A Rede TV estreia na próxima 2ª.feira (29/4), a partir das 11h30, o Bola Dividida, novo esportivo comandado por Silvio Luiz e com participações fixas dos comentaristas Juarez Soares e Luiz Ceará, além da ex-miss Brasil Priscila Machado que integra o quadro da atração. No ar de 2ª a 6ª.feira, com 30 minutos de duração, o programa irá debater as principais notícias, lances, gols e momentos das rodadas dos campeonatos nacionais e internacionais. “Teremos um programa temático e iremos utilizar a experiência e o conhecimento de nossos comentaristas para ir fundo em assuntos relacionados ao futebol, que estão na boca do povo”, explica o Diretor de Esportes, Edson Porto. “Nosso principal diferencial será a interatividade com o telespectador que, através do twitter, da página do programa no portal da RedeTV e também por e-mail, poderá comentar os assuntos discutidos, ao vivo”. Integram ainda o time da nova atração, o editor-chefe Alex Fogaça, a editora-executiva Thais Drumont, o chefe de reportagem César Antonio Ferreira Filho, os repórteres Fernando Fontana e Ricardo Neves, os produtores Soraia Oliveira, Fernanda Lima, Tamires Souza, Débora Velozo e Guilherme Ludwig e os editores Fernanda Capelli, Raphael Florêncio, Daniela Pires e Felipe Jardini.
De papo pro ar ? Incompetência
O paulistano Paulo Vanzolini, autor de meia dúzia de clássicos da MPB, entre os quais Ronda, tinha um pai que o queria economista. Chegou a idade e ele foi servir ao Exército, depois de conhecer o Zoo paulistano e se encantar pelas cobras e lagartos de lá. Um dia lhe perguntaram por que não virou economista ou seguiu a carreira militar. Resposta: – Entrei como praça e sai como cabo do Exército, pois fui incompetente até pra ser sargento. E virou cientista, um dos maiores do mundo na sua especialidade: herpetologia. [N.R.: Internado desde a última 5ª.feira (25/4), Paulo Vanzolini faleceu na noite deste domingo (28), em São Paulo. A próxima edição de Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, que circula dia 6/4, fará uma homenagem ao compositor e zoólogo]
Rosane Bertotti e Rita Freire passam a integrar o Conselho Curador da EBC
Por indicação de entidades civis, Rosane Bertotti e Rita Freire foram nomeadas na última semana para integrar o Conselho Curador da EBC. Agricultora familiar e militante da Região Sul, Rosane, formada em Sociologia, é secretária de Comunicação da CUT Nacional e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, além de membro da Comissão Operativa Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais. Rita, que dirige, é gestora e editora da Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada, é graduada pela Faculdade de Jornalismo da Fundação Cásper Líbero e pós-graduada em Política Internacional pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Prêmio J&Cia/HSBC abre inscrições
Estão abertas pelo site www.premiojornalistasecia.com.br as inscrições da quarta edição do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, para matérias que tenham o tema Sustentabilidade como eixo central de conteúdo, seja em seus aspectos ambientais, econômicos ou sociais, produzidas de 1° de setembro de 2012 a 31 de agosto de 2013. As inscrições encerram-se em 5 de setembro e cada candidato ou equipe poderá inscrever até cinco trabalhos de sua autoria. A edição 2013, que distribuirá um total de R$ 107 mil em valores líquidos, tem como novidades a criação da Categoria Especial Água – exclusiva desta edição – e a reorganização dos prêmios regionais, que passaram de quatro para cinco, ao adotar a divisão geográfica oficial do País. Um dos cinco maiores em valores e em números de inscrições do País, o Prêmio distribuirá este ano R$ 107 mil em valores líquidos (o que corresponde ao valor bruto de R$ 152.857) aos vencedores das categorias Mídia Nacional (Jornal, Revista, Rádio, Televisão, Webjornalismo e Imagem – esta dividida em Fotografia e Criação Gráfica) e Mídia Regional (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), da Categoria Especial Água e do Grande Prêmio. Serão, no total, 14 premiações. Também serão outorgados os prêmios especiais honoríficos às categorias Personalidade do Ano em Sustentabilidade, Veículo do Ano em Sustentabilidade e Veículo Especializado do Ano em Sustentabilidade. O concurso distribuirá ao todo 17 troféus. O Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade foi concebido para incentivar a produção de conteúdos jornalísticos sobre Sustentabilidade em veículos de comunicação de todo o País e tornar o tema cada vez mais presente e compreensível na sociedade brasileira. Seu histórico mostra o crescente espaço que o assunto vem conquistando nas pautas dos veículos, fazendo com que o concurso tenha atingido expressivas marcas. Nas três edições anteriores, recebeu 2.261 trabalhos e mobilizou 1.187 jornalistas brasileiros de diferentes mídias.
