Com a reportagem Caos na Defensoria, a Rede Globo venceu a categoria TV e o Prêmio Master do I Prêmio ADEP-DF de Jornalismo, da Associação dos Defensores Públicos do Distrito Federal, cujo tema foi Defensoria Pública e a defesa dos direitos humanos. A matéria, que levou R$ 10 mil, teve produção de Ana Pessoa, reportagem de Marcelo Canellas e imagens de Wellington Vilela e Fábio Ibiapina. Aberto a inscrições de todo o Pais, o prêmio contou com suporte da Associação Nacional dos Defensores Públicos e apoio do Sindicato dos Jornalistas do DF. Os demais vencedores foram: Impresso – Letícia Barbieri (Metro), com Presos e esquecidos; Rádio – Katiana Costa (EBC), com Os direitos das crianças – Garantias constitucionais e o ECA; Novas Mídias – Marília Banhozzer (NE 10), com Por trás do muro; e Fotojornalismo – Gabriela Di Bella, também do Metro, com a foto de capa da mesma reportagem Presos e esquecidos.
Ruth Rendeiro lança “Até que o câncer nos separe”
Ruth Rendeiro lança em 6/12, às 16h, em Belém, na Embrapa Amazônia Oriental (trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/nº – Espaço Memória), Até que o câncer nos separe, livro com, segundo ela, “92 páginas de uma narrativa real, ora dolorosa, ora bem-humorada, mas sempre alicerçada em muita emoção e verdade”.
Natural de Belém, a leucemia do marido e o câncer de mama dela levaram-na em 2008 a deixar a cidade e fixar residência em São Carlos, no interior de São Paulo, onde atualmente ministra Media Training, é consultora ad hoc da Embrapa e “escreve… escreve… escreve…”. Ruth diz que, no livro, que retrata a convivência do casal com a doença, pode “ter omitido muito, reduzido mais ainda, mas não menti uma só vez. É um pedaço de mim, do Manoel, dos meus filhos e de todos os amigos e até desconhecidos que acompanharam a coincidência nefasta de termos dividido cervejas, filhos, músicas, cama, amigos, caranguejos e também o câncer”.
Especialista em Jornalismo Literário e em comunicação institucional na Amazônia, ela começou como repórter no extinto jornal A Província do Pará, foi assessora de imprensa e durante 26 anos atuou na Comunicação da Embrapa, além de ter sido, por um curto período, professora na Faculdade de Tecnologia da Amazônia.
Afropress comemora oito anos de atuação
Com solenidade na Assembleia Legislativa de São Paulo (av. Pedro Álvares Cabral, 201), a Agência Afroétnica de Notícias – Afropress celebra nesta 3ª.feira (26/11) seus oito anos de atuação. O evento acontece a partir das 17h, com participação de Oswaldo Faustino (ex-Estadão), Maurício Pestana (Revista Raça Brasil), Flávio Carrança, Luiz Paulo Cunha (Kultafro), Juliana Gonçalves dos Santos (Ceert), Rosenildo Gomes Ferreira (IstoÉ Dinheiro), Francisca Rodrigues (Faculdade Zumbi dos Palmares/Afrobras) e Rita Batista (Band). Programa 17h – Mesa-redonda A História da Imprensa Negra no Brasil: desafios e perspectivas 18h30 – Debate Linha editorial da Afropress 19h – Ato solene pelos 8 anos da Afropress 19h30 – Lançamento da campanha Corra atrás do seu direito – em defesa dos negros perseguidos pela ditadura militar. Campanha que orientará ativistas e militantes negros a se organizarem para ingressar com processos com base na Lei 10.559/2002, buscando anistia e reparação 20h – Homenagens aos profissionais de comunicação comprometidos com a causa da igualdade no Brasil 20h30 – Encerramento
Marcia Carmo assume site de El Clarín em português
Marcia Carmo, correspondente da BBC Brasil para a América Latina, que mora na Argentina desde 1999, é a nova editora-chefe do site em português do jornal El Clarín. Sem deixar seu trabalho para a BBC, vai editar, escrever artigos e responder pela linha editorial do site, dirigido ao público brasileiro. Carioca, Márcia teve passagens por Rádio Globo, O Dia, Veja e sucursal do Jornal do Brasil no DF.
