Idealizadora do Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia, Kátia Cubel reuniu convidados nessa terça-feira (12/11), na Embaixada de Portugal, para celebrar os 20 anos do prêmio. Ao lado do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, ela recebeu cerca de 120 convidados para anunciar um novo formato para o Prêmio a partir de 2025.
Entre as mudanças estão um festival de jornalismo, com etapa inicial de premiação para mobilizar faculdades de Comunicação e de Jornalismo do DF a debaterem a formação acadêmica, valores e paradigmas e a atuação dos profissionais no mercado de trabalho.
Nesta etapa, informou Katia, haverá o lançamento de um concurso de redação baseado no documentário Escola Base, do jornalista Walmir Salaro, com o tema E se fosse eu, o que eu faria diferente?. Também a realização do prêmio em praça pública, como uma grande celebração para projetar os valores da notícia bem estruturada e do jornalismo para a sociedade da capital do País.
O Guilherme Amado anunciou em redes sociais no último sábado (9/11) o término de sua coluna no Metrópoles, depois de seis anos. Escreveu ele: “(…) Caramba, passou rápido! Fizemos barulho nesse tempo. Levei a coluna para lá acreditando no sucesso do modelo digital. Era maio de 2021, e o que pedi foi plena liberdade para que minha equipe e eu seguíssemos o trabalho de fiscalização do governo Bolsonaro e dos poderosos em geral, sem descuidar de informações exclusivas sobre negócios, cultura, esporte e a sociedade em geral. Deu certo. Foi bonita a festa, pá”.
Ele contou ainda que pretende se dedicar à biografia de Gal Costa, que já está em curso pela Cia das Letras. E confirmou que continua atuando no ICL Notícias, como vem fazendo já há três anos.
A COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, começou em 11 de novembro com a missão de delinear um futuro mais sustentável e obter compromissos financeiros para fazer a adaptação aos efeitos do aquecimento global.
A necessidade de ação climática é urgente, mas o caminho não é simples. Enquanto líderes mundiais discutem metas e compromissos, paira no ar a sombra do declínio democrático global, um dos temas debatidos na Trust Conference 2024, documentada na edição especial do MediaTalks sobre o encontro promovido pela Thomson Reuters Foundation em Londres.
Segundo Staffan Lindberg, diretor do V-Dem Institute, o mundo nunca experimentou uma quantidade tão grande de países em processo de se tornarem autocracias, ou em erosão de suas democracias − e a desinformação que leva à polarização tem um papel importante no processo.
A eleição de Donald Trump foi um baque nos que contavam com uma liderança dos EUA rumo à colaboração internacional almejada pela COP, e pode influenciar outros aliados políticos menos inclinados a adotar medidas que reduzam o impacto ambiental e a apoiar financeiramente outras nações.
A COP29 acontece também no momento em que o ESG − a sigla e os princípios − estão sob questionamento, principalmente nos EUA, uma situação que tende a se agravar com a volta de Trump ao poder.
Esse foi outro tema debatido na Trust Conference. Antonio Zappulla, presidente da Fundação Thomson Reuters, expressou a inquietação de muitos: estaríamos presenciando o fim do ESG?
Ele destacou o retrocesso do ativismo de CEOs, que antes se posicionavam em questões sociais relevantes, e a crescente priorização do lucro dos acionistas em detrimento de causas sociais e ambientais.
Em contraponto, Lynn Forester de Rothschild, fundadora do Council for Inclusive Capitalism, argumenta que o movimento ESG está progredindo em áreas como mudanças climáticas e diversidade, equidade e inclusão (DEI) − e relatou exemplos de avanços durante o primeiro mandato de Donald Trump.
Ela acredita que a visão de que o bem-estar dos trabalhadores e o lucro são incompatíveis é equivocada, e que empresas que priorizam seus funcionários tendem a prosperar a longo prazo.
Para Rothschild, a mudança deve partir dos líderes empresariais, que precisam defender os princípios ESG e mostrar que responsabilidade social e sucesso nos negócios podem andar juntos.
Complementando essa visão, Sally Uren, diretora-executiva da ONG Forum for the Future, apresentou um plano de cinco passos para revitalizar o ESG, que envolve até o apoio dos funcionários, que se mostram cada vez mais engajados em causas sociais e ambientais.