Estadão e Brasil Econômico somaram 70 demissões
Encerrados os mais recentes processos de demissões em Estadão e Brasil Econômico, Paulo Zochi, diretor Jurídico do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, entidade que conseguiu fechar na Justiça do Trabalho acordos entre os atingidos e Grupo Estado e Ejesa, consolidou para J&Cia o número de demitidos nos dois jornais: foram 70 no total, 24 no Brasil Econômico (dois deles PJs) e 46 no Estadão, sendo 39 em São Paulo (seis deles PJs), cinco em Brasília e dois no Rio. No Estadão, os cortes foram realizados entre 5 e 9/4, com a justificativa oficial da extinção e fusão de cadernos, da unificação de fechamentos e outras medidas para tornar o jornal “mais compacto”, que entraram em vigor no último domingo (22/4); no Brasil Econômico, concretizados na 2ª.feira (23/4), o motivo foi a transferência de sua sede do jornal para o Rio de Janeiro e a manutenção de apenas uma sucursal em São Paulo. O acordo com os demitidos do Estadão prevê o pagamento de dois salários nominais aos profissionais a título de rescisão e a extensão por mais seis meses do plano de saúde. Essas condições estarão garantidas adicionalmente para qualquer profissional que venha a ser cortado pela empresa nos próximos 60 dias. No acerto com o Brasil Econômico, firmado em 18/4, ficou estabelecido que a empresa poderá pagar as verbas rescisórias em até quatro parcelas, não inferiores a um salário de cada profissional, acrescidas de um salário a título de compensação pelo parcelamento e de outro por multa dissidial (pelo fato das demissões estarem ocorrendo no mês que antecede a data-base); findo esse parcelamento, a empresa pagará a cada demitido, a título de compensação, proporcionalmente ao tempo de casa, no mínimo dois e no máximo três pisos da categoria para sete horas, em duas parcelas; e concederá o plano de assistência médico-odontológica por sete meses – essas condições valem para os PJs e para eventuais demitidos no prazo de um ano. Alguns demitidos do Estadão… A divergência entre a quantidade de demitidos do Estadão em São Paulo, 31, e a consolidação de Paulo Zochi, 39, deve-se, segundo este, a não terem sido computados na conta original seis PJs e os editores-executivos Laura Greenhalgh e Luiz Américo Camargo, que deixaram suas funções no início do mês e passam a ser colunistas. Nos últimos dias tentamos obter informações e contatos dos que saíram, mas tivemos sucesso apenas parcial; eles são listados a seguir: Marcelo Rehder estava desde 2001 no Estadão como repórter de Economia. Antes ficou por dez anos na sucursal de O Globo, em São Paulo, também como repórter de Economia, e quase pelo mesmo tempo no DCI, onde foi repórter, repórter especial e chefe de Reportagem. Lílian Cunha, que estava havia quase dois anos como repórter de Negócios e antes passou pelo Valor Econômico. Cláudia Ribeiro, que foi editora do site de Economia e Negocios (2011 a 2013), editora na Veja online (2010 e 2011), editora de Economia do IG e do Estadão (2000 a 2009). José Eduardo Barella, que em 25 anos de carreira trabalhou no Jornal da Tarde, onde foi editor de Internacional e de Geral, teve duas passagens pela Veja, onde foi subeditor de Internacional, e desde 2006 estava no Estadão, primeiro como editor de Internacional, de 2006 a 2010, e depois passou a editar Vida. Também editava o caderno mensal Planeta e comandou a cobertura da Rio+20. Outros dois cadernos especiais que editou – Meninos do Contestado (2012) e Guerras Desconhecidas do Brasil (2010), reportagens investigativas do repórter Leonencio Nossa e do repórter fotográfico Celso Júnior – receberam vários prêmios e foram finalistas dos últimos dois Esso de Jornalismo. Décio Trujilo, editor-executivo a quem estava confiado o projeto do portal do Jornal do Carro. Foi editor-chefe do Jornal da Tarde de abril de 2011 até o fechamento do jornal, em outubro de 2012, depois de quatro anos como editor-executivo, mais focado no fechamento. Isabel Silva, que por 17 anos atuou como secretária de redação e assistente dos editores de Caderno 2, Sabático, Aliás, Projetos Especiais (crossmedia), Correspondentes de Nacional e Internacional, bem como nas editorias de Economia, Nacional, Esportes, Suplementos, Metrópole, Internacional e Portal. …e do Brasil Econômico No Brasil Econômico, J&Cia apurou que saíram: Fotografia – a editora Carla Romero (ex-Folha de S.Paulo) e o pesquisador Wellington Budin; Arte – os diagramadores Letícia Alves, Maicon Silva, Paulo Argento, Renata Rodrigues e Renato Gaspar; Infografia – o diretor Alex Silva, Mônica Sobral, Rubens Angulo e o tratador de foto Henrique Peixoto; Finanças – Flávia Furlan e Ana Paula Ribeiro; e Empresas – Carolina Marcelino, Cíntia Esteves e Rafael Palmeira. Alex, a propósito, fez um vídeo em homenagem aos colegas de trabalho, que pode ser conferido aqui. Seguem na redação paulista do jornal 23 profissionais, entre eles o diretor de Arte Beto Vaz, que está fechando em São Paulo praticamente metade do jornal. Beto e Evandro Moura, também da Arte, atualmente em férias, representaram a Redação nas negociações com o jornal.
