Confira o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina: Rio de Janeiro: Roberta Salomone começou no Globo a Mais, vespertino do jornal O Globo para iPads. Ela estava na Agência Ideal desde janeiro, quando voltou depois de dois anos morando em Nova York. O novo e-mail é [email protected]. Distrito Federal: Erich Decat deixou em 3/5 a sucursal da Folha de S.Paulo, onde cobria o Congresso Nacional juntamente com Gabriela Guerreiro e Márcio Falcão, e começou em 6/5 na equipe do Estadão. Por lá, cobrirá o Congresso e também o Palácio do Planalto, “trabalho especialmente estimulante em ano pré-eleitoral”, diz. Erich especializou-se na cobertura política em Radiobrás, Ipea, Blog do Noblat, Congresso em Foco e Correio Braziliense, entre outras. Márcia Carvalho, vinda de O Liberal, em Belém, chegou ao Correio Braziliense em 3/5 para a subeditoria de Cultura. Chegaram também em Cidades as repórteres Camila Costa e Maryna Lacerda. Registro ainda para as saídas de Marcela Ulhoa, de Mundo & Variedades, que pretende dar um giro pelo mundo; e dos repórteres Lilian Tahan (Cidades), Felipe Morais e Gabriela Almeida (Cultura) e Olívia Meireles (Revista do Correio), todos em direção de Veja Brasília (ver capa). Minas Gerais: A Rede Minas demitiu no último dia 2/5 50 funcionários não-concursados das áreas de Produção, Programação, Jornalismo e Administração, sob a justificativa de estar fazendo mudanças na estrutura de cargos, seguindo critérios técnicos e funcionais. Entre os funcionários, no entanto, a argumentação foi de que teria sido a necessidade de cortar custos do governo. Em nota, a direção da emissora afirmou que tão logo a Assembleia Legislativa aprove o Projeto de Lei 3252/2012, que dará nova estrutura de cargos e funções à Fundação TV Minas, haverá realização de concurso público para o preenchimento dos cargos criados pela futura lei. Com as férias de Carolina Cota da editoria Suplementos do Estado de Minas, até 27/5 as sugestões de pauta devem ser enviadas para Teresa Caram ([email protected]). Juan Pablo Sorín, ex-lateral do Cruzeiro, é o novo colunista do Hoje em Dia. No espaço, vai revelar segredos, analisar competições e desvendar o futebol mundial, lançando um olhar diferenciado sobre os clubes de Minas Gerais. Contatos pelo [email protected]. Rio Grande do Sul: O Gaúcha Hoje, programa da Rádio Gaúcha comandado por Antônio Carlos Macedo, que vai ao ar de 2ª a sábado, das 5h30 às 8h, passou a contar desde o começo do mês com Jocimar Farina como novo coapresentador. Ele assume o lugar de Daniel Scola, que desde outubro do ano passado vinha acumulando a função com a de âncora do Gaúcha Repórter, após a saída de Lasier Martins do comando da atração. No Gaúcha Hoje desde 2005, Scola continuará participando da apresentação do programa aos sábados. Santa Catarina: Após 23 anos no Diário Catarinense, Romí de Liz assume como editora-executiva de O Sol Diário, veículo também pertencente ao Grupo RBS que circula na região de Itajaí e Balneário Camboriú. Responsável pelo editorial do site e do impresso, ela assume a gerência da equipe sob gestão de Adriano Araldi, gerente executivo do grupo em Blumenau. Entra no lugar de Fabiana Roza, que é a mais nova subeditora de cadernos do Diário Catarinense. Fabiana tem ao seu lado Cristina Vieira, que assumiu a posição de editora de cadernos, passando a responder pelos suplementos Casa Nova, Cultura, Donna, Gastronomia, Kzuka, TV Show, Variedades, Viagem e Vida & Saúde.
