A Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog decidiu indicar, excepcionalmente neste ano, dois nomes para a premiação da categoria Especial: Alberto Dines, do Observatório da Imprensa, e Lúcio Flávio Pinto, do Jornal Pessoal, de Belém. Em correspondência que enviou a ambos, Ana Luisa Zaniboni Gomes, curadora da 34ª edição do prêmio, informou que a escolha foi unânime entre os componentes da Comissão Organizadora. A Dines, ela afirmou que, mais que um ícone da profissão, seu nome é ?uma linha reta de integridade, competência e compromisso com a verdade. A sua biografia é uma escola. Com ela aprendemos o que significam a liberdade de expressão e o direito à informação. Aprendemos o que é coragem diante das ameaças do poder. Homenagear a sua história, a sua carreira de 60 anos, é reverenciar os valores fundamentais do nosso ofício, sem nenhuma ponta de exagero?. Para Lúcio, disse que ?sua trajetória corajosa e trabalho exemplar à frente do Jornal Pessoal são motivo de orgulho para todos os jornalistas brasileiros. As entidades representadas na Comissão Organizadora acompanham com preocupação as pressões que se opõem ao seu trabalho jornalístico. Causa consternação que, 24 anos depois de promulgada a Constituição Federal de 1988, esse tipo de cerceamento ainda medre no País. Sabemos que seu trabalho à frente do Jornal Pessoal combate justamente esse Brasil atrasado e autoritário. É exemplar o seu esforço para manter uma publicação independente que contraria interesses hegemônicos?. A cerimônia de premiação será em 23/10, no Teatro da Universidade Católica de São Paulo.
TV Globo adianta estreia de Encontro com Fátima Bernardes
A data prevista de lançamento do programa de Fátima Bernardes era, inicialmente, 9 de julho. Mas com pilotos acelerados, negociações comerciais avançadas e equipe praticamente definida, a estreia foi adiantada para 25 de junho. Batizado Encontro com Fátima Bernardes, a TV Globo deve fazer uma coletiva na próxima semana para apresentar oficialmente o projeto. Entre as novas aquisições, estão Gabriela Lian, em São Paulo, jornalista revelada pelo Profissão Repórter; a repórter especial, Lilia Teles no Rio de Janeiro; e Lair Rennó, que era apresentador na GloboNews e, antes disso, no MGTV. Chiara Luzzati, Maurício Farias, Fabricio Mamberti, Ana Paula Brasil e Carlos Jardim são outros nomes da equipe que já haviam sido prospectados. Repórteres das afiliadas Globo também devem colaborar, assim como humoristas, como Marcos Veras, Március Melhem e Gregório Duvivier. Os quadros pretendem misturar jornalismo e entretenimento: em um deles, Fátima modera um bate-papo entre celebridades da emissora sobre as principais notícias do período. O programa deve ir ao ar às 10h30, no lugar da TV Globinho.
Abertas inscrições para o Curso de Focas do Estadão
O 23ª Curso Estado de Jornalismo, também chamado de Curso de Focas do Estadão, já está com inscrições abertas. Ele oferece a jovens talentos a oportunidade de complementar a formação jornalística acompanhando o trabalho das redações do Grupo Estado, com diploma de curso de extensão conferido pela Universidade de Navarra, da Espanha. Cerca de 700 jornalistas de várias regiões do País já passaram pelo curso e muitos foram contratados pelo próprio grupo. Desde 1990 era coordenado por Chico Ornellas, recentemente substituído por Carla Miranda. A seleção passa por aprovação online e entrevista presencial. As aulas vão de 3/9 a 14 de dezembro. Os interessados devem estar no último ano ou terem se formado em jornalismo em 2010 ou 2011. Mais detalhes em www.estadao.com.br/talentos.