Domingo e Caco Alzugaray recebem Personalidade da Comunicação
Eram pouco mais de 19h30 desta 3ª.feira (23/4) quando Domingo Alzugaray chegou ao Centro de Convenções Rebouças, acompanhado de seu filho Caco Alzugaray e de sua filha Paula Alzugaray, para receber a justa homenagem que lhe seria prestada pela Mega Brasil e pelos profissionais de comunicação corporativa, com o Prêmio Personalidade da Comunicação. De cadeira de rodas e rompendo um repouso a que tem se submetido por razões de saúde, ele foi interceptado no meio do caminho por vários amigos, que lhe queriam dar um abraço e o cumprimentar. Eram amigos ilustres como Lázaro de Mello Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Joseph Safra, presidente do Banco Safra, Mino Carta, ex-colaborador e sócio e que com ele fundou a revista IstoÉ, entre vários outros, que ali foram partilhar com ele e com Caco o reconhecimento pelo que ambos têm feito à frente da Editora Três e pelo jornalismo brasileiro. Eduardo Ribeiro, diretor deste Portal dos Jornalistas, que presidiu a solenidade, ressaltou, em seu pronunciamento: “Carismático, determinado e um empreendedor nato, não é exagero dizer que talvez o seu maior mérito, depois de construir uma empresa influente e respeitada em todo o Brasil, tenha sido o de montar, ao longo do tempo, boas, motivadas e longevas equipes, que o ajudaram na saga diária de disputar palmo a palmo um competitivo, complexo e agora também mutante mercado. Outro de seus méritos – e isso é inegável – foi ter feito de seu filho Caco um sucessor à altura, um sucessor que antes de assumir o comando pleno dos negócios, cinco anos atrás, ralou, para usar um termo popular, por vário anos, período em que atuou em várias áreas da empresa, para conhecê-la por dentro, em todas as suas principais particularidades”. Eduardo ressaltou ainda que “quem acompanhou mais de perto essa transição sabe que não foi um começo fácil. Jovem executivo, Caco, tendo diante de si imensas turbulências econômicas e uma indústria em acentuado processo de transformação, provocado pela revolução digital, encarou os desafios, chamou a si a responsabilidade e foi em frente, determinado como o pai, superando um a um os obstáculos. Soube unir o grupo de colaboradores em torno da causa, foi um hábil negociador com o mercado, mostrou-se um competente gestor e pouco a pouco se impôs também externamente como um dos líderes do segmento de revistas, retomando a saga de protagonismo que sempre caracterizou a Editora Três na imprensa brasileira”. Acostumado a homenagear e dessa vez na condição de homenageado, Caco agradeceu o carinho, mostrou-se tocado, reverenciou o pai, em quem disse inspirar-se permanentemente, e fez de público um agradecimento emocionado àqueles que estiveram juntos em outros tempos, como Mino Carta, Gilberto Mansur e Hélio Campos Mello, todos presentes à cerimônia, e aos atuais executivos, tanto da redação, como Carlos Marques, Luiz Fernando Sá e Milton Gamez, entre outros, quanto do comercial e demais áreas da empresa: “Sozinho ninguém consegue nada. Nossas conquistas são fruto de um trabalho de equipe e sou muito grato a todos pelo empenho e dedicação com nossa empresa”. Mino, que fundou e foi o primeiro diretor de Redação da IstoÉ, fez a entrega do prêmio e visivelmente comovido, dirigindo-se a Domingo Alzugaray, disse: “Esse prêmio é seu. Merecidíssimo. Parabéns”.
