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quinta-feira, dezembro 25, 2025

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Memórias da Redação ? A revista Time

Eduardo Octaviano ([email protected]) enviou um caso curtinho mas engraçado. Ele por muitos anos trabalhou na Abril, onde chegou a comandar a Divisão de Revistas Infantis, e foi, entre outros, diretor de Comunicação do BFB e da TIM; hoje atua como consultor. A revista Time             Corria o início dos anos setenta… Eu começava minha carreira na produção editorial da Abril, na Marginal. Nessa função, era responsável, dentre outras tarefas, pelo gerenciamento dos encartes que iriam fazer parte das revistas do Grupo. Ocorre que um dos encartes foi da revista Time, que estava lançando sua primeira edição em português, cuja capa era a famosa foto de Pelé, de perfil, com a camisa da seleção canarinho e usando o chapeú da guarda do palácio de Buckingham.             Pois bem, algum tempo depois (é… naquele tempo tudo era pelos Correios) a área comercial da Abril recebeu uma carta irada de um dos leitores, que assinara a Time… Ele estava furioso, exigindo seu dinheiro de volta, dizendo que fora enganado, pois assinara uma revista de futebol, a Time, e recebera uma revista que não tinha nada a ver com futebol…             É, acho que podemos dizer que a Time foi predecessora da Placar…

Eduardo Pincigher reúne em livro casos picantes da imprensa automotiva

Dezenas de viagens por ano, lançamentos, apresentações, feiras. Eventos que reúnem com frequência profissionais da imprensa automotiva em torno de uma causa nobre, a de informar. Mas se esses encontros geram notícias que ganham espaço na mídia especializada, também são um prato cheio para criar personagens, histórias e fatos que fogem do conhecimento do grande público.

Mas a partir da próxima semana muitas destas histórias sairão das memórias para as páginas de 43, livro há muito prometido por Eduardo Pincigher, diretor de Assuntos Corporativo da JAC Motors, e que finalmente ganha vida em forma de romance “com 85% de fatos reais”, como ele mesmo explica: “Desde a primeira redação em que trabalhei, a Quatro Rodas, venho ameaçando o pessoal, sempre em tom de brincadeira, de fazer um livro ‘dedurando’ todo mundo, em que iria contar as histórias mais picantes ocorridas durantes as viagens e lançamentos. Um dia, sem compromisso, comecei a jogar esses casos no computador, fui guardando e agora resolvi fazer de verdade”.

A obra conta a história de quatro personagens fictícios que, de alguma forma, vão passando por situações semelhantes àquelas já vividas por profissionais da área: “A graça disso tudo é que apenas quem viveu ou conhece o caso irá se identificar em cada trecho do livro. Esse foi o jeito que encontrei de imortalizar esses casos sem expor ninguém”.

Apesar dos temas polêmicos, Eduardo não teme retaliações ou ânimos mais alterados com a divulgação das histórias, porque, segundo ele, o enredo foi criado de tal forma que não há a menor chance dos personagens reais serem reconhecidos. “Até porque seria extremamente desrespeitoso e irresponsável de minha parte e eu não faria isso com meus amigos. No mais, todos já esperavam por esse livro há muito tempo e até se perguntavam quem estaria no ‘tal livro do Edu’, e o tal do livro saiu”.

Além do mistério em torno dos personagens e das histórias, o próprio significado do nome do livro, 43, também é um segredo que o autor não revela antes do tempo. “É uma circunstância que será explicada ao longo da obra”. Com 22 anos de carreira, sendo 19 deles no meio automotivo, além da Quatro Rodas Eduardo esteve em Motor Show e IstoÉ Dinheiro e nas áreas de Comunicação de Volkswagen e Mercedes-Benz, até chegar à JAC Motors, em março de 2011.

E foi justamente sua entrada na fabricante chinesa que indiretamente o motivou a colocar no papel os causos do livro: “Em meados de 2011 escrevi um livro sobre o lançamento da JAC Motors, com um título bastante audacioso, Como lançar uma máquina de sucesso em seis meses. Ele estava pronto quando houve a alta do IPI, que mudou da noite para o dia a história da JAC. Decidimos interromper o projeto e isso me deixou um gosto muito amargo, além de uma vontade enorme de publicar alguma coisa. Foi então que decidi dar vida ao 43.

