Antonio Marcos Pimenta Neves, ex-diretor de Redação do Estadão que em 2000 assassinou a ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide, condenado a quase 15 anos de prisão, vai passar para o regime semiaberto. A decisão é da juíza Sueli Zeraik da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, no interior de São Paulo. Ele cumpre a pena na Penitenciária 2 de Tremembé desde maio de 2011 e segundo a juíza “já implementou o requisito temporal para a progressão de regime prisional e mantém bom comportamento carcerário, consoante atestado pela Administração Penitenciária”. A Promotoria de Justiça de Taubaté avalia se vai recorrer da decisão. “Sistema judiciário é frouxo ao lidar com crimes passionais” Vicente Vilardaga, a quem Pimenta concedeu a única entrevista desde o episódio, publicada na extinta revista Alfa, e autor do recém-lançado À queima roupa – O caso Pimenta Neves, falou a J&Cia sobre a decisão judicial: “Apesar da grande evolução na luta pelos direitos da mulher, Pimenta Neves, em pleno século 21, graças a uma rede de proteção institucional e aos bons advogados que o defenderam, foi um dos assassinos passionais brasileiros que menos tempo ficou na cadeia. Ao todo, foram dois anos e dez meses em regime fechado – ele ficou sete meses preso, ao todo, antes de ser julgado, em 2006, e dois anos e três meses a partir de maio de 2011, quando realmente começou a cumprir sua pena na Penitenciária de Tremembé. Comparando o caso de Pimenta com outros igualmente rumorosos, percebe-se que o sistema judiciário ainda é frouxo ao lidar com os crimes passionais cometidos por homens que se sentem ofendidos em sua honra: Doca Street, por exemplo, que, em 1976, matou a namorada Ângela Diniz, e Lindomar Castilho, assassino de Eliana de Grammont, passaram três anos e meio e dois anos e meio, respectivamente, atrás das grades, um deles um pouco mais e o outro um pouco menos do que o ex-diretor do Estadão. No caso Pimenta Neves, a Justiça tardou e, definitivamente, falhou. Quando falei do tempo na cadeia de Doca e Lindomar, considerei somente o regime fechado. A comparação com a pena de Pimenta se refere apenas a esse regime. A progressão do regime de prisão é um direito assegurado aos presos que cumprem um sexto da pena e alguns requisitos de bom comportamento. É o caso de Pimenta. A progressão para o semiaberto é direito dele. A falha da Justiça, no caso, não está relacionada com a progressão, mas aos cinco anos em que ele ficou livre, morando em sua casa no Alto da Boa Vista, entre a confissão do crime, em agosto de 2000, e o julgamento, em maio de 2006. E depois, ganhando o direito de recorrer em liberdade, conseguiu ficar fora da cadeia mais cinco anos, até maio de 2011”.
Concurso recebeu a inscrição de mais de 700 trabalhos
Encerradas nesta 3ª.feira (10/9) as inscrições para o Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade 2013, o concurso contabilizou mais de 700 trabalhos enviados por 387 profissionais de imprensa originários de 73 cidades de 19 estados, além do Distrito Federal. A partir do dia 20/9, a Comissão de Seleção iniciará a análise desses trabalhos, reunindo-se no início de outubro para indicar os finalistas que serão submetidos à Comissão de Premiação. O Conselho Consultivo também inicia suas atividades ainda em setembro, ao fazer as indicações para os três prêmios especiais: Veículo do Ano em Sustentabilidade, Veículo do Ano Especializado em Sustentabilidade e Personalidade do Ano em Sustentabilidade. A festa de premiação será em novembro.