CartaCapital abre maio com novo projeto gráfico
No mercado há 19 anos, CartaCapital apresenta a partir de 3/5 novo projeto gráfico de sua edição impressa, assinado por Mariana Ochs. Além de mudanças em logo e leiaute, a revista estreará as seções QI, esta comanda por Nirlando Beirão, colunista da revista desde julho passado; e Economia, que será apresentada em um só bloco, e não mais dispersa pelo conteúdo da edição. QI abordará viagens, bem-estar, consumo, culinária e vida saudável, e já tem confirmados como colunistas os médicos Drauzio Varella, Riad Yunes e Rogério Tuma, com dicas de saúde; o ex-jogador de futebol Afonsinho, escrevendo sobre a modalidade; e Márcio Alemão, que discorrerá sobre gastronomia. O site da revista também estará de cara nova. Sob o comando de Lino Bocchini, terá uma área de vídeos, mais interatividade e informação e novos colunistas e blogueiros.
O ?Carandiru literário? de Mona Dorf
Profissional há mais de 30 anos, boa parte deles dedicados ao jornalismo sobre Literatura, Mona Dorf comanda, com a colaboração de Thiago Mioni, o projeto Encontro com Autores e Ideias. Patrocinados pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (Proac), os encontros vêm reunindo, ao longo deste ano, público e autores em bate-papos na Biblioteca de São Paulo, onde funcionava o presidio do Carandiru. Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, ela – que recentemente se desligou da rádio Eldorado, onde desde 2007 apresentava as pílulas Letras&Leituras – conta mais sobre o projeto, a carreira e a dificuldade de manter no ar um programa sobre Literatura. Confira: Portal dos Jornalistas – Como nasceu o projeto Encontro com Autores e Ideias? Mona Dorf – Eu vinha sendo convidada para mediar debates e encontros [sobre Literatura], até que descobri que estava aberto um edital do Proac de incentivo à leitura, saraus literários e bibliotecas, e resolvi concorrer. Estava acostumada a fazer bate-papos com autores, mas decidi estruturar o projeto de forma diferente, ressaltando o gênero em que esse autor é mais forte. Por exemplo, o Carrascoza é mais contista do que romancista, então o convidamos para falar sobre conto. Já o Humberto Werneck é mais conhecido pelas crônicas do que pelos outros livros… Na verdade, o gênero é um pretexto para abordar a obra do autor e se aprofundar um pouco na literatura dele. Outra ideia que me agrada é a do formato interativo e participativo da plateia, que fica livre para perguntar a qualquer momento do bate-papo. Não é aquela coisa fechada, com um tempo determinado para perguntas e respostas no fim da exposição. Portal dos Jornalistas – Este é o primeiro ano do projeto, que segue até outubro. Há perspectivas de que seja continuado ano que vem? Mona Dorf – Claro que eu tenho interesse em levar o projeto para outros lugares, outras cidades, inclusive já houve contato para isso. Mas esse projeto é fechado em dez meses, até porque o dinheiro só dá pra isso! E já fizemos bastante coisa: além do encontro em si, tem o site no qual os vídeos dos eventos e de outros momentos importantes de minha carreira estão disponíveis. Eu resolvi fazê-lo como agregador de vários conteúdos literários meus. Fizemos um conteúdo a mais do que estava no edital, e é um arquivo perene. Se o projeto acabar, ele vai continuar na internet. É um ponto de encontro permanente. Portal dos Jornalistas – A escolha dos protagonistas foi sua mesmo? Como chegou a esses nomes? Mona Dorf – A curadoria foi minha. Desde 2007, quando iniciei o Letras & Leituras, tenho ido a feiras literárias, convivendo e ouvindo esses autores. O foco é sempre o estímulo à literatura brasileira. Eu tenho um livro chamada Autores e Ideias (lançado pela Benvirá), que também reproduziu minhas entrevistas antigas do Letras & Leituras. No programa, durante dois anos, fiz quase 500 entrevistas. Então, estou muito por dentro do assunto e, ao mesmo tempo, percebo que as pessoas desconhecem literatura brasileira. Portal dos Jornalistas – Qual é a principal contrapartida desse projeto para o público? Mona Dorf – O objetivo é justamente facilitar para que as pessoas se interessem mais por literatura brasileira. Quando se faz um encontro – numa biblioteca que fica na Zona Norte [de São