Morreu na madrugada desta 5ª.feira (29/11), aos 75 anos, Joelmir Beting, âncora e comentarista do Grupo Bandeirantes, com passagens por alguns dos principais jornais, rádios e tevês do País. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein desde 22 de outubro, onde fazia tratamento contra uma doença autoimune. Embora a terapia avançasse, Joelmir sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico no domingo (25/11), quando entrou em coma. O cardiologista Antônio Carlos Lopes e o superintendente médico Miguel Cendoroglo Neto divulgaram nota nesta 4ª.feira (28/11) informando que o ?paciente está clinicamente estável, porém seu estado é grave e irreversível?. Seu falecimento foi comunicado à 0h55. Joelmir Beting completaria 55 anos de carreira em 2013. Nascido em Tambaú (SP) em 1936, começou como repórter dos jornais O Esporte e Diário Popular em 1957, antes de se formar em Sociologia pela USP. Largou o jornalismo esportivo poucos anos depois, após perder a compostura durante a narração de uma partida entre o seu Palmeiras e o Corinthians. Em 1961, após um jogo entre Santos e Fluminense (3 a 1), em 5 de março, Joelmir encantou-se com um gol de Pelé e resolveu homenageá-lo, em nome dos cronistas esportivos da época, com uma placa no Maracanã. Ali nasceu a expressão ?Gol de Placa?, hoje célebre para se referir a tentos espetaculares. Foi o primeiro editor do caderno de Automóveis da Folha de S.Paulo, em 1966, e passou a chefiar a editoria de Economia em 1970. Começou a escrever também como colunista, e tornou célebre a forma como traduzia ao público termos e temas complexos de macroeconomia, especialmente durante a inflação galopante que tomou conta do País nos anos 1980. Na época, ?emplacou? outros bordões famosos, como ?Quem não deve, não tem? e ?Na prática, a teoria é outra?. Em agosto de 1991, transferiu-se, com sua coluna, para O Estado de S. Paulo. Também teve longa experiência na tevê, passando por Gazeta, Record e Globo, emissora em que esteve de 1985 a 2003. No ano seguinte passou à Band, atuando nas bancadas de Jornal da Band, Primeiro Jornal e Canal Livre, além de fazer comentários diários na BandNews TV e na rádio Bandeirantes (Jornal Gente e Três Tempos). Homenagens de colegas, familiares e admiradores têm se replicado das mais diversas formas desde a madrugada. Mauro Beting escreveu e leu ao vivo, na Rádio Bandeirantes, após saber da morte, um texto emocionado sobre o pai (leia a íntegra aqui). O Palmeiras anunciou que todos os jogadores entrarão com o nome Joelmir na camiseta em seu último jogo neste Campeonato Brasileiro, no sábado (1º/12), em homenagem a um de seus mais ilustres e fanáticos torcedores. O corpo é velado no Cemitério do Morumbi e a cerimônia de cremação acontece, fechada a familiares, no Cemitério Horto da Paz. Deixa a esposa, Lucila, com quem era casado desde abril de 1963, e dois filhos, Gianfranco, publicitário e webmaster, além de Mauro.
O Globo vence Grande Prêmio do CNT de Jornalismo
Liane Thedim e Henrique Gomes Batista, de O Globo/RJ, conquistaram o Grande Prêmio do 19º Prêmio CNT de Jornalismo 2012, com a série O Brasil que não viaja de avião. Os vencedores das demais categorias foram: Televisão ? Maurício Ferraz, Bruno Tavares, Robson Cerântula, Wagner Suzuki e Alberto dos Santos (TV Globo/SP), com Venda de liminares para donos de empresas de ônibus;Impresso ? Lilian Tahan, Ana Maria Campos e Ana Dubeux (Correio Braziliense), com Órfãos do asfalto; Rádio ? Carolina Ercolin (Bandeirantes/SP), com O ABC do trânsito;Internet ? Roberta Soares (JC Online/PE), com Obstáculos da mobilidade;Fotografia ? Custódio Coimbra (O Globo/RJ); e Meio Ambiente ? Elisa Ribeiro Capai e Renata Ferraz (Canal Futura/RJ), com Cicloativistas. A cerimônia de entrega está marcada para 5/12, em Brasília.
