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sexta-feira, dezembro 19, 2025

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De papo pro ar –  Sanfoninha ruim

Um dia ouvindo a música-título do CD Forró da Baronesa, de Arnaldo Xavier, já falecido, Dominguinhos perguntou a Gereba quem estava tocando sanfona naquela faixa. Era Chiquinho do Ceará. – …Ele é bonzinho – disse Dominguinhos, naquela sua calma –, mas a sanfoninha não presta. Três dias depois ele e Chiquinho saíram para comprar uma sanfona. Custava R$ 5.000. – É muito cara – disse Chiquinho. E Dominguinhos: – Oxente! E por que tu tá preocupado com isso, se quem vai pagar sou eu?

Profissionais poderão inscrever até cinco trabalhos

Profissionais que produziram ou produzirão reportagens, artigos, séries que tenham a Sustentabilidade como eixo central, nos seus aspectos ambiental, social e econômico, já podem inscrever seus trabalhos no Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade e desse modo concorrer aos R$ 107 mil em valores líquidos que serão distribuídos nas categorias Nacional, Regional, Especial Água e Grande Prêmio. Poderão ser inscritos trabalhos produzidos de 1º de setembro de 2012 e 31 de agosto de 2013. Já em sua quarta edição, o prêmio, com o apoio da Maxpress, possibilita que cada participante inscreva até cinco trabalhos em seu nome. Ao fazer a inscrição pelo www.premiojornalistasecia.com.br, o participante deve inserir os trabalhos seguindo as orientações da plataforma digital. Em caso de dúvidas, uma equipe de apoio técnico pode auxiliar pelo 11-3341-2799, no horário comercial. Esclarecimentos sobre regulamento ou outras dúvidas devem ser encaminhados à coordenadora Lena Miessva pelo [email protected] ou pelo 11-2679-6994. O Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade recebe inscrições até 5 de setembro. Somente neste ano, o concurso conta com a Categoria Especial Água, unindo-se, desta forma, aos esforços da ONU, que decidiu instituir 2013 como o Ano Internacional de Cooperação pela Água, para conscientizar a população sobre os desafios do gerenciamento da água do planeta. Todos os trabalhos das plataformas Jornal, Revista, Televisão, Rádio e Webjornalismo que tenham o tema Água como eixo central de abordagem devem ser inscritos nesta Categoria Especial.

FGV faz seminário gratuito para jornalistas nesta 6ª.feira (17/5)

O Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a BBDTVM – área de fundos do Banco do Brasil –, preparou um workshop gratuito exclusivo para jornalistas sobre Atualidade Econômica e Investimentos, com o objetivo de apresentar grandes temas do mercado de investimentos e economia, sanar dúvidas e gerar maior conhecimento para suporte em suas análises diárias. Nesta 6ª.feira (17/5) o seminário terá como tema Jornalistas e números e será conduzido pelo prof. Júlio Figueiredo da FGV. A palestra, que será realizada na FGV (rua Itapeva, 474, sala 2002), das 9h às 12h, tem por objetivo esclarecer e orientar o uso de dados numéricos e estatísticas em matérias jornalísticas, discutindo a relação entre os profissionais e as técnicas de apuração quantitativa com enfoque no jornalismo de precisão de Philip Mayer. Serão tratados temas como clareza na edição de informações baseadas em números; cruzamento e interpretação de dados, percentuais e projeções; gráficos; e erros quantitativos comuns cometidos em reportagens. Como as vagas são limitadas, é preciso confirmar participação pelo [email protected] ou [email protected] ou pelos 11-3030-3000 / 6620-2234. A iniciativa conta com o apoio deste J&Cia.