A obra, que conta com prefácio de Jorge Tarquini, coautor de O doce veneno do escorpião – O diário de uma garota de programa, sobre a vida de Bruna Surfistinha, é uma produção independente do autor e boa parte dela deverá ser vendida diretamente. O lançamento ocorre em São Paulo nesta 3ª.feira (22/10), a partir das 19h, no A Lanterna Bar (rua Fidalga, 531). O livro, de 352 páginas, será comercializado apenas pelo facebook, por R$ 35, ou no dia do lançamento, em dinheiro ou cartão.

FAPSP promove Semana da Comunicação em São Paulo

A FAPSP – Faculdade de Comunicação promove de 21 a 25/10 a Semana de Comunicação da FAPSP 2013, com presença de Goulart de Andrade (apresentador do programa Vem Comigo, da TV Gazeta), Marcos Sérgio Silva (editor da revista Placar), Marcelo Caetano (Rede Record), Elmo Francfort (Pró-TV/Museu da Televisão), Maurício Pestana (cartunista e diretor da revista Raça Brasil) e Roberta Cesarino Iahn (autora do livro O Grotesco na Publicidade). A programação (veja abaixo) inclui ainda apresentações musicais e oficinas sobre documentário, cibercultura, jovens negros, tecnologias digitais, entre outros temas. O evento acontecerá em dois períodos – matutino (das 8h30 às 11h) e noturno (das 19h30 às 22h) – e terá 50 vagas abertas ao público externo, que pode solicitá-las mediante inscrição pelo 11-3355-4040.   SERVIÇO Semana de Comunicação da FAPSP 2013 Data: de 21 a 25/10/2013 HORÁRIO: das 8h30 às 11h e das 19h30 às 22h LOCAL: Sede da FAPSP (rua Barão de Itapetininga, 163 – São Paulo) INSCRIÇÕES: 11-3355-4040        

De papo pro ar ? Fim da MPB

Nos anos 1970, o sambista Martinho da Vila era um dos mais assíduos frequentadores da ponte aérea Rio-São Paulo, Santos Dumont-Congonhas. Ele e outros artistas. Num desses voos à capital paulista, com Chico Buarque, MPB-4, Beth Carvalho e Paulinho da Viola a bordo, um gaiato lá do fundo do avião falou: – Se esse avião cair acaba a MPB. O avião começou a balançar e o gaiato, agora com voz trêmula: – Mas esse avião não vai cair.

Best Cars tem edição comemorativa de 16 anos

Foi à rede na 6ª.feira (18/10) a edição comemorativa do 16º aniversário do Best Cars, que para ela preparou conteúdos especiais, como um comparativo de cinco modelos de luxo: Citroën DS5, Ford Fusion, Hyundai Azera, Peugeot 508 e Volkswagen Passat. O tema Vale a pena passar dos 120? refere-se não ao maior limite de velocidade vigente no Brasil, mas ao preço em milhares de reais, pois três dos modelos superam esse valor. Outros destaques são a avaliação do utilitário esportivo Audi Q5, agora equipado com motor de 272 cv, e a história dos modelos Mulsanne e Turbo R da marca inglesa Bentley, que se destacaram pelo conforto e desempenho nas décadas de 1980 e 1990. Lançado em 22 de outubro de 1997, o Best Cars é um dos sites de maior tradição no segmento de automóveis e precedeu em quatro anos a criação do próprio canal Carros do UOL, portal do qual é parceiro desde 1999. “O segredo de nosso sucesso está em cobrir o setor da maneira como apreciam os entusiastas por automóvel, com conteúdo técnico e profundidade de informações”, acredita o editor Fabrício Samahá. A equipe inclui o colunista Kleber Nogueira e os colaboradores Edilson Luiz Vicente, Edison Ragassi, Geraldo Tite Simões, Iran Cartaxo, Luiz Fernando Wernz, José Geraldo Fonseca e Paulo de Araújo.