J&Cia Memória da Cultura Popular ? Viola, minha viola…
Nesta 17ª edição de J&Cia Memória da Cultura Popular, Assis Ângelo leva você a uma viagem musical pelo interior do Brasil, mais especificamente pelas raízes sertanejas de São Paulo, Minas e dos dois Mato Grosso, regiões que, como o Nordeste, têm na viola um forte componente de expressão cultural. Ao contextualizar a entrevista que publicou no extinto suplemento Folhetim da Folha de S.Paulo, em 1ª1º/7/1979, com o tenente Marino Cafundó de Moraes, fundador da Orquestra de Violeiros de Osasco, garimpada do acervo do Instituto Memória Brasil e reproduzida na edição, ele dá uma verdadeira aula sobre a história do uso do instrumento na música cabocla e suas variações de acordo com cada uma daquelas regiões. J&Cia Memória da Cultura Popular – Viola, minha viola…
Novo dono do Diário de S.Paulo quer relançar o Diário Popular
Conforme Jornalistas&Cia adiantou na edição 912, o Grupo Traffic, de J. Hawilla, confirmou ter fechado no último dia 2/9 a venda do Diário de S.Paulo e da rede de jornais Bom Dia, do interior de São Paulo, para a Cereja Comunicação Digital, de Mário Cuesta. Este, embora tenha gentilmente se recusado a dar entrevista, “em razão de acordo de confidencialidade”, enviou os links das matérias que o próprio Diário publicou nos dias 8 e 9 com seus planos para os jornais (http://glo.bo/1aAkt6u e http://glo.bo/15hCrXl). Entre estes destacamos o seu desejo de relançar o Diário Popular, que circulou até 2001, quando foi adquirido pela Infoglobo e passou a ter a denominação atual (“O Diário de S.Paulo tem uma linha e o Diário Popular tinha uma outra linha, totalmente diferente. E estamos na mesma casa. Não haverá briga”); a valorização do conteúdo (“Conteúdo com credibilidade é o foco para qualquer mídia digital”) e do e-commerce (“É ignorância dizer que o impresso vai acabar, assim como é bobagem achar que vai haver uma separação entre os que gostam do papel e do digital. Mas uma coisa é fato: a mídia digital não sobrevive sem mídia impressa, sem a confiabilidade do profissional, do jornalista que vai apurar a notícia, que vai dar a sua opinião”); a ampliação da rede Bom Dia, que tem jornais próprios em ABC, Sorocaba, Jundiaí, Bauru e Rio Preto (“Acho que nós temos de ampliar essa teia. Vamos fazer reuniões para ver como a gente equaciona isso. Não apenas mantê-la, como ampliá-la. Vamos definir essa estratégia e colocá-la em prática nos próximos meses”); e até mudar para a capital a sede do Diário, hoje em Osasco (“Vai voltar para algum lugar estratégico na cidade”). Além da Cereja Digital, empresa de mídia externa que tem, entre outras operações, monitores em 87 hipermercados Extra em 17 estados, Cuesta é dono da editora RMC e da gráfica GMA. Preocupada com a situação dos profissionais da empresa, a direção do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo informou em nota que pretende procurar nos próximos dias os representantes da Cereja, pois um acordo firmado anteriormente com a Traffic garante o emprego dos trabalhadores até 31/12, exceto dos que haviam sido demitidos antes das negociações – sete, no total, que terão seis meses de convênio médico assegurados.
