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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Memórias da Redação ? Thanks for the Memory

A história desta semana é de Antonio Carlos Seidl ([email protected]), ex-assessor-chefe de imprensa do HSBC, ex-correspondente da Folha de S.Paulo em Londres e ex-produtor do Serviço Brasileiro da BBC de Londres, hoje atuando como consultor em Comunicação Corporativa.   Thanks for the Memory Uma homenagem à memória de Ivan Lessa (foto), um grande nome em redações deste e do outro lado do Atlântico, jornalista, escritor, tradutor e cronista admirado e polêmico, é o tema desta seção nesta semana. E as minhas lembranças dessa estrela da imprensa internacional começam na hora do almoço de uma quarta-feira cinzenta de 1986 no Topo Gigio, a cantina italiana preferida de Ivan no Soho, bairro boêmio de Londres, terra que ele escolheu para viver por 34 anos e meio, desde que deixou o “Bananão” por vontade própria em janeiro de 1978, até a morte no dia 8 do mês passado. Honrado pelo convite para o repasto, lá estava eu com um dos baluartes do saudoso Pasquim, minha leitura mais prazerosa nos anos 1970 e então colega do Serviço Brasileiro da BBC, à espera de um ilustre convidado, que, homem de letras, também passara pela Redação da BBC em Londres. – Salve o grande cronista! –, exclamou Ivan, saudando a chegada de Fernando Sabino (1923-2004) ao restaurante. – É a mãe! –, retrucou impromptu Sabino, referindo-se, com o devido respeito, a Elsie Lessa (1914-2000), a mulher que trouxe Ivan ao mundo, e que, com um texto refinado, delicado e com profundo senso de observação, contava a seus leitores as histórias de viagens pelo mundo em suas crônicas na coluna Globe-Trotter, do segundo caderno de O Globo. Fiquei emocionado em testemunhar a irônica troca de gentilezas dos colegas de BBC. Antes de ir para Londres em 1978 para fazer um mestrado na London School of Economics e trabalhar na BBC, as colunas da mãe, no jornal dos Marinho, e a do filho, no icônico Pasquim, eram leituras obrigatórias, uma espécie de mestrado para curtir Londres. Elsie Lessa, na ocasião, morava em Londres. Com ela aprendi muito sobre os hábitos, tradições e o caráter dos ingleses, em geral, e londrinos, em particular. Aprendi também a gostar do Royal Borough of Kensington and Chelsea e de suas atrações, onde depois morei por quase 15 anos. Uma vez lá, inclui em meus passeios visitas às casas de chá, feiras de antiguidades, museus e parques que ela descrevia com verve e graça de um enorme talento para escrever crônicas. Com o filho, divertia-me com as Cartas de Londres e com os Diários de Londres, suas colunas no célebre Pasquim, onde Ivan encarnava o personagem Edélsio Tavares, que com irreverência, sarcasmo e humor contava suas aventuras na capital britânica ao seu fictício amigo Caldas Marombão, que ficara em Ipanema. Foi com Edélsio que me iniciei, cautelosamente, na culinária indiana, presente em cada esquina de Londres e, até hoje, tão rara no Brasil. Em uma de suas cartas a Caldas, Edélsio narrou uma conversa dele com o indiano Zulfimar, que ele chamava de Zulfa, um de seus “comparsas” dos pubs da, como dizia, “Estrada da Corte do Conde” (Earl’s Court Road). – Estou aprendendo a