A Câmara Municipal de São Paulo promove na manhã da próxima 3ª.feira (18/3) o encontro Manifestações, redes sociais e o marco civil da internet. O objetivo é discutir o uso de redes sociais na organização de mobilizações de rua e a proposta de regulação de uso da internet, que tramita no Congresso Nacional. Gratuito, o evento integra o Ciclo de debates em Comunicação, que mensalmente reúne especialistas e profissionais do mercado para discutirem assuntos relacionados à área. Nesta edição, a convidada é Beatriz Tibiriçá, a Beá, diretora da ONG Coletivo Digital, instituição que trabalha para democratizar o acesso da sociedade à informação no ambiente web. Beá também dirige o Fórum Paulista de Participação Popular e já esteve à frente da Coordenadoria Geral de Governo Eletrônico da Prefeitura de São Paulo, em que desenvolveu conceitos de internet cidadã, software livre e inclusão digital. Teve participação ainda no projeto de instalação de telecentros na capital. Flavio Munhoz, coordenador do Portal da Câmara Municipal, fará a abertura do evento, com uma análise de como o poder público se relaciona com a população por intermédio das redes sociais. SERVIÇO Ciclo de Debates em Comunicação Palestra Manifestações, redes sociais e o marco civil na internet, com participação de Beatriz Tibiriçá (Beá), diretora da ONG Coletivo Digital Quando? 3ª.feira (18/3), das 9h às 12h Onde? Câmara Municipal de São Paulo – Sala Sérgio Vieira de Mello (viaduto Jacareí, 100) Entrada franca Leia mais + Câmara, J&Cia e Unesco comemoram em grande estilo o Dia mundial do rádio + Câmara paulistana vai restituir simbolicamente mandatos a 42 cassados + TV, Rádio e Portal da Câmara-SP transmitem audiência pública
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul: São Paulo Roberto Munhoz, chefe de Redação do Jornalismo da RedeTV, está de saída para a Rede Record, convidado a integrar a equipe do Cidade Alerta. Roberto chegou à Rede TV no final de 2011 como editor-chefe do Rede TV News, tendo sido promovido ao atual posto um ano mais tarde, no lugar de Edson Porto. Dario Palhares está de volta às redações como editor-contribuinte da Revista PIB. Com passagens por Exame, Folha de S.Paulo e O Globo, entre outros veículos, Palhares fez sua estreia no título comandado por Nely Caixeta em meados do ano passado, na condição de repórter free lancer. Agora, além de continuar a produzir textos, atua no fechamento. Lançada em 2007, a PIB tem tiragens trimestrais de 25 mil exemplares – 20 mil em português, 5 mil em inglês – e é distribuída fora do Brasil com o apoio do Ministério das Relações Exteriores. André Guilherme Delgado Vieira deixou a Jovem Pan, onde esteve por 17 anos, os últimos como repórter especial. Ex-Thomson Reuters e Yahoo, ele começou nesta 4ª.feira (5/3) como repórter de Política do Valor Econômico. Depois de cinco anos atuando em comunicação corporativa, Jan Theophilo deixa a área e volta às redações. Assumiu este mês como diretor de Redação da Top Destinos, revista de turismo de luxo, com circulação nacional de 40 mil exemplares mensais. Sua função é implementar o conceito de storytelling nas reportagens de turismo, inserindo mais comportamento nas reportagens tradicionais. Na edição de março, a revista faz uma brincadeira com a matéria sobre Paris, que virou Como conquistar a mulher da sua vida em Paris, um guia com dicas de hotéis, restaurantes e compras ideais para um programa de sedução. Além disso, Theophilo faz reportagens especiais para a Top Magazine, título de life style da editora Todas as Culturas. Antes, ele prestava consultoria, entre outras, para a reconfiguração da TV Corporativa da Fiesp. Minas Gerais Larissa Borges substitui à repórter do Minas Marca Renata Vaz, em lua de mel até 17 de abril. Rio Grande do Sul Felipe Vieira está de volta à televisão, substituindo até 31/3 a André Haar, em férias, no telejornal matutino Rio Grande no Ar da Record RS. Apresentador do programa Guaíba Cidades, da Rádio Guaíba, ele está longe do meio há cerca de três anos, desde que deixou a Band, onde ficou 11 anos. Ainda na Record, com a saída de Rafael Rocha, o Direto da Redação está interinamente sob o comando de Gisa Guerra. Leia mais: + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações! + Vaivém das Redações!
