José Eduardo Moniz deve ser anunciado como diretor geral do iG no Brasil. Vice-presidente do grupo português Ongoing desde 2009, ocupou anteriormente a Chefia de Redação da RTP e a Diretoria Geral da TVI ? emissoras portuguesas nas quais também se destacou frente às câmeras, como âncora e apresentador. Seu nome ainda não foi confirmado oficialmente, mas Jornalistas&Cia apurou que o executivo tem se interessado pelo braço digital da Ongoing no Brasil e sua indicação pode ser comunicada a qualquer momento. Nesta 3ª.feira (26/6), quando foi realizado o closing da operação de aquisição, corriam rumores na redação sobre o anúncio e sobre o prazo de mudança de prédio, para o mesmo edifício onde hoje está o Brasil Econômico, na Marginal Pinheiros, em São Paulo. A expectativa é que o carreto comece em um mês.
Octávio Costa deixa IstoÉ e passa a adjunto no Brasil Econômico
Há seis anos na direção da sucursal Brasília de IstoÉ, Octávio Costa deixa a publicação e a Capital Federal esta semana e assume na próxima 2ª.feira (2/7) a Direção-adjunta do Brasil Econômico no Rio de Janeiro, sua terra natal. Entra na vaga de Ramiro Alves, promovido há um mês a diretor-executivo do Grupo O Dia, em substituição a Alexandre Freeland (ver J&Cia 847 e 848). Com 42 anos de profissão, Octávio entrou para a IstoÉ em 2003 e por três anos e meio trabalhou entre Rio e São Paulo, até ficar baseado em Brasília. Ele diz nutrir uma relação afetiva com a revista, nesses anos de trabalho por lá: ?Ganhei até um almoço em São Paulo; normalmente celebra-se uma nova chegada e fui homenageado na saída da empresa?. Antes da Editora Três, Octávio trabalhou no JB, ali exercendo diversas funções, entre elas as de editorialista no Rio de Janeiro e chefe da sucursal em Brasília. Antes ainda, morou em São Paulo, período em que passou por Exame e Bovespa. Foi também, em Brasília, assessor especial do então ministro do STJ Edson Vidigal. Sobre o convite do Brasil Econômico, diz que veio em boa hora, ?em que volto para casa, para minha família, além de trabalhar em uma empresa nova mas com boas perspectivas no mercado. Uma mudança natural e necessária no momento?. Ainda não há definição sobre quem o sucederá em Brasília. Ainda no Brasil Econômico, as editoras Eliane Sobral, de Empresas, e Elaine Cotta, de Nacional, deixaram o jornal por decisão própria. Eliane despediu-se nesta 2ª.feira (22/6). Além de editar Empresas, coordenou nos nove meses em que ali esteve a página diária sobre Mídia e Publicidade. Não há ainda definição sobre quem a sucederá. Elaine, que esteve no jornal por um ano e meio, saiu um pouco antes, duas semanas atrás, para se dedicar a frilas e outros projetos pessoais. Foi substituída pela sub Ivone Portes. Eliane Sobral diz que, por enquanto, vai curtir um período de férias e só depois verá o que fazer. Ela deu seus primeiros passos profissionais em São Paulo, onde nasceu, mas dois anos após se formar, em 1988, foi para Brasília como repórter da revista Balanço Financeiro, editada pela Gazeta Mercantil, passando em seguida para a sucursal do Estadão. Na volta a São Paulo, antes de regressar à Gazeta Mercantil, em 1998, esteve em Folha de S.Paulo, DCI, Deadline, SuperHiper e América Economia. Em 2003 passou pela comunicação corporativa da Atento, voltando em 2005 às redações como repórter de Empresas do Valor Econômico. Em 2008 foi para o Canadá, ali permanecendo por seis meses, e na volta ao Brasil foi para a IstoÉ Dinheiro, de onde saiu para o Brasil Econômico. Seu e-mail pessoal é [email protected]. Elaine Cotta é santista e começou a carreira em 1996, como estagiária de A Tribuna, de sua cidade. Antes de ingressar na grande imprensa, atuou em assessoria de imprensa e passou uma temporada no Canadá. Já no Brasil, em 1999, ingressou no Investnews, da Gazeta Mercantil, primeiro como repórter e depois como coordenadora de Internacional. Em abril de 2004 transferiu-se para o Grupo Folha, onde esteve por quatro anos e meio, em várias funções, entre elas correspondente em Buenos Aires e repórter de Economia da Folha Online, com passagens pelas sucursais de Brasília e Rio de Janeiro. Em outubro de 2004 aceitou convite para ser repórter de Economia da IstoÉ Dinheiro. Passou em seguida por Revista da Semana (Editora Abril) e Portal R7 (Grupo Record), como editora de Economia. Contatos com ela podem ser feitos pelo e-mail [email protected].
