A Rede Bom Dia de Comunicações anunciou nesta 2ª.feira (9/4) Fernando Miziara como novo diretor-geral do grupo, na vaga de Eduardo Tessler, que deixou a empresa há cerca de um mês. Entre suas atribuições, Miziara tem a missão de intensificar a integração dos diversos produtos de J. Hawilla, entre eles TV TEM, afiliada da Globo no interior paulista, e Diário de S.Paulo. Para auxiliá-lo, é prevista a criação de cargos de gerência de praças, separados por regiões ? os jornais Bom Dia estão em Bauru, Grande ABC, Itatiba, Jundiaí, Marília, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté. Miziara atuou nos últimos dois anos como diretor da Galeazzi&Associados, além de ter passagens por Avianca e Patria Investimentos.
Diário Catarinense lança site Vida e Saúde
O Diário Catarinense lançou na última semana site Vida e Saúde, em parceria com o caderno de oito páginas de mesmo nome que circula semanalmente no jornal e com o programa veiculado pela RBS TV. A página será atualizada diariamente com informações sobre qualidade de vida e bem-estar, reportagens sobre alimentação, dietas, tratamento de doenças, exercícios físicos, beleza, saúde, comportamento, vídeos com especialistas em saúde, entre outros assuntos. Os internautas poderão participar ativamente, sugerindo temas que desejam ver abordados.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que agitaram nos últimos dias as redações de São Paulo (capital e interior), Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará: São Paulo: Andrea Vialli começou há algumas semanas na Folha de S.Paulo ? até o final do ano passado ela estava no caderno Vida do Estadão, onde era repórter de Meio Ambiente e Responsabilidade Social, além de escrever para a coluna Planeta. Trabalha agora ao lado da editora Heloisa Helvecia, respondendo pela cobertura e pré-cobertura da Rio+20. Seus novos contatos são andrea.vialli@grupofolha.com.br e 11-3224-7954. Na Rádio Cultura, Gioconda Bordon deixou a Coordenação de Rádios para assumir o comando do Manhã Cultura, programa que vai ao ar de 2ª a sábado, das 9 às 11h, na Cultura FM, com músicas e entrevistas sobre a vida musical da cidade de São Paulo. Foi substituída por Alexandre Tondella. Rodrigo Lara deixou o UOL Carros, onde estava havia quase dois anos. De volta ao mercado, segue trabalhando como freelancer e à disposição para novas oportunidades. Seus contatos são 11-6918-7449 e ro.lara@gmail.com. No UOL não há previsão de substituto para a vaga. Fabrício Vieira, que foi repórter do caderno Dinheiro da Folha de S.Paulo, começou nesta 2ª.feira (2/4) como sub de Finanças no Valor Econômico. Começou como editora de gastronomia da Época São Paulo Janaína Fidalgo, ex-Estadão (jfidalgo@edglobo.com.br e 11-3767-7014). Andrezza Czech saiu da reportagem da revista rumo ao site UOL Mulher. Bruno Leuzinger também deixou o cargo de editor assistente do mesmo veículo para editar gastronomia no Guia 4 Rodas. Anderson Hartmann, que deixou no início de março a Coordenação do Master em Jornalismo Digital para seguir em carreira solo na Cachaça Comunicações (ver J&Cia 835), será editor-chefe e repórter correspondente do Valeu Vallée, programa patrocinado pela farmacêutica Vallée, que vai ao ar no Canal do Boi, a partir do próximo dia 16/4, às 19h30. O programa será apresentado por Paula Sant?Ana e está sendo feito em parceria com a produtora Núcleo de Imagem e com a própria Cachaça. Terá ainda a participação dos médicos veterinários da Vallée Guilherme Gomes e Flávio Moraes, além de especialistas do setor. São Paulo ? Interior: Deixaram o caderno