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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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De papo pro ar – Vandré e Pasárgada

Certa tarde eu bebericava com o escritor Roniwalter Jatobá na casa dele. O assunto era Geraldo Vandré. Lá pras tantas, digo que vou embora pra Pasárgada etc. e tal. Digo mais, brincando, que Vandré estará lá. E é então que convido Roni a ir comigo ao paraíso criado pelo poeta pernambucano Manuel Bandeira. Roni olha pra mim, aparentemente sem entender nada, meio tonto, indiferentemente, e responde: ? Vou não, camarada. E cai no sono. N. da R.: A edição nº 3 de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que vai circular na próxima 2ª.feira (2/7), reproduzirá a entrevista que o maestro Eleazar de Carvalho deu a Assis Ângelo para o D.O. Leitura, publicada em 4/7/1985. O centenário de nascimento de Eleazar, falecido em 1996, transcorre nesta 5ª.feira, 28 de junho.

Canal Rural estreia programa sobre cultivo de florestas

O Canal Rural exibe a partir deste sábado (30/6) Painel Florestal, primeiro programa da televisão brasileira sobre a cadeia produtiva da indústria de base florestal sustentável. Com direção geral e apresentação de Paulo Cardoso (ex-Rede Globo, TV Cultura, Band, Rede Record e SBT), vai divulgar notícias, informações técnicas e avanços tecnológicos sobre as florestas, além de promover a silvicultura do País, mostrando que plantar florestas e preservar é um bom negócio, principalmente para pequenos e médios produtores rurais. O programa de estreia contextualiza o setor produtivo florestal brasileiro, com entrevistas de personalidades empresariais, políticas e acadêmicas, e dicas de especialistas sobre aspectos da silvicultura, além de mostrar todas as etapas de uma colheita mecanizada de florestas plantadas e uma série de reportagens que apresenta o passo a passo para o plantio de eucalipto. Integram a equipe Robson Trevisan (jornalismo), Jaqueline Naujorks (reportagens especiais), Betinho Escalante (imagens) e Rita Varanis (edição e pós-produção). Painel Florestal vai ao ar aos sábados, às 8h, com reapresentação às 4as, às 9h (horários de Brasília). O Canal Rural pode ser sintonizado nos canais 135 da NET, 105 da SKY, 112 da Claro TV (antiga Via Embratel), pelas operadoras NEO TV, pela parabólica (banda C) ou em tempo real no site ruralbr.com.br/canalrural.

Intercom inaugura Centro Cultural José Marques de Melo

A Intercom inaugurou em 22/6 um novo espaço que utilizará para expandir suas atividades acadêmicas, o Espaço da Comunicação ? Centro Cultural José Marques de Melo, localizado à rua Joaquim Antunes, 711, a poucos metros da sede da entidade, em Pinheiros, na capital paulista. O ambiente também passa a abrigar a galeria dos ex-presidentes, em telas produzidas pela pintora Maria Cecília Neves. Além dos eventos iniciais de inauguração, o novo espaço será aberto com o projeto Escola de Inverno da Intercom, que prevê atividades ao longo de todo o mês de julho. Portal dos Jornalistas e Jornalistas&Cia participarão do ciclo, mostrando sua história e desenvolvimento em encontro marcado para a próxima 4ª.feira (4/7), entre 9h e 12 horas.

RIT TV corta 48 funcionários; 13 são jornalistas

A RIT TV, emissora que faz parte do conglomerado evangélico do pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, dispensou 48 funcionários (30% do quadro) nesta 2ª.feira (25/6) ? 13 deles jornalistas. Segundo o diretor geral de Jornalismo Clezio Veloso, os cortes ocorrem devido à instabilidade econômica e não devem interferir, por ora, na produção regular da empresa. Deixaram a emissora os apresentadores Ana Carolina Souza ([email protected]), Keli Silveira (11-9421-9747 e [email protected]) e Michelle Silva (11-8754-5467 e [email protected]); os editores Carlos Pereira (11-9424-2768 / 5832-6553 e [email protected]), Gustavo Vilela (11-8241-5793 e [email protected]) e Thais Trindade ([email protected]); os repórteres Almeida Júnior (11-9968-4514 / 2452-4291 e [email protected]), Demetrius Trindade (11-9144-8337 e [email protected]) e Maria do Carmo Caçador (11-8706-0810 e [email protected]); e o produtor Johnny Nastri (11-9473-4946 e [email protected]). Também saíram a produtora Ana Júlia de Grammont, a redatora Kelly Nasser e o apresentador Nilson Francisco. A maioria desses profissionais teve mais de uma função na emissora ao mesmo tempo, em momentos diferentes, fosse na bancada e na reportagem, na edição e na produção etc..