comer indiano, não o Zulfa, mas a cozinha Tandoori, que é tudo que entra num forno enorme e que sai dando tapa em culinária baiana e endemia rural. Nossas pimentas, perto dos molhos deles, parecem quindim ou baba de moça. Com essa peça de cultura utilíssima, evitei queimar a língua na minha primeira vez em um restaurante indiano em Londres. Já na invejável condição de colega das transmissões em ondas curtas da BBC para o Brasil, pedi a Ivan para escrever uma crônica sobre Londres para uma edição especial do caderno de Turismo da Folha de S.Paulo. Ele topou na hora. Combinamos o prazo. Dias depois, ele me trouxe o texto datilografado em duas laudas, com algumas correções feitas a caneta. E ficamos sabendo que, nas palavras dele, a primeira coisa que descobriu “sobre a cidade à beira-Tâmisa espraiada” foi que Londres não é um “estado de espírito”: – Querem toda a verdade sobre Londres? –, perguntou Ivan em seu texto. – Eu conto. É tudo um bando de estrangeiros metidos a falar inglês e eu não quero intimidade com eles. A gente dá os pés e querem logo pegar nas mãos, dizendo rauduiudú. Ivan não queria intimidade com os “ingleses”, mas era um amigão de seus colegas da BBC, uma referência de bom humor e cultura na nossa Redação – formada por profissionais bem mais jovens – para os assuntos do passado, pois, conforme bem definiu Ruy Castro na seção Memória da “ilustríssima” na Folha, Ivan tinha “complexo de Peter Pan”, seu sonho era estacionar no passado. Cinema, música e literatura eram seus temas preferidos. Generoso, tinha satisfação em repassar a um colega as edições lidas da The New York Times Review of Books, da qual era assinante, a outro seus antigos elepês aos poucos substituídos por CDs, a outros livros raros que desencavava nos sebos da Charing Cross Road. A mim me coube um cassete que guardo com carinho até hoje. Sim, uma fita cassete. Na pele de Edélsio, Ivan revelou o seguinte a Caldas em carta de 4 de março de 1981: “Saio cada vez menos de casa. Sinto-me como se tivesse encontrado, finalmente, depois de tanto zanzar, o meu canto. Nele me afundo com meu milhão de melodias, minhas cem páginas de gibis mensais… E preparo na mente cassetes, cavalgando meus discos. Como preparo cassetes!”. Num papo regado a Carlsberg Special Brew, nossa marca preferida de cerveja no pub da BBC, uma verdadeira extensão das mais de 40 Redações do Serviço Mundial da BBC, confessei-lhe que estava brindando ao fim de um caso. Feliz porque acontecera e não triste porque acabara, cantarolava naqueles dias Thanks for the Memory, para me lembrar com carinho dos altos e baixos daquela experiência. Certamente depois de “cavalgar seus loucos corcéis”, ele me surpreendeu me dando um cassete com várias versões da música composta em 1938 por Ralph Rainger e Leo Robin, desde a original com Bob Hope e Shirley Ross, vencedora do Oscar de melhor música no filme The Big Broadcast, passando por Dorothy Lamour, Ella Fitzgerald e Frank Sinatra. De quebra, no lado B, mais dor de cotovelo nas vozes de Dick Farney e Dorival Caymmi e, como não poderia deixar de ser, a gloriosa I apologise, na voz inconfundível de Billy Eckstine, sua preferida e que tão bem imitava enquanto “batucava as pretinhas” na Redação da BBC à beira do Tâmisa.

