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Mário Magalhães recebe prêmio internacional por Marighella

Mário Magalhães
Mário Magalhães

A biografia Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo (Companhia das Letras), de Mário Magalhães, recebeu na última 5ª.feira (30/1) o Prêmio Literário Casa de las Américas 2014, concurso latino-americano que está em sua 55ª edição.

O anúncio dos vencedores foi realizado em uma cerimônia em Havana, e a obra foi reconhecida na categoria Literatura Brasileira, que em edições anteriores premiou, entre outros, trabalhos de Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Lêdo Ivo, Chico Buarque, Ana Maria Machado, Luiz Ruffato e Luiz Bernardo Pericás, que conquistou nesta edição o Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, pela edição em espanhol do seu livro Che Guevara y el debate económico em Cuba.

Segundo o júri, a escolha de Marighella se deu “pelo rigor e consistência da investigação sobre a vida e trajetória do protagonista, pela qualidade do texto e por se tratar de um personagem-chave na vida política do Brasil e da América Latina”. Este é o quinto prêmio que Mário ganha com Marighella; os outros foram Jabuti, APCA, Direitos Humanos e Botequim Cultural.

Memórias da redação ? Uma pífia carta de vinhos

Esta semana voltamos a contar com uma história de Igor Ribeiro, que foi, entre outros, repórter de Folha de S.Paulo e Estadão, editor da revista Imprensa e do Jornalistas&Cia, e atualmente edita Mídia no Meio & Mensagem. Uma pífia carta de vinhos Antes dos aplicativos para smartphones, o Guia da Folha costumava ser uma das principais agendas culturais da capital paulista, rivalizando com a Vejinha. Sem desmerecer, ele ainda é uma baita referência, mas dez anos atrás não havia nenhum conceito parecido com smartphone e mesmo os guias de internet não prestavam muito. Em 2003 tive o privilégio de trabalhar com uma turma muito boa no suplemento semanal (*). Uma redação jovem, talentosa e cheia de vontade. A integração era ótima e ultrapassava os limites do prédio na Barão de Limeira. Como bons amigos que éramos, as pegadinhas corriam soltas, os famosos trotes do Guia. Tratava-se de uma tradição sem vítima específica, embora os novatos atraíssem certa predileção. Claro, eu também caí numa, a do “disque lide”, nos meus primeiros meses de Guia. Feito para usar no bolso ou na bolsa, a revista tem um formato pequeno, no qual não cabe muito texto. A gente tinha que escrever de forma direta, enxuta, e essa prática dificultava, depois de certo tempo, a criação de um lide muito original, algo bacana, que já não tivesse sido feito antes. Às vezes, simplesmente faltava aquele estalo inicial que daria vazão ao texto todo. Ou ainda era só preciosismo demais mesmo, ao querer inventar firulas para cada texto sobre uma nova hamburgueria. Certa vez, compartilhei com os amigos um dos meus brancos de texto. De imediato, Sandro Macedo, então responsável pelos roteiros de cinema e hoje no caderno de esportes, sugeriu que ligasse para certo ramal. Era o Disque-Lide. Achei estranho, mas a Folha sempre foi conhecida por certos traquejos corporativos que não se acham em outros jornais. Liguei e quem atendeu foi Thaís Nicoleti, consultora de língua portuguesa do grupo. “Não, eu não vou te dar ideias, mas posso te ajudar com alguma dúvida de português ou do manual”, ela disse, entre risos. Eu não devia ser o primeiro a cair no trote do Disque-Lide, que depois descobri ser uma armação comum do Sandro com Tereza Novaes, que estava de editora interina quando cheguei ao Guia. Adriana Küchler foi outra vítima das pegadinhas. Hoje ela é uma sagaz repórter da revista Serafina, mas em