Prestes a entrar no ar, R7 BA deve produzir 60 matérias por dia

Estreia na 2ª.feira (21/10) o R7 BA, um portal dedicado exclusivamente às notícias da Bahia, sendo o quarto “filhote” regional da marca da Record, já presente em Rio, Distrito Federal e Minas Gerais. A equipe do R7 BA deve produzir cerca de 60 matérias por dia, além de exibir todos os vídeos da programação local, como o Direto da Redação BA, Bahia no Ar, Balanço Geral BA, Se Liga Bocão, Cidade Alerta BA, Bahia Record, Bom D+ e A Bahia que a Gente Gosta. Antônio Guerreiro, diretor geral do R7, disse que “a chegada do R7 Bahia reforça o projeto de regionalização casado com conteúdo transmídia exclusivo, inteiramente produzido em nossas praças”. A equipe é composta por Shizue Miyazono (coordenadora), Karina Oliveira (repórter), Marcos Zurck (webmaster), Ricardo Alves, Carolina Oliveira e Thais Ribeiro (estagiários).

RAC descontinua site da Gazeta de Ribeirão

A exemplo do que fez com a versão impressa da Gazeta de Ribeirão, de Ribeirão Preto, que deixou de circular em março passado, a RAC descontinuou o site do jornal nesta 2ª.feira (14/10).

Segundo o diretor Editorial Nelson Homem de Mello, houve o desligamento de apenas um jornalista, o editor Luis Augusto Martins. “Guto Silveira, colunista político da Gazeta desde a edição impressa, já havia rescindido o contrato para se dedicar a uma revista da cidade”, diz ele. “O site era conduzido pelos dois, mais o correspondente Rene Moreira, com apoio das equipes do portal RAC e do site do Correio Popular. Rene continuará enviando matérias da região de Ribeirão Preto para nossas publicações digitais e para o iG Interior, que é editado pelo Grupo RAC”.

Em Biografia, o Jabuti fica com Mário Magalhães

Mário Magalhães venceu a categoria Biografia da 55ª edição do Prêmio Jabuti, com Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo (Companhia das Letras). A lista com os vencedores das 27 categorias foi divulgada nesta 5ª.feira (17/10). A obra, lançada em outubro de 2012, é fruto de nove anos de pesquisa sobre o comunista baiano Carlos Marighella, morto em 1969 numa emboscada de agentes da ditadura militar em São Paulo. “Não vivi o tempo de Carlos Marighella, a não ser como criança cujos limites do mundo eram Zorro, National Kid e Speed Racer. Quando o mataram, em novembro de 1969, eu tinha cinco anos. Em 2003, mergulhei no projeto para contar a vida dele. Queria reconstituir uma trajetória fascinante, sem as amarras de tempo e espaço próprias de uma redação de jornal”, disse Magalhães em entrevista ao Portal dos Jornalistas. Formado em Jornalismo pela UFRJ, Mário começou em 1986 como repórter de Cultura do jornal Tribuna de Imprensa (RJ). Teve passagens por O Globo, Estadão e Folha de S.Paulo, a mais recente como repórter especial, posto que deixou no início de 2010 para se dedicar exclusivamente às pesquisas do livro, cujos direitos vendeu para Wagner Moura e a produtora O2, de Fernando Meirelles. Outro jornalista se destacou na categoria Biografia do Jabuti, Lira Neto, autor de Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder, 1882-1930 (Companhia das Letras), ficou com a terceira posição. Em Reportagem, Audálio Dantas ficou em primeiro lugar com As duas guerras de Vlado Herzog (Civilização Brasileira), seguido por Klester Cavalcanti, Dias de inferno na Síria (Benvirá), e Cristina Pioner e Germana Cabral, com Mãos que fazem história (Verdes Mares). Na categoria Comunicação, o vencedor foi José Marques de Melo, com História do jornalismo itinerário crítico, Mosaico contextual (Paulus). Oscar Pilagallo, com História da imprensa paulista (Três Estrelas), ficou em segundo e Renato Modernell, com A notícia como fábula: realidade e ficção se confundem na mídia (Mackenzie/Summus), em terceiro. Os demais jornalistas premiados foram Luís Fernando Veríssimo, que  ficou em primeiro lugar da categoria Contos ou crônicas, com Diálogos impossíveis (Objetiva); e Luiz Antonio Aguiar, com Os anjos contam histórias (Melhoramentos), em segundo na categoria Juvenil. No dia 13/11, serão escolhidos os grandes vencedores de Livro do Ano em ficção e em não-ficção, que receberão R$ 35 mil cada.