Prêmio CNI de Jornalismo 2013 abre inscrições

Estão abertas as inscrições para o Prêmio CNI de Jornalismo 2013, que nesta segunda edição elevou de R$ 240 mil, que já era o maior do País, para R$ 310 mil o valor bruto em dinheiro conferido aos vencedores, conforme o diretor de Comunicação da CNI Carlos Alberto Barreiros havia adiantado a J&Cia (ver edição 849). Poderão participar trabalhos publicados/veiculados em tevês, jornais, revistas, rádios, sites e blogs entre 1º/4/2012 e 31/3/2013. As inscrições vão até 12/4, o anúncio dos finalistas ocorrerá em 5/6 e a festa de premiação está marcada para 25/6/2013. O concurso premia as melhores matérias com foco no setor industrial e na agenda estratégica que pode ser conferida no documento A Indústria e o Brasil ? Uma agenda para crescer mais e melhor. A dotação será de R$ 25 mil para cada uma das categorias impresso jornal, impresso revista, telejornalismo, radiojornalismo e internet; R$ 15 mil para os destaques regionais (Sul, Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste); R$ 30 mil para os prêmios especiais de Educação e de Inovação; e R$ 50 mil para o Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo, entregue ao melhor entre todos os inscritos. Para a divulgação, estão previstas, entre outras ações, visitas a redações em todo o País, coordenadas pelo gerente executivo de Jornalismo da CNI Jocimar Nastari. Regulamento e outras informações em www.premiocnidejornalismo.com.br.

José Moniz, VP da Ongoing em Portugal, deve dirigir o iG no Brasil

José Eduardo Moniz deve ser anunciado como diretor geral do iG no Brasil. Vice-presidente do grupo português Ongoing desde 2009, ocupou anteriormente a Chefia de Redação da RTP e a Diretoria Geral da TVI ? emissoras portuguesas nas quais também se destacou frente às câmeras, como âncora e apresentador. Seu nome ainda não foi confirmado oficialmente, mas Jornalistas&Cia apurou que o executivo tem se interessado pelo braço digital da Ongoing no Brasil e sua indicação pode ser comunicada a qualquer momento. Nesta 3ª.feira (26/6), quando foi realizado o closing da operação de aquisição, corriam rumores na redação sobre o anúncio e sobre o prazo de mudança de prédio, para o mesmo edifício onde hoje está o Brasil Econômico, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. A expectativa é que o carreto comece em um mês.