Estado de Minas ganha categoria principal do CNI de Jornalismo
O jornal Estado de Minas ficou com a principal categoria do Prêmio CNI de Jornalismo, cujos vencedores foram anunciados na noite de 30/5, em cerimônia na sede da Confederação Nacional da Indústria, em Brasília. Paulo Henrique Lobato e Luiz Ribeiro, com Sertão Grande, ganharam o Grande Prêmio José Alencar e cheque de R$ 40 mil. Foram ao todo 323 reportagens inscritas, sendo 32 destacadas como finalistas em 13 diferentes categorias. O prêmio especial pela melhor reportagem de Inovação ficou com O Estado de S. Paulo, que venceu com a matéria O Brasil que inova, de Renato Cruz. O outro prêmio especial, sobre Educação, foi entregue à TV Globo pela reportagem do Fantástico intitulada Quem cedo madruga, de autoria de Felipe Tomaz Santana, André Modenesi, Flavia Varella, Júlio Aguiar, José de Arimatéa e Flávio Lordello. Os prêmios especiais distribuíram R$ 25 mil a cada um. Na categoria Jornal o vencedor foi o Correio Braziliense, com a série Profissão perigo, de Ana d?Angelo. Em Revista a vencedora foi Época, com a reportagem Estado Ltda, de José Fucs, Marcos Coronato e Marco Vergotti. Em Telejornalismo o primeiro lugar ficou com o Jornal da Globo, que levou ao ar a reportagem Trabalho 2.0, de Fabio Turci de Camargo, Cíntia Borsato, Rodrigo Cerutti, Clarissa Cavalcanti, Kacy Lin, Marcos Politi, Hélio Gonçalves, Fernando Ferro, Raphael Toth e Tatiana Cardoso. Em Radiojornalismo venceu a Rádio Bandeirantes, de São Paulo, com a série A indústria equilibrista, de Chico Prado. E em internet, o Portal NE-10/JC Online, de Recife, venceu com a reportagem Energia ? A hora de renovar, de Inês Calado, Gustavo Belarmino e Juliana de Melo. Todos os ganhadores levaram R$ 20 mil cada. A Rádio O Liberal CBN, de Belém, venceu o Regional Norte com Joias da Amazônia, de Celso Luis Barbosa Freire e José Luis Silva. A TV Jornal-SBT, de Recife, venceu o Regional Nordeste com Indústria e inovação, de Antônio Martins e Mônica Carvalho. No Regional Centro-Oeste, a TV Centro América, de Cuiabá, venceu com a série Força econômica, de Renato Cyrino Rosa, Francisca Medeiros, Belmiro Dias, Rodrigo Gonçalves e Tássia Maciel. O Regional Sudeste foi vencido pelo Comércio da Franca, de Franca (SP), com Paraguai despeja ilegalmente no Brasil 5 milhões de calçados chineses, de Priscilla Sales da Silva. O Regional Sul teve como vencedor o Diário Catarinense, de Florianópolis, com Indústria não tem garantia de energia ou gás para projetos futuros, de Alessandra Ogeda. As reportagens regionais vencedoras receberam R$ 10 mil cada uma. No total, o Prêmio CNI de Jornalismo distribuiu R$ 240 mil brutos. O júri foi integrado por Beth Cataldo (Valor Econômico), João Borges (GloboNews), Pedro Dória (O Globo), José Paulo Kupfer (O Estado de S.Paulo), David Renault (UnB) e Edson Campagnolo (Federação das Indústrias do Estado do Paraná ? FIEP) e Marco Polo Lopes (Instituto Aço Brasil). CNI subirá premiação em 2013 a R$ 310 mil Em entrevista a Jornalistas&Cia, o diretor de Comunicação da CNI Carlos Alberto Barreiros faz um balanço da primeira edição do Prêmio CNI de Jornalismo e anuncia que o evento aumentará a premiação em R$ 70 mil: Jornalistas&Cia ? O Prêmio CNI de Jornalismo, realizado em sua primeira edição, é o maior do País em valor e isso num cenário em que existem mais de cem prêmios de várias naturezas, alguns com mais de 50 anos de vida. Foram mais de 300 inscrições. Segundo a análise feita pelo corpo de jurados e pela organização, qual foi a categoria mais competitiva e a menos competitiva? Carlos Alberto Barreiros ? A modalidade impresso jornal foi a mais