Memórias da Redação ? Mensageiro do ar
A história desta semana é novamente uma colaboração de Plínio Vicente da Silva ([email protected]), ex-Estadão, atualmente professor universitário e assessor especial na Prefeitura de Boa Vista, em Roraima. Mensageiro do ar Vivo e trabalho há quase 30 anos numa das regiões mais isoladas do Brasil, o extremo-norte da Amazônia. Quase toda coberta por floresta fechada, dividindo-se entre os alagados ao sul, savana no centro e montanhas ao norte, nas fronteiras com a Guiana e a Venezuela, essa área é tão extensa que há lugares, como as centenas de pequenas vilas e aldeias indígenas, aonde só se chega pelo céu, pelos rios ou por raras trilhas que arremedam estradas. Nos meados de 1987 a grande invasão de garimpeiros em Roraima trouxe ao ex-território federal mais de 50 mil pessoas, que vieram se aventurar nas incontáveis corrutelas abertas no coração da terra dos ianomâmi. Tanta gente vindo e indo fez o espaço aéreo de Boa Vista se transformar num cenário de guerra, pontilhado por centenas de avionetas, como dizem os venezuelanos, cruzando o céu da cidade. Os registros da época apontavam o aeroporto local como um dos três mais movimentados do Brasil, só perdendo para o Galeão e Congonhas. Eram mais de 400 aeronaves estacionadas no pátio e nas manhãs e tardes o intervalo entre decolagens e aterrissagens chegava a ser de pouco mais de dois minutos. Certo dia, num final de setembro, recebi ligação do Centro de Produção, responsável pela coordenação do tráfego entre as redações de Estadão, JT e Agência Estado e as sucursais e correspondentes. Não me lembro de quem era a voz do outro lado que me passou a seguinte mensagem: “Chegou a informação de que garimpeiros mataram índios num lugar chamado Novo Cruzado, aí em Roraima. Mande matéria de 30 linhas, se possível com fotos”. E então veio o pedido, marcado pela falta de conhecimento que muitos brasileiros ainda têm sobre a Amazônia: “Dá pra você pegar o carro, ir até lá e mandar o texto pela escuta até o meio da tarde? Tem algum jeito de transmitir fotos?”. Minha primeira reação foi de riso, mas me contive. Expliquei didaticamente que o local do conflito ficava no vale do rio Paapiú, uma imensa área que abriga várias aldeias indígenas da etnia ianomâmi, a cerca de 450 km de Boa Vista e aonde se chega de avião depois de hora e meia de voo. Cumprir pauta naquelas paragens implica passar por lá um bom tempo, pelo menos uma semana. Então, não bastava descer na pista do Paapiú. Em terra, era preciso depois caminhar ainda por cerca de um dia inteiro por trilhas semiabertas na floresta até chegar a Novo Cruzado, que já nem existe mais. Dependendo de situações como aquela – as notícias davam conta de que estava em curso uma guerra entre índios e garimpeiros – matéria com fotos só depois de uns dez dias, já de volta a Boa Vista. Menos que isso a viagem não compensava. No meio da tarde a Produção voltou a ligar. A Nacional autorizara a viagem de avião e queria matéria especial não só sobre o conflito, mas também mostrando o clima de beligerância que se espalhara pelos garimpos roraimenses nas terras ianomâmi. A recomendação era de que eu viajasse o mais rápido possível. Havia, entretanto, um problema: com a demanda em alta, uma “perna” de avião, como se diz por aqui, estava custando os olhos da cara e eu não tinha dinheiro para bancá-la à vista e depois receber o reembolso. Por isso, só viajaria no dia seguinte, assim que a remessa bancária caísse na minha conta. Minha ideia era me estabelecer na corrutela, ouvir pilotos e garimpeiros e fazer a matéria em cima desses depoimentos. Junto, levaria uma velha Yashica 35 mm, que dava pro gasto. Ainda no meio da tarde um táxi parou em frente à minha casa. Dele desceram um rapaz loiro, olhos azuis, e outro amorenado, cabelos crespos, máquina fotográfica ao ombro. Com sotaque bastante carregado o loiro se apresentou: Paul Murally, inglês, correspondente no Brasil da agência de noticias Reuters; seu companheiro era Wanderley Rodrigues, o fotógrafo. Haviam me localizado por meio da sucursal do Estadão no Rio e vieram me procurar para ajudá-los na cobertura do conflito do Novo Cruzado. A proposta era me levar junto, com todas as despesas pagas. Claro que topei, mas foi aí que cometi um erro: não avisei São Paulo que viajaria com eles naquele mesmo dia. A corrutela do Paapiú parecia uma daquelas cidades do velho oeste americano. A pista servia de rua principal, com oficinas, depósitos de combustíveis e pátio de aeronaves de um lado; armazéns, cantinas e moradias do outro. Atrás desse lado, seguindo as margens do igarapé, ficavam o