Audálio Dantas vence o Jabuti na categoria Reportagem

As duas guerras de Vlado Herzog, lançado em 2012, conta os dois calvários vividos por Vladimir Herzog: o primeiro na infância e o segundo durante a ditadura militar no Brasil Audálio Dantas venceu o prêmio Jabuti, o mais importante da Literatura brasileira, na categoria Reportagem, com a obra As duas guerras de Vlado Herzog (Civilização Brasileira). A lista com os vencedores das 27 categorias foi divulgada nesta 5ª.feira (17/10). Alagoano de Tanque D’Arca, Audálio começou como repórter na Folha da Manhã, em São Paulo, na década de 1950. Passou por publicações como Manchete, Realidade, Veja e O Cruzeiro. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo em meados da década de 1970, período de forte repressão à imprensa brasileira. Também foi presidente da Fenaj e deputado federal por São Paulo. Atualmente dirige a revista Negócios da Comunicação e preside a Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas. A obra vencedora remete às duas guerras vividas por Vladimir Herzog: a primeira, na infância, quando fugiu dos nazistas que haviam invadido a Iugoslávia, onde nasceu; e a segunda, já adulto, durante ditadura militar brasileira, que o mataria em 1975. Um ano atrás, no lançamento do livro, Audálio disse em entrevista ao Portal dos Jornalistas que a vontade de escrever sobre o assunto ficou contida desde o culto ecumênico em homenagem a Herzog, em 31/10/1975, na catedral da Sé, em São Paulo: “Aquele momento nunca saiu da minha mente. Ele está permanentemente gravado porque marcou a história do Brasil. Tínhamos dado a informação de que a desordem interessava a eles [militares], não à sociedade”. As duas guerras de Vlado Herzog concorreu com Dias de inferno na Síria (Benvirá), de Klester Cavalcanti, Mãos que fazem história (Verdes Mares), de Cristina Pioner e Germana Cabral; Dignidade! (LeYa), de Eliane Brum; Carcereiros (Companhia das Letras), de Dráuzio Varella; 1943: Roosevelt e Vargas em Natal (Bússola), de Roberto Muylaert; Luzes da África (Civilização Brasileira), de Haroldo Castro; U-507, o submarino que afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial (Schoba), de Marcelo Monteiro; Nabuco em pretos e brancos (Massangana), de Fabiana Moraes; e O fole roncou (Zahar), de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues. No dia 13/11, serão escolhidos os grandes vencedores de Livro do Ano em ficção e em não-ficção, que receberão R$ 35 mil cada.

Júlio Moreno deixa a Fundação Padre Anchieta

Júlio Moreno deixou recentemente a Fundação Padre Anchieta, mantenedora das Rádio e TV Cultura, onde estava desde o final de 2007. Contratado por Paulo Markun, foi coordenador de Jornalismo e secretário-executivo da Presidência. Na administração João Sayad, assumiu a Gerência de Gestão da Diretoria de Projetos Educacionais, encabeçada por Fernando José de Almeida, e respondeu pelo Serviço de Informação ao Cidadão da FPA, instituído em razão da Lei de Acesso à Informação. Antes, teve carreira de 30 anos no Grupo Estado: primeiro como repórter do Jornal da Tarde, nos anos 1970 e 1980, especializando-se em questões urbanas, tema de seu livro O futuro das cidades (Editora Senac, 2009, 2ª edição); nos anos 1990, foi diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e fez parte da equipe comandada por Rodrigo Mesquita que reestruturou a Agência Estado, participando da implantação do serviço financeiro em tempo real Broadcast, da implantação do primeiro site noticioso brasileiro e das iniciativas pioneiras de distribuição de notícias por pagers e fax; e chegou a diretor de Planejamento Estratégico do Grupo. Entre outras atividades, foi ainda vice-presidente de atendimento da Andreolli MS&L e diretor do curso de Comunicação da Universidade São Marcos. É sócio da 2M10 Serviços em Comunicação. 

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