Setecidades do Diário do Grande ABC o editor Wilson Moço (11-6189-8703 e wilson.moco@terra.com.br), que havia retornado ao jornal em dezembro de 2010 e em sua terceira passagem já acumulava 19 anos de casa; e a repórter Angela Martins (11-9119-0751), egressa de outros veículos da região, como o Repórter Diário e o Hoje Jornal, e que agora segue para a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André. Distrito Federal: A Agência Radioweb anunciou na última semana a contratação de Marina Fauth e Ronaldo Berwanger para seu escritório em Brasília. Ambos atuavam na gaúcha Rádio Guaíba. Ronaldo vai cobrir Congresso e Palácio do Planalto, enquanto Marina foi escalada para apresentar um programa e fazer reportagens para a Rádio Justiça, emissora FM do STF, cujo jornalismo é operado por 25 profissionais da agência. A Radioweb ainda busca repórteres para São Paulo e Brasília. Candidatos devem ter experiência mínima de dois anos em rádio e disponibilidade para mudar de cidade. CVs para a diretora Caroline Mello, pelo caroline@agenciaradioweb.com.br. Paulo Celso deixou a sucursal de Veja na semana passada e começou nesta 2ª.feira (2/4) na cobertura de Política de O Globo. Ele estava havia quase quatro anos na revista, dois deles na coluna Radar, de Lauro Jardim, e o restante na Reportagem. O novo contato de Gerson Camarotti, agora comentarista exclusivo da GloboNews (ver J&Cia 839), é gcamarotti@tvglobo.com.br. Minas Gerais: Marcela Gonzaga, que era produtora de Jornalismo da Rede TV, passou a coordenadora de pauta na Rede Minas. Carlos Amaral foi transferido da Produção do Jornal Minas, da Rede Minas, para a mesma função no Rede Mídia. Já na Band, quem deixa a redação do Jornalismo é Rogério Ferreira. Também está de mudança Veridiane Marcondes, que sai da editoria de Política de O Tempo em busca de novos projetos. Laila Hallack é a nova coapresentadora do Bem Viver, exibido pela TV Panorama, afiliada à Globo Minas. Ela atua ao lado de Mônica Cunha, da TV Integração, também afiliada, localizada em Juiz de Fora. O programa dá dicas sobre bem-estar e saúde. Após anos de casa, o colunista social Márcio Fagundes e a editora executiva Ana Arsênio deixaram o Hoje em Dia na última semana. Rio Grande do Sul: Editor de Política do Jornal do Comércio havia quatro anos, Guilherme Kolling (guilhermegkolling@gmail.com) deixou o veículo nesta 3ª.feira (3/4) e no próximo domingo embarca para a Espanha, onde irá cursar Letras na Faculdade Complutense de Madri. Pretende aprimorar seus conhecimentos de espanhol e aproveitará para participar de seminários sobre Política, Economia e Cultura locais. Ele tem previsão de retorno para outubro, mas o prazo pode ser prorrogado. Também formado em Letras (é tradutor de inglês), estava no JC havia quase cinco anos. Antes, ficou sete anos na JÁ Editores, onde passou por diversas funções e assinou o livro Lanceiros Negros, ao lado de Geraldo Hasse. Em entrevista ao site Coletiva.net Kolling disse que vai à Espanha também para acompanhar a esposa Naira Hofmeister (O Globo/RS), contemplada com uma bolsa do Programa Balboa. Bahia: Jacson Brasil é o mais novo integrante do Núcleo de Esportes da TVE Bahia. Ex-estagiário da casa, com passagem pela editoria de Esportes do Jornal Massa, chega para colaborar com a produção e edição dos programas TVE Esporte e Cartão Verde Bahia. Ceará: Lúcio Filho deixou a Fortaleza FM e começou na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará. Lauriberto Braga, correspondente deste J&Cia em Fortaleza, passou a reforçar a equipe de radiojornalismo da Fortaleza FM.
