia Naval (Globo Universidade) e Quem cedo madruga (Fantástico), e TV Centro América (Cuiabá/MT), com Treinamento ? empresas. Os vencedores serão conhecidos no dia 30/5 em cerimônia na sede da CNI, em Brasília.
A conferir…
É com curiosidade que o mercado aguarda informações sobre o novo jornal Folha do Brasil, que está selecionando 35 profissionais para montar sua redação. Dos poucos nomes envolvidos no projeto dos quais se tem notícia estão o empresário mineiro Francisco de Assis Rosa e Thiago Quirino, diretor de Redação do jornal Mais Notícias, de Ribeirão Pires (SP), que deve deixar o atual posto e assumir a direção da nova publicação. As metas do projeto são, segundo Quirino, ambiciosas: um grupo de empresários da região do Vale do Aço (MG), Assis incluso, quer investir cerca de R$ 100 milhões na região do ABC paulista em 20 anos. O jornal seria o primeiro empreendimento: uma empresa jornalística completa, com departamento comercial, RH, TI, administrativo e parque gráfico próprio, em Santo André ou na própria Ribeirão Pires. Esta cidade deverá receber também, num segundo momento, um hotel-fazenda, cujo terreno, de cerca de um milhão de metros quadrados, já teria sido comprado. A Folha do Brasil também tem projeto ousado. Pretende ser um jornal nacional, de 30 páginas e tiragem de 1 milhão de exemplares no lançamento, ?para depois adequar-se ao mercado?, explica Quirino. Segundo depoimento de Assis, concedido ao próprio jornalista em matéria publicada no Mais Notícias, o diário deverá ser ?comunitário, apolítico, ecumênico e social?. Assis fez carreira industrial em Ipatinga e Coronel Fabriciano, é teólogo, pastor evangélico e experiente em investimentos em mídia. A decisão sobre a cidade ideal a receber o novo jornal depende da locação de um prédio adequado, que acomode não só a redação, mas também os equipamentos gráficos. A previsão é que a primeira edição circule em 90 dias. Na véspera do lançamento, Quirino diz que serão revelados outros nomes de investidores e jornalistas, inclusive dois profissionais de renome egressos da Folha de S.Paulo que o auxiliariam no comando da redação. Interessados em participar da seleção devem mandar currículo para [email protected].
De papo pro ar ? Água Fria
Por Assis Ângelo, jornalista, estudioso da cultura popular e presidente do Instituto Memória Brasil.Certo dia, Geraldo Vandré tomava café numa padaria, no Rio de Janeiro. Em dado momento, notou que a moça que estava no caixa lia um livro em espanhol. Ele não a conhecia e dela se aproximou muito afável. Disse que gostava dessa língua e pediu licença para declamar um poema de Pablo Neruda, La United Fruit Co., do livro Canto Geral. E começou: Cuando sonó la trompa, estuvo Todo preparado en la tierra Y Jehová repartió el mundo A Coca Cola Inc., Anaconda, Ford Motors, y otras entidades: La Companhia Frutera Inc. Se reservó ló más jugoso, La costa central de mi tierra, La dulce cintura de América. Bautizó de nuevo sus tierras Como Repúblicas Bananas Y sobre lós muertos dormidos… Contrariando-o, ela interrompeu irritada: ? Pare! Eu sou evangélica!* E vai circular na próxima 2ª,feira (7/5) a primeira edição do especial mensal J&Cia ? Memórias da Cultura Popular, que trará a íntegra de algumas das grandes entrevistas que Assis Ângelo, presidente do Instituto Memória Brasil e estudioso da cultura popular brasileira, fez em seus quase 40 anos de carreira. Eduardo Ribeiro, diretor de J&Cia, diz que ?esta parceria tem por objetivo levar aos jornalistas brasileiros fragmentos relevantes do Instituto Memória Brasil, particularmente algumas das grandes entrevistas que marcaram época e que em seu tempo tiveram ampla repercussão?. O especial vai publicar, entre outras, entrevistas com Geraldo Vandré, Sérgio Ricardo, Eleazar de Carvalho, Luiz Gonzaga e Inezita Barroso.