cabaré e os quartinhos abafados, úmidos e emporcalhados onde mulheres vendiam o corpo nas noites quentes da floresta. Aliás, tudo lá era pago a peso de ouro. Nessa época o grama estava cotado, lá no garimpo, a cerca de 90 cruzados novos. Assim, a noite com uma “prima” custava 10 gramas; churrasco a 5 gramas; prato feito, 2 gramas; latinha de cerveja ou refrigerante, 1 grama. Para minha sorte Paul nos abrigou nas barracas de um acampamento bem montado, construído na cabeceira da pista. Algumas comodidades impensáveis num garimpo faziam a diferença: energia elétrica fornecida por gerador, banheiro com chuveiro quente (uma motobomba puxava a água do igarapé e abastecia o depósito suspenso de dois mil litros), cozinheira, garçonete e refeitório. A estrutura toda pertencia a um nissei, Roberto Nakamura, que também alugava helicópteros. Foi assim que pude fazer belas matérias, indo a vários lugares em voos pelos quais meu amigo inglês pagou US$ 2.000 a hora. Ou seja, no final de uma semana ele já havia bancado cerca de 20 mil dólares em hospedagem e em voos para vários garimpos: Novo Cruzado, Raimundo Nenê, Caveira, Constituição etc., todos na fronteira com a Venezuela. Uma das precauções que se deve tomar ao fazer uma viagem dessas é tentar suprir a total falta de comunicação, pois em muitos lugares o sujeito acaba isolado no meio da selva por vários dias. Assim, já escolado por viagens anteriores, não abri mão de levar na bagagem um radio de pilhas, desses com várias faixas de ondas. Esse tipo de aparelho é companheiro inseparável não só dos garimpeiros, mas também de quem mora nas localidades mais remotas da região amazônica. Certa noite, depois do jantar, enquanto jogávamos cartas entre uma dose e outra de um escocês puro sangue, liguei o radinho para ouvir o Mensageiro do Ar, lendário programa transmitido em ondas curtas pela extinta Rádio Nacional de Roraima, integrante da rede de emissoras oficiais do Governo Federal. Benjamim Monteiro, radialista roraimense tão lendário quanto o programa, começou a ler os bilhetes com as mensagens que recebera naquele dia e num deles pediu: “Atenção jornalista Plínio Vicente, lá na pista do Paapiu. Sua esposa Salete manda dizer que o pessoal do Estadão está ligando de hora em hora atrás da matéria que você prometeu. É pra você voltar imediatamente, pois estão todos preocupados com o seu desaparecimento”. Coincidência ou não, nossa volta estava programada para o dia seguinte. Assim que cheguei em casa, e depois de alguns momentos com a mulher e os filhos, escrevi a matéria, coloquei num envelope junto com alguns fotogramas devidamente identificados que o Wanderley me deu com a recomendação de o jornal não lhe dar crédito. Explicou-me que as fotos da Reuters não podiam ser vendidas dentro do Brasil devido a restrições contratuais. Voltei ao aeroporto e despachei o material. Nessa época não havia em Boa Vista nem telex nem aparelho de telefoto. Exceção aos pequenos textos, transmitidos por telefone, o material mais elaborado era mandado via aérea, em envelopes especiais levados pelos pilotos e deixados nos balcões da Varig ou da Cruzeiro do Sul. Voltei para casa e só então liguei para o Estadão. Disseram-me que Rodrigo Mesquita, diretor da Agência Estado, queria falar comigo. Assim que atendeu ele me deu a maior bronca: “Como você me faz uma coisas dessas? Você lá tem condições físicas para ir embora pro meio da selva fazer matéria de garimpo? Ficou maluco?”. Depois, mais calmo, perguntou: “Afinal, fez as matérias? Conseguiu as fotos?”. Ficou satisfeito com a resposta, elogiou meu profissionalismo, pediu-me que não me arriscasse mais e por fim fez uma última pergunta: “Afinal, como soube, lá no fim do mundo, que estávamos preocupados com o seu sumiço?”. Foi nesse dia que o Mensageiro do Ar mostrou o seu valor e a importância que tem para quem vive isolado no interior da Amazônia. Ainda hoje, nos sete dias da semana, o velho Benja continua anunciando às 10 da noite: “Começa agora o Mensageiro do Ar, voz e ouvidos da Amazônia”. Durante uma hora e meia ele manda seus recados pelas ondas médias, curtas e longas agora da Rádio Roraima, sucessora da Nacional. Nota da Redação – Histórias como essa, que Plínio tem contado neste espaço nos últimos anos, levaram Rosana Zaidan, responsável pelo jornal A Cidade, de Ribeirão Preto (interior de São Paulo, onde ele foi criado), a considerá-lo “boa pauta” para uma entrevista, tarefa que entregou a Sidnei Quartier, contemporâneo de Plínio no Estadão. O resultado, publicado em três páginas na edição do jornal no domingo passado (5/5), você confere no http://migre.me/erVDW.