Miriam Leitão fatura Jabuti não ficção com Saga brasileira
Em cerimônia realizada na noite desta 4ª.feira (28/11), na Sala São Paulo, o livro-reportagem Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda (Editora Record), de Miriam Leitão, foi anunciado como vencedor da categoria Livro do Ano Não Ficção do 54º Prêmio Jabuti. Já vencedor em Livro Reportagem, em anúncio realizado em outubro, a obra desbancou outros 24 premiados nas demais categorias de não ficção. Em Livro do Ano Ficção a premiação reconheceu a obra A mocinha do mercado central (Editora Globo), de Stella Maris Rezende, vencedora em Juvenil, que curiosamente havia ficado também em segundo lugar na mesma subcategoria com outro livro: A guardiã dos segredos de família (Edições SM). A relação completa dos vencedores de cada uma das 29 categorias está disponível em www.premiojabuti.com.br/resultado.
Beto Gerosa deixa o iG
Após três anos à frente do iG, primeiro como diretor de Conteúdo e depois na função de publisher, Beto Gerosa deixa o comando do portal nesta 6ª.feira (30/11). Segundo ele, a aposta na produção de conteúdo próprio com profissionais do mercado, serviços de qualidade e na inovação de formatos multimídia, como infográficos e programas da TV iG, resultou num crescimento de 23% na audiência de pageviews da homepage entre janeiro de 2010 e outubro 2012 e de 200% no canal Último Segundo no mesmo período (dados do Google Analytics), além de uma receita 10% acima da média do mercado em 2011. Beto diz ter fechado seu ciclo de contribuição para o iG com o processo de venda que se concretizou em abril, quando foi firmado o acordo com a Ongoing, que se tornou a controladora do portal: ?Participei do projeto vitorioso de reformulação do iG, do grupo de transição no período de venda e finalmente, sob a nova administração, na adequação dos custos à nova realidade?. Os novos contatos dele são robertogerosa@icloud.com e betogerosa63@gmail.com.
Car and Driver faz cinco anos e comemora crescimento
Nesta 3ª.feira (27/11) a Car and Driver celebrou cinco anos de vida e outros números promissores. ?Passamos a ser a segunda revista de automóvel mais vendida em bancas em São Paulo e a terceira em vendas avulsas no Brasil, com média de 27 mil exemplares por mês?, comemora o diretor de Redação Luiz Guerrero. Os dados se referem à média da auditoria do IVC de janeiro a julho de 2012. ?Entre agosto e outubro, o site recebeu cerca de 1,8 milhão de visitas, segundo o Google Analitics?, acrescenta Luiz. A edição de aniversário mantém a tradição de duas capas e traz detalhes inéditos sobre o novo Civic, a ser lançado pela Honda no País em 2013, além de um especial sobre utilitários-esportivos e a avaliação dos melhores SUVs do mercado. ?Para fechar o ano, teremos pela primeira vez por aqui a 13ª edição, que circula em dezembro?, antecipa. Segundo Luiz, a edição deve trazer os vencedores do prêmio Ten Best, no qual a revista elege os dez melhores lançamentos no mercado nacional no ano.
Equipe da Record protesta contra o resultado do Esso
Luiz Carlos Azenha, Luiz Malavolta, Amaury Ribeiro Jr., Leandro Cipoloni, Tony Chastinet, Lumi Zúnica e Gilberto Nascimento fizeram, em nome próprio, um protesto formal ao presidente da ExxonMobil Brasil, Mike Seidner, contra o resultado da edição 2012 do Prêmio Esso de Jornalismo, anunciado recentemente. E nele, desapontados, informam que não mais participarão do que, na visão deles, ?foi o principal prêmio do País?. Na carta, assinalam: ?Como deve ser do seu conhecimento, o Departamento de Jornalismo da Rede Record de Televisão inscreveu uma série de reportagens, veiculada no Jornal da Record, sobre os negócios escusos de Ricardo Teixeira. Foram meses de trabalho duro de uma equipe grande de jornalistas investigativos. As graves denúncias repercutiram na imprensa nacional e internacional. Por aqui, o jornal Folha de S.Paulo publicou matérias que foram praticamente transcrição de todo o material que obtivemos anteriormente. Material este que foi entregue ao Ministério Público, à Polícia Federal e a colegas de imprensa ? inclusive da própria Folha. Tudo acima descrito foi exposto em nossa ficha de inscrição e, após a divulgação dos finalistas, relatado em uma carta de protesto enviada à