Agressões durante o 7 de Setembro provocam reações
A Abraji contabilizou 21 casos de violações contra profissionais de imprensa durante os protestos realizados no 7 de Setembro. A polícia foi a autora de 85% das agressões – 18 casos –, na maioria por uso ostensivo de spray de pimenta. Os números podem aumentar conforme mais casos forem confirmados. Os casos registrados pela Abraji estão organizados em uma planilha disponível para download. A entidade concluiu a matéria sobre o assunto resumindo o sentimento geral: “Agressões são sempre injustificadas. Quando os agredidos são repórteres, todos os cidadãos terminam sendo vítimas da falta de informação”. As reações à violência no Rio… As agressões contra os jornalistas, ocorridas nas manifestações de 7 de Setembro no Rio, ecoam ainda durante a semana. No feriado, houve protestos pela manhã, no Centro da cidade, durante o desfile militar; à tarde, no Largo do Machado, Zona Sul do Rio e, mais tarde no Palácio Guanabara, sede do Governo, com depredações e várias prisões; à noite, a Lapa foi o cenário para as bombas de gás lacrimogêneo. Paulo Araújo, de O Dia, foi agredido por policiais, feriu-se com estilhaços e teve sua mochila queimada; Marcos Paula, da sucursal do Estadão, sofreu efeitos de bombas de efeito moral atiradas pela polícia. Um repórter do jornal digital Nova Democracia foi detido durante os protestos. O caso mais rumoroso, porém, foi o de Júlio Molica, da GloboNews, atingido no rosto por spray de pimenta da polícia ao fotografar com celular a confusão durante o desfile. Em seguida, identificado pelos manifestantes, Júlio foi encurralado junto da estátua de Zumbi dos Palmares, na Praça Onze, Centro do Rio, quando os black blocs queimaram a bandeira do Brasil para hastear uma bandeira preta. Sob o argumento de que ele trabalhava escondido, agrediram-no com chutes e o expulsaram do local. Como em manifestações anteriores, a intervenção de colegas da imprensa, que o cercaram e tiraram dali, impediu que prosseguisse a pancadaria. A agressão foi gravada pelo grupo Ninja e publicada no You Tube com áudio em que se ouvia: “Falei pra ele ir embora, que ia dar confusão… Garoto novo, quer ganhar espaço na mídia… Não pode”. No dia seguinte, Fernando Molica, de O Dia, em seu site pessoal, reagiu: “Os caras não querem simplesmente ocupar as ruas. Querem que o espaço público seja apenas deles”. Molica é pai de Júlio, e sentiu-se duplamente atingido por ter um fotógrafo de O Dia também vitimado pelos ataques. Houve mesmo quem defendesse uma reação física, como Marcos Antônio de Jesus na madrugada da Rádio Globo. Na 2ª.feira (9/9), Neise Marçal, em seu programa (Redação Nacional, diariamente das 8h às 11h na Rádio Nacional AM 1.130 ou no ebc.com.br/rádios), entrevistou Paula Máiran, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município, cobrando um posicionamento da entidade diante da indignação dos colegas pelo que ocorreu no fim de semana. Neise comentou depois: “Fiquei revoltada. O ponto alto foi ver os que se dizem mídia queimando bandeiras e chutando jornalistas. Jogaram tinta vermelha na cabeça do Júlio para marcar, como faziam os nazistas”. A entrevista teve grande repercussão, e acendeu um bate-boca no facebook entre Molica e Paula, com comentários de profissionais de O Globo e O Dia. Circulou também, no meio, a notícia de que o Sindicato abriria suas portas para uma reunião dos black blocs. O vice-presidente Randolpho de Souza confirmou a informação: “Ainda vamos marcar a data. A reunião foi proposta pelo Sindicato, depois da plenária que decidiu abrir espaço para discutir os programas deles”. E as discussões devem render. … e em Brasília Profissionais de Brasília sofreram violência durante os protestos do Dia da Independência. Quatro repórteres do Correio Braziliense foram atingidos por jatos de spray de pimenta: Arthur Paganini, Carlos Vieira, Janine Morais e Monique Renne. No mesmo dia, a Secretaria de Segurança Pública do DF informou ser inverídica a notícia de que Ueslei Marcelino, da Reuters Canadá, teria sido mordido por um dos cães do BPCães durante manifestações nas redondezas do Estádio Mané Garrincha. A informação foi publicada nos sites de IstoÉ, Estadão, Yahoo e outros veículos. Segundo o órgão do GDF, Ueslei teria caído ao correr, machucou o joelho e foi atendido pelo Samu. Já o Sindicato dos Jornalistas do DF divulgou nesta 2ª.feira (9/9) carta aberta em que repudia a repressão a profissionais de imprensa durante a cobertura, que “remete aos piores momentos da ditadura no Brasil” e exige “uma sindicância rigorosa sobre os episódios relatados por vários profissionais. (…) Esperamos que as empresas de comunicação locais se manifestem contra as arbitrariedades cometidas pela PM, além de oferecer condições adequadas para trabalho em situações de risco. Aguardamos também um posicionamento da Câmara Legislativa, do Ministério Público e demais instituições responsáveis por zelar pelos direitos humanos”. Em nota, a EBC também repudiou as agressões de integrantes da Polícia Militar do DF a Luciano Nascimento, da Agência Brasil. O repórter, que cobria as manifestações no Setor Hoteleiro Sul, testemunhou policiais da Tropa de Choque atirarem bomba de gás lacrimogêneo contra a cabeça de um manifestante. Ao tentar apurar o ocorrido, mesmo se identificando, foi agredido por três policiais com spray de pimenta e empurrões.
