Estão abertas as inscrições para o Prêmio Allianz Seguros de Jornalismo, iniciativa que reconhece as principais reportagens com temáticas sobre Sustentabilidade (Mudanças Climáticas) ou Seguros. Podem concorrer trabalhos veiculados de 1º/9/2013 a 22/8/2014, em oito subcategorias direcionadas aos veículos de imprensa e uma categoria especial para promover iniciativas em Comunicação Corporativa. Serão R$ 15 mil para o vencedor de cada categoria, exceto Comunicação Corporativa, que receberá menção honrosa. Outras informações pelo [email protected] ou 11-3083-1242.
Mário Salimon é o novo superintendente de Comunicação e Marketing da EBC
Mário Salimon assumiu no final de maio a Superintendência Executiva de Comunicação e Marketing na EBC. Com trajetória em várias áreas, ele começou como assistente do documentarista Vladimir Carvalho. Graduado em Comunicação, mestre e doutorando em Administração pela UnB, foi repórter e crítico de artes, música e cinema, tendo também ocupado postos de coordenação e consultoria em organismos internacionais e no Terceiro Setor, como Unicef, Unesco, IICA, UNDCP e Fundación Avina. Produtor de vídeos, desenvolveu ainda acervos e instruiu equipes na produção e leitura crítica de fotografia digital, desenho, monitoramento e avaliação de projetos, principalmente em organismos internacionais e agências do Terceiro Setor, além de atuar como docente especialista em cursos de pós-graduação em comunicação e consultor nas áreas de gestão do conhecimento e gestão de estratégia. Paralelamente, Salimon tem uma carreira de mais de 20 anos em música. Com dois discos lançados e um DVD em fase de finalização, é conhecido como um dos principais cantores de jazz e blues da capital brasileira.
Adiada discussão sobre projeto que regulamenta direito de resposta
Foi adiada por tempo indeterminado a discussão sobre o projeto que regulamenta o direito de resposta de pessoas ou de empresas que se sintam ofendidas por matérias divulgadas em meios de comunicação (PL 6446/13, do Senado). A votação, que estava marcada para a semana passada, foi derrubada por causa da oposição, que trancou a pauta da Câmara dos Deputados até que seja analisado o projeto que anula os efeitos do decreto presidencial sobre a Política Nacional de Participação Social. O projeto do Senado garante resposta para conteúdo que atente contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de qualquer pessoa.
Abertas inscrições para o I Prêmio Cagece de Jornalismo
Com o tema Água, promotora de qualidade de vida e de saúde, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) lançou o I Prêmio Cagece de Jornalismo, cujo objetivo é estimular a veiculação de matérias que conscientizem a população sobre a importância da água no desenvolvimento sustentável e da implantação de novas tecnologias nessa área. Serão contempladas quatro categorias: Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Estudantes. As inscrições poderão ser feitas de 21/7/2014 até 31/10/2014. Poderão participar profissionais com trabalhos jornalísticos divulgados em território cearense entre 1/5/2013 a 1/6/2014, por veículos de comunicação sediados no País.
Zero Hora produz conteúdo em inglês para visitantes da Copa
Os turistas estrangeiros que visitam Porto Alegre para assistir à Copa do Mundo têm acesso desde 12/6 a versões em inglês e espanhol de Zero Hora. São materiais diários distribuídos gratuitamente em hotéis, hostels, restaurantes, pontos turísticos, centros de informações, aeroporto, rodoviária e consulados. A iniciativa faz parte da Liga dos Fanáticos, projeto multimídia do Grupo RBS que envolve conteúdos editoriais, eventos e ações promocionais para engajar o torcedor à Copa do Mundo. Com oito páginas, os exemplares ajudam os visitantes a se localizarem na capital gaúcha e no Estado. O material inclui ainda as principais notícias relacionadas ao Mundial, serviço, roteiros, informações sobre pontos turísticos, sugestões de restaurantes, bares e festas. Os conteúdos também estão traduzidos no site de ZH, com vídeos, fotos e interatividade.
Newsgame Vault: um repositório de informações sobre newsgames
Ser um repositório organizado de informações sobre newsgames de todo mundo é o objetivo do site Newsgame Vault, que estreou oficialmente em 4 de junho. Criado por Mario Lima Cavalcanti, editor do site Jornalistas da Web, o diretório já conta com mais de cem jogos catalogados e engloba também outros do estilo serious games (jogos sérios, no inglês), aqueles com propósito educativo, de treinamento ou de simulação. Segundo Cavalcanti, novos jogos serão incluídos no catálogo à medida que forem lançados: “Acredito ser uma boa fonte para quem curte ou pesquisa newsgames. O acervo contém jogos catalogados que são do início dos anos 2000. Os textos estão em inglês para que o diretório tenha um alcance maior”. A partir do Newsgame Vault, é possível pesquisar informações sobre newsgames usando critérios como nome do jogo, país de origem, nome da empresa desenvolvedora e palavras-chave. O repositório organiza os jogos também por ano, plataforma, gênero e idioma, além de exibir uma tela de cada jogo, uma pequena descrição e, quando disponíveis, os créditos dos autores.
