Joel Leite, diretor da Agência de Notícias AutoInforme, comemora este mês 30 anos de jornalismo automotivo. Formado pela Cásper Líbero, ele começou em 1976 na extinta Última Hora, mas só oito anos mais tarde ingressaria no mercado automotivo, pelo Jornal do Carro, do Jornal da Tarde. “Eu já trabalhava em outras áreas do JT e era amigo do Luiz Guerrero, na época repórter do Jornal do Carro. Foi quando ele e o editor Nivaldo Nottoli resolveram me chamar para integrar a equipe”, lembra Joel, que permaneceu por mais 12 anos no caderno. “Foi um período muito importante para mim. Naquela época fazíamos um jornal vibrante e eu aprendi muito com os colegas de lá”. Enquanto ainda estava no JT, em 1992 criou paralelamente sua AutoInforme, primeira agência de notícias do Brasil especializada no setor automotivo. Entre 1993 e 2002 produziu e apresentou o programa Jornal do Carro, pela Rádio Eldorado. “Na época todo mundo achou estranho, a gente levar os testes de automóvel para o rádio, mas abraçamos o projeto e deu certo. Seguíamos os mesmos moldes do JT, com uma linguagem simples e direta; permanecemos dez anos no ar”, comemora. Ainda no rádio, há oito anos apresenta o Boletim AutoInforme nas rádios Bandeirantes e Sulamérica Trânsito, além de ter colunas em diversos veículos especializados. Em entrevista a J&Cia Auto, Joel fala sobre seus 30 anos de mercado automotivo, da evolução do segmento nesse período e seus planos: Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva – Como você enxerga as mudanças na mídia especializada automotiva nos últimos anos? Joel Leite – O jornalismo, de uma maneira geral, e a mídia especializada, em particular, sofreram uma transformação muito grande nesses 30 anos. Hoje vejo um jornalismo bem diferente daquele que a gente fazia no começo da minha carreira. Infelizmente, o fortalecimento e a evolução das assessorias de imprensa fizeram com que nossa fonte se tornasse a própria assessoria e não mais os profissionais com quem falávamos diretamente. J&Cia – De que maneira isso afetou a profissão? Joel – Acho que isso foi péssimo para o jornalismo. Não gosto de generalizar, mas infelizmente hoje em grande parte dos veículos não existe mais uma discussão de pauta, o “pensar jornalismo”. Essa pauta hoje é definida pelas próprias assessorias e a maioria dos veículos a segue rigorosamente. Basta pegar as capas das principais publicações semana após semana e você perceberá uma grande semelhança de temas entre elas. Lógico que isso não é exclusivo do nosso setor, mas no mercado automotivo é muito mais fácil de perceber, principalmente pela própria falta de condição e recursos das publicações. Acho isso muito triste, porque poderíamos estar fazendo um jornalismo de extrema qualidade em um momento como esse. J&Cia – E de positivo, o que você destacaria nesse período? Joel – Acho que o mais legal disso tudo foi que nesse período criou-se um mercado de trabalho muito grande e concorrido. Vale lembrar que quando eu comecei havia poucas publicações de destaque, e hoje todo jornal tem seu caderno automotivo, muitas revistas de qualidade surgiram, além das novas mídias. Naquela época, se havia 50 ou 100 jornalistas era muito; hoje não consigo avaliar quantos são. Acredito que esse deve ter sido o setor que mais cresceu desde então e isso abriu espaço para um mercado de trabalho muito significativo. J&Cia – Mas valeu a pena entrar nesse segmento? Joel – Lógico que valeu. Acho que se não fosse por esse segmento minha vida teria sido um fracasso. (risos) J&Cia – E quanto ao futuro? Joel – Tenho muita coisa em mente, até porque ainda não dá para parar. A Agência AutoInforme tem um potencial muito grande para continuar mesmo sem a minha presença. Mas eu pretendo seguir no mercado por muito tempo. Há alguns estudos que eu quero fazer e projetos para implantar nos próximos anos.