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Ceará: Distrito Federal Aguirre Talento começou na sucursal da Folha de S.Paulo há cerca de duas semanas. Sem uma área específica de atuação, ele tem-se dedicado sobretudo à cobertura de Política. Veio transferido da Agência Folha de Fortaleza. Antes, estava em Belém. Minas Gerais Sabrina Abreu, titular da seção Inconfidências Mineiras em Veja BH, deixou a revista para dedicar-se exclusivamente à carreira de escritora. Ela é autora de A voz do Alemão, Meu Israel e Estados Unidos – Viagens, cujas trajetórias podem ser acompanhadas pelo www.sabrinaabreu.com.br. Enquanto a revista não define a substituição dela, sugestões de pauta devem ser encaminhadas para [email protected]. Cláudia Rezende, editora-adjunta da VB, está de férias até 11 de dezembro. Nesse período, Maria Eugênia Lages ([email protected]) e Patrícia Carvalho ([email protected]) recebem as sugestões de pauta. Bahia · A sucursal baiana da Folha de S.Paulo tem novo correspondente: João Pedro Pitombo deixou A Tarde e substitui a Nelson Barros Neto, que saiu em setembro. André Uzeda, repórter de Esporte de A Tarde, também deixou o jornal para ser correspondente da Folha em Fortaleza. · Flávio Oliveira começou na editoria de Economia do Correio e assumiu também a coluna Negócios, que estava sem titular desde o falecimento de Maria José Quadros, em abril; a coluna sairá às 3as.feiras. Flávio trabalhou em A Tarde e depois na Comunicação da Bahia Mineração. · Após sete anos à frente da coluna Holofote do portal Bahia Notícias, Josemar Arlego Jr. passa a comandar a editoria de Entretenimento do Varela Notícias. Os contatos dele são [email protected] e [email protected] · Arivaldo Silva ([email protected]), que já teve passagens por Rádio Metrópole e A Tarde, assume a assessoria do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana. Ele também coordena a Tech Dendê (facebook.com/techdendecomunicacao). · A partir desta semana, o programa Comes & Bebes, apresentado por Dina Rachid na Rádio Cultura AM, deixará de ir ao ar às 2as.feiras e ficará apenas com a edição das 3as, sempre transmitido de restaurantes, bares e cozinhas de convidados. Ceará Marcos Peixoto é o novo subeditor do caderno Regional do Diário do Nordeste.
Memórias da Redação “O aniversário do Frio”
Renato Lombardi (foto), comentarista para os assuntos de segurança e Justiça da TV Record, ajudou-nos a recompor nosso estoque e enviou a história desta semana. O aniversário do Frio.
Numa redação – seja de jornal, rádio, tevê, revista – existem histórias em que muitas vezes as pessoas custam a acreditar. Mas elas acontecem. Na redação do Estadão uma das figuras mais conhecidas, de quem todos gostavam, era o saudoso Walmir Venturini, que fora apelidado de Frio. E por quê Frio?. Ela trabalhava na revisão – é, os jornais tinham revisores prá lá de competentes, que cansavam de salvar com suas correções repórteres e redatores. Por terminar seu trabalho de madrugada, Walmir vivia de casaco de lã e cachecol. E depois de alguns anos foi chamado para ajudar no fechamento da primeira página do Estadão. E chegava sempre com seu casaco e cachecol.
Teve uma época em que, para comemorar o aniversário de determinados colegas, adotamos o chamado telegrama animado. E quando eu soube que o Frio faria aniversário em uma semana sai pela redação, juntei dinheiro e decidimos chamar uma garota que viesse apenas de calcinha e soutien, vestindo um casaco. Era para agradar o nosso aniversariante, que vivia fazendo elogios a algumas mulheres da redação. Para uma delas, repórter, ele sempre dizia “com todo o respeito, você ainda bate um bolão”. Ela nem se importava, olhava para ele e piscava.
Contato feito, acertamos o preço e marcamos para que ela chegasse uma hora antes e trocasse de roupas na sala de reunião de pauta, ao lado da Diretoria de Redação. Como de costume, Frio chegou lá pelas três. Ele, que fumava feito uma chaminé, foi direto para o corredor onde havia uma máquina de café e o lugar para fumar. A moça, uma bela morena, cabelos pretos, corpo bem feito, chegou no horário marcado e foi se trocar. Os colegas, avisados, foram para o meio da redação, onde ficavam o querido Dudu – que nos deixou prematuramente – e o chefe da Diagramação, Gelulfo Gonçalves, o Gegê.
Fui até a sala. Ela já se trocara. Calcinha e soutien pretos. Prá lá de sensual. Nós tínhamos comprado um bolo para levar ao meio da redação. Disse para a moça que quando déssemos o aviso ela deveria sair da sala e gritar “onde está o meu querido Walmir?.
Onde está o meu querido Frio?
E não deu outra. Assim que conseguimos juntar todas as pessoas – mais de 30 –, e com Walmir ao lado do bolo, a moça apareceu e depois de gritar pelo nome dele começou a caminhar na direção dele.
Uma abertura foi feita entre os colegas e a moça foi se aproximando. Assim que chegou, cumprimentou-o pelo aniversário, deu alguns beijos no rosto de Walmir, deixando marcas de baton, e disse que se tratava de um presente de seus colegas da redação. Em seguida ficou bem em frente ao aniversariante e abriu o casaco mostrando seu corpo e deixando Walmir com o rosto vermelho.
