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segunda-feira, dezembro 8, 2025

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Saem finalistas do Prêmio Adpergs de Jornalismo

A Comissão Julgadora do Primeiro Prêmio Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Adpergs) de Jornalismo selecionou as 12 reportagens finalistas nas quatro categorias do concurso. A presidente da Associação, Patrícia Kettermann, destacou o sucesso da primeira edição pela abrangência nacional dos trabalhos: “Recebemos 55 matérias de diversos estados brasileiros nas quatro categorias. O objetivo ? aproximar os comunicadores da Defensoria Pública ? foi amplamente alcançado?. Os vencedores serão conhecidos durante jantar nesta 6ª.feira (18/5), no restaurante Épico, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. Os finalistas são:Impresso ? Humberto Trezzi e Francisco Amorim, de Zero Hora (Condenado por engano), e Letícia Barbieri Flores, do Diário Gaúcho (com duas reportagens: Luta para resgatar uma vida e O defensor é público: procure por ele);Televisão ? Sérgio Luiz Gomes Galdino, da TV Justiça (Acesso à Justiça: um direito de todos), Priscila Simões Dias Casagrande, da Record RS (Gaúchos processam mais ? A luta da Defensoria pelo acesso à saúde no Rio Grande do Sul), e Keli Flores Oliveira Karczeski, da TV UPF (Incentivo à adoção);Rádio ? Marília Alves Banholzer e equipe, da Rádio Jornal do Comércio/RS (Cidade de reféns), José Renato da Silva Freitas Andrade Ribeiro, da Rádio Gazeta AM 1180/RS (Rede ilícita comercializa bebês no Estado), e Renina Sangermano Valejo, da Rádio Senado (Comissão da verdade ? Uma história a ser contada);Novas Mídias ? Aurélio Luís Moreira, de www.ovale.com.br (Pinheirinho, a história real), Natália Pianegonda e Walmor Parente, da Agência Radioweb (série Defensorias Públicas garantem acesso à Justiça e à cidadania) e Marigleide de Araújo Mora, de www.primeiraedicao.com.br (Defensoria Pública entra com ação para garantir atendimento a paciente com glaucoma).

O TREM Itabirano, ?fumaça ardente nos olhos do atraso?