Movimentação em O Globo consolida foco no digital
* Por Cristina Vaz de Carvalho
Em comunicado no final da tarde desta 2ª.feira (10/3), Ascânio Seleme, diretor de Redação de O Globo, anunciou uma grande movimentação entre os profissionais da casa, sendo 12 desligamentos e 22 contratações.
As mudanças engendradas há algum tempo no jornal, que têm o objetivo de ampliar os avanços na área digital, consolidam-se agora. O novo fluxo de trabalho entra em vigor daqui a duas semanas, em 24 de março. Deixam o jornal o chefe da sucursal de São Paulo Orivaldo Perin, a editora de Economia Cristina Alves, e o editor de Imagem Ricardo Mello.
Luiz Antonio Novaes, o Mineiro, assume São Paulo, ele que foi, até o ano passado, editor-executivo do jornal na sede. Perin não deve se aposentar, mas voltar ao mercado do Rio. Maria Fernanda Delmas assume a Economia, depois de responder pela edição digital vespertina do Globo a Mais. Será substituída por Ana Lucia Azevedo, atual editora de Ciência e Saúde. Gustavo Villela deixa a Economia e assume o Acervo, antes a cargo de Leticia Helena, que deixa o jornal, assim como outra editora-assistente, Nivia Carvalho. Saíram também técnicos de tratamento de imagem da Fotografia.
As áreas de cobertura do jornal serão agrupadas por temas, sob a responsabilidade de um coordenador. Editorias de País, Mundo, Sociedade e Esportes ficam a cargo dos próprios editores. Gilberto Scofield responde pela editoria Rio e pelos jornais de Bairros. A editora de Economia Fernanda Delmas vai cuidar também de Carros. Uma área de Cultura – abrangendo Segundo Caderno, Revista O Globo, Revista da TV e o suplemento Rio Show – será coordenada por Fátima Sá, editora do Segundo Caderno. E uma área de Estilo, que reúne os suplementos Ela, Gourmet e Boa Viagem, passa a ser coordenada por Ana Cristina Reis, atual editora do Ela. Uma novidade é a criação da editoria Sociedade, que vai englobar as notícias de Ciência, Saúde, Educação, Digital e Mídia, Religião, Sexo, História. Para chefiá-la foi convocado William Helal Filho, que foi editor do suplemento experimental Formou!, para universitários.
Mudam também as colunas. Sociedade terá revezamento de colunistas. Aí, Flávia Oliveira vai assinar nova coluna duas vezes por semana, sobre temas da atualidade. Extingue-se a Negócios & Cia, da Economia, e, das repórteres de apoio de Flávia, Glauce Cavalcanti permanece na Economia e Dandara Tinoco a acompanha em Sociedade. Cora Rónai e Pedro Doria mantêm suas colunas semanais sobre o mundo digital, agora publicadas na nova editoria.
Antonio Gois virá com coluna semanal sobre Educação. Haverá mais duas colunas, sobre Religião e Sexo, e os titulares ainda não foram anunciados. No Segundo Caderno, Cléo Guimarães, após quase um ano de interinidade, assume em caráter definitivo a coluna Gente Boa. Estão previstas 22 contratações no jornal, principalmente para compor equipes de vídeo, reforçar o site do jornal e as sucursais. Abre-se uma vaga de repórter em Brasília, além das duas que foram criadas no início do ano. Em São Paulo, são duas vagas de repórter. Para o site, chegarão cinco repórteres, para mediação de comentários e reforço da presença no celular, e mais um editor júnior, que vai trabalhar com o editor Eduardo Diniz na capa e na coordenação do time de mídias sociais.
Está em montagem uma nova estrutura de vídeo, que abrirá dez vagas: uma de editor júnior, três de âncora, três de produtor de conteúdo e três de técnico de mesa. Roberto Maltchik assume a editoria de vídeo e sua vaga em País será preenchida por Cristina Tardáguila, esta substituída por Eduardo Fradkin, vindo do Rio Show. Serão três fechamentos diários, o primeiro deles ao meio-dia e, por último, o impresso, com um apanhado geral do dia. Para tanto, as principais editorias abrem os trabalhos às 7h da manhã.