Agência Warm Up prepara reformulações gráfica e de conteúdo

No final de julho, a revista eletrônica Warm Up e o site Grande Prêmio ? produtos da Agência Warm Up ? devem apresentar os leitores novos projetos gráfico e de conteúdo. Durante o GP da Hungria, em 29/7, o www.grandepremio.com.br vai ganhar novo visual, com valorização da manchete principal e das notícias de cobertura in loco. O site será reformulado para se alinhar ao parceiro no qual está hospedado, o portal MSN. Já a revista terá novos colunistas a partir da próxima edição, a 28ª. Também mudam as seções e o número de páginas, no mínimo 84. Entre as novidades estarão as seções 10+ (sempre uma lista diferente, que estreia com os acidentes mais bizarros da história do automobilismo) e Área de Imprensa (dedicada às notícias de bastidores e comentários sobre o esporte no Brasil e no mundo). Na coluna O automobilismo não é tudo, Felipe Corazza, do Estadão, abordará assuntos diversos ao esporte a motor. Outra novidade é a chegada de Américo Teixeira Jr. como colunista.

Congresso da Abraji ? Um outro olhar

Portal dos Jornalistas deu apoio de divulgação ao congresso da Abraji e escalou a repórter Mariana Ribeiro para assistir a algumas palestras. É dela o depoimento a seguir: ?Olhos jovens e ávidos por conhecimento. A primeira impressão seria confirmada mais tarde, ao saber que mais da metade dos 636 inscritos eram estudantes. Foi quando a quase-não-mais-foca (sentindo-se praticamente uma orca idosa) se viu alimentando-se daqueles olhos, revendo seus dias não tão distantes de universidade e reforçando a vontade (vocação?) de produzir jornalismo de qualidade. ?Isso é interessante porque mostra que o jornalismo está se renovando numa velocidade muito intensa. As pessoas já na universidade se preocupam em se preparar melhor, em buscar qualificação, procurando entrar no mercado de trabalho já com algum tipo de informação que faça a diferença?, comentou Marcelo Moreira, presidente da Abraji. Roberto Cabrini, âncora do Conexão Repórter (SBT), observou com entusiasmo a participação dos estudantes ? tão latente durante todo o congresso ?, reforçando que discutir jornalismo investigativo é um avanço para toda a sociedade: ?O jornalismo investigativo é um jornalismo denso e que faz a diferença dentro de uma sociedade. Quando vejo jovens preocupados em descobrir quais são os limites da ação de um jornalista investigativo, isso significa que estamos construindo uma sociedade que tem mais possibilidades de ser justa. E o jornalismo investigativo cumpre um papel insubstituível em termos da construção de uma sociedade mais justa?. E completou dizendo que ?na época do Tim Lopes a gente não tinha congressos tão bem feitos, tão elaborados quanto este, que possibilitam a cada jornalista discutir com seus pares, com seus colegas, quais as proteções que você pode ter. Qual o tipo de retaguarda jurídica que você pode ter para o seu trabalho. Acho que Tim Lopes deixou o legado da necessidade de se aprofundar no jornalismo investigativo e também dos riscos que o jornalismo envolve. Acredito que a melhor notícia é saber que estamos avançando. Estamos discutindo mais quais são os limites da nossa ação, qual o tipo de embasamento jurídico que se pode ter para agir como jornalista investigativo, qual o tipo de retaguarda e de segurança que se pode desenvolver para fazer um bom trabalho, mas que, ao mesmo tempo, possa proteger a você e sua família. E isso envolve um constante exercício de troca de informações entre profissionais da área. Por isso esse congresso é tão importante: porque ele possibilita que profissionais que exercem a mesma função, que assumem riscos semelhantes, troquem informações e descubram a melhor forma de avançar?. Os olhos da quase-não-mais-foca também brilharam ao ouvir David Carr, polêmico e bem-humorado colunista de The New York Times, dizer que esses são os anos dourados da profissão. Carr disse acreditar que os jornalistas serão cada vez mais uma marca própria, com público e valores também próprios, e que isso despertará o interesse dos veículos de comunicação. Para fechar o balanço do congresso, o presidente da Abraji Marcelo Moreira comemorou as ?mais de 800 pessoas envolvidas no evento [entre congressistas, palestrantes e colaboradores] durante esses três dias, em quase 90 palestras. Estamos muito felizes porque o evento já está consagrado no calendário como um dos maiores do jornalismo brasileiro. E só esperamos poder continuar desempenhando esse papel, fazer com que esses congressos e o trabalho da Abraji funcione como ferramenta que ajude a melhorar a qualidade do jornalismo no Brasil?. E emendou a fala com o convite para a próxima edição: de 12 a 15/10/2013, na sede da PUC, no Rio de Janeiro. Convite feito, convite aceito.?

De papo pro ar – Fuga interrompida

Em 1930, a carioca Carmélia Alves tinha sete anos de idade e era louca por circo. Um dia, o circo do palhaço Carequinha foi instalado nas proximidades da casa onde ela morava. E todo dia ela ia lá, para conversar com os artistas. Fez-se amiga de todos, até do próprio Carequinha, a quem contou da sua grande paixão, que era ser trapezista. Carequinha ficou curioso e pediu para conhecer seus pais, pois, quem sabe… E ela, depressa, mentindo: ? Eu não tenho pais. A menina seguiria com a trupe dias depois, mas a mãe desconfiou da mala que a filha estava arrumando… Foi assim que o Brasil perdeu uma trapezista e o baião ganhou uma rainha. N. da R.: O personagem da quarta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que vai circular em 6/8, será Luiz Gonzaga, o ?Rei do Baião?. A terceira, que reproduz entrevista do maestro Eleazar de Carvalho a Assis Ângelo, publicada em 4/7/1985 no suplemento D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, pode ser conferida no www.jornalistasecia.com.br.