Um jornal independente de Itabira, em Minas Gerais, tem chamado atenção por seu conteúdo ?democrítico?, nas palavras do editor Marcos Caldeira Mendonça. Com linguagem áspera e ao mesmo tempo bem-humorada, O TREM Itabirano circula mensalmente desde 2005. Além de editar O TREM, Marcos é colaborador do Observatório de Imprensa. Fez carreira na própria Itabira, passando pelos jornais Hora H, Diário de Itabira, A Semana, O Cometa Itabirano e pela revista DeFato. Também atuou na assessoria de Comunicação da Prefeitura local por dois anos. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Marcos conta como começou a se interessar pelo Jornalismo, a ideia de fazer um jornal ?diferente? e a repercussão da publicação no dia a dia da cidade. Portal ? Qual foi o seu primeiro contato com o Jornalismo? Marcos Caldeira Mendonça ? Foi em mesa de boteco, aos 16 anos, por aí. Um amigo meu, de nome bastante esquisito (Roneijober Andrade), informou lá que estava montando um jornal. Fui o primeiro a dizer: me arrume um emprego. ?De quê??, ele perguntou. ?De qualquer coisa?, eu disse. Entrei como gerente de circulação, ou seja, tinha a nobre função de acompanhar a distribuição gratuita do jornal e dedar para o chefe quem não trabalhava direito. Um dia, vi uma máquina de escrever na mesa do chefe, de nome Luiz Müller, e fui batucar nela. Ele me pegou no flagra. Achei que tomar ia uma bronca, mas ele me incentivou. Disse a mim: é isso aí. Me incentivou, me deu dicas de redação, mandou ler livros. Comecei a escrever notícias sobre furtos, agressões, facadas, tiros e tal. Nunca mais parei de ler, escrever e isso já faz 20 anos. Portal ? Como e quando surgiu a ideia de lançar um jornal com essa linguagem bem-humorada e crítica ao mesmo tempo? Marcos ? A primeira edição d?O TREM saiu em junho de 2005, portanto, estamos completando 7 anos. A ideia de montar um jornal ?democrítico? (democrático e crítico) em Itabira vinha sendo fermentada havia anos. Primeiro, por minha paixão pelo jornalismo. Segundo, porque a imprensa itabirana, salvo um ou outro órgão, é de uma submissão vergonhosa aos poderes locais. Daí a necessidade de um jornal diferente. Faltava apenas o empurrão decisivo. Veio em 2004. Um sobrado antigo, com biblioteca, foi incendiado por negligência da Prefeitura, que retirou a vigilância do imóvel, e uma revista daqui, ao noticiar o fato, escreveu isto: ?Há males que vêm para bem?. Eu li isso, pus a mão direita na testa, disse um tonitruante ?puta que pariu? e soliloquiei: ?Não tem mais jeito, vou montar O TREM?. Montei. Itabira é ótimo lugar pra fazer um jornal como O TREM. Temos um monte de políticos trabalhando de graça para nós. A produção de besteiras aqui é superabundante e o jornal se nutre disso. Exemplos? Em 2010, a Prefeitura promoveu um Pavilhão Literário sem literatura, apenas com um músico, um professor e uma jornalista. Em 2011, a cidade comemorou o Dia do Disco de Vinil com sorteio de CDs numa rádio. Aqui há uma gaiola com canário na fachada da rádio Voo Livre. Recentemente, um locutor, comentando terremoto, disse isto no ar: ?Foi terrível, oito graus na escala Hitler?. Tremor, portanto, tão cruel quanto o nazismo. Convido todos vocês para visitar Itabira…  Portal ? Como é feita a distribuição? Está disponível online?  