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O Grupo RBS implementará um novo modelo de atuação para fortalecer sua posição no jornalismo esportivo e digital. Em dezembro, a Redação Integrada, que reúne Zero Hora, Gaúcha, GZH e Diário Gaúcho, irá aderir a uma nova estrutura, processos e ferramentas, que incluem o uso da Inteligência Artificial e análise de dados.
A transformação resulta de um planejamento realizado em abril, em parceria com a consultoria espanhola Tric, que visa garantir o crescimento de negócios digitais através de conteúdos de qualidade. Com a mudança, a produção de conteúdo será dividida em duas frentes: Fidelização, voltada a atrair assinantes com materiais aprofundados; e Massivo, focada em notícias de última hora e tendências virais.
A nova estrutura será liderada por Rodrigo Müzell, gerente-executivo de Jornalismo Digital, e contará ainda com as áreas Inteligência Digital (foco em estratégia de dados), Hub de Comunicadores (foco em amplificar o alcance e a relevância destes profissionais de grande conexão com o público), Hub de Impresso (responsável pelas edições diárias impressas de Zero Hora e Diário Gaúcho) e Multimídia (produção de vídeos, fotos, streaming e podcasts).
Andressa Xavier comandará as integrações na Gaúcha, ampliando conteúdos exclusivos e entradas ao vivo, enquanto Tiago Cirqueira aplicará a nova estratégia à área de esportes.
“O movimento que estamos realizando tem o objetivo de transformar a Redação Integrada em um ambiente inovador, realmente digital first, capaz de evoluir em formatos digitais e, ao mesmo tempo, qualificar os conteúdos da Rádio Gaúcha e dos impressos Zero Hora e Diário Gaúcho. Tudo o que estamos fazendo busca a perpetuidade do jornalismo de qualidade e a sustentabilidade do negócio digital”, afirmiu Marta Gleich, diretora-executiva de Jornalismo e Esporte do Grupo RBS.
A produção de conteúdo da Redação passará a ser organizada em duas frentes, com focos distintos e complementares: Fidelização terá como objetivo atrair e reter assinantes a partir de conteúdos aprofundados e de análise; e Massivo, voltada a ampliar o número de usuários a partir de notícias de última hora, trends e virais.
O SBT está promovendo neste mês de novembro demissões que teriam atingido todas as áreas da emissora. Em nota enviada a este Portal dos Jornalistas, a empresa confirmou os cortes, mas não divulgou o número oficial de dispensas e declarou que “expressa sua profunda gratidão aos colaboradores que ajudaram a construir a história da emissora”.
Além das demissões, o SBT tirou do ar o SBT News, telejornal exibido às madrugadas. Na última edição, na quarta-feira (13/11), o âncora Marcelo Casagrande se despediu dos colegas e do público: “Muito obrigado a você de casa que ficou com a gente nas últimas horas. Pra você de casa, valeu demais. A gente se vê numa próxima”.
As demissões e o encerramento do SBT News fazem parte de um processo de reformulação do canal. A este Portal dos Jornalistas, o SBT declarou que está “passando por uma revisão de seu modelo operacional com foco no desenvolvimento sustentável da emissora. O objetivo é ter processos mais ágeis e competitivos, enaltecendo o ecossistema de toda a empresa e os conectando às diretrizes e oportunidades de negócios lideradas pelo Grupo Silvio Santos. Neste sentido e diante de um cenário desafiador para todas empresas de mídia globalmente, diferentes medidas estão sendo tomadas”.
Júlia Correia e Marcos Dimenstein (Crédito Divulgação/Catraca Livre)
O Grupo Catraca Livre anunciou Júlia Correia como sua nova Co-CEO. Ela terá a missão de expandir as novas frentes de negócios da empresa. A novidade foi anunciada de forma oficial pelo CEO da Catraca Livre, Marcos Dimenstein.
Júlia atuou recentemente como CEO do iG e tem experiência em gestão de operações, branding, tecnologia de mídia e desenvolvimento de negócios. Trabalhou também em projetos em Grupo FTPI e Diários Associados.
“Quando penso na Catraca Livre, vejo a marca mais bonita da cidade, principalmente, porque quando cheguei em São Paulo, ela foi meu guia e fez dessa cidade um espaço mais acolhedor. Ser uma rede de soluções como eixo de conexão é um grande potencial de negócios”, declarou a nova Co-CEO.