André Guimarães lança livro em São Paulo
André Guimarães lança em 14/8 Gérson de Souza: Um repórter em extinção (In House), na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo. O livro aborda a trajetória do repórter da TV Record Gérson de Souza, relatando seu início em uma emissora pequena de Pederneiras (SP), as dificuldades para ganhar espaço na profissão, momentos polêmicos da carreira, as passagens por diferentes emissoras, entre outras coisas. As histórias são contadas por meio de depoimentos de antigos e atuais colegas de trabalho, amigos e familiares do repórter, como Amauri Soares (TV Globo), Renato Dilago (SBT) e Douglas Tavolaro (TV Record). “Foram mais de 60 entrevistas realizadas ao longo de um ano em diferentes cidades. como Pederneiras, Bauru, Rio de Janeiro, São Paulo e São Bernardo do Campo”, relata André. “Várias entrevistas feitas com o próprio Gérson, que, desde o início, apoiou meu trabalho”. A obra, que conta com o prefácio de Neusa Rocha, traz ainda três diários de bordo, nos quais Gérson conta bastidores das reportagens que fez sobre as Amazônias venezuelana e brasileira, China e sobre os berçários selvagens de Zâmbia. Os diários trazem informações não reveladas nas matérias exibidas pela Rede Record. Serviço Lançamento de Gérson de Souza: Um repórter em extinção (In House) Data: 14/8/2014 (5ª.feira) Local: Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis Horário: 19h30
Das 130 demissões no Grupo RBS, 40 foram de jornalistas
Dos 130 cortes feitos na última 4ª.feira (6/8) pelo Grupo RBS, 40 foram de jornalistas. A informação é do Coletiva.net, que entrou em contato com a diretora de Comunicação Corporativa da organização Anik Suzuki. Entre os profissionais que deixaram o grupo estão Klécio Santos, editor-chefe da sucursal em Brasília; Alexandre Bach, que atuava como editor-chefe do Diário Gaúcho; André Feltes, editor de Fotografia do jornal; Clever Moreira, editor de Cidades do Pioneiro; Sérgio Negrão e André Pinheiro, respectivamente editor-chefe e editor assistente do Hora de Santa Catarina; Sicilia Vechi, editora de Geral do Diário Catarinense; e o gerente executivo das rádios de Santa Catarina Gabriel Fiori. Demissões também ocorreram nas áreas de reportagem e arte de veículos como A Notícia e Jornal de Santa Catarina. A empresa também deve anunciar nos próximos dias alterações em sua diretoria executiva, com a confirmação da ida de Marcelo Rech, diretor executivo de Jornalismo, para Brasília. Ele deve acumular as funções de Klécio Santos e de Alexandre Kruel Jobim, vice-presidente Jurídico e de Relações Governamentais, que deixa o grupo. É provável que o atual cargo de Rech seja extinto e que algumas de suas atribuições passem a Marta Gleich, diretora de Redação dos Jornais do Grupo RBS.
Vaivém das Redações!
Veja o resumo das mudanças que movimentaram nos últimos dias as redações de São Paulo e Minas Gerais: São Paulo A editora Novo Meio, que edita a revista bimestral Mais Diesel e o jornal mensal Novo Varejo, passou a contar em julho com um importante reforço. Após dois anos afastada do dia a dia das redações, período em que deu à luz à sua primogênita Lorena, Luciana Duarte é a nova editora das duas publicações, passando a atuar ao lado do diretor de Redação Claudio Milan. “O principal desafio com minha chegada será o de reposicionar a Mais Diesel no mercado”, destaca Luciana. “Essa transformação incluirá mudanças gradativas no conteúdo editorial da publicação até o fim do ano e culminará com um novo projeto gráfico que será apresentado na primeira edição de 2015. Além disso, também poderão ser percebidas mudanças no Novo Varejo”. A edição de agosto da Mais