meados de 2005 era uma caloura de Guia da Folha. Uma rápida análise de perfil a elegeu vítima potencial do trote do “Ataque Hacker”. Consistia em se aproveitar da formatação das baias na redação para fazer a repórter pensar que sua máquina estava sendo invadida por terceiros. Explico: os computadores, aqueles beges com monitores enormes e entrada para disquete, ficavam em bancadas que se encontravam num “X”, com cada terminal numa das quinas. A gente simplesmente trocava os cabos e plugues dos teclados e mouses do computador da vítima com o do lado oposto – o terminal do editor de Arte Rodrigo Buldrini, hoje diretor na Época Negócios. Num primeiro momento, Adri não conseguiu mexer o cursor após ligar o computador. Depois ficou louco, rodopiando pela tela aleatoriamente – controlado, do outro lado, pelo mouse do Buldrini, que se contorcia para segurar a risada. Aflita, a moça pediu ajuda aos colegas que, mui solícitos, foram “examinar” a máquina, enquanto em segredo destrocavam o cabo do mouse; o do teclado continuava invertido. Aconselharam, como hoje ainda se sugere em panes variadas, que ela reiniciasse o computador. PC ressuscitado (o tecnológico, não o tesoureiro), Adri achou que havia reconquistado o controle da máquina, já que o mouse a obedecia. Ao clicar no espaço destinado ao login, porém, nada respondeu às primeiras batidas sobre as teclas. Depois, apareceram no espaço três pontinhos: –… Adri arregalou os olhos e balbuciou “Meu Deus…”. Buldrini passou a digitar, pausada e secretamente, a seguinte mensagem: – a t a q u e h a c k e r E depois disparou a digitar: – ataque hacker ataque hacker ataque hacker ataque hacker ataque hacker ataque hacker ataque hacker ataque… Aproveitou-se da informação de que Adri então aniversariava para finalizar com: – feliz aniversário!!! Adri, branca de susto, desligou o computador, chamou o helpdesk e passou a brandir: “Ele sabe quem eu sou! Ele sabe quem eu sou!”. Se não me engano, Luciano Arnold, também da Arte, ficou impassível e segurou o trote mesmo na presença do técnico que, inicialmente, achou tudo estranho, não entendeu, disse que tinha de trocar o teclado. Naquela altura, Buldrini estava na varanda do oitavo andar recuperando o fôlego… Outro trote foi ideia minha e envolveu um veterano da casa. Às 2as.feiras, eu tinha costume de levar dezenas de Dadinhos para reunião de pauta. (Observação às novas gerações: Dadinho, aqui, tem nada a ver com aquele objeto de jogo de sorte ou com algum toy art em homenagem ao personagem de Cidade de Deus; era um docinho clássico, feito à base de amendoim.) Geralmente os comprava no Péssimo, apelido carinhoso que dávamos ao restaurante do décimo andar da Folha. Durante as reuniões, Rogério Canella, editor de Fotografia do Núcleo de Revistas, costumava detonar as balas em prazo recorde, restando poucas para adoçar o encontro, que demorava um pouco. Apesar do alerta reincidente para que Canella não fosse à forra com os Dadinhos e deixasse um pouco para a geral, raramente ele levava a gente a sério. Um dia notei que o Dadinho era muito parecido, em cor e consistência, com um tablete de caldo de galinha. Com a ajuda de Buldrini e Sandro, substituímos uns três pacotinhos por tabletes e os deixamos estrategicamente próximos à posição do Canella na mesa de reuniões. Exceto o editor de foto, todo mundo foi devidamente avisado que havia balas “batizadas” e que esperasse o bote do Canella. Não foi no primeiro, no segundo, nem no terceiro docinho… Estava difícil se concentrar na reunião enquanto se disfarçava a ansiedade pela reação do Canella que, inadvertidamente, continuava a ouvir as pautas, atento a quais poderiam render boas fotos. Foi só