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Os 75 anos de Matías Molina

Os 75 anos de Matías Molina Matías Molina, um dos mais respeitados jornalistas de Economia do País, com passagens pelo grupo de revistas técnicas da Abril e, depois, por muitos anos pela Gazeta Mercantil, onde foi editor-chefe, fez 75 anos no final de julho e para homenageá-lo seu filho caçula e também jornalista Maurício Martínez fez as vezes de editor e convidou diversos profissionais que com ele conviveram a serem coautores da obra Matías M. ? O ofício da informação, homenagem que só foi revelada a Matías em 29 de julho.

A seguir, Nora Gonzalez, uma das 28 autoras, dá detalhes sobre o livro; e a repórter Mariana Ribeiro fala com o aniversariante sobre a idade, o jornalismo e a homenagem.

Livro homenageia Matías Molina por seus 75 anos Por Nora Gonzalez ([email protected]) Matías Molina, o eterno e polêmico editor-chefe da Gazeta Mercantil, fez 75 anos no final de julho. Para homenageá-lo, seu filho caçula e também jornalista Maurício Martínez fez as vezes de editor e convidou no ano passado diversos profissionais que conviveram com Matías em algum momento de sua vida a escrever um capítulo cada um sobre como era o ?chêfe? ? no sotaque do próprio. Não havia mínimo nem máximo de caracteres, apenas um pedido de imparcialidade, que em raros momentos algum dos autores conseguiu cumprir.

No total, 28 pessoas participaram do projeto que culminou no livro Matías M. ? O ofício da informação, um perfil com vários autores apresentado ao homenageado no domingo 29 de julho, num lançamento informal e surpresa para ele numa pizzaria de São Paulo. Alguns profissionais declinaram do pedido ? segundo o editor, parte por falta da insistência dele, parte ainda por receio dos mordazes comentários que o texto poderia merecer do sempre crítico e detalhista Molina.

Lá estão histórias saborosas e, apesar da diversidade de autores, alguns pontos permeiam todas as narrativas: as dificuldades em entender o sotaque ibérico do sempre acelerado Molina, a insistência na precisão das informações, o detalhismo que tanto exasperava os cansados repórteres que já estavam trabalhando pra lá do Deus-me-livre, a generosidade pessoal e poucas vezes conhecida, além de frases que todos ouviram em algum momento, como ?pediu para o Centro de Informações as matérias sobre essa empresa antes de ir para a entrevista??, ou ?que livro você está lendo??, quando entrevistava um candidato, mesmo que ao cargo de trainée.

O livro não está à venda em livrarias, mas pode ser adquirido contatando diretamente Maurício ([email protected]). Nele, os que trabalharam sob a batuta de Molina reconhecerão diversas histórias e passagens daquele que, embora tímido e avesso totalmente aos holofotes, é um dos mais cultuados jornalistas de duas gerações de profissionais.   A idade, o jornalismo, a homenagem Por Mariana Ribeiro O sotaque permanece mesmo após 58 anos de Brasil.

Nascido na Espanha, Matías Molina chegou ao País aos 17 anos, acompanhado da mãe, e decidiu ficar mesmo depois que ela foi embora: ?Criei raízes aqui?. Ao refletir sobre os recém-chegados 75 anos de idade e 50 de jornalismo, afirma convicto: ?Claro que a chegada da idade nos faz parar para olhar para trás. Mas a ideia é seguir sempre trabalhando?. Sobre as mudanças no jornalismo nos últimos 50 anos, ele destaca a perda do predomínio do jornal impresso para a televisão, especialmente pelo alcance desta: ?

O jornal continua contribuindo fundamentalmente para ditar a agenda, para levar uma informação mais aprofundada?. E prossegue: ?Todos os meios de comunicação também sofreram modificações com a internet (rádio, tevê, impresso). Ela tem o poder de alcançar um número maior de pessoas, mas a informação tende a ser mais superficial. A internet é um meio. Depende de como é utilizada. Se essas mudanças são boas ou ruins? São mudanças. Ponto?. Molina aponta cultura, curiosidade, vontade de aprender e princípios sólidos como características básicas para que um jornalista se destaque como bom profissional: ?E isso não mudou desde quando eu comecei, até agora. É a base?. Sobre o livro de memórias em sua homenagem que os amigos escreveram, afirmou: ?Foi uma grande surpresa. Fiquei muito emocionado mesmo?.

De papo pro ar ? Em inglês, não!

Muita gente sabe que o radialista Moraes Sarmento detestava música norte-americana. Em 1958, o roqueiro Tony Campello, de batismo Sérgio Beneli, estava lançando seu primeiro disco, um daqueles bolachões de 78 rpm. Um divulgador da Odeon o acompanhou até a rádio onde Sarmento apresentava programa só de músicas brasileiras, naturalmente. Tony se apresentou, dizendo quem era etc. e tal. Sarmento olhou pra ele com certo desprezo e uma dose de pena e disse: ? Estão sacaneando você, mas hoje eu vou abrir um exceção. E pôs para rodar a balada-rock Forgive me, dos brasileiros Mário G. Filho e Celeste Novaes, não sem antes se desculpar perante os ouvintes. N. da R.: Já está no www.jornalistasecia.com.br a quarta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que reproduz entrevista de Luiz Gonzaga, o ?Rei do Baião?, a Assis Ângelo, publicada em março de 1984 no suplemento D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo. 

