Editor-executivo do Terra Brasil desde o fim de 2012, Daniel Buarque lança o livro Brazil: Um País do presente, pela editora Alameda. Fruto de seis meses de pesquisas nos Estados Unidos, onde entrevistou mais de cem pessoas, Daniel conta ao Portal dos Jornalistas sobre como teve a ideia de escrever sobre o tema, o período que passou em terras norte-americanas e a diferença entre o que pensam especialistas e público médio sobre o Brasil: Portal dos Jornalistas – A ideia do livro partiu de você ou foi um convite da editora? Daniel Buarque – Partiu de mim. Eu já cobria Mundo pelo G1 e fazia matérias sobre o que se falava do Brasil no exterior. Em 2008, fui pelo G1 cobrir a eleição do Obama nos Estados Unidos e percebi, após 20 dias rodando por vários Estados, que as pessoas que falavam comigo – e sabiam que eu era do Brasil – não estavam mais partindo para o clichê tradicional carnaval, futebol, festa… A primeira coisa que falavam era sobre economia. Em 2010, consegui fazer um acordo com a [editora] Alameda, que se interessou pelo projeto, e tirei uma licença de seis meses do G1 para viajar pelos EUA pesquisando isso mais profundamente. Quando saí daqui, meu objetivo era realizar cem entrevistas com pessoas que estivessem no país olhando para o Brasil. Americanos que tratassem de economia, meio ambiente, relações comerciais, para poder avaliar como estava a imagem do Brasil. Acabei passando disso, cheguei a 108. Portal dos Jornalistas – Entre essas pessoas que você entrevistou havia também público médio, americanos comuns? Daniel Buarque – Não. Eu não fiz pesquisa quantitativa. Muitos eram “brasilianistas”, como eles chamam as pessoas que estudam o País; gente do mercado financeiro, que indica investimentos em ações de empresas brasileiras; pessoas que tratam de meio ambiente no mundo todo e que também abordam essa questão no Brasil; pesquisadores de História, Sociologia, Economia… Pessoas com nível mais alto de debate. Portal dos Jornalistas – Você observou também essa imagem do Brasil em outros países, seja visitando ou tratando com analistas estrangeiros que morassem nos Estados Unidos? Daniel Buarque – Na verdade, no trabalho tentei entender a imagem do Brasil no exterior como um todo. A escolha dos EUA foi porque eu precisava ter um foco, um lugar em que pudesse viajar e concentrar a atenção. Também pelo fato de lá ser a grande potência mundial e influenciar outros países também. Continuo acompanhando isso, especialmente a cobertura da imprensa internacional da Europa. Não teria como comprovar, porque não investiguei tão profundamente, mas a impressão é de que essa imagem mais positiva do Brasil é no mundo todo. Na pesquisa do livro há um retrato do que é a visão americana hoje do Brasil, mas que também é muito semelhante à visão que o mundo tem do País. Os dados estatísticos de imagem internacional do Brasil nos Estados Unidos que existem são muito parecidos com os dados sobre o Brasil no mundo. Há uma pesquisa, chamada Nation Branding Index, que trata disso, pedindo na rua a opinião das pessoas sobre os países. Tanto na pesquisa mundial como na norte-americana, o Brasil aparece em torno da 20ª colocação. Sempre com um potencial de imagem positiva em Esportes, Cultura e povo, e não tão bom em governança e economia, apesar de a economia estar melhorando muito. Portal dos Jornalistas – A imagem de economia ainda não é tão favorável para o público médio, mesmo os especialistas considerando que ela tenha melhorado? Daniel Buarque – São os dois lados da moeda: para as pessoas que acompanham política e economia internacional, a economia do Brasil está muito bem, rouba a atenção e se destaca no mundo. Não hoje, especificamente. Hoje talvez seja até um pouco da ressaca do que aconteceu em 2008, com a crise global, quando o Brasil se destacou positivamente. O que acontece é que isso não chega para todas as pessoas ainda. A imagem que o Brasil tem para as pessoas comuns se desenvolve mais lentamente. Enquanto para acadêmicos e investidores a imagem do Brasil mudou, para as pessoas que não acompanham economia global a ideia de Brasil ainda não está tão associada a desenvolvimento econômico. Portal dos Jornalistas – Dá para resumir em uma palavra, a partir de um ponto de vista pessoal, o que efetivamente mudou nessa imagem do Brasil no lá fora? Daniel Buarque – Em uma palavra vai ser difícil, mas eu vou tentar simplificar. Acho que mudou. E essa mudança é uma coisa muito clara. A ideia geral é de que a crise econômica global criou uma imagem muito positiva do Brasil. A partir