Diesel chega ao mercado já com novos articulistas e mudanças no estilo, “mas sempre cumprindo o papel de informar e interagir com os gestores de frota”, garante a nova editora. Formada pela Universidade Bandeirantes de São Paulo, e com MBA em Comunicação Corporativa pelo Centro Universitário Santo André, Luciana começou a carreira em redações de emissoras como TV ABC, RedeTV e Bandeirantes. Chegou ao mercado automotivo em 2003 pela revista Agrimotor, onde permaneceu até 2007 como editora, mesmo cargo que naquele ano assumiu na revista Frota&Cia. Deixou as redações em 2011 para dar à luz à filha, hoje com um ano e 11 meses, e de lá pra cá vinha colaborando para a Automotive Business e editando a revista Máquinas & Inovações Agrícolas. Seus novos contatos são 11-3089-0165 e [email protected]. Marta Barbosa deixou o posto de redatora-chefe da revista Prazeres da Mesa – que será extinto – para assumir como correspondente da publicação em Londres. Com a saída dela do dia a dia da revista, o comando da Redação se concentra no diretor Editorial Ricardo Castilho, sócio da revista ao lado de Mariella Lazaretti e Georges Schnyder. A equipe da publicação deverá ganhar reforços em breve e já se prepara a cobertura especial dos eventos Mesa ao Vivo Brasília e Mesa Ao Vivo Ceará. Giuliana Vallone, que recentemente deixou a TV Folha e estava integrando a equipe de Ilustrada da Folha de S.Paulo, foi anunciada nesta semana como nova correspondente-bolsista do jornal em Nova York, devendo ocupar o posto a partir de 25/9 e lá ficar até 24/6/2015. Entra na vaga de Isabel Fleck, que retorna ao Brasil e à equipe de Mundo. Minas Gerais O caderno Almanaque do Hoje em Dia tem dois novos colunistas: o escritor Frei Betto e o gastrônomo Eduardo Avelar, que serão os responsáveis pelas crônicas aos domingos. Betto abordará temas gerais, que podem ou não ser relacionados a religião. E Avelar irá propor assuntos relacionados à tradicional gastronomia mineira. Ambos ainda não têm e-mail de contato. Em O Tempo, Mariana Alencar ([email protected]), que respondia pela coluna de cursos da editoria de Opinião, passa a reforçar a equipe do Magazine. Mariana Nascimento ([email protected]) a substitui no caderno Opinião, onde recebe os artigos utilizados no espaço Debate, que reúne duas opiniões diferentes sobre um mesmo tema, criando um contraponto sobre assuntos ligados à sociedade em geral. O espaço sai todas 6as.feiras. Ainda em O Tempo, Helenice Languardia, responsável pela coluna Minas S/A, estará de férias durante este mês, período em que o espaço não será publicado. Também de férias da coluna Agenda do caderno Gerais do Estado de Minas, Marina Souza vem sendo substituída pela repórter da editoria de Cidades Tatiane Campello ([email protected]). Deysiane Marques deixou a produção do programa Caleidoscópio da TV Horizonte e ainda não foi substituída. Temporariamente, as pautas podem ser encaminhadas para Carolina Simões ([email protected]).
Aner promove workshop de jornalismo multimídia
A Aner promove em São Paulo (Rua Deputado Lacerda Franco, 300 – cj.155 – 15º andar) na próxima 4ª.feira (13/8), às 15h15, um workshop gratuito de jornalismo multimídia, em que será debatido o papel do profissional diante dos diversos canais digitais, como sites, blogs, vídeos, podcasts, redes sociais, entre outros. O workshop terá palestras de Bruno Astuto (colunista das revistas Época, Vogue e GQ), Sérgio Martins (repórter de Veja), Cristiane Segatto (repórter especial de Época) e Alecsandra Zapparoli (diretora de Redação de Veja SP). Interessados devem credenciar-se até 12/8, enviando e-mail para [email protected] com nome, RG, função e veículo.