Todos bateram palmas e depois de alguns segundos ela deu meia volta e saiu.
Olhando para a jovem saindo apressada o nosso Frio soltou essa pérola.
– Eu já fui bom nisso!!!!
E deu em seguida a primeira mordida no seu pedaço de bolo.
Rodrigo Samy deixa o WebMotors e vai para o Jornal do Carro
Desde 2007 no WebMotors, Rodrigo Samy despediu-se do portal e começou na última 2ª.feira (18/11) como repórter na equipe do Jornal do Carro, do Estadão. “Depois de seis anos, acredito que meu ciclo foi bem encerrado no WebMotors. Por lá publiquei mais de duas mil matérias e fiz mais de 25 vídeos. Começo na equipe do JC com a energia renovada e com um bom repertório da antiga casa. Acredito que agora vou poder desempenhar outras atividades, como, por exemplo, na área impressa e sem perder o que aprendi lá atrás, pois continuarei trabalhando na parte online e com a produção de vídeos”. Formado pela PUC/Campinas, ele começou como repórter na rádio Trianon AM. Passou pelas redações do site Carro Online e pelas revistas Motociclismo, Carro e Transporte Mundial. Entre 2005 e 2007 esteve nas assessorias de imprensa da Mitsubishi Motor e da Yamaha, onde era responsável pela Comunicação da empresa. Seu novo contato é [email protected].
TV Cultura descontinua o Legião Estrangeira
Legião Estrangeira não está mais na grade da TV Cultura. No programa, correspondentes estrangeiros debatiam sobre o Brasil. Desde o regresso de Marcos Mendonça à Presidência da Fundação Padre Anchieta, uma série de mudanças foram realizadas em toda a grade da tevê e das rádios AM e FM, como este próprio J&Cia noticiou. Elas também ocorreram no plano das equipes, com várias mexidas, como a saída de Celso Kinjô da direção de Jornalismo e sua substituição por William Correia; a substituição de Mário Sérgio Conti por Augusto Nunes no comando do Roda Viva; e a despedida da âncora Maria Cristina Poli, que pouco antes havia apresentado a então nova grade da tevê. No Legião, sob comando de Mônica Teixeira, correspondentes estrangeiros radicados em São Paulo se revezavam em debates sobre o País. Estavam no time a freelancer paraguaia Nancy Areco; Verónica Goyzueta, peruana que trabalha para o espanhol ABC; Todd Benson, norte-americano, diretor de Redação da Reuters no Brasil; o português João Moreira, correspondente de A Bola; a libanesa Chantal Rayes, do francês Libération; Eleonora Gosman, do argentino Clarín; o colombiano Garcia Motoya, correspondente para a Agência Efe, da Espanha; Matthew Cowley, do Dow Jones Newswire; Samantha Pearson, do Financial Times; o irlandês Tom Hennigan, correspondente para América Latina do Irish Times; a venezuelana Paula Ramón, produtora freelancer da televisão chinesa e repórter de The New York Times; Carlo Cauti, do italiano Affarinternationali; Thierry Oggier, do francês Les Echos; e a canadense Sheena Rossiter, do inglês Monocler 24.
De papo pro ar ? Meia asa
Oswaldinho do Acordeon tinha sete ou oito anos de idade quando seu pai, Pedro Sertanejo, lhe apresentou o Rei do Baião Luiz Gonzaga. Aí começava uma história. Nos anos seguintes, até a segunda adolescência, o garoto Oswaldinho toca a toada Asa Branca de trás para frente com grande desembaraço. Toda vez que chegava uma visita em casa, o pai o chamava para tocar essa música. – Oswaaaaldo! E lá ia Oswaldinho… Um dia, ele estava jogando uma pelada com os meninos de sua idade. Ia bater um pênalti, quando de longe ouviu: – Oswaaaaldo! Os companheiros, irritados, recomendaram: – Vai, vai e toca só meia asa e volta logo! Ele foi. Quando voltou, seu time havia perdido por um a zero.
Mario Sergio Conti estreia como colunista da Folha de S.Paulo
Mario Sergio Conti integra desde 15/11 a equipe de articulistas da Ilustrada, da Folha de S.Paulo. Sua coluna será publicada mensalmente no caderno, sempre às 6as.feiras, e tratará de atualidades e cultura. Mario retorna assim ao jornal em que já havia sido repórter, inclusive da própria Ilustrada, na década de 1980.
Ele também foi apresentador do programa Roda Viva, na TV Cultura, editor do Jornal do Brasil e diretor de Redação de Veja e da piauí, revista para a qual regressou, como repórter, desde que deixou a Cultura. Atualmente assina também uma coluna em O Globo.