competitiva, tanto pelo volume de inscrições ? a maior, com um total de 109 ? como pela qualidade editorial. Já em radiojornalismo tivemos o menor número de inscritos, 21 trabalhos, e uma competitividade boa, mas não tão forte quanto no jornal. Houve também grande disputa nas categorias de TV e revistas. J&Cia ? E por região, quais as que se apresentaram com trabalhos de melhor qualidade? Barreiros ? No geral, o nível das matérias estava realmente muito bom, mas a Região Sudeste apresentou os trabalhos de melhor qualidade. A surpresa positiva foram as matérias da Região Nordeste, que tiveram qualidade similar as da Região Sul, que tem mais tradição em prêmios. Uma prova disso foi o fato de um portal do Nordeste ter levado o prêmio de uma categoria nacional, o de Internet. J&Cia ? Houve algum veículo de destaque, pela quantidade e qualidade dos trabalhos inscritos? Barreiros ? É claro que alguns veículos inscreveram mais matérias que outros, que determinadas matérias se sobressaíram, mas esse não é o ponto. O Prêmio CNI de Jornalismo registrou 323 inscrições de 23 unidades da Federação. Concorreu Um total de 246 profissionais. Ou seja, esses números indicam que o projeto alcançou seus objetivos nesta primeira edição. É, reconhecidamente, um concurso nacional. J&Cia ? Seria possível arriscar um prognóstico sobre a influência que o Prêmio teve na produção de novos conteúdos jornalísticos sobre o tema proposto? Barreiros ? Não acredito que o lançamento de um prêmio, por mais credibilidade e abrangência que ele ou a entidade patrocinadora tenham, impulsione a produção jornalística. Obviamente, a competição anima o mercado e os profissionais, mas o avanço de notícias relacionadas à economia e ao setor produtivo no Brasil está claramente associado ao momento pelo qual passam o País e a indústria. O bom volume e a qualidade de inscrições do prêmio deixam isso claro. J&Cia ? A próxima edição já está sendo planejada? Alguma novidade que possa ser antecipada? Barreiros ? Estamos atualizando o regulamento, detalhando melhor algumas orientações. Em breve, lançaremos a próxima edição e iniciaremos a campanha de divulgação e promoção. Assim como fizemos na primeira versão, pretendemos visitar muitas redações pelo País. A principal novidade, anunciada pelo presidente da CNI, Robson Andrade, é o aumento dos valores em dinheiro distribuídos entre os ganhadores. O total bruto passará de R$ 240 mil para R$ 310 mil.
Balaio do Kotscho chega ao milésimo texto e sai de folga
O marcador do Word Press informou a Ricardo Kotscho na manhã de 1º/6 que o seu Balaio do Kotscho passara de 1.000 textos publicados. Segundo ele próprio postou no blog, ?para ser mais exato, foram 1.004 matérias, com 120.362 comentários (li todos antes de editar), desde que o blog foi ao ar pela primeira vez no portal iG, no dia 11 de setembro de 2008. Isso dá uns dois Morumbis ou Maracanãs lotados de leitores comentaristas…?. Ricardo, que levou todo esse arquivo para o R7, onde está há um ano, afirma ter tratado de todo tipo de assunto no espaço, exatamente como fazia quando trabalhou durante mais de quatro décadas nas principais redações do País, ?com exceção da revista Veja. Para mim, pouco importa o meio ou a plataforma, como se diz hoje em dia. Meu ofício é contar o que está acontecendo e descobrir histórias inéditas, lugares e personagens que não costumam sair na mídia. Jornal, revista, televisão e, agora, internet, passando por 20 livros publicados, qualquer espaço é bom quando a gente tem uma história para contar?. Ele está de folga esta semana, comemorando seus 40 anos de casamento com Mara, e volta a atualizar o Balaio em 11 de junho.