Antonio Meira Jr. estreia na CBN Salvador
Antônio Meira Jr., editor do caderno Autos do Correio (BA), estreou em fevereiro o programa CBN Autos na CBN Salvador (91.3 FM), ambos integrantes da Rede Bahia. Com uma hora de duração e apresentação de Paulo Roberto Fernandes, o programa apresenta aos ouvintes reportagens, entrevistas e as novidades do mercado automotivo.
“Nossa proposta foi seguir a mesma filosofia do caderno, em que produzimos reportagens não necessariamente para quem quer comprar um carro, mas para quem gosta e quer saber sobre ele, de forma clara e sem abusar dos termos técnicos”, explica Meira, que conta ainda com o apoio de Fabio Cota na locução e reportagem do programa.
O CBN Autos vai ao ar aos sábados, das 9h às 10h, e também pode ser ouvido no www.cbnsalvador.com.br ou pelo aplicativo da rádio.
TV Brasil lança telejornais locais em São Paulo e DF
A TV Brasil estreou nesta 2ª.feira (10/3) dois telejornais locais: o Repórter São Paulo, direcionado à região metropolitana de São Paulo, e o Repórter DF, com cobertura focada em Brasília e nas regiões administrativas do Distrito Federal. Ambos vão ao ar às 12h30, após o Repórter Brasil – Tarde, de 2ª a 6ª.feira, e têm duração de 15 minutos. A versão paulistana é apresentada por Márcia Dutra, que também assina como editora-chefe, sob a batuta do gerente de Jornalismo da EBC em São Paulo Tércio Luz. O telejornal conta ainda com entradas dos repórteres esportivos William Douglas e Priscila Cestari, e a participação de Dimas Soldi, que media a relação da apresentadora com os telespectadores e informa sobre o tempo. Às 6ª.feiras, o informativo traz agenda cultural feita com apoio da produção do programa Paratodos. Em Brasília, o Repórter DF é apresentado por Natália Pereira, também editora-executiva. Edney Freitas é o editor-chefe da atração, cujo formato é flexível, em que o tempo dedicado aos debates pode ser ampliado de acordo com a relevância do tema e com a participação dos espectadores.
Memórias da Redação ? Luta armada
Esta história foi reproduzida do livro As duas guerras de Vlado Herzog, de Audálio Dantas (págs. 81 a 83), por sugestão de um de seus protagonistas, Sérgio Gomes da Silva, diretor da Oboré – o outro é Marcelo Bairão, que trabalha na Subsecretaria de Comunicação do Governo do Estado de São Paulo. Luta armada [no final dos anos 1960 e início dos 1970] O pessoal do Partidão [Partido Comunista Brasileiro] na ECA [Escola de Comunicação e Artes da USP] insistia nessa linha [de resistência à ditadura por meio de um amplo movimento, com o apoio de diversos setores da sociedade, mas sem partir para o confronto], contrariando o que considerava inconsequência de “esquerdinha”. Sérgio Gomes da Silva, o Serjão, representava a ECA no Conselho de Centros Acadêmicos da USP, onde gastou o mandato inteiro a defender, sem sucesso, uma política ampla de construção de uma frente única para derrotar a ditadura. Quando propôs uma aproximação com Dom Paulo Evaristo Arns, a resposta foi um sonoro “não”. Aliança com a Igreja, tudo bem, mas nela não havia lugar para o cardeal de São Paulo, que não passava de um “burguês centrista”. A proposta para a criação de uma publicação para divulgação do movimento estudantil também não passou. Qualquer publicação legal, diziam, teria de ter aval da ditadura; só a imprensa clandestina poderia ser considerada livre. Quanto á participação no processo eleitoral no Sindicato dos Jornalistas, nem pensar. Os sindicatos estavam nas mãos de pelegos que viviam de braços dados com a ditadura. Além do mais, os movimentos de extrema esquerda estavam empenhados na campanha do voto nulo. Serjão não desistia. Agarrava-se a uma lição que recebera nos tempos do movimento secundarista no Colégio Alberto Conte: não se faz revolução sem povo. A lição fora dada com muita simplicidade e clareza por Virgínia Artigas, mulher do arquiteto Vila Nova Artigas, em cuja casa, no bairro do Campo Belo, um grupo de estudantes costumava se reunir para discutir política. Virgínia, de parca educação formal, acumulava, contudo, muito conhecimento e sabedoria. Antes do AI-5, os meninos do Alberto Conte, entre os quais Serjão e Marcelo Bairão, participavam do jornal do grêmio, o Oboré, organizando greves e passeatas, mas não iam muito além disso. Indagavam-se sobre