Religiões e credos no Portal dos Jornalistas
Profissionais ligados à religião também estão no Portal dos Jornalistas, embora ainda sejam poucos entre os 5.466 perfilados atuais. Alguns, além de jornalistas, são padres ou pastores; outros são profissionais especializados no tema. Somam 71 perfilados, dos quais 19 são mulheres. Abrimos a apresentação de alguns deles com a jornalista que adora santos e que ficou conhecida pelo fato de escrever sobre eles: Carolina Chagas Filha do também jornalista Carmo Chagas, herdou da família a linguagem dos santos e da reza aliada ao jornalismo. Lançou sete livros, que trazem a história e a oração de cada santo. É a mais conhecida autora nessa área. Foi editora-chefe do Good News na RedeTV em São Paulo, repórter e editora em Abril, Folha e Estadão, além de uma das fundadoras do Último Segundo, do Portal iG. É diretora de Jornalismo da RedeTV no Rio. Passamos a José Maria Mayrink, repórter que estudou Teologia, Latim e Filosofia. Cobriu a eleição de dois papas e a beatificação de outros dois, e é conhecido pelos colegas como uma enciclopédia em assuntos do Vaticano. Lançou este ano, pela Geração Editorial, o livro Solidão, em que resgata a história de personagens da capital paulista que fizeram parte da série de reportagens publicadas pelo jornal O Estado S. Paulo. Ganhou vários prêmios nacionais e internacionais, como o Esso de Jornalismo e o Rondon de Reportagem. O pernambucano Gerson Camarotti é comentarista político da GloboNews e repórter especial do Jornal das Dez. Pós-graduado em Ciência Política pela UnB, está em Brasília desde 1996, onde passou pelas sucursais das revistas Veja e Época, e pelos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense. Em 2013, foi enviado a Roma pela GloboNews para cobrir o conclave. Fez a primeira entrevista exclusiva do papa Francisco. Em julho do mesmo ano lançou Segredos do Conclave, livro em que relata a maior transformação da Igreja desde o Concílio Vaticano II e revela os bastidores da eleição para a escolha do papa Francisco. O livro tem prefácio do escritor e imortal Ariano Suassuna, falecido no mês passado. Camarotti também cobriu a eleição do papa Bento XVI, em 2005. Frade, teólogo, filósofo, antropólogo, escritor, educador popular e articulista de vários veículos da imprensa brasileira, Carlos Alberto Libânio Christo é mais conhecido como Frei Betto. Adepto da Teologia da Libertação, é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva entre 2003 e 2004. Foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero. Seus comentários e artigos estão em Correio Braziliense (DF), Brasil de Fato (SP), Estado de Minas (BH), Folha de S.Paulo (SP), O Dia (RJ), nas revistas Caros Amigos (SP) e America Libre (SP), e em vários sites, blogs no Brasil e no exterior. Integra a Ordem Dominicana da igreja católica. Vindo de outra ordem, o frade capuchinho Frei João Carlos Romanini é diretor de Conteúdo e editor dos sites da RedeSul AM, diretor de Redação do jornal Correio Riograndense, todos em Caxias do Sul (RS), e presidente da RCR – Rede Católica de Rádio. Acumulou as atividades pastorais com o trabalho de elaboração de projetos corporativos de internet, intranet e fluxo de comunicação em redes em Caxias do Sul. Ana de Ava Câmara, da União Feminina Missionária Batista do Brasil, acompanha todo o processo de elaboração do telejornal da rede Boas Novas Brasil, dirigindo as edições diárias e entradas ao vivo do telejornal. Na programação elabora roteiro diário da Rede Nacional e foca no objetivo de levar ao telespectador uma programação atrativa, edificante e instrutiva. Andrey Librelon, diretor da única revista direcionada ao público evangélico no Norte de Minas Gerais, região de quase 2 milhões de habitantes, é um dos profissionais presentes no Portal dos Jornalistas dedicados ao tema pela igreja evangélica. Ele comanda a Conteúdo Cristão, revista que gerou um blog e que também está no youtube com vídeos de artistas gospel nacionais e locais. A religiosa Adelita Stoebel cobriu os principais fatos e assuntos ligados à igreja católica no Brasil para os telejornais da TV Canção Nova. Atuou como repórter e apresentadora antes de ser âncora do telejornal CN Notícias da emissora, em Cachoeira Paulista (SP). Durante a cobertura da visita do papa Francisco ao Brasil pela Rede Vida, Anna Ferreira teve a oportunidade de falar com o santo pontífice e até recebeu um elogio, que ela mesma contou no