Instituto Vladimir Herzog celebra 75 anos do nascimento de Vlado
O Instituto Vladimir Herzog celebra os 75 anos de nascimento de Vlado, que se completariam nesta 4ª.feira (27/6), com uma série de eventos iniciados em 19/6 com a mostra Cinema, Memória e Transformação, que prosseguem até 8/7 no Cinesesc (rua Augusta, 2.075) e na Cinemateca Brasileira (ver J&Cia 848). De 31/5 a 8/7, a Cinemateca também recebe uma exibição de cartazes. Nesta 5ª.feira (28/5), às 20h, o Itaú Cultural (av. Paulista, 149) recebe a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), Amérigo Incalcaterra (representante do Comissariado para a América do Sul da ONU) e Tito Milgram (curador do Museu Yad Vashem, em Jerusalém) para o seminário Direito à verdade e à memória, mediado por Sérgio Adorno (USP). De 29/6 a 1º/7 (6ª a domingo), a cantata O Diário de Anne Frank, regida pelo maestro brasileiro Martinho Lutero Galati, será encenada pela primeira vez na América Latina, no Auditório do Ibirapuera, com entrada franca. Os eventos comemorativos também incluem um curso com o documentarista chileno Patrício Guzman, mas as inscrições já se esgotaram. Mais informações no vladoherzog.blogspot.com.
Leonencio Nossa lança livro sobre Guerrilha do Araguaia
Leonencio Nossa, da sucursal do Estadão em Brasília, lançou na semana passada pela Companhia das Letras o livro MATA! ? O major Curió e as guerrilhas do Araguaia, resultado de dez anos de pesquisas em arquivos públicos e particulares, de diversas viagens à região do Bico do Papagaio (confluência dos rios Araguaia e Tocantins) e de depoimentos de mais de 150 pessoas sobre a Guerrilha do Araguaia. O autor revela pela primeira vez detalhes sobre as torturas e assassinatos que vitimaram dezenas de pessoas na década de 1970, entre militantes do PC do B e simpatizantes locais, além de mostrar um lado desconhecido da região do Pará naquele período, com histórias que vão desde a exploração em Serra Pelada até os massacres dos sem-terra.
Luz, câmera, restauração!
Fernando Marques Alves, apresentador de Rio Preto em Foco, na TV Cidade, em São José do Rio Preto (SP), recebeu a missão de restaurar cerca de 500 filmes. O acervo ? que tem, entre outras, cópias de filmes de Mazzaropi e Zé do Caixão ? pertencia à família Curti, que por muitos anos foi dona de cinemas na região. Após limpeza e restauração, a ideia é digitalizar o acervo e ?dar vida? aos antigos rolos, exibindo-os em escolas e universidades da região. O interesse de Fernando pelo audiovisual partiu da música. Multitalentoso, venceu festivais em meados da década de 1980 e gravou seu primeiro LP em 1987. Seu mais recente trabalho é o instrumental Dia de Feira, lançado este ano. Em 2002, fundou a produtora de documentários Rio Preto em Foco Filmes, com a qual lançou 15 filmes. Confira a seguir o que ele conta sobre o trabalho de restauração dos filmes: Portal dos Jornalistas ? Como foi o contato com família Curti? Fernando Marques Alves ? Já faz muitos anos que a família Curti tinha a intenção de doar este material para preservação. Foi por Maria Helena Curti que encontrei a porta de entrada. Ela sabia que eu estava fazendo uma sala de cinema e telecinagens. Daí foi apenas questão de tempo. Portal ? Qual a importância do acervo? Fernando ? A família Curti tinha muitos cinemas. Acho que chegaram a ter 11 no total. Para melhor distribuição, eles compravam as cópias, pois assim diminuía o custo. Mas não imaginavam que muitas delas se tornariam as únicas de obras de diversos cineastas brasileiros. Muitos têm ligado para saber quais são esses filmes, pois talvez seja a última chance de reverem e telecinarem sua obra. Já achamos algumas assim. Portal ? Quanto tempo prevê para que todo o acervo seja restaurado e catalogado? Fernando ? Vai pelo menos um ano e meio. São muitos rolos, diversos em estado precário. Até um ano atrás eles estavam armazenados em latas e catalogados. No final do ano passado, um antigo funcionário vendeu os projetores e as latas como sucatas. Foi um pecado… Portal ? Como surgiu seu interesse por documentários? Fernando ? A primeira vez que tive contato com um documentário foi aos 25 anos [hoje tem 51]. Fui ao Auto Cine Aquarius, que ficava onde hoje é o Senai, na Represa. Errei de filme: era pra assistir um de ficção e acabei vendo Jango, de Sílvio Tendler. Fiquei fascinado. Foi amor à primeira vista. Portal ? Qual é sua primeira lembrança de contato com audiovisual? Fernando ? Eu trabalhava como produtor musical no Estúdio Vice-Versa, em São Paulo, de propriedade do maestro Rogério Duprat e do músico e compositor Sá, da dupla Sá e Guarabira. Nós sonorizamos muitos documentários e filmes de ficção, principalmente do cineasta paulistano Silvio Soldini. Daí foi um pulo para começar e me interessar também pela imagem. Fiz meu primeiro documentário, A Lenda do Pássaro Azul, em 2001. É um documentário em forma de desenho estático e fotografias, postadas sobre a minha composição para piano e orquestra de mesmo nome. Portal ? Já tem algo de concreto sobre levar os filmes em película para escolas e universidades? Fernando ? Queremos iniciar logo na voltas às aulas, em agosto. Já temos filmes interessantes para passar, como um jornal documentário sobre a Segunda Guerra Mundial. E um filme que estava perdido, em 16mm, do cineasta Reinaldo Volpato, do início da década de 1970, além de um Canal 100 em ótimo estado.
Landell está em livro sobre a história do rádio
Chega este mês às livrarias História do Rádio no Brasil, de Magaly Prado, também pesquisadora e professora universitária, pelo selo Da Boa Prosa, da editora Livros de Safra. Além de focar aspectos históricos e os principais momentos do rádio e dos profissionais que encantaram plateias e influenciaram diretamente a formação cultural brasileira, Magaly aborda a discussão sobre quem de fato teria inventado o rádio, pois apesar de Guglielmo Marconi ser reconhecido internacionalmente, o padre-cientista gaúcho Roberto Landell de Moura construiu um protótipo antes de Marconi. Ela reproduz textos de diversos autores, expondo as diferentes versões ?até para mostrar a polêmica que os envolve?. ?O rádio é o veículo do tempo por excelência. Escrever sobre esse meio é incluí-lo em um tempo histórico que lida com o tempo de emissões, o que torna essa trajetória mais interessante ainda?, diz. O prefácio é do radialista, publicitário e ex-presidente da Abert Paulo Machado de Carvalho Neto. Vale lembrar que o rádio no Brasil está completando 90 anos.
Ciência Hoje comemora 30 anos e publica acervo na internet
Criada há 30 anos pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a revista Ciência Hoje comemora seu aniversário pondo à disposição dos internautas suas 292 edições (de julho de 1982 a maio de 2012) em ferramenta flash paper. O acesso permanecerá livre por três meses, podendo ser consultado por assinantes após esse período. A revista foi a primeira de divulgação científica no País, com o objetivo de levar ao grande público pautas sobre História, Física, Sociologia, Ecologia, Antropologia, Química, Biologia, Astronomia e outras atividades, com design e linguagem acessíveis. Nasceu como bimestral, mas hoje publica mais de uma edição por mês, contados seus suplementos trimestrais. Atualmente, a redação tem mais de 30 profissionais em sua sede, no Rio de Janeiro, sem contar as sucursais em São Paulo e Curitiba. Alicia Ivanissevich é a editora-executiva, tendo Sheila Kaplan como assistente. Mais detalhes em http://cienciahoje.uol.com.br.