Mídia Ninja ataca outra vez
A Mídia Ninja lançou um portal interativo que pretende agregar colaboradores do Brasil e – ambiciosamente – do mundo. Depois de enorme sucesso no youtube, realizou o sonho da casa própria. Reúne em novo portal coletivos e ativistas do Brasil e da América Latina, e se define como hub de produção e distribuição de conteúdo, para qualificar e dar visibilidade aos temas que estejam fora da mídia convencional. E conta com respaldo acadêmico: Sílvia Moretzsohn, professora da UFF, é colaboradora assídua. Mídia Ninja agora tem endereços virtual e físico – av. Pasteur, 168, ao lado do campus da UFRJ, no bairro carioca da Urca. Hospedados na plataforma Oximity.com (que se propõe a reduzir barreiras culturais e de idiomas), os Ninjas podem agora receber matérias, artigos, ensaios, vídeos e fotos produzidos e organizados de forma colaborativa pelos usuários. Por ali, podem também receber doações, que ajudem na produção de conteúdo e novas reportagens. E avisam que – atenção pessoal do Terceiro Setor! – além de cobertura ao vivo, midiativismo e jornalismo, a nova plataforma facilita a publicação e distribuição de textos, imagens e vídeos nas áreas de política, artes, cultura e sociedade. Trabalho, é claro, para quem tem outra fonte de renda e não precisa viver de Jornalismo. Na contramão da mídia convencional, a Ninja não hierarquiza as notícias – um argumento de forte apelo à audiência –, não separa editorias por temas, e traz Internacional com Hiperlocal, tudo junto e misturado. Nada analisa com isenção, opina descaradamente em favor dos excluídos e – espanto! – mesmo assim consegue quem os patrocine. A data do lançamento do portal coincide com o aniversário dos protestos de junho de 2013, que deram visibilidade ao trabalho deles. Talvez tenham superestimado a própria importância e penetração ao concorrer com uma Copa do Mundo no Brasil. Menos, menos, crianças… O que poderia ser um marco na mídia alternativa – por eles chamado de midiativismo – diluiu-se nas bandeirolas do Alzirão. Felipe Altenfelder conversou com o Portal dos Jornalistas. Ele se apresenta como um membro do coletivo – modéstia dele. Quem der um Google vai ver que é membro da equipe de planejamento do Circuito Fora do Eixo. Confira: Portal dos Jornalistas – O que é a Midia Ninja? Felipe Altenfelder – Difícil definir com uma palavra. São funções de fotografia, edição, design, vídeo. Uma dinâmica multidisciplinar. Portal dos Jornalistas – O que vocês pretendem, nessa nova plataforma que estão lançando agora? Felipe – Mais que pretender, vemos um resultado e vamos chegar lá. Nossa plataforma muda a relação com os leitores. Eles podem logar e produzir conteúdo dentro da plataforma. É muito legal. Mais do que trabalhar com correspondentes, temos pessoas que são colaboradoras, e veem essa plataforma. Como dá visibilidade às pautas, vai permitir que cada vez mais gente possa se comunicar. Portal dos Jornalistas – Quem financia esse trabalho? Felipe – Uma relação direta com o público. Usamos o PayPal [N. da R.: sistema de transferência de dinheiro usando um endereço de e-mail], as doações online. Nossa alternativa é sermos sustentados. Em contrapartida, oferecemos a alternativa da visibilidade. Ninja e vários outros coletivos rompem um padrão. Na lógica colaborativista, é preciso saber fazer barato. Informação não é commodity, mas prestação de serviço público. Portal dos Jornalistas– Vocês requisitam verbas para eventos na nova plataforma? Porque o coletivo foi acusado de ser mantido por shows no interior, patrocinados pelo Governo. Felipe – Não. No site, temos a seção FAQ [Frequently Asked Questions], que responde essa pergunta. Não tem dinheiro do Governo. É muita acusação e nenhuma investigação. Esse viés é de boato, calúnias. Somos um veiculo que defende políticas públicas. Propomos uma nova forma de se relacionar. Quando falam em recursos públicos, se esquecem das verbas publicitárias que vão para a mídia. Ainda assim, dialogamos com bom-humor.
Eleições na ABI confrontam duas chapas
Na ABI, intensifica-se a campanha para eleger nova diretoria, em pleito marcado para julho. Na semana passada, Tarcísio Holanda e Domingos Meirelles pediam adesões para a chapa Vladimir Herzog com um relato cabal sobre a situação encontrada na casa. Esta semana, Fichel Davit Chargel, que teve sua posse como presidente invalidada pela Justiça, retoma a chapa Prudente de Morais e lança um manifesto em que não rebate as acusações dos oponentes, mas os acusa de lhe terem negado o direito de resposta ao recusar a publicação de uma nota no site da entidade. O manifesto, pedindo votos para a próxima eleição, tem adesões de peso, e entre os que o assinam, estão: Ana Arruda Callado, Andréa Gouvêa Vieira, Armando Strozenberg, Carlos Alberto de Oliveira (Caó), Carlos Eduardo Novaes, Cid Benjamin, Cristina Chacel, Custódio Coimbra, Dácio Malta, Fernando Paulino, Glória Alvarez, Israel Tabak e Rose Esquenazi, João Máximo, José Louzeiro, Newton Carlos, Osvaldo Maneschy, Paula Máiran (presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio), Pery Cotta, Raul Quadros, Regina Zappa, Sílvio Tendler, Sylvia Moretzsohn e Xico Vargas.