facebook: ‘Seu sorriso é muito lindo, é de uma brasileira de verdade, me disse Francisco nessa noite durante a viagem de volta a Roma. E quando eu agradeci a alegria que ele levou ao Brasil, ele disse:’ Você e todos os outros brasileiros que me deram alegria’”. Angélica Lima atua como produtora e apresentadora na Rádio Imaculada Conceição 1490 AM e para a Rede Milícia Sat, desde abril de 2012, quando foi contratada pela Fundação Padre Kolbe de Rádio e TV, entidade da Ordem dos Frades Menores Conventuais sediada em São Bernardo do Campo (SP). Desde 1995, Imaculada Del Padre está na Rádio Imaculada Conceição, de São Bernardo do Campo (SP), onde acumula as funções de locutora, repórter, apresentadora e coordenadora da Rede Milícia Sat. Por três vezes recebeu, em nome da equipe do Jornal Milícia Sat, o Prêmio Microfone de Prata, nas edições de 2006, 2007 e 2010, duas vezes na categoria Rádio e a última em Jornalismo. Padre César Moreira, sacerdote, jornalista, radialista, âncora, colunista e escritor com mais de 40 anos de atividade nos meios de comunicação social, é desde 2005 o diretor geral da Rede Aparecida de Comunicação, em Aparecida (SP). Acumula passagens pela Difusora de Goiânia (GO) e pelas principais rádios paulistanas. Foi diretor geral das Rádios Aparecida AM e FM e fundou a Rede Católica de Rádio. Renato Papis é redator do informativo CNBB Regional Sul 1 e editor responsável do portal da entidade, dedicado às notícias da igreja católica de São Paulo. Jornalista, radialista e vigário da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, Padre Cido Pereira é diretor do jornal O São Paulo e do site arquidiocesano, além de âncora e apresentador de programas na Rádio 9 de Julho AM. Em 2010 recebeu o título de Cidadão Paulistano da Câmara Municipal. Em várias solenidades é representante do arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer. Wilson Cotrim é teólogo, jornalista e radialista com larga experiência em rádios AM. Passou pelas rádios Clube de Santo André (SP) e Imaculada Conceição, de São Bernardo do Campo (SP). Comanda o site O Beabá da Bíblia. Reinaldo José Lopes vai além de Deus, da ciência e da própria Terra no enfoque de seu blog Darwin e Deus, postado no portal da Folha. É autor do livro Além de Darwin. No blog, as notícias se harmonizam entre animais históricos e pré-históricos, vão desde os mistérios dos tempos da Bíblia até as origens das aves e evolução dos dinossauros.
Abrafarma lança prêmio de jornalismo e abre inscrições
O crescente mercado de redes de farmácias e drogarias acaba de ganhar um prêmio de jornalismo, criado pela entidade que representa o segmento, a Abrafarma. Denominado Prêmio Abrafarma de Jornalismo, seu objetivo é incentivar e reconhecer a produção jornalística focada no setor, abrangendo temas como iniciativas inovadoras, ousadia empresarial, modernização da logística e do atendimento, avanços mercadológicos, aprendizado com base em experiências internacionais bem-sucedidas e outros temas econômicos e sociais que mostrem a relevância desse mercado e seu potencial de servir melhor à sociedade brasileira. O prêmio tem duas categorias: Grande Imprensa e Imprensa Especializada. A primeira destina-se a trabalhos jornalísticos nas plataformas jornal, revista, televisão, rádio e internet, e destacará os três melhores, sendo que o primeiro receberá R$ 10 mil, o segundo R$ 6 mil e o terceiro R$ 4 mil. A categoria Imprensa Especializada destina-se a trabalhos publicados em veículos impressos especializados, valendo ao ganhador a quantia de R$ 5 mil. Todos os prêmios são em valores líquidos, portanto, já descontado o Imposto de Renda. Os vencedores também receberão certificados e troféus, que serão entregues na cerimônia de premiação, em 3/12, na festa de fim de ano da Abrafarma. As inscrições já estão abertas e encerram-se em 5 de novembro. Poderão concorrer trabalhos veiculados entre 1º/11/2013 e 31/10/2014. A ficha de inscrição, o regulamento e um conjunto de perguntas e respostas para esclarecimento estão disponíveis no site da Abrafarma. A iniciativa, segundo Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da entidade, “pretende contribuir com o aprimoramento do próprio segmento, à medida que for objeto de reflexão por parte da opinião pública”. O Prêmio Abrafarma de Jornalismo é uma correalização de Jornalistas&Cia e Scritta – Serviço de Notícias. Outras informações com Lena Miessva, pelo [email protected].