Padu lança Jornal da Década de 70 em Brasília
Antonio de Pádua Gurgel, o Padu (ex-O Globo, Correio Braziliense e SBT), lança nesta 5ª.feira (28/6) o livro Jornal da Década de 70 (Pro Texto Editora), que resgata a memória da imprensa alternativa de Brasília nos difíceis anos da ditadura militar, na década de 1970. Chama a atenção na obra o formato 22 cm x 31,5 cm (algo entre revista e tabloide) e a edição em estilo jornal, em que os personagens são publicações daquele período, particularmente os nanicos Tribo e Cidade Livre. O livro conta com depoimentos de profissionais como Eliane Cantanhêde, que assina a orelha, Merval Pereira, que ocupa a quarta capa, e Tereza Cruvinel (em texto de Heloísa Doyle), que tiveram participação nos acontecimentos daquele período. Serviço: Lançamento do livro Jornal da Década de 70 (Pro Texto Editora), de Antonio de Pádua Gurgel. Data: 28/6 (5ª.feira) Horário: 19 horas Local: Carpe Diem (104 Sul)
Hoje em Dia reformula projeto gráfico e time de colunistas
O portal e o jornal Hoje em Dia exibiram na última semana novos projetos gráficos. Para criar o novo formato tabloide full color, o jornal do Grupo Record encomendou projeto ao escritório espanhol Cases i Associats ? empresa responsável também pelo projeto do concorrente O Tempo. Para auxiliar na promoção, as primeiras edições do novo Hoje em Dia têm tiragem de 100 mil exemplares. O time de jornalistas e colunistas também foi incrementado. ?Reforçamos todas as editorias e promovemos uma reforma na redação, integrando às redações do portal e do jornal, e investindo em mobiliário mais adequado ao trabalho jornalístico?, conta o chefe de Redação Pércio Fantin. Agora há colunas assinadas por José Simão, Mário Prata, Paulo Vinícius Coelho, Luiz Flávio Sapori, Eid Ribeiro, Marcelo Xavier, Domingos Pelegrini, Tiago Mata Machado, Cadu Doné, Dídimo Paiva e Cauh Gomes. E Pércio passa a dividir a Chefia de Redação com Deca Furtado. O jornal também estreará no próximo final de semana o caderno Domingo, que reunirá informações sobre cultura, gastronomia, entretenimento e tevê. Segundo Deca, o objetivo é ampliar a circulação do jornal também nas praças do interior (Montes Claros, Varginha, Valadares e Juiz de Fora). ?Trabalhamos sempre em busca do primeiro lugar. Estamos muito otimistas com esse novo projeto e cientes de que começamos a fazer um novo jornal?, assinala.
Gazeta do Povo (PR) recebe leitores para bate-papo na redação
A Gazeta do Povo promove nesta 4ª.feira (27/6) a segunda edição do projeto Papo com a Redação, café da manhã que reúne para um bate-papo no parque gráfico do jornal profissionais da redação e assinantes do periódico paranaense. Na primeira edição, realizada em 30/5, duas dezenas de leitores debateram durante uma hora e meia sobre Crônicas com os colunistas Marleth Silva e José Carlos Fernandes e o editor-executivo Guido Orgis, de Vida e Cidadania e dos núcleos de Educação e Saúde. Segundo Sandra Gonçalves, diretora de Jornalismo da Gazeta, o resultado da primeira edição superou as expectativas dos organizadores, tendo inclusive gerado pautas que puderam ser aproveitadas pelo jornal: ?Sabíamos do apreço dos nossos leitores pelos colunistas da casa, mas notamos que esse carinho é ainda mais intenso do que imaginávamos. Foi surpreendente vê-los fazendo menção a textos publicados havia meses, e ainda melhor foi ouvi-los, saber de suas percepções, críticas, expectativas?. O bate-papo desta 4ª, sobre Cobertura de Esportes, terá as participações do editor de Esportes Rodrigo Fernandes e dos colunistas Carneiro Neto e Airton Cordeiro.