do momento em que se viu que as economias europeia e americana estavam em decadência, o Brasil caminhava em sentido oposto, com uma perspectiva muito grande de crescimento. E apesar de o Brasil não crescer como a China, é visto de forma positiva, porque a China é uma grande incógnita, um país que vive sob um governo de difícil compreensão para o mundo ocidental. Já o Brasil, não. É um País que se entende melhor que a China. Há uma palavra de que gosto muito, que uso no livro e com a qual tento falar sobre como o Brasil é visto no exterior: euforia. Quando estava fazendo a pesquisa de forma aprofundada, em 2010, havia uma enorme euforia do mundo com o Brasil. Era uma euforia que partia da economia, mas que atingia várias outras áreas. E essa euforia traz consigo um otimismo muito grande. Quando a imprensa internacional vem fazer matérias sobre as UPPs [unidades de polícia pacificadora], muitas tratam como se tivesse acabado a violência nas favelas do Rio de Janeiro. Quando se fala de desenvolvimento econômico e distribuição de renda, trata-se como se tivesse acabado a miséria no Brasil. Gosto da ideia de euforia por isso, porque mudou radicalmente. Enquanto o Brasil antes era visto com enorme suspeita, de que nada poderia dar certo, hoje vê-se qualquer mínimo avanço como um avanço gigantesco. SERVIÇO Livro Brazil: Um país do presente, de Daniel Buarque Editora: Alameda Editorial Número de páginas: 379 Preço: R$ 52 Disponível para compra no site da editora.
Abraji abre inscrições para Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
A Abraji abriu inscrições para a oitava edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, de 12 a 15 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento acontecerá junto à 8ª Conferência Global de Jornalismo Investigativo, realizada pela Global Investigative Journalism Network(GIJN), e à 5ª Conferencia Latinoamericana de Periodismo de Investigación (COLPIN), do Instituto Prensa y Sociedad (IPYS). Será a primeira vez que a Conferência Global de Jornalismo Investigativo acontecerá no hemisfério Sul. Os inscritos poderão participar dos três encontros, o que torna o evento deste ano maior do que todos os anteriores, com expectativa de 1.200 participantes durante os quatro dias. Estão previstos mais de cem painéis, seminários e workshops, abordando os blocos temáticos Corrupção e crime organizado, Meio-ambiente, Esporte e Jornalismo de dados. Além disso, três prêmios internacionais serão entregues: Global Shining Light Award, Daniel Pearl Awards for Outstanding International Investigative Reporting e Prémio Latinoamericano de Periodismo de Investigación. O Theatro Municipal do Rio abrigará cerimônia em homenagem a uma grande personalidade do jornalismo brasileiro, ainda a ser divulgada. As inscrições seguem em preço promocional, até 9/9, pelo http://bit.ly/187YPTk. SERVIÇO Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo Data: 12 a 15 de outubro de 2013 Local: PUC-RJ (rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea – Rio de Janeiro) Valores: R$ 300 (profissional sócio da Abraji), R$ 490 (profissional não-sócio), R$ 215 (estudante sócio) e R$ 310 (estudante não-sócio) Mais informações: http://bit.ly/GIJC2013
Com José Eduardo Barella, Portal chega ao 4.500º perfilado
Com a inclusão do perfil de José Eduardo Barella, profissional com 25 anos de profissão e passagens por Veja e Grupo Estado, de onde saiu recentemente, o Portal dos Jornalistas chega esta semana ao seu 4.500º perfilado. Barella começou a carreira na Editora Abril em 1986 e ali passou por várias publicações, até chegar a Veja no ano seguinte. Após dois anos na revista, transferiu-se para o Jornal da Tarde, onde atuou em diversas funções até retornar a Veja, em 2001. Novamente no caminho inverso, assumiu em 2006 como chefe de Reportagem da editoria Vida do Estadão; de lá para cá passou por várias editorias e de julho de 2011 até seu desligamento da casa, no início do mês, vinha atuando como editor do caderno mensal Planeta. A semana marcou ainda a inclusão dos perfis de profissionais como Helle Alves e Bernardo Kucinski, além de Marcelo Beraba (Grupo Estado), José Roberto de Toledo (Estadão e RedeTV), Evandro Spinelli (Folha de S.Paulo), Ana Flor (Thomson Reuters), Luiz Fara Monteiro (Record News), Paula Azzar (Band), Maria Clara Póvia (Elle), Marilia Serra (TV Senado), Marcus Barreto (TV Record), Edgard Alves (Folha de S.Paulo), Alessandra Alves (Rádio Bandeirantes) e das criadoras do site Coisas de Diva Sabrina Sá Olivetti, Marina Fabri e Thais Marques.