Paulo], onde ficava o Carandiru –, ele é filmado, vai para a web e redes sociais, ajuda a difundir o tema. Os autores sempre me falam que a internet é uma ferramenta incrível para a divulgação da literatura brasileira. O projeto não é uma coisa restrita às pessoas que comparecem fisicamente. Portal dos Jornalistas – E como tem sido a receptividade do público que vai aos eventos? Mona Dorf – Muito boa! Temos lotado o auditório, embora seja em uma biblioteca que poucas pessoas conhecem e que é distante do centro. Mas o mais curioso é que as pessoas me pedem para incluir autores, dão sugestões de quem poderia estar lá para um bate-papo também, às vezes querem apresentar seus próprios livros. E eu explico que, por enquanto, é um projeto fechado, mas que estamos abertos a novas parcerias. A gente está dando o primeiro passinho para que a coisa aconteça. Portal dos Jornalistas – Sobre sua saída da rádio Eldorado, a que atribui essa dificuldade em encontrar patrocinadores para um programa de cunho literário em rádio, ainda que em formato reduzido? Mona Dorf – É difícil falar, até porque nem eu entendo direito. Lamento muito. Acho que há muita competição entre os meios, rádio, rádios em internet… O departamento comercial teve muita dificuldade em vender. Houve anos em que eu fiquei como parceira, sem ganhar nada, porque foi um projeto que levei e eles me aceitaram. Só posso atribuir à enorme quantidade de veículos, a uma crise na imprensa, porque é um produto que as pessoas adoram, comentam… As pílulas faziam tão ou mais sucesso do que o programa quando era em formato talk show literário. Mas acho que há outras possibilidades, como a de fazer o próprio Letras & Leituras via internet ou mesmo filmado. Eu sou produtora de conteúdo, tenho muitos projetos na cabeça. E se não rolou esse agora, daqui a pouco aparece outra coisa. Acho uma pena por acontecer em um período em que o Brasil é tão valorizado por sua literatura lá fora (em Bologna, Londres, Paris). SERVIÇO Encontro com Autores e Ideias, por Mona Dorf Próximo evento: 27/4 (sábado) Horário: 11 horas Local: Biblioteca de São Paulo (av. Cruzeiro do Sul, 2640) Convidado: João Anzanello Carrascoza, sobre Conto Mais informações em http://autoreseideias.wordpress.com
Catraca Livre vira case de estudo em Harvard
O site Catraca Livre, projeto idealizado por Gilberto Dimenstein, acaba de se tornar case de estudo da Harvard Business School pela sua contribuição social e educacional no Brasil, e por promover a cidadania e sustentabilidade na internet. Sob a coordenação da professora de Administração da universidade Rosabeth Moss Kanter, o case tem cerca de 15 páginas e conta com depoimentos de Raphael Vasconcellos, diretor de Soluções Criativas do facebook para América Latina e do renomado cientista Nicholas Negroponte, fundador do Massachusetts Institute of Technology. Segundo Negroponte, o valor da plataforma está no uso das redes para criação de comunidades de aprendizagem. “Propor a cidade como uma escola e a população como seus professores é a melhor forma de interação social. Essa é a beleza do Catraca Livre”. Desenvolvido em uma incubadora de projetos sociais da Universidade Harvard, o Catraca Livre ganhou em 2012 o prêmio de Melhor Projeto Digital de Cidadania em Língua Portuguesa, concedido na Alemanha, pela Deustche Welle.
Jornal Gente comemora 35 anos no ar
No ar desde 18 de abril de 1978, o programa comemorou na última 5ª.feira 35 anos no ar. A edição especial de aniversário relembrou Joelmir Beting, que fez parte do trio original de apresentadores, ao lado José Paulo de Andrade e Salomão Ésper, que estão presentes na bancada desde o início. Rafael Colombo, que há três anos divide a bancada com Zé Paulo e Ésper, diz que é um prazer dividir o programa com “dois mestres” e que ali aprende muito mais que em um longo curso de pós-graduação. Opinativo, Jornal Gente é um debate entre os apresentadores sobre os principais destaques do dia. A atração também conta com os correspondentes Luiz Megale, em Nova York, e Milton Blay, em Paris, e participação dos colunistas José Silvério, de Esportes, e do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. Jornal Gente vai ao ar de 2ª a sábado, das 8h às 10h, pela Rádio Bandeirantes.