Diário Catarinense publica série sobre crianças traficadas há 25 anos

O Diário Catarinense publica desde domingo (4/8), e durante sete dias, uma série de reportagens sobre crianças brasileiras traficadas para o Oriente Médio entre 1985 e 1988, cuja repercussão nacional provocou mudanças na legislação do País sobre adoção. A repórter Mônica Foltran, que desde o ano passado se interessou pelo tema ao descobrir um grupo de jovens que busca por seus pais biológicos no Brasil, foi a Israel conversar pessoalmente com os adultos que têm, hoje, idades entre 25 e 28 anos. Em Jerusalém e Tel Aviv, testemunhou as feridas nunca curadas: jovens em busca de sua verdadeira identidade e pais adotivos impotentes e tristes diante do sentimento de abandono dos filhos que eles adotaram. A série mostra como o Diário conseguiu fazer o que as autoridades dos países envolvidos ? especialmente o Brasil ? não conseguiram até hoje: estabelecer laços entre mães e filhos vendidos. O material também está disponível no www.diario.com.br/orfaosdobrasil.

Contratações no R7

Seguem aquecidas as movimentações no R7. Recentemente, Gustavo Heidrich, que era editor na Pais & Filhos, foi contratado como chefe de Reportagem. Formado na UnB, ele teve passagens por Iphan e Correio Braziliense antes de vir para São Paulo, em 2006, onde também foi colaborador e repórter da Abril, principalmente na revista Nova Escola. Felipe Branco Cruz começou em 1º/8 como repórter de Entretenimento, como setorista de Cinema. Fluminense de Barra Mansa, está em São Paulo desde 2007, quando participou do Curso de Focas do Estadão, e desde então vinha atuando como repórter de Variedades no JT. Na mesma editoria, para a reportagem da coluna de Daniel Castro, chegou Andreia Takano, ex-Agora SP, com passagens por Quem Acontece e O Fuxico. Outros recém-chegados são: Tiago Alcântara Silva, como redator de Tecnologia (ex-Superdownloads); Fabiana de Lima Grillo, redatora de Saúde (ex-assessora de Imprensa da Johnson & Johnson); Alexandre de Oliveira Saconi, redator de Brasil (ex-UOL); Giodescson Mendes Oliveira, redator de Homepage (ex-Estadão); e Renata Sakai (ex-Ego), em Famosos e TV. O R7 tem como diretora de Conteúdo Aline Sordili.

McDonald?s com Coca-Cola gera ?indigestão? na imprensa brasileira

No último dia 1º/8 diversos veículos brasileiros e internacionais viram-se em meio a uma confusão envolvendo uma fala do ministro de Relações Exteriores da Bolívia, David Choquehuanca, na qual citava a Coca-Cola. A ?barriga? aconteceu depois que o chanceler, em discurso à população, fez uma alusão a data do ?fim do mundo? segundo o calendário Maia (21 de dezembro de 2012), dizendo que ela deveria marcar o início de uma ?nova era? para o povo boliviano ? e para isso utilizou, como símbolo, o nome de um tradicional refrigerante local em detrimento da multinacional americana. ?O dia 21 de dezembro de 2012 tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do Mocochinchi?, teria dito o diplomata. A informação foi mal interpretada, ou até mesmo distorcida, pela Agência Venezuelana de Notícias, que teria relacionado a essa informação uma possível falência da rede de restaurantes McDonald?s naquele país ? o que seria impossível, pois a empresa não opera na Bolívia desde 2002, por razões comerciais. A mídia internacional ? a brasileira inclusive ? repercutiu a agência como se o ministro houvesse determinado uma data para o fim das operações das empresas americanas na Bolívia. No mesmo dia, o governo boliviano negou essa informação e afirmou que o discurso de seu ministro havia sido mal interpretado.

Marcos Augusto Gonçalves estreia coluna na Folha

Editorialista da Folha de S.Paulo, Marcos Augusto Gonçalves é agora também colunista do caderno Cotidiano (página 2). Será uma coluna para desafiar e contestar semanalmente os clichês mais comuns na capital paulista, pela visão de um fluminense que vive na cidade há 28 anos. O texto de estreia deu o tom: ?novo espaço de diálogos e experimentações artísticas? no edifício Copan. Na Folha desde 1984, foi editor de Ilustrada, Domingo e caderno Mais, além de correspondente na Itália. No final da década de 1990, deixou o jornal para ser diretor Editorial no Lance, retornando ao jornal como editor de Opinião em 2003. No ano passado lançou o livro 1922 ? A semana que não terminou (Companhia das Letras). Suas crônicas entram no lugar da coluna Bichos, que passa a ser publicada pela revista sãopaulo a partir do próximo domingo (12/8).