Portal dos Jornalistas chega a 5.400 perfis
O Portal dos Jornalistas atingiu nesta 4ª.feira (18/6) a marca de 5.400 jornalistas perfilados, dos quais 3.410 são mulheres. A coordenadora de conteúdo Zeza Loureiro atribui o fato à proatividade feminina: “Elas são as que mais nos procuram para fazer cadastro, ou que correm atrás para atualizar”. No Portal podem ser encontrados de iniciantes na área a grandes nomes do jornalismo, como Alberto Dines e Marília Gabriela. Com mais de 30 solicitações diárias para cadastramento no Portal, Zeza ressalta que a parte mais gratificante de seu trabalho é o retorno do jornalista: “Muito me chamou a atenção, por exemplo, a resposta de Adalberto Piotto, que ao ver seu perfil pronto enviou-me um e-mail dizendo estar emocionado e grato”. Ela destaca que é um trabalho em que não há dificuldade, e sim desafios estimulantes: “O desafio é encontrar na pesquisa o maior número de informações sobre aquele jornalista e compor a trajetória dele na imprensa. Não diria que é uma dificuldade, é apenas um desafio, e é superestimulante”. Para fazer o cadastro e ter seu perfil publicado no Portal dos Jornalistas basta enviar para [email protected] informações como nome completo, idade, trajetória profissional, além de locais e cargos pelos quais passou, de preferência com datas. Elas são importantes para que se rastreie e formate a Linha do Tempo. Informações relevantes da carreira, como prêmios conquistados (isoladamente ou em equipe), grandes coberturas, furos e livros publicados também ajudam a complementar o perfil.
Ponte: jornalismo independente, Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos
Na próxima semana estará na rede o site Ponte, iniciativa de jornalismo independente com foco em Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos. Com apoio institucional da Agência Pública, o projeto conta com 20 profissionais e é encabeçado por André Caramante e Laura Capriglione, ex-repórteres da Folha de S Paulo, e Bruno Paes Manso, que mantém um blog sobre o tema no Estadão. O site será atualizado diariamente e trará reportagens, vídeos e denúncias sobre o tema, que norteia as carreiras de todos os jornalistas envolvidos. A iniciativa segue um modelo de produção jornalística baseado na formação de um coletivo de profissionais, que trabalham em torno de um projeto sem fins lucrativos e independente, sem nenhum tipo de filiação partidária. “A proposta de um coletivo está essencialmente ligada às novas tecnologias, é um modelo filho do ‘agregar e compartilhar’”, diz em nota Claudia Belfort, ex-editora-chefe de mídias digitais do Estadão. Também fazem parte da Ponte Caio Palazzo, Fausto Salvadori Filho, Gabriel Uchida, Joana Brasileiro, Maria Carolina Trevisan, Marina Amaral, Milton Bellintani, Natalia Viana, Paulo Eduardo Dias, Rafael Bonifácio, Tatiana Merlino e William Cardoso. No manifesto de lançamento da Ponte estão expressas as convicções que fundam o projeto, como ser “inaceitável as cadeias e presídios consumirem orçamentos bilionários para impor aos apenados tortura, dor, sofrimento e morte” e “inadmissível que a população tenha (com razão tantas vezes) pavor da tropa policial”. “A questão da segurança pública é o passaporte do futuro do Brasil”, explica Capriglione. “É ela quem definirá, conforme sua resolução, se evoluiremos para uma sociedade de vingadores e linchadores, ou de garantia dos direitos essenciais para todos. Com a Ponte nós reafirmamos nossa aposta na democracia e no Estado Democrático de Direito”. Caramante comenta sobre o diferencial do jornalismo feito pelo site: “Partimos do princípio de que a voz de um cidadão comum deve ter a mesma importância que a de um governo, qualquer governo”. “O jornalismo precisa cobrar a atenção e a correção permanente dos desvios cotidianos das nossas instituições, o que acaba inevitavelmente contrariando interesses”, lembra Paes Manso. “A rede de mais de 60 apoiadores será fundamental para dar respaldo social e político à Ponte”. Natalia Viana, diretora de estratégia da Pública, comenta que “o lançamento da Ponte acontece num momento em que o modelo comercial do jornalismo tem dado mostras de desgaste, e os próprios jornalistas têm liderado a criação de novos modelos”. O papel da Pública como incubadora do projeto é o de estruturar a iniciativa do ponto de vista institucional, contribuindo para consolidar e comunicar o lançamento do site. Editorialmente, Marina e Natália, participam também como membros do conselho que define pautas e outros conteúdos de publicação. Mais de 60 organizações e pessoas ligadas à área de Direitos Humanos apoiam o lançamento da Ponte.