Depois de Car and Driver, Escala traz Cycle World ao Brasil
A Editora Escala, que há seis anos produz a edição brasileira da Car and Driver, fechou contrato com mais uma grande publicação internacional na área automotiva. A partir de setembro, deverá pôr em bancas do País a Cycle World Brasil, que seguirá os moldes da Cycle World, uma das mais tradicionais publicações sobre motocicletas nos Estados Unidos, editada desde 1962 pela Bonnier International Magazines. “Estamos formando a equipe que terá a responsabilidade – e o privilégio – de lançar a primeira CW fora dos Estados Unidos”, comenta Luiz Guerrero, diretor do Núcleo Motor da Editora Escala. Mensal, a publicação ainda não tem um tamanho definido, mas estudos iniciais indicam que deverá circular com de 100 a 120 páginas e 40 mil exemplares de tiragem. O acordo de licenciamento prevê acesso a todo o conteúdo da versão americana. “Isso nos dará forte vantagem competitiva diante das concorrentes, pois os principais lançamentos do setor poderão ser apresentados em primeira mão no Brasil. Mas nosso objetivo é ter pelo menos 70% de produção local”, explica Guerrero, que espera fechar as contratações até o fim de maio, para começar a trabalhar no novo título a partir de junho.
Conselho Consultivo já está formado
O Conselho Consultivo para a quarta edição do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade já está formado por 17 integrantes de Academia, associações e ONGs com atuação em comunicação ou sustentabilidade. Cabe a esse Conselho indicar e escolher entre os mais indicados os prêmios especiais honoríficos Veículo do Ano em Sustentabilidade, Veículo Especializado do Ano em Sustentabilidade e Personalidade do Ano. As duas etapas de atuação do Conselho – indicações e, posteriormente, escolhas finais – são feitas em ambiente virtual específico que integra a plataforma digital do Prêmio. Os integrantes do Conselho Consultivo são: Andrea de Lima (WWF-Brasil), Cadija Cerri (TNC – The Nature Conservancy Brasil), Carlos Carvalho (Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação), Clarisse Lins (FBDS – Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável), Estanislau Maria (Instituto Akatu), Emilio Lèbre La Rovere (professor titular do Programa de Planejamento Energético do Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPE/COPPE/URRJ e coordenador do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas – CentroClima e do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente – LIMA/COPPE/UFRJ, Felipe Bannitz (ITCP/FGV – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Escola Superior de Administração de Empresas de São Paulo da FGV), Isabela de Lima Santos (CI-Brasil – Conservação Internacional do Brasil), Malu Nunes (Fundação O Boticário), Manoel Gameiro (GBC – Green Building Council Brasil), Mario Sergio Fernandes de Vasconcelos (Febraban – Federação Brasileira de Bancos), Maurício Voivodic (Imaflora – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), Paulo Nassar (Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), prof. Ricardo Abramovay (professor titular do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP), Rodrigo Lara Mesquita (Instituto Peabirus), Rodrigo Zavala (GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas) e Victorio Mattarozzi (Consultoria Finanças Sustentáveis). E vale lembrar – As inscrições dos trabalhos jornalísticos já podem ser feitas pelo www.premiojornalistasecia.com.br. Dúvidas sobre o regulamento podem ser esclarecidas pela coordenadora Lena Miessva, por meio do e-mail [email protected] ou pelo telefone 11-2679-6994. Em caso de apoio técnico, a equipe da Maxpress – que colabora com a iniciativa – atende pelo telefone 11-3341-2799 em horário comercial.
De papo pro ar ? Coisa de macho
Essa quem me contou foi Papete, o rei do berimbau. Mestre Sivuca caminhava tranquilo por uma calçada em Belo Horizonte, ao lado do amigo Gilson Peranzetta. Precisavam atravessar a rua. Mas antes do sinal indicar o verde de segurança, Sivuca adiantou-se no exato momento em que uma carreta passava buzinando, e à toda velocidade. Num reflexo mecânico e salvador, Gilson puxou o sanfoneiro pelo braço. Ufa! Sem se dar conta de que escapara por um triz, Sivuca disse com toda a tranquilidade possível: – Oxente, rapaz, calma! Eu sou é macho!