Milton Alves assume edição da Revista da Stock Car
Milton Alves (13-7818-5952 e miltonalves@zdl.com.br) deixou o Anuário da Stock Car (Editora Melro), onde foi editor-chefe por dois anos, e assumiu o cargo de editor de conteúdo da Revista da Stock Car (Megamídia Group). A próxima edição do título, lançado de forma experimental no final do ano passado, circula a partir de 25/4, já com informações da etapa de Curitiba ? prevista para 15 de abril. Alves adianta que a matéria de capa será sobre os 33 anos da modalidade, ilustrada por uma foto que reúne os 14 campeões da categoria. Pela primeira vez, a publicação, que chega ao número quatro, será distribuída em bancas de todo o País. Integram a equipe o editor Arthur Lustosa e o fotógrafo Fabio Rhino Oliveira.
Band-RS e ZH lançam sites sobre as eleições 2012
Desde a última semana, os leitores de Zero Hora passaram a contar com um endereço na internet para tirar suas dúvidas sobre as eleições deste ano. Um guia completo trará informações sobre regularização do título, regras da propaganda eleitoral e voto biométrico. Além disso, o eleitor poderá acessar as notícias atualizadas dos candidatos e das campanhas nos municípios gaúchos. Também o Grupo Bandeirantes lançou um site dedicado às eleições, o Plenário Digital. O espaço traz notícias, vídeos e ferramentas de interatividade, nas quais o eleitor poderá fazer perguntas aos pré-candidatos que serão respondidas numa série de programas apresentada por Ozíris Marins. A cobertura será intensificada em todas as plataformas. Além das rádios Band AM 640 e BandNews FM 99,3 e da TV Bandeirantes, a equipe terá o reforço do gratuito Metro e do Canal Você. Segundo o diretor de Jornalismo Renato Martins, estão previstas alterações no posicionamento editorial do grupo: ?Este ano privilegiaremos o eleitor para que apresente suas questões e pergunte diretamente ao candidato. Também usaremos a internet e as redes sociais?.
Memórias da Redação ? PC Farias na linha. Pânico na redação
Celso de Freitas diz ter lido no J&Cia 836 a história de Sandro Villar sobre Fausto Canova – “Dupla de competentes profissionais, com os quais trabalhei na década de 80, no Sistema Globo de Rádio” – e sugeriu reproduzirmos uma que ele postou em 8/3 no seu blog. Com 34 anos de carreira, Celso teve passagens por Estadão e Diário do Grande ABC, ficou 14 anos de Sistema Globo de Rádio em São Paulo, participou da equipe que montou a CBN e foi diretor de Jornalismo da Rádio Capital.
Desde novembro de 1995 é diretor de Redação da Agência Rádio 2 de Notícias e à noite “pega no pé da molecada”, no posto de professor de Radiojornalismo da Universidade São Judas Tadeu. Também deu aulas na Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, e na Uninove. PC Farias na linha. Pânico na redação – Alô, é Paulo Cesar que tá falano. PC Farias… A produtora quase teve um enfarte. O sujeito mais procurado do País estava ali, no telefone da redação da CBN, a rádio que estava no começo de atividades.
O sombra do governo Collor, que estava atolado num mar de corrupção, comandado por ele, PC Farias. A Polícia Federal, a Interpol, todo o aparato de caça a criminosos estava atrás dele. E ele ali, pronto para dar uma entrevista à CBN e se defender. Era muita areia para o caminhãozinho da Elaine Gomes puxar. Mas a Alemãzinha reforçou o eixo, acelerou forte, mas com cuidado, engatou a primeira e… seja o que Deus quiser! Correu para o estúdio, avisou o apresentador de plantão naquele sábado que o homem estava na linha.
Todo mundo se encheu de adrenalina. O apresentador tremeu na base. O manda-chuva da República de Alagoas estava ali, à mão. Era só perguntar. O apresentador puxou o fôlego, mandou o sonoplasta abrir microfones e foi fundo. A entrevista fluiu bem, PC Farias respondeu o que lhe foi perguntado, simpático como convém a todo fugitivo. Nem bem terminara a entrevista, o repórter Edison de Castro – Ah, ele aprontando aqui, de novo? – começa a questionar a produtora se aquele sujeito que falara em nome de PC Farias não seria um impostor.