Comissão Organizadora do Prêmio Esso de Jornalismo e Telejornalismo e em extensa troca de e-mails. Qual o quê? Nossa advertência não foi: 1. Apurada; 2. Levada em consideração pelos organizadores do prêmio. Resultado: a Folha de S.Paulo foi anunciada hoje como vencedora do Grande Prêmio Esso de Jornalismo?. Ruy Portilho, organizador há muitos anos do certame, esclarece que a organização do Prêmio Esso não interfere nem se manifesta sobre o conteúdo das decisões tomadas pelas comissões de julgamento e afirma: ?A nós nos compete apenas cumpri-las?. Segundo ele, ?no caso em exame vale informar aos leitores de Jornalistas&Cia que o trabalho de telejornalismo A queda de Ricardo Teixeira teve todas as oportunidades de avaliação pela correspondente comissão de telejornalismo e não mereceu classificação entre os finalistas. Confrontados com o protesto dos autores, os jurados mantiveram suas decisões. A tentativa de desqualificar o trabalho dos colegas da Folha de S.Paulo tampouco teve acolhida entre os encarregados de julgar os finalistas da mídia impressa. Finalmente, os próprios autores do trabalho veiculado pela Record informaram que se manifestavam em nome próprio e não no da emissora, esta sim, merecedora de trabalhos entre os finalistas de telejornalismo?. Protestos contra os resultados do Prêmio Esso não são de todo incomuns. Soberanas, as comissões de julgamento são independentes e o que num ano para uma comissão é motivo de júbilo, em outro, com outras pessoas, pode gerar a desqualificação do trabalho. Ao integrar o júri da edição de 2004, o diretor deste Portal dos Jornalistas e de Jornalistas&Cia Eduardo Ribeiro, na condição de relator da Comissão de Seleção, viu o júri da Comissão de Premiação derrubar o favoritismo do Caso Valdomiro Diniz, da revista Época, optando por conceder o Esso de Jornalismo ao jornal O Globo, pela série Os homens da Alerj, que desnudava a situação patrimonial de grande parte dos deputados do Rio de Janeiro, num trabalho investigativo que durou meses. E surpreendeu ainda mais ao não dar a ela sequer o Esso de Reportagem, que foi concedido ao repórter Renan Antunes de Oliveira, do pequeno jornal Já, de Porto Alegre, pela matéria A tragédia de Felipe Klein, relatando um caso de suicídio que abalou a capital gaúcha. A decisão causou estupor, mas entrou para a história do prêmio, como várias outras.
Rafael Motta lança livro sobre Esmeraldo Tarquínio
Em seu primeiro livro, Rafael Motta faz o que chama de “reportagem biográfica”, em que aborda a trajetória pessoal e política do único negro eleito prefeito de Santos, litoral paulista.
Produzido após um ano e dois meses de pesquisas e entrevistas, o livro Tarquínio – Começar de Novo (Editora Leopoldianum, 240 páginas), conta a história de Esmeraldo Tarquínio, cassado pela ditadura militar antes mesmo de sua posse, trazendo aspectos políticos, sociais e econômicos e referências de históricas – de 1910 a 1980 – que ajudam o leitor a se situar na época do biografado.
Eleito em 1968, o político teve seus direitos suspensos até 1979 e transformou-se em símbolo da luta dos santistas pelo direito de eleger novamente seu governante. “A origem de Tarquínio também é interessante”, diz Rafael. “O pai dele era baiano e foi morar em Santos ainda adolescente, onde aprendeu a ler e escrever, e se tornou jornalista”.
Segundo ele, a ideia da obra surgiu de uma pauta encomendada pelo jornal A Tribuna, em que trabalha. “Em 2009, fui pautado para fazer reportagem sobre os 40 anos dos direitos cassados na ditadura. Foi então que, ao colher diversos depoimentos, inclusive do filho mais velho de Tarquínio, hoje também político, percebi que era impressionante que Santos não conseguisse destacá-lo e que não houvesse obra falando sobre sua trajetória. Tarquínio foi símbolo da luta política na cidade. Relendo essa matéria em casa dois anos depois, tive um estalo”, conta o autor.
“O que mais me chamou atenção durante a pesquisa foi que quanto mais eu procurava referências, mais tinha uma boa impressão, o que é difícil acontecer quando tratamos de políticos. Não havia ressalvas sobre o Tarquínio, só boas referências. As pessoas me falavam dele de forma amistosa e se mostravam felizes por ter convivido com ele”, comenta Rafael.