Nelson Sirotsky anuncia Duda Melzer na Presidência Executiva da RBS
O Grupo RBS anunciou na semana passada que a partir de 3/7 Nelson Pacheco Sirotsky passará o comando do Grupo ao sobrinho Eduardo Sirotsky Melzer, o Duda, atual vice-presidente executivo, conforme antecipado no final de 2011. Em mensagem a todos os colaboradores da empresa, Nelson, que também preside o Conselho de Administração, informou que o nome de Eduardo foi ratificado em reunião do Conselho, realizada em São Paulo, concluindo o processo de sucessão iniciado há dois anos. Atualmente com 59 anos e há 41 na RBS, Nelson preside a empresa desde 1991 e acumula o comando do Conselho de Administração desde 2008. A partir de julho, passará a se dedicar integralmente a este, além de continuar na Presidência do Comitê Editorial, responsável pelas diretrizes editoriais de todos os veículos do Grupo. Duda, que é neto do fundador Maurício Sirotsky Sobrinho, atua na RBS há oito anos, tendo ingressado em 2004 como diretor-geral para o Mercado Nacional, atuando em São Paulo. Em 2008 assumiu a Vice-presidência de Mercado e Desenvolvimento de negócios e foi responsável por ampliar nacionalmente o Grupo RBS. Desde 2010 é vice-presidente executivo. Nesse período, desenvolveu operações nas áreas de comunicação e expandiu os mercados nos segmentos digital e de educação executiva. O Grupo RBS opera 18 emissoras de tevê aberta, afiliadas à Rede Globo, duas tevês locais, um canal segmentado, 24 emissoras de rádio e oito jornais no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
Raphael Fernandes e Abel lançam Ditadura no ar #2
O roteirista e editor Raphael Fernandes (Mad) e o cartunista Abel (CecilleVeronika) lançam o segundo número da série Ditadura No Ar, história em quadrinhos que se passa na época do regime militar brasileiro. ?A escolha pelo período da ditadura militar foi estética. Queria escrever uma história noir e precisava de um clima extremamente desagradável?, comenta Raphael, que classifica o regime militar como o período ?mais tenebroso do Brasil?. A série começou como tiras semanais no blog Contraversão, também de Raphael, para desenvolver o hábito de escrever periodicamente e não se deixar atropelar pela corrida rotina de trabalho (além de editor da Mad, ele está na Assessoria de Imprensa da Editora Aleph). Em conversa com o amigo Abel, que vivia a mesma dificuldade, nasceu Ditadura no ar. A versão impressa nasceu em 2011 ? atualmente as histórias não são mais publicadas na internet ?, quando Raphael resolveu juntar o dinheiro que gastaria na Rio Comicom para investir no projeto. ?Houve até vaquinha para pagar a tiragem?, conta. Os exemplares foram, então, levados para o Festival Internacional de Quadrinhos e ? para surpresa dos autores ? vendidos rapidamente. No segundo dos quatro números por hora previstos, o leitor se debruça mais uma vez sobre as aventuras do fotógrafo Félix Panta, que busca notícias sobre o paradeiro de sua namorada Nina, comunista presa durante uma manifestação. O formato da série remete às tiras de jornais de antigamente e tem forte influência de clássicos como Sin City e Agente Secreto X-9. Raphael também comemora sua indicação na categoria Roteirista Novo Talento do Troféu HQ Mix, cuja premiação ocorrerá em 30 de junho: ?Isso me estimula a produzir mais e melhor. Eu havia acabado de perder uma oportunidade de trabalho e a indicação veio para me dar ânimo novo?. SERVIÇO Ditadura no ar #2, de Raphael Fernandes e Abel Número de páginas: 28 (coloridas) Preço: R$ 8 Disponível para compra aqui Mais informações pelo [email protected]
Geraldo Vandré é tema do 2º Memória da Cultura Popular