na quarta bala que Canella, com uma careta, falou: – Que merda é isso aqui? Todo mundo gargalhou e eu, entre engasgos, disse que era para ele aprender a deixar os Dadinhos para os amigos. Canella não viu graça e ficou chateado uma semana comigo. A terceira pegadinha era mais elaborada e foi capitaneada por Sandro Macedo e Rodrigo Buldrini, envolvendo colaborações de diversas partes, incluindo Adriana Ferreira Silva (atual Veja São Paulo) e Beatriz Peres (hoje no Fantástico). Tratava-se de um golpe sofisticado, gestado havia muitos meses, a espera das férias de Giuliana Bastos, atual editora da revista Espresso, que à época era crítica gastronômica e responsável pelo roteiro de restaurantes do Guia. Mais que isso, Giu era uma feroz guardiã da seção. Ela não só visitava restaurantes para tecer análises rigorosas (ainda que muito justas), mas também cuidava para que se publicasse só as casas merecedoras de bons gourmets – como eram muitas, havia uma escala de listas cuja engenhosidade era de provocar inveja em plantonista de hospital. Giu repartia seu zelo com o crítico oficial da Folha, Josimar Melo, que assinava uma coluna no Guia. Muitas vezes Giu coincidia seu almoço com alguma avaliação, mas quando o ritmo apertava, ela almoçava com a plebe no famoso Transa, apelido do restaurante pé-sujo que ficava (fica?) atrás da Folha, cujo nome oficial era (é?) Leão da Barão. A gente costumava brincar que ela deveria resenhar o Transa no Guia, avaliando seu criativo estrogonofe, que substituía champignon por palmito, ou o fornido bife a parmegiana, que bem alimentava dois padecentes de cirurgia bariátrica. Cada vez que a gente levantava aquela bola, Giu ria e emendava um “não viaja”. Naturalmente, o Transa não era digno do Guia, apesar de merecer a nossa visita semanal.  Mas bastou que Giu pisasse fora da redação para seu mês de férias para começarmos a articular um aguardado plano de produzir uma crítica falsa do Transa assinada por Josimar Melo. Nos esforçamos com primor na missão. Tiramos uma foto do ambiente do restaurante com gente no salão, como mandava a cartilha de nossas visitas. Analisamos duas entradas, três pratos principais e duas sobremesas. Cometemos, propositadamente, alguns erros localizados, como os faria qualquer jornalista apressado, devidamente destacados por uma revisão fictícia. No texto, aliás, abusamos do rococó estilístico do gênero, que encontrava palavras ainda mais peculiares no vocabulário do Josimar (e aqui vai uma lista meramente ilustrativa, pois não guardei cópia daquela página): “o prato, pasmem, não estava quente”, “o recheio do bolinho era imaginativo, porém confuso”, “a carta de vinhos era pífia”, “o pudim saboroso e vaporoso” etc.. Claro, demos bola preta para o Transa, a pior avaliação possível. Avisamos a todos sobre a farsa e deixamos o print falso sobre o teclado da Giu em meio a outros “reais”, com anotações de revisão e edição. Quando ela voltou, Bia, então editora do Guia, logo pediu que ela dessa uma olhada nas páginas da próxima edição e batesse as emendas com a Arte. Assim que viu a página enganosa, Giuliana fez uma cara de desgosto, mas não esboçou comentário sobre o fato de o crítico da Folha avaliar o pé-sujo da rua de trás. Olhou mais atentamente e, desconsolada, só conseguiu dizer uma coisa: – Não bastasse o Josimar resenhar o Transa, você ainda tinha que sair na foto, Igor? A redação veio abaixo. (*) Folha de S.Paulo, dezembro de 2003: Naief Haddad, Tereza Novaes, Adriana Ferreira Silva (hoje em Veja SP), Beatriz Peres (O Globo), Giuliana Bastos (Café Editora), Rodrigo Buldrini (Época Negócios), Emiliano Urbim (editor da Superinteressante), Rogério Canella e Suzana Singer.