Últimos dias de inscrição para o Esso

Faltam poucos dias para o encerramento das inscrições para a 57ª edição do Prêmio Esso. Na noite de 15/8, às 23h59, horário de Brasília, sai do ar a página que recebe os arquivos digitais e o sistema trava qualquer acesso. Quando as inscrições eram feitas com material físico, havia pessoas que avisavam aos organizadores, enviando nome dos candidatos e das matérias, e postavam depois seus impressos ou gravações, de modo a valer como prazo o carimbo dos correios. Agora é preciso ficar mais atento, pois quando o relógio virar os trabalhos passarão para as pastas dos jurados. Mídia impressa será julgada, inicialmente, por uma comissão de 35 membros que indicará, em votação online, os que passarão à fase final. No ano passado, todos os trabalhos foram examinados por pelo menos três jurados numa primeira abordagem. Os selecionados na primeira fase foram então submetidos a novas análises por grupos de quatro, seis e até 13 jurados ? caso da Região Sudeste, onde se concentraram quase 50% das inscrições. O sistema de múltiplas aferições fez com que os 1.272 trabalhos inscritos chegassem a ser examinados 5.467 vezes, no total, considerando o número de vezes em que foram analisados. Os vencedores, tanto no impresso como no Telejornalismo, continuarão a ser escolhidos por comissões finais de premiação, em reuniões para as quais é exigida a presença dos jurados e o debate entre eles.

Editora Escala lança Meu Pet

A Editora Escala lança este mês Meu Pet, publicação mensal sobre comportamento animal, de circulação nacional e tiragem de 30 mil exemplares, que irá abordar assuntos como cuidados com higiene e saúde, nutrição, educação, além de histórias sobre adoção e ONGs que atuam na proteção de animais de estimação.

A Chefia de Redação é de Renata Armas, que conta na sua equipe com a editora Samia Malas, a redatora Carla Gasparetto e o chefe de Arte Gabriel Arrais.

J&Cia Memória da Cultura Popular ? Ode a Lua

Esta quarta edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, mais uma vez realizada em parceria com Assis Ângelo, jornalista e estudioso da cultura popular (http://assisangelo.blogspot.com.br), a partir de material que integra o acervo do seu Instituto Memória Brasil, é uma verdadeira ode a Luiz Gonzaga, o Lua, uma homenagem ao rei do baião por duas importantes efemérides: o 23º aniversário de sua morte, no último dia 2 de agosto, e o início das comemorações por seu centenário de nascimento, em 13 de dezembro. Nela, Assis reproduz entrevista que fez com Gonzagão para o extinto suplemento D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, em março de 1984, atualiza informações sobre Lua e transcreve o primeiro capítulo do livro infanto-juvenil sobre a vida do mestre-sanfoneiro que está prestes a lançar, entre outras novidades. Uma delas ele revelou a J&Cia no último dia 31/7: ?Por um desses felizes acasos com que a vida nos brinda, descobri que o rei do baião Luiz Gonzaga tocou e gravou disco ao lado de Pixinguinha e outros craques da nossa música, como João da Baiana, Dante Santoro e Luiz Americano, num conjunto do português José Lemos. Isso antes de ele ingressar como profissional contratado da extinta Victor, em 1941, no Rio de Janeiro. Interessante, não é? Luiz realmente era de um talento enorme. Lembro que uma vez lhe perguntei se tocava outros instrumentos. E ele, rindo: ?Naquele tempo, os cabras eram cobras e eles me engoliriam se eu não tocasse pelo menos um violãozinho, né??. Eis, pois, uma bela descoberta para os leitores do J&Cia Memória da Cultura Popular. Certamente traremos outras novidades no livro Luiz Gonzaga, o Divisor de Águas da Música Brasileira, ainda inédito, aprovado para captação pela Lei Rouanet, mas ainda sem editora?. Alguém se habilita?  Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular ? Ode a Lua (Luiz Gonzaga)

Edgar Gonçalves Júnior chega ao Diário Catarinense

Edgar Gonçalves Júnior despediu-se de Blumenau e do Jornal de Santa Catarina para ser o editor-chefe do Diário Catarinense, ali compondo com a editora-executiva de projetos especiais Deca Soares, o editor-chefe digital Marcelo Fleury e o diretor de Redação dos jornais da RBS em Santa Catarina Ricardo Stefanelli, o quarteto que lidera o jornal. Gaúcho de Alegrete, formado pela UFRGS, Edgar atuou por 12 anos como editor-chefe do Santa, posto em que foi substituído pelo até então editor-executivo Evandro de Assis; ele também dirige o recém-lançado suplemento regional O Sol Diário. Os novos editores de Geral e de Economia do DC são, respectivamente, Tarcisio Poglia e Alessandra Ogeda. Ex-editor executivo do Notícias do Dia, com 28 anos de carreira em rádio, televisão e, principalmente, jornal, Tarcísio desenvolveu o projeto do Economia SC, um dos mais influentes sites de economia do Estado. Alessandra estava como repórter na editoria havia dois anos; antes, trabalhou no Jornal de Santa Catarina, em Blumenau, e passou quase três anos estudando na Espanha.  Segundo Stefanelli, “essas mudanças preparam a Redação para as novidades editoriais que devem ser anunciadas em breve”.

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