o que mais fazer, começavam a pensar em novos caminhos. Pensavam até em aderir à luta armada. A turma andava dispersa, cada um para um lado. Alguns procuraram os grupos organizados de extrema esquerda, chegaram à VAR-Palmares(1) e ao PCdoB(2). Õuviram que a VAR-Palmares estava recrutando gente para treinar guerrilha em Mato Grosso. Só que, além da disposição, os candidatos tinha de dispor de boa quantia em dinheiro para despesas de transporte, alimentação e outras, como o próprio treinamento, que era dado por “especialista em luta armada”. Os meninos não tinham dinheiro para tanto, mas mesmo assim conseguiram alguns recursos, tomaram as providências necessárias para a viagem e foram dar a notícia a Virgínia Artigas. – Dona Virgínia, a gente veio se despedir. Estamos indo pra luta armada. – Luta armada? O que levou vocês a essa decisão? – É preciso derrubar a ditadura. – Só isso? E depois, a conquista da democracia? – Mais do que isso. Democracia, socialismo, justiça social. – Socialismo, é? E vocês acham que é possível chegar ao socialismo sem o povo? – Não, mas é que a gente não aguenta mais… – Esperem aí! Vocês consultaram o povo? Se o povo for junto, vai ser uma beleza, Serão milhões na luta para derrubar a ditadura. – Mas que milhões… Esses milhões não chegam nunca. – Então vocês acham que resolvem a parada sozinhos, sem o povo? A conversa foi por aí até que os meninos pararam um pouco para pensar. Os que estavam dispostos a partir para a luta armada cabiam no jipe que Serjão tinha ganhado do pai, modesto hoteleiro na região das estações ferroviárias, como prêmio por haver passado nas provas do vestibular. Resolveram dar uma volta para esfriar a cabeça. Já era tarde da noite quando foram para o Alto do Morumbi, de onde podiam avistar boa parte da cidade. Dava para distinguir, sobre o rio Pinheiros, as instalações da companhia distribuidora de energia elétrica. Apesar da lição recebida de Virgínia Artigas, os ânimos revolucionários não tinham arrefecido de todo. Os meninos ainda bolavam planos que imaginavam capazes de, se não derrubar, abalar a ditadura. Um deles – brincou Serjão – seria jogar uma bomba na distribuidora de energia. “Isso é coisa de anarquista”, respondeu Bairão. E como realizar um plano daquele tamanho? Era coisa impossível, tanto quanto a tentativa frustrada de embarcar para a luta armada no Mato Grosso. Serjão concordou: – É, não vai dar não. Mas ia ser um puta blecaute! Tempos depois, em 1972, os meninos estavam empenhados num movimento que se decidiria pelo voto. Haveria logo adiante uma eleição no Sindicato dos Jornalistas. Eles não podiam votar, mas decidiram participar da campanha. (1) Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, fundada em 1969. A presidente da República, Dilma Rousseff, foi militante dessa organização. (2) Partido Comunista do Brasil, primeira dissidência do PCB, em 1962. Leia mais: + Memórias da Redação – A mulher proibida de escrever + Memórias da Redação – Ein Hürensohn! + Memórias da redação – Desbaratino
Revista Donna, do ZH, tem sete novos colunistas
O site da revista Donna, plataforma feminina de Zero Hora, anuncia sete novos colunistas. Diariamente, cada um desses colaboradores vai abordar assuntos ligados ao universo feminino, contribuindo para o debate sobre a vida das mulheres na atualidade. O novo time é composto pela escritora Clarissa Corrêa, a designer Roberta Hentschke, a produtora de moda Larissa Gargaro, a maquiadora Taís Andrade e os jornalistas Pedro Jansen, Thamires Tancredi e Ulisses Carrilho. Além das colunas, o site de Donna conta com os blogs Por Aí, de Mariana Kalil, Blog da Gabi, de Gabrieli Chanas, e De Lima e Limão, de Patrícia Lima. Leia mais + Saem vencedores do Prêmio RBS de Jornalismo e Entretenimento + Zero Hora leva o Esso de Jornalismo + Zero Hora lança ZH TV
Segue escalada de violência contra profissionais de jornalismo
A Abert emitiu um comunicado em que cobrou das autoridades do estado da Bahia a apuração com rigor do assassinato do jornalista e radialista Geolino Lopes Xavier, de 44 anos. Geo, como era mais conhecido, era um dos diretores do portal N3 e foi morto a tiros no interior de seu veículo, logo após deixar a residência de um amigo. O crime ocorreu na noite de 27/2, em Teixeira de Freitas, a 900 km de Salvador.