Marcos Mendonça assumirá TV Cultura cercado de reservas

Eleito por 35 dos 43 presentes à reunião do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da Rádio e TV Cultura, na última 2ª.feira (13/5), Marcos Mendonça assumirá em 14/6 a Presidência da FPA para um mandato de três anos, em substituição a João Sayad, que ocupa o cargo desde 2010. Mendonça, que já havia presidido a entidade de 2004 a 2007, foi vereador na capital paulista (1983 a 1994), deputado estadual (1995 a 2002) e secretário de Estado da Cultura (1995 a 1998 – 1999 a 2002). Sayad anunciou nesta 3ª que deverá deixar o posto semana que vem ou, no máximo, até 28/5, sem aguardar o final do mandato. Seus dois vice-presidentes, Neide Hahn (Gestão) e Eduardo Brandini (Conteúdo), permanecem até lá. Os gerentes se preparam para a chamada transição, período em que o futuro presidente e seus assessores poderão frequentar a Fundação a fim de obter informações de cada departamento. Candidato único à sucessão, já que Sayad – que teria direito a um segundo mandato –, desistiu ao observar a resistência do Palácio dos Bandeirantes ao seu nome, Marcos Mendonça irá assumir cercado de muitas reservas dos funcionários mais antigos. O informativo Jornalistas&Cia apurou que a lembrança de sua gestão traz de volta um período conturbado na administração, com inchaço de funcionários PJs, que chegaram a ser maioria em relação àqueles do regime CLT. É desse tempo também a designação de uma cooperativa – externa à Fundação – que intermediava a contratação dos PJs, cobrando destes uma porcentagem. Do mesmo modo, a explosão de horas extras, especialmente entre funcionários da área operacional (Operações, Engenharia, Transportes), que acabou desencadeando multas aplicadas por DRT e Ministério Público do Trabalho, culminando com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 2012, pelo qual a FPA se compromete a autorizar horas extras de funcionários apenas em casos excepcionais. Entretanto, o saneamento administrativo levado a cabo na gestão Sayad não poderá ser rompido sem quebra de compromissos jurídicos.

Eduardo Faustini e equipe do Fantástico ganham Grande Prêmio no Embratel

O Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho, único resultado que faltava ser divulgado no 14º Prêmio Imprensa Embratel, foi para Eduardo Faustini, André Luiz Azevedo e Renato Nogueira, com equipe do Fantástico, da TV Globo, pela série de reportagens A cara da corrupção. Esta categoria recebeu R$ 32 mil líquidos. Escondidos do mundo depois de tantas denúncias, os responsáveis pela inscrição no concurso foram representados pelo chefe da equipe de produção Carlos Eduardo (Cadu). Ele contou no palco detalhes da matéria, exibida em marco de 2012, e que revelou o que acontece em um gabinete onde são fechados contratos com dinheiro público. Durante os dois meses em que o repórter Eduardo Faustini se fez passar por gestor de compras em um hospital público federal, empresas que vendem serviços e materiais médicos foram convidadas a participar de concorrências fictícias. Câmeras escondidas – gravando as imagens probatórias em três ângulos diferentes, precisou ele – flagraram como são feitas licitações com cartas marcadas, combinação de pagamento de suborno e simulações para fugir da fiscalização do governo. Como resultado, as empresas perderam contratos que somavam, na época, R$ 250 milhões. Mas a propina é mais tentacular que o Fantástico, e o próprio Cadu admitiu que várias dessas empresas fecharam para reabrir com nova razão social, e atuam agora no âmbito municipal, em que há menos fiscalização. A cerimônia de entrega de troféus do Prêmio Embratel aos vencedores – divulgados em J&Cia 895 – ocorreu nesta 3ª feira (14/5), no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio. Teve apresentação de Ronaldo Rosas e show com a banda Encanta Marisa. A organização editou um livro com o registro da 13ª edição do Prêmio (2011). Nos assentos do lounge que abrigou os convidados para o coquetel pós-solenidade havia almofadas estampadas com os títulos das matérias premiadas e que todos levavam como lembrança.

Record lançará edição atualizada de Morcegos Negros, de Lucas Figueiredo

Na esteira do julgamento dos réus acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, a Editora Record vai lançar uma edição atualizada de Morcegos Negros – PC Farias, Collor, máfias e a história que o Brasil não conheceu, de Lucas Figueiredo.

A edição original, de 40 mil exemplares, lançada em 2000, que ficou 14 semanas nas listas dos mais vendidos da Veja, está esgotada. A nova edição terá texto revisado e posfácio inédito, uma espécie de balanço dessa história, com a análise do resultado do julgamento e dos principais fatos ocorridos nesses 13 anos.

Segundo Lucas, “estará tudo lá: a volta de Collor à política como aliado do PT, o sumiço da fortuna que o Esquema PC Farias angariou com achaques e negociatas, a impunidade que protege até hoje corruptos e corruptores envolvidos no caso, os ‘filhotes’ de PC Farias e os novos esquemas de corrupção em Brasília e como os mandantes da morte de PC e Suzana conseguiram escapar ilesos da Justiça”. Ele diz estar “trabalhando duro” com a Record para que o livro chegue às livrarias o quanto antes.