Com cerca de 24 milhões de pessoas alcançadas mensalmente, o grupo compartilha informações sobre programação cultural, eventos, educação, questões sociais e dicas de atividades, inicialmente em São Paulo e depois em outras cidades. A empresa está ampliando suas iniciativas por meio de projetos como Gira Catraca, Catraca Lab e o próprio site Catraca Livre.
Carol Silvestre iniciou agora em novembro nova jornada profissional, contratada para liderar a Comunicação da Unico, empresa de soluções tecnológicas para validação da identidade das pessoas. Não foi a única novidade por lá. Avançando na meta de reforçar o time de líderes mulheres, a organização também anunciou a contratação de Vilela Fabri (ex-Google), como diretora de contas estratégicas.
Carol esteve por último na Vtex, como líder global de comunicação e marketing de conteúdo, e também passou por Cargill, Oracle, Samsung, Mercedes-Benz e Santander.
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Autoinforme de Estudantes de Jornalismo. Em sua 11ª edição, a iniciativa, que tem como objetivo apresentar o setor aos futuros profissionais, traz o tema Como a Inteligência Artificial pode ajudar na Mobilidade. Podem participar alunos do primeiro ao oitavo semestre de Jornalismo ou profissionais formados nos anos de 2022, 23 e 24.
Esta edição distribuirá R$ 6,5 mil em prêmios, sendo R$ 3,5 mil para o 1º colocado, R$ 2 mil para o 2º e R$ 1 mil para o 3º. Além disso, os dez finalistas serão convidados a conhecer a fábrica da Hyundai, patrocinadora do concurso, em Piracicaba. Inscrições aqui.
O programa de rádio Trip FM completa 40 anos de existência em 2024. No ar desde 1984, o projeto, comandado por Paulo Lima, conversa semanalmente com convidados das mais diversas áreas da sociedade brasileira, abordando temas como cultura, ciência, jornalismo, música, esportes e cotidiano.
Em comemoração aos 40 anos do programa, o produtor André Caccia Bava e a atriz Martha Nowill desenvolveram uma nova linguagem sonora para o projeto, incluindo vinhetas, aberturas e trilhas, que estreiam agora em novembro nas Rádios Eldorado (São Paulo), Beach Park (Ceará), Educadora (na região do Vale do Aço, em Minas Gerais), Clube FM (Erechim, no Rio Grande do Sul) e em Spotify, Deezer e outras plataformas de áudio.
Ao longo dos 40 anos no ar, foram entrevistados no Trip FM nomes como Amyr Klink, Bezerra da Silva, Fernando Meirelles, Sabrina Sato, Nathalia Timberg, Renato Russo, Sócrates, Glória Maria, Washington Olivetto, Angélica, Rickson Gracie e, mais recentemente, Alice Braga, Wagner Moura, Preto Zezé, Lilia Cabral, Marcos Palmeira, Marcelo Gleiser, Gustavo Borges e Paolla Oliveira. O programa recebeu prêmios como o de Melhor Programa de Variedades do Rádio pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou Breno Altman, do portal Opera Mundi, a pagar uma indenização de R$ 20 mil por antissemitismo e danos morais coletivos devido a postagens que fez sobre o conflito entre Israel e o Hamas. A Justiça também determinou a remoção de cinco posts de suposto cunho racista contra judeus.
A Confederação Israelita do Brasil entrou na Justiça com um processo contra Altman, que é judeu, pedindo R$ 80 mil em indenização, a remoção de 20 posts e a desmonetização do perfil do jornalista, sob a justificativa de que o conteúdo ultrapassava os limites da liberdade de expressão e era antissemita. O juiz Paulo Bernardi Baccarat concluiu que grande parte das postagens não era racista, mas em algumas delas entendeu haver conteúdo antissemita, com o uso do termo “rato” em referência ao conflito contra o Hamas.
A defesa de Altman declarou que vai recorrer da decisão e afirmou que a postura do jornalista é contra o genocídio promovido pelo governo de Benjamin Netanyahu, e não contra o povo judeu. Entidades defensoras da liberdade de imprensa como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) se solidarizaram com Altman, afirmando que “apontar os crimes de Israel, estado sionista e delinquente, não é ‘antissemitismo’ nem racismo: é jornalismo”.