Auto Press comemora 20 anos com edição especial
A agência Auto Press faz 20 anos de atividade em dezembro e prepara diversas ações para comemorar. A principal é a Auto Press ? 20 Anos em Revista, publicação impressa que faz uma panorâmica e análise do que aconteceu no setor entre 1992 e 2012 em diversos aspectos: desempenho, design, segurança, mercado etc.. A edição também traz artigos e reportagens sobre diversas categorias de veículos, das duas rodas aos ônibus, passando por comerciais leves e antigomobilismo, entre outros. Traz ainda uma timeline dos lançamentos nesse período. Terá tiragem de cinco mil exemplares dirigida a profissionais de toda a cadeia brasileira de comunicação e marketing da indústria automotiva. Luiz Humberto Monteiro Pereira, diretor editorial da Carta Z Notícias (que produz o Autopress e o site MotorDream), avalia positivamente o período, ressaltando a multiplicação da demanda por informações do setor. ?Começamos com cinco jornais e hoje são 40 jornais e dez sites que recebem nosso conteúdo?, diz. ?Isso tudo torna a Autopress o conteúdo automotivo mais lido no País?. A agência também deve oferecer gratuitamente uma versão digital do especial 20 Anos em Revista, via MotorDream. Mais informações em autopress@autopress.com.br ou 21-2286-0020.
Sueli Osório inaugura o site Transporte-se
Sueli Osório, ex-editora do iG Carros, apresenta o Transporte-se (www.transporte-se.com), site que inaugurou numa sociedade entre sua empresa, a Entrelinhas Comunicação e Eventos, e Paulo Rogério Gonçalves. O diferencial é o tratamento do setor automotivo do ponto de vista da mobilidade. ?Vamos abordar o assunto como um todo, além de avaliações, lançamentos, eventos, comparativos, acessibilidade e, eventualmente, transportes públicos?, diz Sueli. ?Também estamos preparando algumas ações, como palestras gratuitas sobre temas relacionados ao comportamento no trânsito, que serão ministradas por nossas colunistas Cecilia Bellina e Claudia Ballestero Gracindo, a partir do ano que vem?. Por meio do Transporte-se, Sueli também pretende desenvolver projetos de Educação para o Trânsito em escolas, para os quais busca patrocinadores. Além das colunistas, colaboram a repórter Lara Lefebvre Pestana (de Paris), o fotógrafo Fernando Nonato, o videomaker Eduardo Tavares e o colunista Fernando Calmon. Sueli foi também editora de Automóveis do Diário do Grande ABC, repórter do caderno de veículos do Estadão e tem pós-graduação em Gestão Automotiva no Centro Universitário da FEI. Seus contatos são 11-4429-4489 e sueliosorio@uol.com.br.
Vaivém das redações!
Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal e Ceará: São Paulo: Após um ano de licença não remunerada para uma temporada de estudos em Londres, Melina Costa acaba de reassumir como repórter do caderno de Negócios do Estadão. Ainda por lá, destaque para as chegadas de Lílian Cunha e Nayara Fraga, contratadas após a saída de Renato Cruz do caderno. Ele, a propósito, recentemente foi reconhecido com o prêmio especial pela melhor reportagem de Inovação do Prêmio CNI de Jornalismo, com a matéria O Brasil que inova.Mauricio Thusdowl assumiu a edição da revista Inova, que circula na região do ABC. Sua 19ª edição tem matéria de capa centrada na alternativa da energia solar: Em busca de um lugar ao sol. A Inova é produzida pela MP Editora, dirigida por Celso Horta, também responsável pelo ABCD Maior. Rio de Janeiro: Saíram do R7, no Rio, Camila Latini, que estava no portal desde a sua inauguração, vinda da sede em São Paulo; Carolina Farias, que também veio transferida da sede havia dois anos; e Monique Cardone.Jacinta Rodrigues deixou o canal Futura, que fez vários cortes no Jornalismo.Terminadas as eleições e a campanha de Rodrigo Neves, candidato vencedor à prefeitura de Niterói, Mário Hugo Monken (mariohugoster@gmail.com e 21-8856-2021), que trabalhava junto ao político, busca recolocação. Formado pela UFF, ele esteve por seis anos na sucursal da Folha de S.Paulo, e passou por O Dia, Jornal do Brasil, R7, iG e FSB. Minas Gerais: O jornal Diário do Comércio anunciou esta semana a volta de Carlos Plácido Teixeira com sua coluna Radar do Futuro. O espaço vai analisar e cruzar dados, movimentos e informações e indicar tendências da economia. A coluna será publicada às 3as.feiras, com foco regional, mas será ampliada na primeira edição de cada mês, quando compõe com a sessão Cenários um estudo de um tema em particular de forma mais profunda, eventualmente de conjectura internacional. Contato: radardofuturo@diariodocomercio.com.br.Adriana Ramos não trabalha mais com o colunista Luiz Otávio Brandão, que assina coluna no jornal Hoje em Dia. Ela está agora na agência Pessoa Comunicação (lob.eventos@gmail.com). Distrito Federal: Ana Cláudia Felizola deixou o Correio Braziliense, onde atuava como repórter de Esportes, e seguiu para a equipe do Ministério dos Esportes. Sua vaga no jornal permanece aberta. <