Idas e vindas para a nova diretoria da ABI tomar posse

Na 2ª.feira (13/5) o juiz da 8ª Vara Cível do Rio, Gustavo Henrique Nascimento Silva, concedeu uma liminar suspendendo a posse da nova diretoria da ABI, até decisão em sentido contrário. Nascimento Silva substitui a juíza M. da Glória Bandeira de Mello, que está de férias. A posse dos novos diretores e conselheiros da ABI – eleitos sub judice em 26/4 – estava marcada para esta 2ª.feira. Como a decisão judicial se referia apenas à posse da diretoria, a ABI empossou os 45 membros efetivos e 45 suplentes do Conselho Deliberativo. No dia seguinte (14/5), o mesmo juiz reconsiderou sua decisão, com a justificativa de “se evitar graves danos na administração da ré (ABI) que ao menos por ora, de fato, encontra-se acéfala”, mas desde que a mesma comprove ter comunicado aos associados que todo o processo eleitoral está sub judice. O andamento do processo no 0107472-04.2013.8.19.0001 está no site do Tribunal de Justiça (www.tjrj.jus.br).

Livro aborda papel de GZM e Estadão no caso Pimenta Neves

Depois de O caso Pimenta Neves – Uma reportagem, de Luiz Octavio de Lima, lançado em março passado, a história de Antonio Pimenta Neves, ex-diretor de Redação do Estadão, assassino confesso de sua ex-namorada Sandra Gomide em agosto de 2000, está prestes a ganhar mais uma obra: À queima-roupa – O caso Pimenta Neves (LeYa), de Vicente Vilardaga, busca desmontar o cenário de glamour construído em torno da imprensa brasileira e mostra como um diretor de Redação tornou-se um homem megalomaníaco e violento sem ter sido freado por seus superiores. O autor, que trabalhou com os dois protagonistas do caso na época da Gazeta Mercantil, e entrevistou Pimenta para o livro em 2009, define sua obra como um “thriller corporativo”, por questionar a falta de governança do Grupo Estado e da extinta Gazeta Mercantil, que teriam permitido atitudes pouco convencionais do jornalista. “Por que decisões irracionais de Pimenta nunca foram questionadas? Até que ponto as redações ficaram à mercê dos desmandos de homens perturbados psicologicamente? Profissionais com excelentes currículos estão acima de qualquer suspeita? Por que não foi aceito o pedido de demissão feito por ele no Estadão, quando dava sinais visíveis de perturbação mental, 22 dias antes de cometer o assassinato? Por que não se combatia o nepotismo nas redações?”, são alguns dos questionamentos que o autor faz no livro. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Vilardaga adianta alguns detalhes da obra, que deverá chegar ao mercado em julho: Portal dos Jornalistas – Sua obra sai quase na mesma época em que outro livro sobre o caso é lançado. Qual principal diferença de abordagem de seu trabalho? Vicente Vilardaga – Procurei traçar uma narrativa sobre a história ambientada nas redações, que vai de 1995, na Gazeta Mercantil, até 2000. O que interessou para mim foram os acontecimentos ligados à vida profissional e não pessoal dos envolvidos. Portal – Como você aborda o papel das empresas por onde ele passou nesses anos em que atuou ao lado da Sandra? Vicente – As redações da Gazeta Mercantil e do Estadão foram muito permissivas com o Pimenta Neves, tanto que autorizaram que ele desse promoções sucessivas para a Sandra. Em empresas que têm governança corporativa isso é impossível. A Gazeta faliu e entre os motivos de sua quebra foi não ter uma política de RH descente. Infelizmente, as empresas jornalísticas apresentam uma série de contrassensos, vigiando casos de nepotismo no serviço público mas sem estabelecer limites dentro de sua própria casa. Portal – Você acha que esse tipo de história, sem necessariamente ter o mesmo fim, pode se repetir nos dias de hoje? Vicente – Acredito que o caso do Pimenta representa o colapso do modelo de funcionamento das redações. Não por acaso ele era discípulo do Cláudio Abramo, que apesar de bastante organizado e competente, muitas vezes tinha métodos no trato com as pessoas que não eram tão convencionais. Acho que esse caso significa o fim de um ciclo e que as coisas têm melhorado nos últimos anos, mas ainda considero que a governança nas empresas de comunicação não é tão boa quanto em outros setores. Portal – Você não estava no Estadão na época do assassinato. Esse fato dificultou de alguma forma no acesso às informações para produzir o livro? Vicente – Não. Eu entrevistei cerca de 50 pessoas que trabalharam lá e fui juntando os pedaços. O fato de a notícia ter sido amplamente coberta pela imprensa ajudou e eu também já fazia um acompanhamento à distância do que vinha acontecendo, porque eventualmente conversava com a Sandra. Portal – Como foi a entrevista com o Pimenta Neves? Vicente – Se não me engano, ele não falava com nenhum jornalista desde 2005 e decidiu me atender em abril de 2009. Marcamos uma conversa para falar não do assassinato em si, mas do ambiente da imprensa e de suas experiências como diretor da Gazeta e do Estadão, e os acontecimentos políticos que culminaram com a volta dele ao Brasil. Claro que no meio da entrevista a conversa evoluiu para o caso da Sandra e suas decisões, explicando seus motivos para as promoções dela. Ele respondeu a tudo que perguntei. Claro que algumas informações contrastavam com as de outras pessoas e até com o meu próprio ponto de vista sobre o ocorrido, por também ter sido uma testemunha do acontecimento. Publiquei trechos dessa entrevista na segunda edição da revista Alfa, em outubro de 2010, três meses antes de ele ser preso novamente.   Ficha técnica: Livro: À queima-roupa – O caso Pimenta Neves (LeYa) Autor: Vicente Vilardaga Formato: 16×23 Nº de páginas: 304 Sobre o autor: Formado em Jornalismo pela PUC de São Paulo e com mestrado em Comunicação Social pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), Vilardaga foi repórter de Jornal da Tarde, Veja e Estadão. Trabalhou por 13 anos na Gazeta Mercantil, onde foi editor-chefe e diretor de Novas Mídias. Atualmente, é um dos editores da revista Alfa, da Editora Abril.