Para os que vão além dos 50 anos de vida, Geraldo Vandré é lembrança viva, obrigatória. Suas músicas instigantes e sua presença intensa nos palcos brasileiros marcaram época e embalaram sonhos de liberdade de toda uma geração, que até em armas pegou na defesa de ideais socialistas. Perseguido pela ditadura e descrente da democracia, que ajudou a reconquistar, Vandré nunca quis retornar à plenitude da vida artística, deixando que corressem soltos os mais diversos rumores sobre sua sanidade mental, posicionamento político, vida pessoal. Nunca se importou com o que dele se falava. Com vida reclusa e um turbilhão de incertezas sobre seus caminhos, mesmo sem o querer transformou-se em mito. Um mito apegado apenas às coisas comuns e uns poucos amigos, como o paraibano Assis Ângelo, a quem conhece há quatro décadas. Nesta 2ª edição, Jornalistas&Cia ? Memória da Cultura Popular traz, do baú do Instituto Memória Brasil, a entrevista de capa feita por Assis Ângelo com Geraldo Vandré para a edição de 17 de setembro de 1978 do Folhetim, antológico suplemento da Folha de S.Paulo, que foi descontinuado. Prepare o seu coração! Jornalistas&Cia Especial Memória da Cultura Popular
Agência de Notícias da Aids celebra dez anos na Parada Gay de SP
A Agência de Notícias da Aids vai comemorar no próximo dia 10/6, na Parada Gay de São Paulo, a décima edição do Camarote Solidário que monta no mezanino do Conjunto Nacional, na av. Paulista. Artistas, jornalistas, ativistas, gestores públicos e amigos são convidados para assistir à parada e levar alimentos que são doados a ONGs e casas de apoio que trabalham diretamente com pessoas vivendo com Aids. Segundo Roseli Tardelli ([email protected]), editora-executiva da agência, ?para marcar os dez anos produzimos a revista Camarote Solidário Dez Anos. Registramos o trabalho de 11 ONGs que, no decorrer desses dez anos, receberam ajuda com os mantimentos arrecadados no camarote. A concepção da revista é minha e de Fátima Cardeal, com edição de Thiago Calil, Lucas Buonanno e minha, e reportagens de Thiago, Lucas, Luciano Testa, Talita Martins, Fernanda Teixeira e Fábio Serrato. O projeto gráfico é de Silvio Testa. A revista registra um capítulo importante da história que as principais ONGs da cidade de São Paulo construíram nesses 30 anos de existência do HIV?. Serão três mil exemplares distribuídos gratuitamente no dia da Parada e em bancas de jornais na av. Paulista. Impressa na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a revista foi produzida com apoio de Petrobras, MSD, Governo do Estado de SP e Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP.
Roberto Muylaert lança novo livro sobre a 2ª Guerra
Roberto Muylaert lança em São Paulo, nesta 4ª.feira (6/6), seu novo livro, 1943 ? Roosevelt e Vargas em Natal. Atual presidente da Aner e publisher da RMC Editora, Muylaert também é autor de livros sobre comunicação e obras históricas. Neste novo trabalho, retorna ao período da 2ª Guerra Mundial como já fizera em Alarm!, que conta o caso do desembarque de um submarino alemão em Praia Grande, litoral paulista, em 1942. Desta vez, ele parte da famosa foto do encontro entre os presidentes americano e brasileiro em 1943, na capital do Rio Grande do Norte, visando negociações sobre a base aérea que serviu de lançamento de jatos americanos rumo às batalhas no norte da África. ?Sempre me chamou a atenção essa foto, que rodou o mundo inteiro, com todas as autoridades dando risada?, conta Muylaert. ?Descobri que eles davam risada porque o Roosevelt fez, naquele momento, uma piada com o almirante [Jonas] Ingram, aquele alto no banco de trás. Ele disse algo como: ?Você é muito grande e vai estourar a suspensão do jipe??, relata. Natal, que viria a ser conhecida como ?O Trampolim da Vitória?, chegou a ter cinco mil soldados americanos na época, parcela significativa da então população de 40 mil pessoas. Essa e outras histórias sobre o período ? pesquisadas por Muylaert ao longo de um ano e meio ? estão no livro, que será autografado a partir das 19h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073).