Rede Globo altera estrutura a partir deste mês
No final de agosto, a Rede Globo anunciou mudanças que vão concentrar o funcionamento da emissora em três grandes áreas – Negócios, Gestão e Conteúdo – e integrar as plataformas de tevê aberta, tevê a cabo, na internet e no cinema. Aparentemente, foram atribuídos pesos diferentes às atividades-fim e às atividades-meio na nova administração de Carlos Henrique Schroder. Como finalidade principal da empresa, Conteúdo deve ser a única área ainda descentralizada a responder diretamente ao diretor geral. Jornalismo e Esporte, segmento encabeçado por Ali Kamel, atende a TV Globo, GloboNews e SporTV também na internet, integrando a produção jornalística. Sérgio Valente, que responde pela comunicação da marca, agora lidera Globo Rio e Globo São Paulo. Entretenimento, a cargo de Manoel Martins, responde também por Globosat, Globo.com e Globo Filmes. Esta última vai usar mais a estrutura da emissora, como os estúdios do Projac, o elenco e equipe técnica. As áreas de Programação e Controle de Qualidade foram reunidas sob Amauri Soares. A direção de Negócios passa a ser liderada por Willy Haas e reúne áreas que geram receita para a emissora, a serem administradas de maneira unificada. Entre elas, Negócios Internacionais e Relacionamento com Afiliadas. O mercado considera Haas o segundo de Schroder. Também sob Haas estão agora as regionais de Brasília, Belo Horizonte e Recife. Rossana Fontenelle, de Planejamento e Gestão, reúne as diretorias de Capital Humano, Financeira, Patrimônio e Serviços, e Tecnologia – esta resultante da fusão de Engenharia e TI.
Mauri König ganha o Maria Moors Cabot
O repórter especial da Gazeta do Povo Mauri König foi homenageado na última semana, nos Estados Unidos, com o prêmio Maria Moors Cabot, um dos mais cobiçados do mundo jornalístico, pelo conjunto de reportagens produzidas ao longo de sua carreira. Junta-se, assim, a um seleto grupo de profissionais, que no Brasil tem como representantes Miriam Leitão, Merval Pereira, João Antônio Barros, Clovis Rossi e José Hamilton Ribeiro. Repórter investigativo há mais de uma década, König é um dos profissionais mais premiados da imprensa brasileira, ocupando a sétima posição no último Ranking J&Cia dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros, divulgado em dezembro do ano passado. Por ser uma das premiações mais importantes, que rende 100 pontos ao vencedor, ele deverá saltar algumas posições na próxima atualização do ranking. Promovido pela Faculdade de Jornalismo da Universidade de Columbia, o Maria Moors Cabot é a mais antiga premiação jornalística de que se tem notícia, tendo sido criada em 1938. A cerimônia de premiação será em 21/10, no campus da universidade, em Nova York, e os vencedores receberão medalhas e US$ 5 mil dólares cada um. Além de Mauri, foram homenageados nesta edição o repórter Jon Lee Anderson, da revista The New Yorker, a fotógrafa documentarista e repórter freelancer Donna DeCesare e o editor-chefe da revista Colombian Alejandro Rubino Santos. Leia mais: 20/02/2013 – Após ameaças, Mauri König volta ao Brasil e à Gazeta do Povo 20/12/2013 – José Hamilton Ribeiro e Eliane Brum são os mais premiados jornalistas brasileiros 18/12/2012 – Ameaçado de morte, Mauri König pode ter que deixar o País