Boris Feldman estreia coluna em O Povo (CE)

O jornal cearense O Povo passou a contar desde 8/5 em sua página Veículos com coluna semanal publicada por Boris Feldman ([email protected]). Editor do caderno homônimo no Estado de Minas, ele já vinha tendo participações regulares em outros veículos do Grupo de Comunicação O Povo, com o quadro Auto Papo nas rádios Calypso FM, O Povo/CBN e Globo O Povo. Com seu estilo excêntrico, irá aproveitar o espaço para corrigir informações equivocadas que os leitores encontram principalmente na internet. “A última que li era que aumentar a calibragem dos pneus reduz o consumo de combustível. De fato, reduz o consumo, mas aumenta o desgaste do pneu muito mais do que reduz o consumo de combustível. A calibragem tem que ser a recomendada pelo fabricante”, exemplifica Feldman sobre um desses “mitos”. “Vamos abordar assuntos de segurança, política de transporte e meio ambiente também”.

Veja Brasília monta equipe e planeja lançamento para junho

A edição de estreia da Veja Brasília será oficialmente lançada em 8/6, com direito a festa, cujos detalhes ainda estão sendo acertados. Assim como Veja São Paulo, Veja Rio e Veja BH, a edição brasiliense será pautada por reportagens sobre a cidade nas áreas de entretenimento, lazer, programas e serviços. A revista será dirigida por Ricardo Castanho ([email protected]), vindo da Veja São Paulo, onde era editor-chefe de Veja Cidades. A redação (61-3315-7510) terá 22 profissionais, todos de Brasília ou com forte ligação com a cidade, divididos entre texto, arte e site. A editora-chefe será Viviane Kulczymski. Com passagens por Veja SP, Estadão e Folha, ela está há dois anos no DF, para onde foi acompanhando o marido e para atuar como frila. Érika Klingl, vinda do Correio Braziliense, será a editora de Roteiros. Além dela, compõem a equipe, entre outros, os repórteres Gabriela Almeida, Felipe Morais, Lilian Tahan, Olívia Meireles (ex-Correio Braziliense) e Ulysses Campbell – que também foi do Correio, mas ultimamente estava frilando em São Paulo.

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