Marcos ? A distribuição é feita via Correios e em edições em PDF. Temos assinantes em todo o País. Sobre esse lance de internet, site etc., estamos só observando, por enquanto. Vamos deixar os outros quebrarem a cara, aprender com o erro deles e mais à frente decidir qualquer coisa. Mas juro: se acabar mesmo o jornal em papel, O TREM será o último a abandonar o velho suporte. E tem mais: acho que o sonho de todo texto na internet é ser impresso em papel para se dar bem na vida.    Portal ? É comum haver reação de autoridades, por exemplo, incomodadas com o que é publicado no jornal? Já sofreu algum tipo de ameaça? Marcos ? Ameaça de violência física, não, nunca sofri. Mas já se recusaram a imprimir o jornal. No terceiro número, levei para rodar na gráfica Diocesana, de Itabira. Combinamos preço, acertamos tudo, mas o gerente, após ler títulos e notas, me avisou: ?Não posso imprimir porque vocês criticam a Prefeitura?. Senti-me no século XV, mas foi um incentivo e tanto. Lembrei-me do inglês George Orwell (?Jornalismo é publicar o que alguém não quer que seja publicado?) e saí com a certeza de que o jornal estava incomodando o poder, ou seja, cumprindo a obrigação. Desde então, a locomotiva é impressa em João Monlevade, vizinha a Itabira. Outra dificuldade que superamos com trabalho é a censura econômica imposta pela Prefeitura e Câmara de Vereadores da cidade. Eles anunciam até em paralama de carroça quebrada, mas nunca n?O TREM. Nunca puseram um centavinho no jornal. Estamos no index prohibitorum do Poder Público local. Somos detestados pelos políticos ?sacanalhordas? [segundo Marcos, um neologismo para sacanas, canalhas e calhordas], mas, em compensação, temos um leitorado fiel, que, por meio de assinaturas, mantém O TREM nos trilhos. Portal ? O TREM já foi elogiado por importantes nomes do jornalismo brasileiro, como Lucas Mendes e Chico Maia. O que o jornal tem de diferente para se destacar dentre tantos outros produzidos pelo País? Marcos ? Gosto de dizer que jornal só há de dois tipos: chapa-branca ou chapa-quente. Há uma peça publicitária nossa que diz assim: O TREM atira fumaça ardente nos olhos do atraso, jamais publicou matéria paga, pratica altaria, tem um timaço de colaboradores, vale por um bom livro, nunca dependeu de dinheiro público, rechaça o sensacionalismo e enriquece culturalmente. Convido os leitores do Portal dos Jornalistas para ler O TREM e ver se é isso mesmo ou se é propaganda enganosa nossa. Portal ? Quem faz parte da equipe do jornal? Marcos ? Em Itabira, temos uma equipe de seis pessoas, entre jornalistas, diagramador, comercial e distribuição. Soma-se aí um timaço de colaboradores. Entre tantos outros, como você pode ver no nosso expediente: Affonso Romano de Sant?Anna, Fernando Jorge, Mariza Guerra de Andrade, Lúcio Vaz Sampaio, Robinson Damasceno, Joana d´Arc Tôrres de Assis, Olga Savary, Themistocles Rivadávia, Altamir Barros, Domingo Cruz, Renato Furst Alvarenga, Renato Sampaio, Flávio de Andrade Goulart, Genin Quintão Guerra, Edmílson Caminha, Jorge Fernando dos Santos, Flávio Almeida, Hermínio Prates, Carlos Lúcio Gontijo, Jeán Kadar Prévoust, Cláudio Alecrim, Luís Pimentel, Sylvio Abreu, Silas Corrêa Leite, Cunha de Leiradella e Ulisses Tavares. Todo dia chega um colaborador novo, e gente de talento. Estou precisando passar o jornal para 120 páginas. Chegaremos lá…Assinaturas podem ser feitas pelo [email protected] ou 31-3835-1329.