Memórias da Redação ? Um homem vestido de sol
O texto a seguir é uma homenagem de Felipe Machado a seu pai, Adones de Oliveira, falecido em São Paulo em 24 de julho. Ele foi publicado originalmente no blog de Felipe, Palavra de homem, e é aqui reproduzido com a autorização dele. Um homem vestido de sol A lógica natural da vida exige que todo homem, mais cedo ou mais tarde, pronuncie as temidas palavras que ameaçam dobrar a esquina desde os tempos em que o menino descobre que ninguém vive para sempre. Meu pai morreu. Por mais que seja aparentemente contraditório, o mais difícil não é dizer essa frase dezenas de vezes em voz alta, quando a vida em sociedade torna necessário espalhar a triste notícia entre amigos e familiares. É muito mais dolorido quando chega o momento de tentar entender e contar o que aconteceu para si mesmo, longe do carinhoso ruído e das pesadas lágrimas de quem quer sofrer junto. É o momento mais solitário e, ironicamente, o mais universal. Os que não passaram por isso, passarão. Os que já passaram, compartilham o sentimento do navegante que se vê perdido no mar após olhar ao redor e perceber que o farol se apagou. Mais que um farol, meu pai era um sol. Por várias razões. Pelas mais poéticas, diria que ele foi um ser que irradiou luz e fez girar em sua órbita corpos celestes e terrenos, atraídos por sua inteligência, simpatia e carisma. Pelas razões mais simples, diria que ele era um sol porque andava cada vez mais obcecado pelo calor, pela sensação dos raios solares cortando sua pele como lâminas de luz. Se pudesse escolher, tenho certeza de que nessa última viagem ele teria se vestido apenas de sol. Meu pai viajou tanto na vida que enjoou. Depois de tanto tempo escrevendo sobre música e arte, foi escrever sobre o mundo. E gostou. Engraçado porque sempre me lembro dele voltando de algum lugar, nunca indo. Talvez eu tenha ficado com essa impressão porque viajar é sempre uma folha em branco, colorida com opiniões e impressões somente depois que se volta. As palavras, suas únicas companheiras constantes em todas as viagens, esperavam ansiosamente até chegar em casa para poder descansar das aventuras nas folhas de papel. Antes das viagens, meu pai escreveu sobre música. Acho que foi sua grande paixão, mais forte do que o cinema, a literatura, a arte. Tinha orgulho de ver o sobrinho, meu primo Pedro, dividir o palco com as maiores orquestras do mundo. Nos últimos tempos, quando a saúde o obrigou a ficar mais introspectivo, a música se tornou ainda mais parte da sua vida, do seu corpo, da sua alma. Como nós respiramos, comemos e dormimos, meu pai ouvia música. A vida do meu pai foi uma sinfonia. O primeiro movimento começou devagar, Andante, nos confins do Sertão do Brasil. Os documentos diziam que o filho da minha avó Clotilde e do meu avô João Caetano veio ao mundo em 15 de setembro de 1936 em Santa Luzia, Paraíba, mas ele insistia em dizer que havia nascido em uma fazenda no meio do nada em Equador, Rio Grande do Norte. O amor pelo sol deve ter nascido aí. Ao remexer em papeis antigos, descobri coisas e histórias que ele nunca me contou em vida – e nunca mais contará. Resta ler que ele fez o primário no Ginásio Diocesano Seridoense, em Caicó, Rio Grande do Norte, uma cidade da qual eu nunca ouvi falar. Como um dos seus irmãos ficou no Rio Grande do Norte, um outro foi para Pernambuco e os outros ficaram na Paraíba, nunca pensamos na infância do meu pai em termos geográficos muito bem definidos: para nós, o lugar de origem do meu pai, o paraíso encontrado onde eu e meu irmão passamos tantas férias, era, simplesmente, o Nordeste. O segundo movimento da sinfonia Adoniana, Presto, começou com uma viagem que mudou sua vida. Em 1951, o corajoso garoto de quinze anos chegou sozinho ao Rio de Janeiro, para estudar no prestigioso internato Colégio Pedro II. De lá sabemos apenas que fez grandes amizades e desenvolveu o amor pelo cinema, a música e as palavras. Gostou tanto delas que entrou para a Faculdade Nacional de Filosofia, onde cursou Letras Neo-Latinas. E de lá saiu direto para a redação da revista Radiolândia, onde passou a escrever sobre os artistas e as paradas de sucesso. Em 1960 começa o terceiro e fortíssimo movimento dessa sinfonia: Adones muda-se para São Paulo para escrever no jornal