Placar e Mundo Estranho faturam Melhor Capa do Ano 2013
A Aner anunciou nesta 3ª.feira (10/9), durante o VII Fórum ANER de Revistas, evento que está sendo realizado em São Paulo, os vencedores do concurso Melhor Capa do Ano 2013. Nesta edição o predomínio entre os primeiros colocados foi da Editora Abril, com capas de Mundo Estranho e Placar. A primeira destacou A Disney que ninguém vê, faturando o prêmio pelo voto popular. O trabalho, assinado por Bárbara Brasileiro, Elias Silveiro, Patrícia Hargreaves e Marcel Nadale, veiculado na edição de abril da publicação, recebeu 977 votos, desbancando na 2ª e 3ª posições, respectivamente, as revistas Menu (331 votos) e Car and Driver (179). Na eleição do Júri, comandado por Thomaz Souto Corrêa, a edição de Placar de outubro de 2012, com a polêmica A crucificação de Neymar, foi escolhida vencedora. Os responsáveis pelo projeto foram Maurício Barros e Rogério Andrade. Durante a cerimônia de premiação, a organização apresentou um vídeo com algumas capas exclusivamente digitais, que devem entrar na competição em 2014 com uma categoria própria. Dentre os finalistas desta edição também estavam trabalhos das revistas Bazar, Women’s Health, GQ, Rolling Stone, Veja, Elle, Minha Novela, Monet, Marie Claire, RG, VIP e Veja São Paulo. Os trabalhos finalistas estão disponíveis em www.concursocapas.org.br.
GRPCom abre inscrições para o Talento Jornalismo 2014
Estão abertas as inscrições para o Talento Jornalismo, programa de capacitação promovido pelo Grupo Paranaense de Comunicação, em parceria com o Instituto Internacional de Ciências Sociais, voltado para profissionais graduados em Jornalismo e estudantes que vão se formar em 2013. O programa é gratuito e oferece os cursos de Jornalismo Multimídia, Jornalismo Televisivo e Reportagem Cinematográfica. Em 15 anos de curso, o programa já formou cerca de 360 profissionais, sendo que destes, mais de 180 foram contratados pelos veículos do GRPCOM. As inscrições ficam abertas até 6/10 pelo http://talentojornalismo.grpcom.com.br. O resultado será divulgado até o 20/12 e as aulas estão previstas para começar em 27/1/2014.
Marcos Pereira assume a bancada do RBS Notícias
Marcos Aurélio Pereira, que há algumas semanas tem apresentado o RBS Notícias, em Joinville, assume oficialmente o posto de âncora do telejornal no lugar de Adriano Gomes. Na RBS TV desde 2008, Marcos está familiarizado com a bancada, já que apresentou o RBS Notícias de Joinville em 2010 e o Jornal do Almoço, em Blumenau, por quase dois anos. Com a responsabilidade de editar e apresentar um dos programas mais tradicionais da emissora, Marcos comenta: “É mais um desafio na minha carreira. O primeiro passo nesta nova função será manter a qualidade do RBS Noticias. Vamos priorizar a informação completa ao telespectador que está em casa, no trabalho ou mesmo na faculdade. Para mim será um orgulho informar a população da nossa região todos os dias”. O RBS Notícias vai ao ar de 2ª a sábado, logo após a novela das seis.