Super Top Motor anuncia parcerias comercial e digital

Na rede desde o final de setembro, o Super Top Motor, de Joka Finardi fechou parcerias com as empresas Cayman Consultoria e Diogenes Art, que passam a responder, respectivamente, pelas área comercial e de tecnologia da página. “Com essas duas parcerias conseguirei focar meu trabalho na produção de conteúdo do site”, comenta Joka. A página, a propósito, deverá sofrer mudanças nas próximas semanas, entre elas melhorias em sua interface para aumentar o engajamento dos visitantes, com mudanças nas fontes, tamanho de seções, ordem de links e disposição de elementos. “A ideia é que o leiaute do site seja o mais dinâmico possível, sem ter um visual engessado”, explica Diogenes Junior, responsável pelas mudanças na página, que em breve deverá contar também com uma seção de classificados. Vale lembrar que o STM também mantém, desde o começo do ano, parceria editorial com o site Transporte-se, de Sueli Osório.

Prêmio Top Etanol recebe inscrições até 21/2

Falta pouco menos de um mês para o encerramento das inscrições no Prêmio Top Etanol, para trabalhos sobre agroenergia, a interação do setor com o meio ambiente e os benefícios da geração de energias renováveis. Duas categorias de Jornalismo impresso – Geral e Especializado – vão distinguir a abordagem mais ampla daquela específica, própria das publicações dirigidas. As demais categorias são Radiojornalismo, Telejornalismo e Veículos eletrônicos (Internet). Ficha de inscrição, regulamento e outras informações estão no www.premiotopetanol.com.br.

Fenaj prepara a 36ª edição do Congresso Nacional dos Jornalistas 

A programação do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas, que se realizará de 2 a 6/4 no Centro de Convenções de Maceió, terá entre seus palestrantes o ministro do Esporte e jornalista Aldo Rebelo, o sociólogo Dominique Wolton, um dos grandes especialistas europeus em política e comunicação, e o repórter-fotográfico da Folha de S.Paulo Juca Varela. Ao todo, serão seis painéis, seguidos de debates, sobre Afirmação e confirmação da mediação jornalística; Jornalismo em crise ou a crise do mau jornalismo; Jornalismo novo ou novas plataformas; Defesa do trabalho, defesa da democracia; Regular para democratizar; e O jornalismo e a democracia contemporânea. Também haverá quatro rodas de conversa, abordando Ética jornalística e democracia; O poder feminino nas redações; Novas diretrizes curriculares e estágio em jornalismo; e Jornalismo científico no Brasil. As oficinas, num total de seis, tratarão de Qualidade da imagem e o imediatismo da notícia; Apuração e texto final no webjornalismo; Os limites da lei na cobertura eleitoral; Jornalismo no rádio; Assessoria de imprensa e redes sociais; e Jornalismo esportivo (abordando a logística de um repórter na cobertura da Copa do Mundo). A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas também programaram dois eventos paralelos para esta edição do Congresso Nacional dos Jornalistas: o I Encontro Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (I Enjira), marcado para 2/4; e uma reunião ampliada da Comissão da Verdade dos Jornalistas, com as comissões estaduais instituídas pelos sindicatos. Inscrições Observadores – Quem pretende participar do Congresso na condição de observador (jornalistas ou estudantes não delegados) já pode fazer a inscrição no site do congresso, onde também estão informações gerais sobre preços e logística do evento. Os observadores participam de toda a programação científica, mas apenas com direito a voz. Delegados – Com direito a voz e voto, os delegados deverão ser eleitos pela categoria em cada estado, em fórum específico convocado pelos sindicatos dos jornalistas. Para estes, as inscrições só serão realizadas pelo respectivo sindicato, após a realização dos congressos estaduais e/ou assembleias para escolha desses representantes, que devem acontecer a partir deste mês. O prazo para inscrição de delegados se encerra em 10 de março. Teses – Base das discussões plenárias do Congresso Nacional, as teses também só poderão ser inscritas pelos sindicatos, após aprovadas nos congressos estaduais ou assembleias, igualmente até 10 de março. Caberá à Fenaj a organização e sintetização dos trabalhos apresentados. Mais informações com Fátima Almeida (82-9973-3168).