Octávio Costa deixa IstoÉ e passa a adjunto no Brasil Econômico

Há seis anos na direção da sucursal Brasília de IstoÉ, Octávio Costa deixa a publicação e a Capital Federal esta semana e assume na próxima 2ª.feira (2/7) a Direção-adjunta do Brasil Econômico no Rio de Janeiro, sua terra natal. Entra na vaga de Ramiro Alves, promovido há um mês a diretor-executivo do Grupo O Dia, em substituição a Alexandre Freeland (ver J&Cia 847 e 848). Com 42 anos de profissão, Octávio entrou para a IstoÉ em 2003 e por três anos e meio trabalhou entre Rio e São Paulo, até ficar baseado em Brasília. Ele diz nutrir uma relação afetiva com a revista, nesses anos de trabalho por lá: ?Ganhei até um almoço em São Paulo; normalmente celebra-se uma nova chegada e fui homenageado na saída da empresa?. Antes da Editora Três, Octávio trabalhou no JB, ali exercendo diversas funções, entre elas as de editorialista no Rio de Janeiro e chefe da sucursal em Brasília. Antes ainda, morou em São Paulo, período em que passou por Exame e Bovespa. Foi também, em Brasília, assessor especial do então ministro do STJ Edson Vidigal. Sobre o convite do Brasil Econômico, diz que veio em boa hora, ?em que volto para casa, para minha família, além de trabalhar em uma empresa nova mas com boas perspectivas no mercado. Uma mudança natural e necessária no momento?. Ainda não há definição sobre quem o sucederá em Brasília. Ainda no Brasil Econômico, as editoras Eliane Sobral, de Empresas, e Elaine Cotta, de Nacional, deixaram o jornal por decisão própria. Eliane despediu-se nesta 2ª.feira (22/6). Além de editar Empresas, coordenou nos nove meses em que ali esteve a página diária sobre Mídia e Publicidade. Não há ainda definição sobre quem a sucederá. Elaine, que esteve no jornal por um ano e meio, saiu um pouco antes, duas semanas atrás, para se dedicar a frilas e outros projetos pessoais. Foi substituída pela sub Ivone Portes. Eliane Sobral diz que, por enquanto, vai curtir um período de férias e só depois verá o que fazer. Ela deu seus primeiros passos profissionais em São Paulo, onde nasceu, mas dois anos após se formar, em 1988, foi para Brasília como repórter da revista Balanço Financeiro, editada pela Gazeta Mercantil, passando em seguida para a sucursal do Estadão. Na volta a São Paulo, antes de regressar à Gazeta Mercantil, em 1998, esteve em Folha de S.Paulo, DCI, Deadline, SuperHiper e América Economia. Em 2003 passou pela comunicação corporativa da Atento, voltando em 2005 às redações como repórter de Empresas do Valor Econômico. Em 2008 foi para o Canadá, ali permanecendo por seis meses, e na volta ao Brasil foi para a IstoÉ Dinheiro, de onde saiu para o Brasil Econômico. Seu e-mail pessoal é [email protected]. Elaine Cotta é santista e começou a carreira em 1996, como estagiária de A Tribuna, de sua cidade. Antes de ingressar na grande imprensa, atuou em assessoria de imprensa e passou uma temporada no Canadá. Já no Brasil, em 1999, ingressou no Investnews, da Gazeta Mercantil, primeiro como repórter e depois como coordenadora de Internacional. Em abril de 2004 transferiu-se para o Grupo Folha, onde esteve por quatro anos e meio, em várias funções, entre elas correspondente em Buenos Aires e repórter de Economia da Folha Online, com passagens pelas sucursais de Brasília e Rio de Janeiro. Em outubro de 2004 aceitou convite para ser repórter de Economia da IstoÉ Dinheiro. Passou em seguida por Revista da Semana (Editora Abril) e Portal R7 (Grupo Record), como editora de Economia. Contatos com ela podem ser feitos pelo e-mail [email protected].

Instituto Vladimir Herzog celebra 75 anos do nascimento de Vlado

O Instituto Vladimir Herzog celebra os 75 anos de nascimento de Vlado, que se completariam nesta 4ª.feira (27/6), com uma série de eventos iniciados em 19/6 com a mostra Cinema, Memória e Transformação, que prosseguem até 8/7 no Cinesesc (rua Augusta, 2.075) e na Cinemateca Brasileira (ver J&Cia 848). De 31/5 a 8/7, a Cinemateca também recebe uma exibição de cartazes. Nesta 5ª.feira (28/5), às 20h, o Itaú Cultural (av. Paulista, 149) recebe a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), Amérigo Incalcaterra (representante do Comissariado para a América do Sul da ONU) e Tito Milgram  (curador do Museu Yad Vashem, em Jerusalém) para o seminário Direito à verdade e à memória, mediado por Sérgio Adorno (USP). De 29/6 a 1º/7 (6ª a domingo), a cantata O Diário de Anne Frank, regida pelo maestro brasileiro Martinho Lutero Galati, será encenada pela primeira vez na América Latina, no Auditório do Ibirapuera, com entrada franca. Os eventos comemorativos também incluem um curso com o documentarista chileno Patrício Guzman, mas as inscrições já se esgotaram. Mais informações no vladoherzog.blogspot.com.