Estadão lança site sobre cultura pop

O Estadão lançou o site E+, que concentra as notícias sobre cultura pop produzidas pelos jornalistas do Grupo. O nome surgiu em pesquisa realizada entre seguidores do twitter e reflete a busca por maior interatividade. Essa é uma das características que deve ajudar a compor o novo canal, que pretende incrementar o contato com leitores via redes sociais e o espaço destinado a fotos e vídeos, além dos textos extras de reportagens, colunistas e blogueiros. O conteúdo é organizado em seis editorias: Televisão, Gente, Cinema, Música, Radar Pop e Horóscopo. O editor do E+ é João Luiz Vieira, apoiado pelos redatores Gabriel Perline Leano e Stefanie Privado dos Santos. A editora-chefe de Conteúdos Digitais do Grupo Estado é Claudia Belfort.

Memórias de uma guerra suja toca em feridas da ditadura

O recente lançamento de Memórias de uma guerra suja (Topbooks), obra de Marcelo Netto e Rogério Medeiros, causou um misto de choque e curiosidade. O livro traz o relato do ex-delegado capixaba Cláudio Guerra, de 71 anos, sobre sua participação e testemunho da repressão a militantes de esquerda durante a ditadura militar. Entre as partes mais polêmicas, está o episódio da incineração ? numa usina de açúcar pertencente à família do ex-governador fluminense Heli Ribeiro Gomes ? de dez corpos de torturados, citados nominalmente: Ana Rosa Kucinski Silva (ALN), David Capistrano (ex-integrante do PCB), Eduardo Collier Filho (APML), Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira (APML), João Batista Rita (M3G), João Massena Mello (PCB), Joaquim Pires Cerveira (FLN), José Roman (PCB), Luiz Ignácio Maranhão Filho (PCB) e Wilson Silva (ALN). Guerra, que diz ter sido agente do Dops, afirma que ele próprio executou guerrilheiros e fez parte do atentado do Riocentro em 1981, entre outras ações. Também é controversa a passagem na qual defende como queima de arquivo a morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury, figura mais conhecida da repressão, e não consequência de um acidente em alto-mar, conforme a versão oficial. Guerra ficou conhecido como personagem atuante no crime organizado do Espirito Santo há cerca de 20 anos. Foi apontado pela CPI do narcotráfico em 2000 como integrante da Scuderie Detetive Le Cocq, famoso grupo de extermínio dos anos 1980. Em 1989 chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado pelos assassinatos de um bicheiro, de sua primeira mulher e da cunhada, pelo que cumpriu sete anos de prisão. Apesar do histórico, era considerado coadjuvante no aparelho repressor da ditadura. ?Essa pessoa nunca apareceu nas listas de agentes da repressão?, disse à Folha de S.Paulo Vitória Garbois, presidente no Rio do grupo Tortura Nunca Mais. Percival de Souza, biógrafo de Fleury que teve acesso aos laudos de sua morte e acompanhou o enterro, disse a CartaCapital que a nova versão sobre a morte é ?ridícula? e que ?só agora estou ouvindo falar nesse Cláudio Guerra?. O ex-delegado teria decidido expor-se motivado por arrependimento, pois se tornou pastor evangélico. Ele se diz disposto a depor na Comissão da Verdade. Os autores de Memórias de uma guerra suja têm passagens por diversos veículos da imprensa nacional. Medeiros trabalhou nos jornais capixabas A Tribuna, O Diário e A Gazeta, onde chegou a editor-chefe, e depois no Jornal do Brasil e no Estadão. Participou do roteiro e da direção de oito documentários e é autor de vários livros. Netto foi preso pela ditadura quando ainda exercia a Medicina ? passou 12 meses na cadeia, nove deles em solitária. Depois, tornou-se repórter e editor de vários jornais do Espírito Santo, passando posteriormente por Correio Braziliense, Folha de S.Paulo e Veja. Foi diretor de O Globo e da TV Globo em Brasília e presidente da Radiobras.