Prêmio J&Cia/HSBC 2013 terá categoria especial Água
Com suas inscrições abertas na última semana, o Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, a exemplo de 2012, terá uma categoria especial. Se no ano passado a Conferência das Organizações das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 serviu como tema para esta homenagem, a edição deste ano trará a Categoria Especial Água, iniciativa que soma-se aos esforços da ONU que instituiu 2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água, para conscientizar a população sobre os desafios do gerenciamento da água no planeta.
Todos os trabalhos das plataformas Jornal, Revista, Televisão, Rádio e Webjornalismo que tenham o tema Água como eixo central de abordagem devem ser inscritos nesta Categoria Especial. A edição 2013 do prêmio distribuirá um total de R$ 107 mil em valores líquidos, sendo uma das cinco maiores premiações em valores e em números de inscrições do País. Mais informações em www.premiojornalistasecia.com.br.
Daniela Ungaretti é a nova apresentadora do Teledomingo
Após sete meses à frente do Teledomingo, da RBS TV, Maíra Gatto despediu-se do programa e nesta 2ª.feira (29/4) passou a comandar, na mesma emissora, um quadro sobre trânsito e mobilidade urbana no Bom Dia Rio Grande. Em seu lugar assume Daniela Ungaretti, que era apresentadora do RBS Notícias e também cobria eventuais ausências dos apresentadores da casa. Maíra havia substituído Tulio Milman, que estava no comando da atração há 14 anos e havia se desligado para tocar o projeto do Mãos e Mentes, programa de entrevistas da TV Com lançado em outubro, e que encerrou sua primeira temporada neste domingo (28). As 136 entrevistas realizadas neste período estão disponíveis no site da TVCOM (http://bit.ly/12TOiHL). (*) Com o portal Coletiva.Net (www.coletiva.net)
Memórias da Redação ? Cantores
A história desta semana é novamente uma colaboração de Sandro Villar ([email protected]), correspondente do Estadão em Presidente Prudente (SP). Cantores Por causa das profissões que exerço – radialista e jornalista (quem mandou não estudar?) –, conheci muitos cantores. Foram tantos que, certamente, vou me esquecer de alguns. Mas inicio citando Nelson Gonçalves, que para muitos é o maior cantor brasileiro de todos os tempos, ao lado de Orlando Silva, Cauby Peixoto e do recém-falecido Emílio Santiago. Era gaúcho, a exemplo de Elis Regina. Pois é: o Rio Grande do Sul nos deu o maior cantor e a maior cantora e, quiçá (gostaram do quiçá?), o jornalista mais criativo, o indomável Tarso de Castro, como dizia Samuel Wainer. Do jeito que estão certos setores da mídia, onde sai cada coisa de encabular o Dalai Lama, Tarso faz uma falta danada, Mas essa é outra história e vamos em frente que atrás vêm os credores. Nelson (Antônio, nos documentos) era barítono, o cantor de voz grave. Uma vez, a caminho de Porto Alegre, foi parado na estrada pela Polícia Rodoviária. O cantor estava sem a carteira de motorista e o guarda começou a incomodá-lo. Nérsão, como era chamado pelo Moraes Sarmento, tentou se safar da encrenca. “Eu sou o Nelson Gonçalves”, explicou ao policial. “Então, você vai ter que provar”, rebateu o vigilante rodoviário. E providenciou um violão pro Nelson cantar uma música. Aí o cantor interpretou um trecho de A volta do boêmio. O guarda não se convenceu totalmente. Passou a mão no queixo, deu uma pigarreada e falou: “Acho que você não é o Nelson Gonçalves, mas imita bem. Tá liberado!”. Numa conversa que tive com ele, Nelson disse que estava impressionado com a voz do saudoso locutor Humberto Marçal, apresentador da Rádio Bandeirantes. “Se ele cantasse, nós estaríamos fritos”, brincou. Mas quem se impressionou com a voz do Nelson foi ninguém menos do que Frank Sinatra, que considerava o brasileiro o dono da voz mais bonita do mundo. Ele se hospedou por uns dias no apartamento de Sinatra, em Nova York. Este, então casado com Ava Gardner, precisou viajar às pressas para Los Angeles e – vejam só! – pediu a Nelson para tomar conta dela durante a sua ausência. Nelson contou o episódio e garantiu