Última Hora. E daí vieram os convites para ser jurado dos grandes festivais, os empregos nos grandes jornais da cidade, Folha e Estadão, as assessorias de imprensa para políticos, as bienais de arte, as intermináveis viagens. Ainda na Folha, conheceu uma jornalista chamada Helô Machado, por quem se apaixonou. Como não se apaixonar? Minha mãe era linda, talentosa, chique. E continua assim até hoje. O quarto e último movimento da sinfonia do meu pai combina com seu nome. Adágio, Adones. Aposentado, passou a curtir a vida lentamente. Aproveitou para brincar com as netas, Bebel e Laura, conversar com os amigos na praça, passear por Higienópolis, bairro onde se sentia verdadeiramente em casa. O lugar, aliás, que escolheu para viver e morrer, em 24 de julho de 2014. Meu pai morreu. É duro para um filho dizer isso, mas não sei se cheguei a entender meu pai. A amar, sim, claro, mas acho que nunca cheguei a compreendê-lo direito. Não sei se esse sentimento também é universal, mas para mim meu pai foi um enigma. Nunca se abriu, nunca foi de contar muitas histórias da infância. Conversávamos sobre as músicas dos outros, os livros dos outros, a vida dos outros. E agora tento descobrir quem ele realmente era sem sua presença, lutando para entender as pequenas letras nos diários esquecidos em caixas no fundo do armário. Não há legendas, nem rodapés de página para explicar. As memórias morreram com ele, uma pena. Só nos resta ficar aqui, eu, minha mãe e meu irmão, sozinhos, pensando como seria a vida que nunca mais será.
BBC confirma participação na Semana de Comunicação de Uberlândia
A BBC confirmou participação na II Semana Internacional de Comunicação de Uberlândia, que acontecerá de 3 a 5 de novembro. A emissora, que estará representada por Júlio Gomes Filho, editor-chefe da BBC Brasil, é a segunda atração internacional confirmada no evento, realizado pela Prefeitura de Uberlândia por meio de sua Secretaria de Comunicação Social. Os primeiros profissionais da imprensa internacional que haviam confirmado são do também inglês Financial Times: Richard Lapper, diretor executivo, e Jonathan Wheatley, diretor de Mercados Emergentes. As principais emissoras de televisão do Brasil devem enviar seus principais âncoras do Jornalismo, além de profissionais de destaque nacional e internacional em publicidade, assessoria corporativa, internet, cinema e literatura, tendo ainda a participação de profissionais do mercado em Uberlândia. Em seu segundo ano, a Semana Internacional de Comunicação ganha o caráter de política pública, pois foi incorporada ao calendário oficial do município a partir de lei aprovada na Câmara Municipal.
Jornal Metropolitano se moderniza para atender às demandas do Vale do Aço
Veículo comemora 25 anos com novas ações editoriais e gráficas Criado há 25 anos como jornal Bairros de Ipatinga, o Jornal Metropolitano tem novo projeto de modernização gráfica e editorial. O semanário, que também já se chamou JB Metropolitano, agora é comandado por Ruisley Chaves, filho de Raimundo Serrinha, criador do veículo e importante figura de comunicação do Vale do Aço. A mudança de gestão resultou em alterações editoriais e em projetos ambiciosos, que pretendem dar maior visibilidade ao conteúdo. O Jornal Metropolitano circula em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, com tiragem gratuita de 1.200 exemplares semanais. “Atualmente, o jornal é impresso em gráficas da região, mas o objetivo é adquirir impressora digital própria que viabilizará a logística de fechamento e distribuição das edições”, afirma Ruisley. “A preocupação é ganhar em qualidade editorial e gráfica, mantendo-se alinhado às tendências nacionais, sem deixar de lado as peculiaridades regionais e a imparcialidade jornalística, tão difícil de ser mantida em veículos de pequeno porte”. Sobre o mercado regional, ele afirma que o leitor do interior mineiro está mudando o seu perfil tradicionalista: “Apesar de conservador, o leitor do Vale do Aço quer saber e entender dos assuntos locais, prestando atenção no que vem de fora para avaliar os possíveis impactos na sociedade em que ele vive. Ainda que o leitor tenha uma publicação habitual, ele está atento às demais e à procura da que mais atenda às suas expectativas. Estamos em um momento de pluralização”.