A Alemãzinha, então, se deu conta do perigo que corria. Na hora bateu uma dor no pescoço – Olha a guilhotina dando a primeira martelada! O rosto na hora virou um pimentão, o sangue subiu em segundos, o tom de voz baixou. – Será, Edison? É a voz dele. Eu tenho certeza. Olha o sotaque alagoano! E o Edison, também chamado de Português, jogou mais alguns paus de lenha, sequinhos, na fogueira: – Ué, pode ser um outro nordestino, fazendo a voz do PC… E a essa altura a Polícia Federal deve ter monitorado toda a entrevista. Se for um impostor, vai dar um rolo danado.
Não quero nem estar aqui na segunda-feira! – Oh, Edison, não estraga, vai! A CBN no começo, um fiasco daqueles jogaria toda a credibilidade da emissora no lixo. A temperatura subiu ao limite máximo em toda a equipe, que cumpria aquele plantão de um sábado até ali modorrento. E aí, é ou não é o PC? Elaine murchou, foi no bebedouro, pegou um copo d’água gelada. Tomou, repetiu a dose, lançou um olhar perdido para o chão. Responsável, cumpridora de horários e tarefas, exigente consigo mesma, era uma produtora tida pela equipe como das mais eficientes.
Não merecia dançar por uma fatalidade daquelas. Oh, Português, porque você foi plantar uma minhoca dessas na cabeça do pessoal? Olha o estado da Elaine… O apresentador continuava firme, tocando a programação, mas o tom de voz já não era tão enfático, como fora na entrevista com o PC. Ele também sentiu a barra naquela dúvida. Sobraria para ele também? Claro, foi ele quem fez a entrevista. Para o ouvinte, toda a culpa era dele. Não havia, ainda, internet naquele começo de anos 90. Só no dia seguinte é que se saberia o resultado daquela iniciativa, quando os jornais chegariam às bancas.
Claro, Folha, Estadão, Veja, iam repercutir aquela entrevista que todos perseguiam e que fora dada à novata CBN. Batata! No domingo a edição de Veja trouxe trechos da conversa, dando como verdadeira a entrevista, com repercussões entre pessoas que tinham ligação com a busca do fugitivo e também com a defesa dele.
Na CBN, o domingão foi de comemoração pura, com direito a repeteco da gravação e também repercussão, citando Veja, claro. Tá vendo, Edison de Castro, Lugar de repórter é na rua! Vai caçar matéria no Ibirapuera, vai ao pronto-socorro de Itaquera, vai ver se eu estou lá na esquina! Lógico, o Português fez o mais óbvio trabalho de um bom jornalista, que é colocar em dúvida tudo o que não está 100% claro. Mas que ele provocou um frio na barriga de toda a equipe, ah se provocou!
Celso Barbosa diz que vai processar Revista de História
Celso de Castro Barbosa vai entrar com uma reclamação trabalhista contra a Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), seus ex-empregadores, e processá-la por danos morais devido à nota divulgada pela entidade na qual atribui ao jornalista a responsabilidade integral sobre a resenha do livro A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr., publicada no site da Revista de História em 24 de janeiro deste ano. Poucos dias depois o texto foi retirado do ar e seu autor, demitido, assim como o editor-chefe Luciano Figueiredo. A resenha, elogiosa ao livro, provocou indignação na direção do PSDB, que ameaçou processar o autor e a publicação devido ao conteúdo. Sérgio Guerra, presidente do partido, enviou cartas à ministra Ana de Hollanda e a Figueiredo, ?repudiando as falsas acusações e insinuações? de Barbosa, segundo aspas reproduzidas pelo Globo em 2/2 (que também cita Marcos Sá Correa, jornalista responsável da revista e que está afastado de todas as atividades profissionais há meses em decorrência de problemas de saúde, como um dos destinatários do protesto de Guerra). A nota da Sabin pediu desculpas a eventuais ofendidos e afirmou que ?todos os textos do site e da revista são avaliados internamente pelos editores, o que não ocorreu? com o de Barbosa, e que ?o artigo é um posicionamento pessoal do repórter e contraria a linha editorial da Revista?. Ele negou que tenha sido o único responsável pela publicação. ?Meu texto foi, sim, lido e avaliado pelo editor do site, por minha chefe imediata e, ainda depois de publicado, pelo próprio Luciano Figueiredo?, afirmou Barbosa em carta endereçada à Sabin, anterior à ação. Vivi Fernandes