que não rolou nada entre ele e a atriz, à época uma mulher deslumbrante, mais gostosa do que morango com chantilly. Mudando de Pato Donald, o maior americano de todos os tempos, para Paulo Henrique Ganso, seria injusto não mencionar outro Nelson, o Ned. Por falar nisso, a vida é feita de altos e baixos, a começar pelo Oscar Schmidt e o Nelson Ned. Ele foi o cantor brasileiro mais popular em Cuba, mas não fazia shows na ilha do camarada Fidel Castro porque era muito bem remunerado pelos anticastristas de Miami, que lhe pagavam cachês milionários com a condição de não se apresentar em Cuba. Se Ned cantasse em Cuba, perderia a “boquinha” milionária em Miami. Sugeri a historinha pro Movimento e, para minha surpresa, o jornal publicou a matéria sem cortar uma vírgula sequer. E as cantoras? Conheci e entrevistei várias delas. Rosemary, por exemplo, era deslumbrante 30 anos atrás, embora não cantasse nada. Tive um arranca-rabo com ela ou, para deixar esse papo mais sofisticado, talvez seja de bom alvitre (alvitre é bom, diria Joelmir) substituir a chula expressão arranca-rabo para, por exemplo, escaramuça verbal. Por não ter gostado da pichada que dei em um disco dela, Rosemary me chamou de “múmia”. Hoje, ela me tacharia de dinossauro. Não lhe guardo rancor e, para ser sincero, presumo que fui injusto com a loira, que continua bonitona. Para compensar a hostilidade de Rosemary, a cantora Silvia Massari, com sua cara de noviça rebelde austríaca, deu sinais de que arrastava a asa para cima de mim, dando-me (epa!) uma certa trela. Se eu peguei? Peguei! Peguei gripe. Roberto Carlos eu conheci nos bastidores do Teatro Record e, naquele dia, lá estava a Nice, a primeira mulher dele. Ela era um mulherão, mais bonita do que cartão postal. Roberto foi esperto e agiu certo em não deixar escapar uma mulher como Nice. Alguns amigos brincavam que, na arte da conquista e do pega pra capar, o cantor não era muito exigente na escolha e, de saia, só não se interessava por padre e escocês. Qualquer “bagulho” servia. Uma delas era mais feia do que Mama Fratelli, a macróbia malvada do filme Os Goonies. Nenhuma rádio de São Paulo, exceto a Piratininga, como já contei aqui, queria saber do Roberto quando ele gravou o primeiro disco, Louco por você, hoje fora de catálogo. O cantor só “estourou” em São Paulo porque a Rádio Piratininga “meteu a agulha no disco dele”. Sei disso porque trabalhei duas vezes na Velha Pira. Só depois é que as outras emissoras começaram a tocar o disco do Zunga, apelido do cantor. E o Benito di Paula dizia que não era sambista. “Sambista é o Cartola e o Zé Keti. Eu sou sambeiro”, me contou humildemente. Ele foi modesto. Benito é um sambista de mão cheia, compôs canções lindas, como Retalhos de cetim e Mulher brasileira. Uma noite, em São Paulo, Benito e eu entramos numa boate e bebemos até a alvorada. Foi um porre homérico. Bebemos mais do que o personagem do ator Lee Marvin no filme Dívida de sangue (bom de copo, Lee brincava que a quantidade de bebida que ingeriu ao longo da vida daria para encher um caminhão-tanque). Benito e eu saímos da boate “cercando frango”, num passo de marcha-rancho. Se já vigorasse a lei seca iríamos direto pro xilindró, pois dirigíamos nossas próprias “carroças” (o Collor tem razão: carro “brasileiro” de 20 anos atrás era mesmo carroça). Convivi com o pessoal do samba e com a turma da Jovem Guarda. Eduardo Araújo, por exemplo, se achava tão bom quanto Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Na minha presença, comparou uma música sua com outra da dupla. Até que era uma canção interessante. Uma vez ele foi ao meu programa na Rádio Piratininga levando Tony Tornado a tiracolo. Eu não gostava da canção BR 3. Tornado soube e não gostou. Ficou com cara de muitos inimigos e não de poucos amigos. “Ele vai te dar uns tapas se você falar mal da música”, alertou-me Eduardo. Falei o que tinha de falar. A entrevista foi civilizada e, hoje, considero Tornado melhor ator do que cantor. Ele também deve pensar assim, pois teve o bom senso de poupar nossos ouvidos da BR 4, BR 5 e outras “beerres”.