Rio de Janeiro recebe exposição internacional de fotos

A 55ª edição do World Press Photo (WPP), exposição internacional de fotojornalismo, está em cartaz na Caixa Cultural até 3 de junho. São 170 fotos de 57 autores, consideradas as melhores imagens publicadas na imprensa mundial em 2011, sobre política, economia, esportes, cultura e natureza. Há quatro anos O Globo ocupa duas salas com a seção Sem legendas, em que expõe imagens de impacto, que dispensam texto. Este ano o jornal traz também documentários curtos, produzidos pelos fotógrafos do jornal que hoje trabalham a imagem em movimento.A fotografia do espanhol Samuel Aranda ? vencedor da premiação máxima ? mostra Fatima al-Qawa segurando seu filho Zayed (18). O rapaz sofria os efeitos do gás lacrimogênio após participar de uma manifestação em Sanaa, Yemen, no dia 15 de outubro de 2011, contra o então presidente Ali Abdullah Saleh. A imagem lembra a escultura Pietà, de Michelangelo.   Serviço: Exposição World Press Photo Quando: até 3/6 Horário: de 3ª.feira a domingo, das 10h às 21h Onde: Caixa Cultural Rio de Janeiro (Avenida Almirante Barroso, 25) Informações: 21-2544-4080

Editor quer passar um ano sem contato com a internet

Ex-editor do Engadget e atual editor sênior do The Verge ? portais americanos reconhecidos pelo conteúdo de qualidade sobre tecnologia ?, Paul Miller iniciou este mês o projeto de manter-se um ano off-line e escrever relatos periódicos sobre a experiência. Não é só por meio do computador que ele pretende ignorar a internet: também deixou de navegar via tablet, iPod, notebook e outros portáteis; não vai jogar videogame online; não vai utilizar e-mail, VoIP, redes sociais ou quaisquer outros artifícios digitais; e, para finalizar, trocou seu smartphone pelo que chamou de dumbphone (?telefone estúpido?) ? um velho aparelho Nokia ?tijolinho?, do qual é difícil mandar até mesmo SMS. Segundo ele ? que tentará manter a vida social e a profissional no limite da normalidade ?, seu objetivo é ?observar a internet à distância. Ao me separar da conectividade constante, posso ver quais aspectos são verdadeiramente válidos, quais são distrações para mim e quais partes estão corrompendo a minha alma?. E continua: ?O que me preocupa é que sou tão ?adepto? da internet que encontrei formas de preencher cada fresta da minha vida com ela, e estou quase certo de que a internet invadiu alguns lugares aos quais não pertence?. Miller acrescenta que seus relatos e vídeos serão postados por outros editores, pois ele não pretende ver a internet nem por cima do ?ombro alheio?, tampouco pedir a alguém que navegue por ele. A experiência pode ser acompanhada em seu site pessoal, onde já estão disponíveis os textos sobre seus primeiros dias off-line.