de Lima, editora-assistente da revista, e Felipe Sáles, então editor do site, corroboram em depoimento ao Sindicato de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro que leram o conteúdo antes da publicação. O Sindicato afirmou que vai auxiliar o profissional em sua luta jurídica, exigindo que a Sabin se retrate e publique a verdade sobre o caso, e por entender que a entidade ?contrata jornalistas sem carteira assinada e que trabalham nove horas por dia”. A Sabin reforçou, numa segunda nota publicada na última 6ª.feira (30/3), que não interfere no conteúdo editorial do veículo e que as demissões dos profissionais não têm relação entre si: Barbosa teria sido dispensado numa divergência com Figueiredo, esta sim sobre o conteúdo da resenha; e o editor foi afastado por questões administrativas. É importante destacar que a Sabin não tem vínculo com o Governo Federal, sendo uma instituição sem fins lucrativos ? com entidades privadas entre os sócios ?, que gere uma revista com operação comercial, cuja parte editorial é fundamentada nos livros, documentos, iconografia e outros arquivos da Biblioteca Nacional.
Cláudio Humberto comandará edição de Brasília do Metro
O diário gratuito Metro, sociedade do Grupo Bandeirantes com a Metro International, chega ao mercado brasiliense entre o final de abril e o começo de maio e vai circular de 2ª a 6ª.feira. A festa de lançamento será realizada no Espaço Brasil 21. Além de Brasília, o jornal circula em São Paulo, Rio, Campinas, Santos, Curitiba, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano. O comando do diário em Brasília será de Cláudio Humberto, que atualmente toca um programa na Rádio Bandeirantes e o site www.claudiohumberto.com.br, de análise de bastidores do poder, que ele pretende conciliar com a nova incumbência.
– Achava que teria um momento de descanso ao menos de madrugada, brinca, “mas este novo projeto é muito animador, principalmente por ter Lourenço Flores na garantia de qualidade do trabalho”. Lourenço desligou-se na última 6ª.feira (30/3) do Correio Braziliense, onde era subeditor de Mundo/Variedades, para ser o editor-executivo do Metro no DF.
Gaúcho, iniciou a carreira no Grupo Sinos, depois foi para Zero Hora, em Porto Alegre, até vir para Brasília, ainda pela RBS, como chefe de Redação da sucursal de ZH. Trabalhou em Veja e estava no Correio Braziliense havia cinco anos, em sua segunda passagem por lá. Ele explica que a equipe que atuará em Brasília terá, além das notícias locais, duas vagas de repórter exclusivas para a cobertura de Nacional.
Outra característica que diferenciará a edição brasiliense das demais cidades será sua distribuição, pois ele chegará também a repartições públicas, empresas privadas e estabelecimentos comerciais. A sede do Metro funcionará no 15º andar do prédio da Bandeirantes (Edifício João Carlos Saad ? Setor Comercial Sul). Em fase de expansão, o Metro também chegará nas próximas semanas à Bahia.
O Povo lança Cenário, revista que cobre parte do NE
O Grupo O Povo lança a revista O Povo Cenário, publicação trimestral que pretende reunir a cada edição histórias sobre política, economia, cultura, gastronomia, comunicação e pessoas de Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco. Sob o comando do editor-executivo Jocélio Leal e das editoras Ana Naddaf e Nathália Bernardo, todos integrantes do Grupo, conta com projeto gráfico de Andrea Araújo, design de André Cavalcanti, Eduardo Vasconcelos e Ícaro Guerra, fotos de Ethi Arcanjo, Edimar Soares, Fábio Lima, Fco Fontenelle e Roberto Kennedy, além de correspondentes nos cinco estados. O Povo Cenário faz parte do Núcleo de Revistas, ligado ao comando editorial do jornal e integrado por Arlen Medina, Fátima Sudário e Erick Guimarães. O empresário cearense Ivens Dias Branco, dono de uma fortuna de US$ 3,8 bilhões e que está no ranking da Forbes, é a capa da edição de estreia, com textos de Ana Naddaf, Antônio Meira, Cláudio Ferreira Lima, Érico Firmo, Etiene Ramos, Fábio Campos, Felipe Araújo, Guálter George, Jáder Santana, João Pedro Pitombo, Jocélio Leal, Joelma Leal, Larissa Viegas, Luciana Azevedo, Marcos Sampaio, Moisés de Lima, Nathália Bernardo, Plínio Bortolotti, Rebecca Fontes e Sabryna Esmeraldo.