Veja BH comemora seu primeiro aniversário
No mês de maio a Veja BH completa um ano de veiculação e traz novidades para seus leitores. Na edição comemorativa do dia 4/5, a revista trará uma reportagem especial com mineiros famosos, escolhidos pela redação da revista, que contarão histórias, curiosidades da cidade e apontarão lugares preferidos na capital. Além disso, os cronistas da revista, Luís Gissoni e Cris Guerra, farão pela primeira vez uma crônica juntos, falando sobre o aniversário da publicação.
O veículo estreia também duas novas colunas, uma sobre animais de estimação, que trará dicas de especialistas, fotos de leitores com seu pet, feiras de adoção etc; e outra sobre o interior de Minas Gerais, abordando uma cidade por edição, para dar um tom de familiaridade aos leitores belo-horizontinos, que em sua grande maioria possuem familiares de outras cidades.
O diretor de redação Alessandro Duarte comemora o crescimento da revista que ganhou em março o Prêmio Minas de Comunicação, na categoria Veículo do Ano – Mídia Impressa Revista, e destaca algumas edições que lhe marcaram: “A primeira edição foi muito bacana, pois abordamos o crescimento econômico e social da cidade em um período de dez anos. Para quem mora aqui é mais difícil ter noção da evolução contínua, e diante dos dados numéricos isso fica mais notório. Além dessa, tivemos outras edições que foram bem diferentes, como a que abordamos a exposição de Caravaggio, que ocorreu primeiro em BH; ou uma outra sobre política, veiculada na época das eleições, em que entrevistamos os dois principais candidatos para vereador”.
Com Silvio Luiz no comando, Rede TV lança Bola Dividida
A Rede TV estreia na próxima 2ª.feira (29/4), a partir das 11h30, o Bola Dividida, novo esportivo comandado por Silvio Luiz e com participações fixas dos comentaristas Juarez Soares e Luiz Ceará, além da ex-miss Brasil Priscila Machado que integra o quadro da atração. No ar de 2ª a 6ª.feira, com 30 minutos de duração, o programa irá debater as principais notícias, lances, gols e momentos das rodadas dos campeonatos nacionais e internacionais. “Teremos um programa temático e iremos utilizar a experiência e o conhecimento de nossos comentaristas para ir fundo em assuntos relacionados ao futebol, que estão na boca do povo”, explica o Diretor de Esportes, Edson Porto. “Nosso principal diferencial será a interatividade com o telespectador que, através do twitter, da página do programa no portal da RedeTV e também por e-mail, poderá comentar os assuntos discutidos, ao vivo”. Integram ainda o time da nova atração, o editor-chefe Alex Fogaça, a editora-executiva Thais Drumont, o chefe de reportagem César Antonio Ferreira Filho, os repórteres Fernando Fontana e Ricardo Neves, os produtores Soraia Oliveira, Fernanda Lima, Tamires Souza, Débora Velozo e Guilherme Ludwig e os editores Fernanda Capelli, Raphael Florêncio, Daniela Pires e Felipe Jardini.
De papo pro ar ? Incompetência
O paulistano Paulo Vanzolini, autor de meia dúzia de clássicos da MPB, entre os quais Ronda, tinha um pai que o queria economista. Chegou a idade e ele foi servir ao Exército, depois de conhecer o Zoo paulistano e se encantar pelas cobras e lagartos de lá. Um dia lhe perguntaram por que não virou economista ou seguiu a carreira militar. Resposta: – Entrei como praça e sai como cabo do Exército, pois fui incompetente até pra ser sargento. E virou cientista, um dos maiores do mundo na sua especialidade: herpetologia. [N.R.: Internado desde a última 5ª.feira (25/4), Paulo Vanzolini faleceu na noite deste domingo (28), em São Paulo. A próxima edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que circula dia 6/4, fará uma homenagem ao compositor e zoólogo]
Rosane Bertotti e Rita Freire passam a integrar o Conselho Curador da EBC
Por indicação de entidades civis, Rosane Bertotti e Rita Freire foram nomeadas na última semana para integrar o Conselho Curador da EBC. Agricultora familiar e militante da Região Sul, Rosane, formada em Sociologia, é secretária de Comunicação da CUT Nacional e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, além de membro da Comissão Operativa Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais. Rita, que dirige, é gestora e editora da Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada, é graduada pela Faculdade de Jornalismo da Fundação Cásper Líbero e pós-graduada em Política Internacional pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.