Petrobras lança o maior prêmio brasileiro para o jornalismo
Graça Foster, presidente da Petrobras, anunciou na manhã desta 5ª.feira (9/5) a primeira edição do Prêmio Petrobras de Jornalismo, que vai distribuir R$ 461.150 brutos, o maior valor entre todos os concursos destinados a profissionais de redação. O lançamento do prêmio é parte das comemorações dos 60 anos da empresa, em outubro deste ano. As inscrições serão abertas à 0h de 10/5 (6ª.feira) e se encerram em 10/7, com regulamento publicado no www.petrobras.com.br/agenciapetrobras. Graça ressaltou que a premiação não se destina apenas à cobertura do negócio Petrobras, mas de todo o setor de óleo e gás, assim como de aspectos importantes para o País. Citou ainda a participação da imprensa para a Petrobras chegar ao que é hoje, incluindo o que ela não gosta quando lê: “As visões, percepções e também acusações nos ajudam muito”. Lúcio Pimentel, gerente de Imprensa da Comunicação Institucional da Petrobras, detalhou as características do certame. Serão quatro categorias temáticas – Cultura, Responsabilidade socioambiental, Esporte, e Energia, petróleo e gás –, nas mídias Jornal/Revista, Televisão, Rádio e Internet, além de um trabalho de Fotojornalismo sobre qualquer um dos temas previstos. Essas categorias, por sua vez, se enquadram em Nacional, em que o candidato deve comprovar a abrangência do trabalho, sendo cada uma contemplada com R$ 17.200; e Regionais, na qual os estados brasileiros estão agrupados em quatro regiões, nos mesmos temas e em qualquer mídia, recebendo cada uma R$ 7.150. Será escolhido ainda o vencedor do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, que fará jus a R$ 30 mil, contemplando os temas citados em qualquer mídia, com exceção de Fotojornalismo. Serão ao todo, portanto, 35 vencedores, incluindo o GP. O julgamento está previsto para outubro. A Comissão de Seleção, composta por cinco membros com experiência comprovada de pelo menos dez anos em jornalismo, vai selecionar cinco trabalhos por tema, sob supervisão da Secretaria Executiva da Coordenação do prêmio. Na segunda etapa, a Comissão Julgadora, também composta por cinco membros com vasta experiência, escolherá os vencedores, encaminhando seus votos isoladamente para tabulação pela Secretaria. A celebração dos 60 anos da Petrobras, descrita em linhas gerais pelo gerente-executivo de Comunicação Institucional Wilson Santarosa, terá várias outras ações, dentre as quais se destaca a campanha publicitária a ser veiculada até outubro, sob o tema O que inspira a gente. Aos jornalistas, com certeza, acaba de ser dado um bom incentivo para inspiração.
Rede Bom Dia corta no interior mas deve contratar em São Paulo
Como resultado do compartilhamento de conteúdo e do fechamento centralizado na sede do Diário de S.Paulo das edições de Jundiaí, Sorocaba, Bauru, São José do Rio Preto e ABCD da Rede Bom Dia, que começou a ser feito em 21/4, 22 profissionais deixaram as redações desta última na semana passada. Segundo Fernando Miziara, diretor-geral da Rede Bom Dia, os cortes ocorreram nas funções do interior que passaram a ser desempenhadas na capital. Ele diz porém que 12 delas terão novos ocupantes em São Paulo. O processo de integração das redações começou há cerca de dois meses e a primeira edição dele resultante foi às bancas em 28/4, com o conteúdo nacional gerado pelo Diário encartado num suplemento de 16 páginas. Com isso, informa Fernando, as edições locais passaram de 32 para 48 páginas e de R$ 1 para R$ 1,50 o preço de capa. “A circulação cresceu 15% nessa primeira semana, embora ainda seja cedo para garantir que a tendência se mantenha”, ressalva ele. Ainda como resultado do processo, Carlos Frey de Alencar, editor-chefe da Rede Bom Dia, passa a diretor de Redação de todos os jornais, posto que estava sem titular desde a saída de Leão Serva, em agosto de 2011. Ivan Finotti assumiu interinamente em 6/5 a edição da sãopaulo, revista dominical da Folha de S.Paulo. Finotti começou a carreira no Notícias Populares, trabalhou em diversas editorias da Folha, como Ilustrada e revista Serafina, e passou por outros veículos. É coautor de Maldito, biografia de Zé do Caixão.