Congresso da Abraji ? Próxima edição será no Rio

Mal terminou o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado em São Paulo de 12 a 14/7, e a Abraji já fechou local e parcerias para o encontro de 2013. E são novidades de peso: o evento se transfere para o campus da PUC-Rio, no bairro carioca da Gávea, e acertou sua realização conjunta com a Conferencia Latinoamericana de Periodismo de Investigación 2013, promovida pelo Ipys (Instituto Prensa y Sociedad), e a 8th Global Investigative Journalism Conference, sob responsabilidade da Global Investigative Journalism Network. Segundo Marcelo Moreira, editor-chefe do RJTV ? 2ª Edição e presidente da Abraji, o sucesso da edição deste ano e as perspectivas para o próximo encontro são prova de que o congresso está mais do que consolidado: ?Foram cerca de 800 participantes, metade deles estudantes e incluindo os conferencistas, quase 90 painéis com conteúdo de altíssimo nível, grande repercussão na mídia e a presença das direções dos principais veículos. Discutimos temas cruciais como o futuro dos jornais face a concorrência da internet; a utilização da Lei de Acesso, luta antiga da Abraji; a segurança nas coberturas, questão da qual sou militante e que ganhou força depois da morte de Tim Lopes; e como fiscalizar obras de megaeventos. Aliás, José Roberto de Toledo publicou no Estadão, nesta 2ª.feira (16/7) uma série de frases de conferencistas que dão uma boa noção do que foi esse conteúdo. O congresso, em suma, nos ajuda a compreender melhor como exercer a profissão e serve de estímulo para novas ideias?. O evento, que marcou os dez anos da Abraji, teve homenagens a Tim Lopes (também pelos dez anos de sua morte) e a Janio de Freitas, pelo conjunto de seu trabalho (confira depoimentos sobre ele de Carlos Heitor Cony, José Ramos Tinhorão e Ferreira Gullar). Marcelo diz que outra novidade para o próximo ano será uma Hackers fest, para ajudar os jornalistas a desvendarem segredos da internet: ?Nosso objetivo é oferecer cada vez mais qualidade de conteúdo, para que os profissionais produzam trabalhos de mais qualidade?. Cobertura ? Pelo terceiro ano consecutivo, a cobertura do congresso ficou a cargo de alunos ou ex-alunos do Projeto Repórter do Futuro, da Oboré. Este ano, um grupo de 25 estudantes de 12 diferentes universidades trabalhou sob coordenação de João Paulo Brito e do editor Milton Bellintani, um dos coordenadores pedagógicos do projeto. Ao longo dos três dias do evento eles cobriram 70 painéis, realizando cerca de 80 entrevistas e fazendo cerca de 700 fotos, que resultaram na publicação de mais de uma centena de conteúdos no blog do evento. Mais informações com Cristina Cavalcanti, no [email protected] ou 11-3214-3766.

Abertas inscrições a bolsas de curso para correspondentes

Está aberto o período de inscrições a bolsas do curso para correspondentes promovido por União Sul-Americana de Correspondentes, Associação Mundial de Rádios Comunitárias e a Pontificia Universidad Católica de Valparaíso. A meta é promover nessa cidade chilena a capacitação de cerca de 200 correspondentes e editores da região, com participação das principais agências da ONU (Unesco, Cepal, Unicef, OIT e FAO). Os profissionais selecionados pelos organizadores receberão bolsas que cobrem custos de estudos, viagem, hospedagem e manutenção. O programa tem duração de um mês e será realizado em novembro. Mais informações no site da organização. Interessados devem entrar em contato com a Associação dos Correspondentes Estrangeiros do Brasil, pelo [email protected].

Sérgio Dávila comenta críticas de coronel da Rota a repórter

Após publicar no último sábado (14/7), na Folha de S.Paulo, a matéria intitulada Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook, André Caramante estaria sofrendo ameaças. Em seu texto, o repórter relata que um coronel reformado da PM, Paulo Adriano Lopes Lucinda Telhada, tem publicado em sua página na rede social um discurso exageradamente agressivo, cujo propósito seria conquistar adesões às vésperas das eleições nas quais é candidato a vereador pelo PSDB.

É alta a probabilidade de serem procedentes as ameaças de partidários de Telhada contra André. O coronel comenta o texto do repórter em um de seus posts e, após chamá-lo de “notório defensor de bandidos”, conclama: “Gostaria de solicitar aos amigos que enviassem e-mails de repúdio ao referido jornal”, fornecendo um endereço eletrônico e um telefone do jornal.

Ao Portal dos Jornalistas, Sérgio Dávila, editor-executivo do jornal, disse que “embora não concordemos com os termos usados por ele [o coronel], respeitamos seu direito de crítica. Houve excessos nos comentários colocados a seguir, como quase sempre acontece no meio digital”.

Em nota publicada na edição desta 4ª.feira (18/7), o jornal repercutiu manifestação do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, que repudiou os comentários de Telhada e pediu providências ao governador Geraldo Alckmin e ao secretário de Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, para que “a segurança e a integridade do repórter sejam garantidas”.