Exposição Roteiro Musical prepara lançamento de catálogo

A exposição Roteiro Musical da Cidade de São Paulo, que inaugurou em 25/1 e segue até 27/5 no Sesc Santana, vai ganhar um catálogo nos próximos dias. O volume é extenso, tem mais de 60 páginas, e foi produzido sobre os textos e a curadoria de Assis Ângelo, estudioso da cultura popular e parceiro deste J&Cia na coluna De Papo Pro Ar e no especial Memória da Cultura Popular. Além do conteúdo da exposição, que inclui passagem sobre o padre Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio, há novidades, como um texto do diretor regional do Sesc São Paulo Danilo dos Santos Miranda. O catálogo está no prelo e deve ser lançado nos próximos dias para distribuição em escolas, universidades e instituições parceiras do Sesc. Segue, portanto, destino parecido com o do jogo inspirado na exposição, destinado a adolescentes: lançando junto com a mostra, é distribuído a escolas que visitam o espaço. O quiz sobre músicos, compositores e intérpretes do cancioneiro paulistano também faz menção ao padre Landell. Mais informações com Geraldo Cruz (11-2971-8713 e [email protected]).

Vaivém das redações!

Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. São Paulo: Renata Cafardo, repórter do Fantástico, entrou em licença-maternidade. Nasceu em 6/5 Antônio, filho dela e de Fábio Takahashi, repórter da Folha. Tatiana Resende ([email protected]), que era repórter de Mercado na Folha.com, assume nesta próxima 2ª.feira (14/5) o cargo de editora-assistente responsável pelas pautas da editoria, na equipe de Ana Estela de Sousa Pinto. Tatiana começou como repórter da Folha de Pernambuco e foi repórter e pauteira de Economia do Agora São Paulo antes de ir para a cobertura do setor na Folha. Ela entra no lugar de Paula Leite, que passou a editora-assistente de Treinamento. Luciano Feltrin, que fez parte da primeira turma do Brasil Econômico, onde chegou em setembro de 2009, está deixando o jornal para tocar projetos pessoais e frilas. Ele foi sub de Finanças, editor de Opinião e Justiça e, por último, repórter especial de Brasil. Seus contatos são [email protected] e 11-9639-9454. Paloma Tocci volta à Band para comandar um programa ao lado de Felipe Andreoli, do CQC, e do comentarista e ex-jogador de futebol Denílson. Ela já havia passado pela emissora como repórter do Jogo Aberto entre 2006 e 2010, quando foi contratada como apresentadora do RedeTV Esporte e do Belas na Rede, na RedeTV. O nome cogitado para a nova atração da Band é Time de Fora; ela deve misturar esporte com humor e vai ao ar nas tardes de sábado. A previsão de estreia é ainda este mês.   Distrito Federal: Erich Decat e Kelly Matos chegaram à sucursal da Folha de S. Paulo. Erich começou no início do mês, saído da editoria de Política do Correio Braziliense, onde estava havia cerca de um ano; antes disso, atuou no Blog do Noblat. Na Folha, responde pela cobertura do Congresso Nacional, na vaga aberta por Simone Iglesias, que seguiu para a coluna de Ilimar Franco em O Globo. Kelly também atuava havia um ano na sucursal de Zero Hora e há pouco mais de uma semana começou a cobrir o Palácio do Planalto no lugar de Márcio Falcão, que passou a cuidar de Câmara Federal. Novidades também no Correio Braziliense. Em Economia, registro para a chegada de Odail Figueiredo, em sua segunda passagem por lá. Ele começou na equipe no início do mês, na vaga do subeditor Márcio Pacelli, que deixou a empresa. Na mesma editoria, outro sub, Carlos Franco, responde pela área durante o período de férias do editor Vicente Nunes. Em Cidades, chegou o repórter Arthur Paganini, que atuava em assessoria parlamentar. Ele está cobrindo política local, no lugar de Ricardo Taffner, que deixou o jornal. Ainda no Correio, Letícia de Souza, do Online, foi transferida para o Aqui-DF, onde assumiu como subeditora, no lugar de Natália Lambert.   Rio Grande do Sul: Gabriel Guedes deixou a reportagem do jornal ABC Domingo, do Grupo Sinos, para atuar como editor dos sites de Jornal NH, Jornal VS, Diário de Canoas e Jornal de Gramado, do mesmo grupo. Monica Brum, que teve passagens por Rádio Pampa AM, Sala de Inclusão (projeto da Rádio IPA), Prosa Assessoria e Editora EBGE, passou a atuar na escola Imago Fotografia, onde vai dar aulas no Módulo de Editorial de Moda e será responsável pela comunicação interna e redes sociais da empresa. Luiz Fernando Aquino, que nos últimos 15 meses era diretor de Redação de O Correio, do Sistema Fandango, em Cachoeira do Sul, assumiu a Secretaria de Comunicação de Gravataí.