Leonencio Nossa lança livro sobre Guerrilha do Araguaia

Leonencio Nossa, da sucursal do Estadão em Brasília, lançou na semana passada pela Companhia das Letras o livro MATA! ? O major Curió e as guerrilhas do Araguaia, resultado de dez anos de pesquisas em arquivos públicos e particulares, de diversas viagens à região do Bico do Papagaio (confluência dos rios Araguaia e Tocantins) e de depoimentos de mais de 150 pessoas sobre a Guerrilha do Araguaia. O autor revela pela primeira vez detalhes sobre as torturas e assassinatos que vitimaram dezenas de pessoas na década de 1970, entre militantes do PC do B e simpatizantes locais, além de mostrar um lado desconhecido da região do Pará naquele período, com histórias que vão desde a exploração em Serra Pelada até os massacres dos sem-terra. 

Luz, câmera, restauração!

Fernando Marques Alves, apresentador de Rio Preto em Foco, na TV Cidade, em São José do Rio Preto (SP), recebeu a missão de restaurar cerca de 500 filmes. O acervo ? que tem, entre outras, cópias de filmes de Mazzaropi e Zé do Caixão ? pertencia à família Curti, que por muitos anos foi dona de cinemas na região. Após limpeza e restauração, a ideia é digitalizar o acervo e ?dar vida? aos antigos rolos, exibindo-os em escolas e universidades da região. O interesse de Fernando pelo audiovisual partiu da música. Multitalentoso, venceu festivais em meados da década de 1980 e gravou seu primeiro LP em 1987. Seu mais recente trabalho é o instrumental Dia de Feira, lançado este ano. Em 2002, fundou a produtora de documentários Rio Preto em Foco Filmes, com a qual lançou 15 filmes. Confira a seguir o que ele conta sobre o trabalho de restauração dos filmes: Portal dos Jornalistas ? Como foi o contato com família Curti? Fernando Marques Alves ? Já faz muitos anos que a família Curti tinha a intenção de doar este material para preservação. Foi por Maria Helena Curti que encontrei a porta de entrada. Ela sabia que eu estava fazendo uma sala de cinema e telecinagens. Daí foi apenas questão de tempo. Portal ? Qual a importância do acervo? Fernando ? A família Curti tinha muitos cinemas. Acho que chegaram a ter 11 no total. Para melhor distribuição, eles compravam as cópias, pois assim diminuía o custo. Mas não imaginavam que muitas delas se tornariam as únicas de obras de diversos cineastas brasileiros. Muitos têm ligado para saber quais são esses filmes, pois talvez seja a última chance de reverem e telecinarem sua obra. Já achamos algumas assim.  Portal ? Quanto tempo prevê para que todo o acervo seja restaurado e catalogado? Fernando ? Vai pelo menos um ano e meio. São muitos rolos, diversos em estado precário. Até um ano atrás eles estavam armazenados em latas e catalogados. No final do ano passado, um antigo funcionário vendeu os projetores e as latas como sucatas. Foi um pecado…  Portal ? Como surgiu seu interesse por documentários? Fernando ? A primeira vez que tive contato com um documentário foi aos 25 anos [hoje tem 51]. Fui ao Auto Cine Aquarius, que ficava onde hoje é o Senai, na Represa. Errei de filme: era pra assistir um de ficção e acabei vendo Jango, de Sílvio Tendler. Fiquei fascinado. Foi amor à primeira vista. Portal ? Qual é sua primeira lembrança de contato com audiovisual? Fernando ? Eu trabalhava como produtor musical no Estúdio Vice-Versa, em São Paulo, de propriedade do maestro Rogério Duprat e do músico e compositor Sá, da dupla Sá e Guarabira. Nós sonorizamos muitos documentários e filmes de ficção, principalmente do cineasta paulistano Silvio Soldini. Daí foi um pulo para começar e me interessar também pela imagem. Fiz meu primeiro documentário, A Lenda do Pássaro Azul, em 2001. É um documentário em forma de desenho estático e fotografias, postadas sobre a minha composição para piano e orquestra de mesmo nome.   Portal ? Já tem algo de concreto sobre levar os filmes em película para escolas e universidades? Fernando ? Queremos iniciar logo na voltas às aulas, em agosto. Já temos filmes interessantes para passar, como um jornal documentário sobre a Segunda Guerra Mundial. E um filme que estava perdido, em 16mm, do cineasta Reinaldo Volpato, do início da década de 1970, além de um Canal 100 em ótimo estado.

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