As muitas vozes no rádio brasileiro

Por proposta de Jornalistas&Cia, a Câmara Municipal de São Paulo fará uma homenagem especial ao rádio brasileiro em evento comemorativo ao Dia Mundial do Rádio, celebrado, por iniciativa da Unesco, em 13 de fevereiro. O encontro, que está sendo chamado de As muitas vozes no rádio brasileiro, será realizado no próprio dia 13/2, das 15h às 17h30, na Sala Sérgio Vieira de Mello, com a participação de protagonistas do meio no País. A Unesco escolheu essa data em 2011 para comemorar o Dia mundial do rádio pois foi nesse dia que a emissora das Nações Unidas emitiu pela primeira vez, em 1946, um programa simultâneo para um grupo de seis países; a primeira celebração foi em 2012.  O formato do evento na Câmara será o de uma Roda de conversa em que o âncora Carlos Maglio – editor e apresentador da Web-Rádio Câmara São Paulo – fará a mediação, ora convidando um participante a falar, ora entrevistando outro. Assim, em duas horas, a programação abordará parte da história do rádio, a diversidade das coberturas e dos formatos institucionais e tecnológicos – emissoras comerciais, educativas, comunitárias, webrádio, AM e FM, rádios esportiva, musical, jornalística, de trânsito, crítica social e política, o comunicador popular –, entre outros aspectos. J&Cia vai aproveitar o evento para reforçar a campanha que move pela inclusão da saga do padre-cientista Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio, no currículo obrigatório do Ensino Fundamental. Haverá transmissão direta pela WebRádio Câmara São Paulo e pelo Portal da Câmara, em Auditório Online/Sala Sérgio Vieira de Mello, e por outras emissoras que quiserem participar. Estão confirmadas as participações de José Américo, presidente da Câmara Municipal de São Paulo; Adauto Cândido Soares, coordenador de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil; Oswaldo Luiz Colibri Vitta, idealizador e diretor da Rádio Brasil Atual; Álvaro Bufarah, professor de Radiojornalismo da Uninove; Hamilton Almeida, biógrafo do padre Landell de Moura; Márcio Bernardes, âncora do Debate Bola, da Rádio Transamérica FM 100,1; Luiz Fernando Magliocca, responsável pela programação da rádio Disney e integrante do grupo B.A.R – Bons Amigos do Rádio, no facebook; Filomena Salemme, ex-diretoria de Redação da Rádio Estadão; e Edson Di Fonzo, ex-repórter da Rádio Jovem Pan e que hoje dirige uma agência de comunicação e um restaurante. 

Remanejamentos na Record atingem sede e sucursais

A Rede Record promoveu uma dança das cadeiras em seu estafe de Jornalismo, que resultou em mudanças na sede, em São Paulo, e em algumas outras praças. Virgílio Guimarães deixou a Chefia de Redação dos jornais matutinos para assumir a coordenação do projeto Domingo da Gente, além de continuar responsável pela edição de meio-dia do Balanço Geral.Para o lugar dele foi transferida a editora-executiva do Fala Brasil Luciana Barcellos. Marcus Barreto, que era gerente de Rede em São Paulo, está de mudança para Salvador, onde assumirá o posto de gerente de Jornalismo, em substituição a Rafael Perantunes, que retorna à capital paulista para também atuar no projeto do programa Domingo da Gente, que o Departamento de Jornalismo assumirá, com apresentação de Geraldo Luís. Com a ida de Barreto para a Bahia, Cláudia Marques deixa a edição-executiva do Fala Brasil e vai para a Gerência de Rede em São Paulo. Outro que deixou a sede em São Paulo foi André Ramos, editor-chefe do SPnoAr, agora diretor de Jornalismo da emissora em Goiânia.

Brasil 247 lança versão em espanhol para a América Latina

Veículo pretende atuar como agência de notícias com conteúdo aberto para revistas, jornais e sites latino-americanos O veículo digital Brasil 247 lançou nesta 3ª.feira (28/1) seu serviço em espanhol, que tem como missão levar informações sobre o Brasil, em tempo real, para todos os vizinhos da América Latina e demais comunidades de língua hispânica. Com edição de Guido Nejamkis, ex-editor sênior da Reuters em Brasília, a página está focada em notícias sobre políticas públicas, economia e internacionalização das empresas brasileiras, além de trazer informações sobre os principais destinos turísticos brasileiros. A ideia é que a sirva como uma agência de notícias com conteúdo aberto para publicações de países de língua hispânica, com principal foco na América Latina. “Vamos distribuir não apenas os textos, como também as imagens, uma vez que fechamos uma parceria com a Fotos Públicas, criada pelo Ricardo Stuckert”, explica o diretor do Brasil 247 Leonardo Attuch. “E não será um trabalho apenas de tradução. O Guido Nejamkis e a editora Valentina García, que vivem em Buenos Aires, virão muitas vezes ao Brasil para produzir conteúdo original para o 247 em espanhol”. A equipe do Brasil 247 em espanhol também conta com o apoio da repórter Roxana Lezama.