“Embora as motivações desse crime não estejam claras, é extremamente preocupante a escalada de violência contra jornalistas desde o início deste ano. (…) A Abert alerta para o aumento dos atos de violência que buscam impedir a livre e necessária atuação da imprensa. (…) Espera-se que mais este caso não reste impune”, afirmou a entidade em trechos do comunicado.
Nesta 3ª.feira (4/3) outro profissional de imprensa foi vítima de atentado, desta vez no Maranhão. O cinegrafista da TV Bandeirantes Hilton Costa Brito, 36, foi atingido por três tiros em frente à afiliada da emissora na cidade de Pedreiras, a 245 km de São Luís.
O crime aconteceu no período da tarde, quando Hilton aguardava a passagem dos blocos de carnaval para fazer as filmagens. De acordo com a polícia, três pessoas que estavam em um veículo pararam próximo ao local, uma delas saiu e fez os disparos.
Ele foi atingido por dois tiros na perna e um no abdômen. Encaminhado para o Hospital Nossa Senhora das Graças, o cinegrafista foi submetido a uma cirurgia e não corre risco de morte. Novamente a Abert se pronunciou, cobrando agilidade na apuração do caso, desta vez do governo do Maranhão.
Jornalistas do Rio visitam personagens da História
Nilo Dante é o organizador do livro Gente do Rio, um olhar de reverência aos grandes protagonistas dos 450 anos que a cidade vai comemorar no ano que vem. Serão verbetes que cobrem todas as áreas, desde Estácio de Sá até Joãosinho Trinta, passando por artistas, políticos, atletas, socialites, todos já falecidos e pela primeira vez reunidos. Como no Samba do crioulo doido, entram Dom João VI e Carmen Miranda (o autor do samba, Sérgio Porto, mais conhecido como Stanislaw Ponte Preta, também é personagem). Com apresentação do acadêmico Cícero Sandroni, planejamento e textos de experientes profissionais da imprensa carioca, os verbetes trazem ainda as assinaturas de Alfredo Herkenhoff, Arnaldo Niskier, Domício Proença Fº, Ely Azeredo, Laura Sandroni, Moacyr Andrade, Nelson Hoineff, Vicente Senna, Walter Fontoura e Wilson Figueiredo. Marcelo Araújo responde pelo design gráfico. A empreitada foi viabilizada pela lei de incentivo da Secretaria de Cultura do Estado do Rio, com patrocínio da Light. É o primeiro volume da série Rio de Janeiro – Retratos da História, a que a editora Mídia In, de Nilo Dante, pretende dar continuidade. Apesar de serem verbetes, e não biografias, os autores já travam uma batalha de direitos autorais, assessorados pelo escritório de advocacia Dain Gandelman. Não puderam embarcar nessa viagem personagens como Noel Rosa, Manuel Bandeira e Garrincha, por falta de acordo com os herdeiros. Leia mais: + Tráfico, poder e morte se entrelaçam no segundo romance de Dimmi Amora + LP&M relança clássico de Hélio Silva + A morte, segundo o espiritismo, por Alexandre Caldini
Ministro Marco Aurélio Mello assina blog no Brasil Post
O ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, é o novo blogueiro do Brasil Post (www.brasilpost.com.br). Ele estreou com um artigo sobre os super-salários pagos pelo Legislativo, intitulado Meios e fins – Teto constitucional: A verdade.
A atualização dos textos do ministro se dará a cada dez dias. Segundo Mello, as plataformas digitais aproximam o Poder Judiciário da sociedade. Por isso, para ele, ”escrever para o Brasil Post é uma forma de ampliar a prestação de serviços e de informações, com ênfase à cidadania”.