Morre o criador do Prêmio Esso
Ney Peixoto do Valle morreu aos 83 anos, no domingo (1º/4), em Salvador, após um acidente vascular cerebral. Fluminense de Macaé, formado em Administração de Empresas, radicou-se no Rio e começou no Jornalismo no extinto Diário Carioca. No início da década de 1950, passou a trabalhar no Departamento de Relações com os Acionistas da Esso Brasileira de Petróleo, e ali, em 1955, convenceu a direção da empresa a criar um prêmio para jornalistas nos moldes do americano Pulitzer, o Prêmio Esso de Reportagem. O certame, com 56 edições ininterruptas e hoje chamado Prêmio Esso de Jornalismo, tornou-se o reconhecimento mais importante dos profissionais do setor no País. Depois de sair da Esso e de uma temporada como diretor comercial da LTB (Listas Telefônicas Brasileiras), Valle fundou, em meados da década de 1960, com Arides Visconti, a ACI ? Assessoria de Comunicação Integrada, uma das primeiras agências brasileiras que se propôs, entre outras atividades, a intermediar o relacionamento das empresas com a imprensa, com escritórios no Rio e em São Paulo. Nessa época, foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Relações Públicas, que deu origem aos Conselhos Regionais da categoria, os Conrerps. Em sua gestão, estabeleceu princípios éticos e procedimentos que garantissem a confiabilidade do trabalho de RP, com base na conduta que impunha à ACI, e lutou pela regulamentação da profissão, o que veio a ocorrer em 1967. Nos anos 1980, a agência, então com 15 anos de funcionamento, associou-se à americana Hill&Knowlton. Três anos depois, foi vendida. Visconti, sócio por mais de 20 anos, diz dele: ?Profissionalmente, tinha enorme capacidade, uma visão muito acertada do trabalho da imprensa e da forma como conduzir a Comunicação. Pessoalmente, foi um dos meus melhores amigos; sinto sua falta. Perco um grande companheiro e a imprensa perde um grande profissional?. Após a venda da ACI, Valle abandonou a Comunicação, mudou-se para Nova Friburgo, no Estado do Rio, e montou uma bem sucedida fábrica de alimentos. Há oito anos, precisou fazer um tratamento de saúde e havia, em Salvador, um hospital de referência. Aclimatou-se, tinha um filho que já trabalhava lá, e não mais saiu da cidade. Vendeu seus bens no Estado do Rio e montou uma empresa de aquecimento solar. Incansável, fundou uma Associação de Moradores no bairro em que morava, a Pituba. Passou a presidência da entidade na véspera de sofrer o derrame. Foi casado por 34 anos com Sueli Groetzner, que conheceu quando ela trabalhava em editoração gráfica na ACI. ?Inteligente, criativo e, acima de tudo, íntegro?, lembra Sueli. Ney deixa também três filhos e seis netos. Da última fase, seu filho Alexandre comenta: ?Era intelectualmente inquieto, nunca se acomodou. Apesar de carinhoso, era rigoroso, procurava fazer tudo de forma correta. Mas a ida para Salvador desenvolveu seu lado mais humano, de interagir com o povo na rua. Arrematou a vida dele com essa pegada humana. Morreu serenamente ? ficou internado só um dia e meio ? com todos os filhos do lado?. A missa de 7º dia acontece nesta 2ª.feira (9/4), às 18h, na igreja de N.Sra. do Brasil (av. Portugal, 772), na Urca.