Brasil Econômico entra em nova fase
O Brasil Econômico monta a redação do Rio, que deixa de ser sucursal e passa a sede do jornal, com nomes conhecidos no mercado. Chamam a atenção a coluna de Nadja Sampaio (ex-Defesa do consumidor de O Globo) e o Informe New York de Heloisa Villela. Para a equipe da editora-executiva Sônia Soares chegam Josete Goulart, editora de Finanças, vinda de Brasília, e Rachel Cardoso, sub de Empresas, vinda de São Paulo. Foram contratados Flávia Galembeck, editora de Empresas; Paulo Henrique Noronha, editor de Brasil; Eliane Velloso, editora-assistente de Finanças; Nicola Pamplona, repórter especial (que deixou a coordenação de imprensa da Transpetro); e Cassiano Viana, repórter (ex-Agência CMA). Continuam na casa Érica Ribeiro, antes repórter e agora editora-assistente de Empresas, mantendo sua coluna às 2as.feiras com o novo título de Plano de negócios, e a repórter Gabriela Murno. Desde 6/5 o jornal circula com novo projeto gráfico – de André Hippert, com Renata Maneschy –, em papel-jornal e não mais na cor salmão, com espaços abertos que deixam o texto arejado e destaques para artes e fotos, incluindo um editorial semanal apenas de imagens, na seção À vista.
Nair Suzuki deixa o Estadão
Nair Keiko Suzuki, editora-assistente de Economia e Negócios do Estadão, decidiu encerrar nesta 2ª.feira (6/5) sua segunda passagem de oito anos pelo jornal. Segundo informou ao informativo Jornalistas&Cia, o motivo principal foram as pressões de familiares, que insistiam para que reduzisse seu ritmo de trabalho após 44 anos de profissão. Mas, embora sequer insinue, certamente pesou na decisão o recente corte por que passou o jornal, que provocou aumento de tensão e de trabalho. Por ora, garante não ter planos profissionais: “Estou encerrando mais um ciclo de oito anos. Vou ficar mais perto da família, curtir minha netinha que mora em Uruguaiana mas está vindo aí, descansar… Só mais à frente, se não me acostumar a esse novo ritmo, decidirei o que fazer” (quem a conhece aposta que esse “mais à frente” não vai demorar muito). Na primeira passagem dela pelo Estadão, de 1986 a 1994, atuou como sub de Economia. Dois anos depois, período em que editou a revista Notícias Fiesp, iniciaria outro ciclo de oito anos, agora na Gazeta Mercantil, onde entrou para coordenar o caderno de Empresas e depois passou a adjunta do editor-chefe. Antes, teve três passagens pela sucursal do JB, duas pela Agência Folhas e uma na Folha de S.Paulo, também por oito anos (1975-1983), na pauta da Economia, Atuou ainda em IstoÉ e na extinta Afinal. O contato de Nair é [email protected].
Época chega às bancas com novo projeto gráfico
A revista Época foi às bancas esta semana com novo projeto gráfico e a reformulação de algumas seções. Helio Gurovitz, diretor de Redação do Grupo Época da Editora Globo, disse a J&Cia que o mais relevante do projeto do diretor de Arte Marcos Marques e do editor-executivo de Arte Alexandre Lucas “é valorizar as autorias e criar um produto jornalístico com uma voz própria, formada pela união das vozes dos seus autores. Nossa intenção é ter um tom e um olhar originais para os temas da pauta”. No texto da revista em que apresenta as mudanças, Helio informa que o objetivo delas é tornar mais claras e aprofundar algumas características de Época, citando entre estas a qualidade de fotos, quadros e gráficos, bem como “a clareza, limpeza e organização de suas páginas”, além da convivência da apuração “criteriosa e equilibrada” dos fatos com os diferentes estilos de prosa e tons da equipe de texto: “Época cultiva a reputação de ser uma revista escrita por autores – e continuaremos assim”. E para destacar o estilo desses autores, explica, criaram vinhetas “que representam não apenas o tema ou a área abordada, mas também o olhar e o tom de quem escreve”. Com isso, algumas seções, como Mente Aberta, tornam-se vinhetas a partir desta edição. Já as seções Tempo (concentrada nas notícias e reportagens exclusivas), Ideias (voltada para o conhecimento) e Vida (destinada a contar histórias inspiradoras e sofisticadas), que ele classifica como “os pilares de nosso projeto editorial”, permanecem intocadas. Como parte desse processo de reforçar autorias, Helio Gurovitz informou que os editores e os repórteres passaram a trabalhar em pools, o que para ele aumenta a sinergia da equipe, favorece as trocas e intercâmbios e permite que os primeiros também façam matérias: “Na realidade, apenas tornamos oficial o que já vinha ocorrendo na prática”.