Miriam Leitão é a indicada ao Prêmio Personalidade da Comunicação 2014

Cerimônia de premiação será no dia 6 de maio, às 19h, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, dentro do Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, organizado pela Mega Brasil Comunicação O ano de 2013 foi especial para Miriam Leitão sob vários aspectos. Conquistou, ao lado do renomado fotógrafo Sebastião Salgado, o Prêmio Esso de Informação Científica, Tecnológica ou Ambiental, com o elogiadíssimo trabalho Paraíso sitiado, publicado em O Globo. Conquistou também o Prêmio Comunique-se como Colunista de Opinião de Mídia Impressa, por sua atuação em O Globo. E ainda o Troféu Mulher, na categoria Comentarista de TV, pela TV Globo (tendo ainda ficado em segundo lugar nas categorias Colunista de Jornalismo Impresso e Comentarista de Rádio). Iniciou-se na literatura infantil com a publicação de A perigosa vida dos passarinhos pequenos (Rocco), dando vez ao seu lado ambientalista e de avó. Viu seus dois filhos, Matheus Leitão e Vladimir Netto, serem premiados respectivamente com o Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, por participar do projeto Folha Transparência (Folha de S.Paulo), e J&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, categoria Televisão, com a série Manguezais Brasileiros, veiculada no Jornal Nacional (TV Globo). Viu ainda seu nome subir da quarta para a terceira colocação no Ranking Jornalistas&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros de Todos os Tempos, fruto dos 24 prêmios que conquistou nas quatro décadas de carreira. Profissional multimídia, transitando diariamente pelo jornalismo impresso, com a tradicional coluna que leva seu nome em O Globo; eletrônico, como comentarista e âncora de TV Globo, Globo News e CBN; e digital, no Globo Online, Miriam foi escolhida a Personalidade da Comunicação de 2014 e com isso será homenageada pelos participantes do 17° Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa, em cerimônia marcada para o dia 6 de maio, às 19h, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Nascida em Caratinga (MG), Miriam é filha de um pastor presbiteriano e de uma professora primária e tem 11 irmãos. Em sua galeria de prêmios está um dos mais cobiçados do mundo, o Maria Moors Cabot, da Universidade Columbia, nos EUA, recebido em 2005. E também um Jabuti, de 2012, na categoria Livro Reportagem, pelo lançamento de A saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda (Record, 2011), já em sua sétima edição. 

Laura Capriglione e Patrícia Trudes da Veiga deixam a Folha de S.Paulo

A repórter especial Laura Capriglione e a coordenadora do Prêmio Empreendedor Social Patrícia Trudes da Veiga deixaram a Folha de S.Paulo, a primeira em dezembro e a segunda, no último dia 24 de janeiro. Laura, que estava no jornal desde 2004, em sua segunda passagem por lá (de 1986 a 1989 foi editora de Educação e de Ciência, Medicina e Saúde), também dirigiu o extinto Notícias Populares e teve passagens pelas editoras Abril (lançou Viva Mais e trabalhou em Veja e) Globo, onde dirigiu o Núcleo de Revistas Femininas (Marie Claire, Criativa, Crescer e Casa & Jardim). Patrícia, que atuou na assessoria de imprensa da Fundação Procon em 1983, começou no jornal pela Agência Folha, em 1984, aos 20 anos de idade, tendo passado por Cotidiano, Turismo e Suplementos (Veículos, Imóveis, Classificados, Empregos e Negócios). Em novembro de 2011, passou a se dedicar exclusivamente ao Prêmio Folha Empreendedor Social, do qual era coordenadora-executiva, e à Rede Folha de Empreendedores Socioambientais. Segundo Patrícia, o prêmio continua, mas será reformulado. No lugar dela assumiu interinamente a editora de Especiais Vera Guimarães.

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