Sueli Osório deixa o Diário do Grande ABC

Sueli Osório, editora de Automóveis do Diário do Grande ABC, deixou o jornal na última semana. Ela, que começou a carreira como repórter do Jornal do Carro e Caderno Auto do Estadão, estava desde 2005 no periódico do ABC Paulista. Ainda não há definição de substituto para o cargo, mas continuam à frente do conteúdo automotivo os repórteres Vagner Aquino e Lukas Kenji. Sueli está disponível para trabalhos frilas e pode ser contatada no 11-4429-4489 e [email protected]

Memórias da Redação – No ar, locutores bêbados (Hic! Hic! Hic!)

Sandro Villar ([email protected]), correspondente do Estadão em Presidente Prudente, conta alguns causos curiosos sobre a perigosa relação entre locutores de rádio e a cachaça. No ar, locutores bêbados (Hic! Hic! Hic!) Na cidade de Adamantina (SP), terra natal de Cláudio Amaral, Gabriel Manzano Filho e Carlos Tramontina, os moradores aguardavam ansiosamente o momento do encontro dos ponteiros do relógio, marcando 12 horas. É que ao meio-dia em ponto e vírgula, naqueles criativos anos 1960, começava na Rádio Brasil o programa do locutor que só falava bêbado. Por uma questão de respeito, visto que o personagem já foi embora deste mundo de ilusões, seu nome será preservado. Sei que, antes, ele trabalhou em rádios paulistanas e, depois, foi morar em Adamantina. Teria sofrido uma desilusão amorosa, motivo que o levou a beber mais do que o personagem do cantor Vicente Celestino no filme O Ébrio. Um locutor de porre no rádio só pode mesmo chamar a atenção. O programa dava eco em Adamantina, e apresso-me em explicar que a expressão ?dava eco? quer dizer dava audiência. Os ouvintes se divertiam com o apresentador, ora agressivo, ora patético, que, ao contrário dos garotos da época, não amava os Beatles nem os Rolling Stones. Sem ser nem uma coisa nem outra ? agressivo e patético ?, um locutor da Rádio Record, que hoje reza dia e noite (a rádio, não o locutor), cismou que o relógio marcava mais de 24 horas. Ele também apreciava a água que colibri não bebe. Tanto que no armazém de secos e molhados a preferência dele era sempre pelos molhados, mas essa é outra história e vamos em frente que atrás vêm os cabos eleitorais que merecem ser promovidos a sargentos eleitorais. Mas do que é que eu falava mesmo? Confesso que estou mais perdido que o senador Demóstenes Torres nessa encrenca com o Carlinhos Cachoeira. Já me lembrei: o papai aqui falava do locutor que cismou com o relógio. Um belo dia, ele, que também já bateu as botas e outros calçados, tomou umas doses a mais de cachaça e entrou no estúdio para anunciar a hora certa. E meteu (epa!) bronca. Assim que o operador abriu o microfone, o locutor, com voz pastosa, mandou ver: ?Em São Paulo, são 29 horas?. E um locutor de Presidente Prudente, que virou nome de rua, também se complicou na hora de dar a hora certa por estar de pileque. Nos anos 1980, ele trabalhava na Rádio Difusora, que também virou igreja eletrônica, e apresentava o programa noturno Música Sem Compromisso. Uma noite, no momento de anunciar a hora certa, assim falou ao respeitável público ouvinte: ?Você ouve Difusora e Música Sem Compromisso. Em Prudente são 11 horas e 77 minutos?. Isso é que é hora certa sem compromisso com a exatidão. Um caso famoso em São Paulo é o de um locutor-noticiarista, também amante da loirinha e da branquinha. Ele tinha verdadeira loucura pelo álcool, assim como o senador Sarney tem pelo poder. É ótimo profissional, não sei se ainda está em atividade. Para evitar os tais melindres, será chamado aqui de Pantojas. Uma vez chegou para apresentar o jornal falado de uma das mais importantes rádios paulistanas, onde trabalhava havia anos, e deu o maior vexame. Pantojas estava mais bêbado do que o personagem do ator Jack Lemmon no filme Vício Maldito (crônica também é cultura). Depois que o operador de som tocou a vinheta de abertura e abriu o microfone, Pantojas teria de fazer a apresentação de praxe. O operador esperou, esperou e nada. Ao ver o clássico aviso ?No Ar? ? ou ?No Ara? como brincava Juca Amaral ?, o locutor tentou se recompor. Não conseguiu e reconheceu, falando alto e bom som: ?Maldita cachaça que não me deixa ler?. E teve o dia em que Pantojas interrompeu o trânsito ali pelos lados da avenida Nove de Julho. Bêbado, parou o carro dentro do túnel e dormiu a sono solto, se é que existe sono preso. Um buzinaço começou, como começou também um baita congestionamento na região. Só algum tempo depois é que o policiamento de trânsito descobriu a causa do congestionamento, conhecido também como engarrafamento. Quem estava ?engarrafado? mesmo era o Pantojas, que roncava mais que a cuíca da Vai-Vai. Acordado, não sabia onde estava. Foi multado e só não se complicou porque ainda não vigorava a lei seca. O locutor protagonizou outro episódio que, segundo as línguas ferinas, quase acabou com o seu casamento. Tarde ensolarada de sábado, nada para fazer em casa, Pantojas resolveu beber num bar. A mulher dele tinha um cachorrinho poodle que era o seu xodó. E pediu ao marido para levar o cão junto, argumentando que o animal já estava ficando neurótico de tanto ficar dentro do apartamento. Meio a contragosto ? ou inteiro a contragosto ?, ele resolveu atender a esposa. Botou o cachorro debaixo do braço, ligou o carro e saiu em disparada, pois estava doido para molhar a goela. Ao chegar ao bar deixou o cãozinho dentro do carro e foi beber com os amigos. Logo depois o cachorro começou a latir, e os latidos passaram a incomodar. Pantojas não teve dúvidas: retirou o bicho do automóvel, afrouxou a coleira e o amarrou no parachoque traseiro. O cão se aquietou e ele voltou ao bar. Lá pelas tantas, depois de tomar aquela e muitas que mataram o guarda e toda a corporação, o que explica a falta de policiamento na cidade, voltou para casa. Entrou no carro e foi embora correndo mais do que o Thor Batista. Estacionou, pegou o elevador e entrou no apartamento. ?Cadê o cachorro??, perguntou a ?dona da pensão?. Pantojas respondeu com um ?Ah!?. Desceu ao estacionamento e, atrás do carro, só encontrou a coleira. Para tentar limpar um pouco a barra, que estava mais suja do que cueca de mendigo, ele teria inventado uma história: à esposa, explicou que havia deixado o cachorro em uma clínica veterinária e que o pegaria na segunda-feira. Para a mulher não desconfiar de nada, seu plano era comprar outro da mesma raça, um verdadeiro clone do que morreu arrastado e esfolado no asfalto.

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