Paulo Castro será o novo CEO do Terra

A Telefónica Digital anunciou nesta 3ª.feira (17/7) o brasileiro Paulo Castro como novo CEO global do Terra. Ele assume o lugar do também brasileiro Fernando Madeira, que já foi CEO de América Latina e diretor da unidade brasileira do portal. Os dois fundaram juntos a Nutec, empresa que mais tarde foi rebatizada de Zaz e, adquirida pela Telefónica em 1998, modelou a primeira fase do Terra. Castro foi diretor de publicidade e diretor geral do portal no Brasil, principal mercado da marca no mundo, que determinou as estratégias e conceitos que fundamentaram o crescimento da companhia internacionalmente. A mudança ocorre às vésperas da transmissão de Jogos Olímpicos de Londres pelo Terra, ambicioso projeto que levará à Inglaterra 84 profissionais para produzir, aos 18 países em que atua, conteúdo a ser veiculado em 36 canais de programação simultânea. Serão 4.760 horas de programação ao vivo em HD, com informações em português, espanhol e inglês.

Após cortes, Folha anuncia novidades em sua estrutura

Apesar dos cortes anunciados semana passada, Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo, anunciou diversas reestruturações, como a promoção de nove profissionais a redatores especiais nesta 2ª.feira (16/7). Eles têm, agora, direito aos mesmos benefícios dos repórteres especiais e são subordinados à Secretaria de Redação, ?responsável pelo controle e pela avaliação do seu trabalho?, mas respondem diariamente aos respectivos editores nas seções em que trabalham. São eles Alessandra Kianek, Deise de Oliveira, Fabiana Futema, Márcio Diniz, Mauricio Puls, Luiz Antonio Del Tedesco, Rogério Ortega, Rosana Vasconcellos e Vanessa Alves. Também foi definida a promoção de Tereza Novaes a editora do F5, no lugar de Ricardo Feltrin, que se desligou espontaneamente na semana passada, apesar de manter sua colaboração no site como colunista. Na Agência Folha, Eduardo Scolese foi anunciado como coordenador a partir de 13/8 ? até lá, Thiago Guimarães permanece como interino. O Grupo também divulgou o fim da editoria de Imagem desde esta 3ª.feira (17/7). João Wainer, que comandava a área, tornou-se editor da TV Folha, onde já assinava a direção. Diego Padgurschi é o novo editor de Fotografia. Embora não sejam novidade no organograma da Folha, os repórteres especiais, assim como os redatores especiais, passaram a responder diariamente aos editores das seções com as quais cada um tem afinidade. A mudança, que passou a valer nesta 2ª.feira (16/7), prevê que a Secretaria de Redação mantenha a ?prerrogativa de avaliá-los e controlar sua produção, bem como a de pautá-los sempre que for de seu interesse?.

Renata Veneri assume Conteúdo da Bradesco Esportes FM

Renata Veneri assumiu a Diretoria de Conteúdo da Bradesco Esportes FM, no lugar de Sérgio Patrick, que continua com seus outros trabalhos no grupo, como apresentador na Rádio Bandeirantes e no BandSports. Renata era, até então, chefe de Produção da BandNews FM, cargo em que estava desde 2006, auxiliando diretamente o diretor nacional da rede, André Luiz Costa. Formada pela Cásper Líbero em 2001, Renata teve passagens por Terra, UOL (na equipe de Lillian Wite Fibe) e SBT, chefiou a redação do Último Segundo, do iG, e desenvolveu projetos especiais para Carta Capital e Valor Econômico. Sérgio, formado pela PUC em 2001, tem 15 anos de Grupo Bandeirantes e, paralelamente, colaborou com iG (blog) e Terra TV, além de ter sido comentarista de jogos da Libertadores da América e da Copa Sul-Americana pelos canais Fox e FX. Rede estreia emissora gaúcha Entrou no ar em 15/7 a Esportes FM de Porto Alegre, que faz parte da Rede Bradesco Esportes FM e deve assumir, em breve, o nome da patrocinadora. A rádio ocupa a frequência 90,3 e transmite conteúdo similar ao das emissoras paulistana e fluminense, que já estavam em atividade. Entre os profissionais da sucursal gaúcha, estão José Aldo Pinheiro, Fabiano Baldasso, Eron Dalmolin, Ribeiro Neto, Paulo Pires e Carlos Guimarães. Era esperado que todas as rádios estreassem em 17 de maio (ver J&Cia 844), mas houve adiamento na formação de equipes ? ainda são aguardadas as emissoras em Belo Horizonte (94,1 FM) e em Recife (91,7). BandNews também se reforça À BandNews FM chegou Marcelo Zarzaneli, que era editor na revista Alfa. Ele está produzindo pilotos para um quadro de humor na emissora e deve também colaborar na criação de projetos semelhantes para outras rádios do grupo. Marcelo é um dos criadores e redatores do site O Sensacionalista (que virou programa no Multishow) e teve passagens por MTV e Editora Globo.

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