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sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Paula Litaiff sofre ameaça de morte e entidades cobram autoridades

Paula Litaiff sofre ameaça de morte e entidades cobram autoridades
Crédito: Reprodução/Linkedin

Paula Litaiff, fundadora da Revista Cenarium, de Manaus, denunciou que ela e membros de sua família foram alvo de ataques e ameaças, supostamente realizados pela blogueira e proprietária do portal de notícias CM7, Cilleide Moussalem. Um áudio contendo as ameaças foi entregue à polícia e divulgado por veículos locais. Contudo, a blogueira alegou que se trata de uma montagem e solicitou uma perícia.

A tentativa de intimidação seria uma resposta a reportagem publicada por Litaiff na Cenarium, que revelou contratos com possíveis irregularidades envolvendo o marido de Moussalem, Janary Wanderlei Gomes Rodrigues, sócio-administrador da empresa Provisa, no valor de 87 milhões de reais.

Litaiff registrou um boletim de ocorrência em 13/11 e aguarda a investigação das autoridades. Entidades como Ajor, Sinjor/AM, Fenaj e Abraji publicaram notas reiterando a importância da apuração da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas e demais autoridades locais, dada a gravidade do caso, para que seja resolvido o mais rápido possível.

Transmídia é o primeiro portal jornalístico focado em pautas trans no Brasil

Foi ao ar agora em novembro o Transmídia, o primeiro portal jornalístico focado exclusivamente em pautas trans no Brasil. Com uma equipe composta integralmente por profissionais trans, o projeto tem o objetivo de trazer informações confiáveis sobre a comunidade, além de valorizar a cultura da população trans e travesti no Brasil.

Em entrevista para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Caê Vatiero, cofundador e Diretor Institucional, explica que a ideia do projeto surgiu a partir do fato de que mídia como um todo não sabe cobrir com profundidade a temática da comunidade trans, e que a imprensa só aborda a pauta quando é algo benéfico para si ou quando se trata de violência.

Caê, que em 2023 se tornou um dos primeiros transmasculinos a participar do programa Roda Viva, da TV Cultura, entrevistando a cartunista Laerte Coutinho, explicou que a ideia do projeto Transmídia surgiu em 2020, em plena pandemia, e foi se desenvolvendo ao longo do caminho até o lançamento do portal em 2024. Nas últimas eleições estaduais, o Transmídia foi um dos 10 veículos selecionados pelo edital da Énois Jornalismo para fazer uma cobertura focada no combate à desinformação. O projeto focou em candidaturas envolvendo pessoas trans.

Além de Caê, faz parte da equipe do Transmídia Sanara Santos, cofundadora e diretora de Jornalismo e diretora do Laboratório Énois, que participou da segunda temporada do #Diversifica videocast deste Portal dos Jornalistas, sobre Diversidade, Equidade e Inclusão no Jornalismo.

Também integram a equipe Agatha Lotus, cofundadora e diretora de Design, ex-coordenadora do FAB LAB CiteBauru; e Hela Santana, cofundadora e diretora de Conteúdo, ex-TV Globo, onde trabalhou na sala de roteiro das séries Histórias (im)Possíveis e Encantado’s, quadro de animação para o Fantástico e foi consultora dramatúrgica do remake da novela Elas por Elas.

Record RS muda nome para Record Guaíba

A Record RS mudou seu nome para Record Guaíba. A novidade foi divulgada em 14/11, durante o Rio Grande Record, um dos principais telejornais da emissora. A mudança foi feita com o objetivo de aproximar o canal com o público gaúcho.

A novidade foi anunciada pelo presidente da Record Guaíba, Gustavo Paulus, e o apresentador Felipe Bueno. O nome Record Guaíba foi escolhido em referência à antiga TV Guaíba, emissora gaúcha que foi renomeada como Record em 2007. Durante o Rio Grande Record, foram exibidas reportagens históricas e entrevistas com personalidades que fizeram parte da trajetória da TV Guaíba.

Tiago Fraga, coordenador de Marketing da Record Guaíba, ressaltou que a mudança tem o objetivo de reforçar o elo com a comunidade gaúcha em um ano marcado por desafios, como as enchentes que afetaram o estado. Além disso, a emissora também trará conteúdos focados para o povo gaúcho disponibilizados no portal R7.

Programa de Proteção Legal para Jornalistas abre inscrições

Programa de Proteção Legal para Jornalistas abre inscrições
Crédito: Abraji

Estão abertas as inscrições para o Programa de Proteção Legal para Jornalistas, promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em parceria com o Instituto Tornavoz. A iniciativa oferece apoio jurídico a comunicadores brasileiros que sofrem ameaças ou processos judiciais abusivos pelo exercício da profissão.

A assistência gratuita é destinada a profissionais que divulgam informações de interesse público, mas não possuem recursos financeiros para custear sua defesa diante de represálias. O programa é voltado especialmente para jornalistas independentes e residentes fora dos grandes centros urbanos.

Serão priorizados candidatos que comprovem insuficiência financeira e promovam a diversidade racial e de gênero. Veículos de comunicação pequenos ou independentes também podem ser contemplados pelo projeto. Os interessados em obter o apoio devem enviar seus casos por meio do formulário ou pelo e-mail: [email protected].

Ulisses Neto narra, em primeira pessoa, a vida e carreira de Adriano, o Imperador

Já está em pré-venda Adriano: meu medo maior (Planeta), obra que retrata a vida e a carreira do ex-jogador de futebol Adriano, o Imperador. O livro, escrito em primeira pessoa pelo jornalista e documentarista Ulisses Neto, traz detalhes da infância do jogador, o começo da trajetória no futebol, o auge na Inter de Milão e na Seleção Brasileira e as dificuldades que o levaram a um fim precoce de sua carreira.

O livro tenta de certa forma humanizar a figura de Adriano ao narrar histórias vividas por ele, revelando suas fragilidades, sonhos, desejos e arrependimentos. A obra destaca lembranças de infância do ex-jogador nas favelas do Rio de Janeiro, os problemas com bebida e a depressão, o carinho pela família, a morte do pai e o choque que sentiu ao receber o apelido de Imperador na Itália.

A obra narra histórias que abordam desde problemas pessoais até episódios cômicos envolvendo amigos que Adriano fez na carreira, com detalhes nunca antes revelados pelo ex-jogador. O livro fala, por exemplo, de quando a diretoria da Inter de Milão, praticamente impotente diante das recaídas de seu grande astro, decidiu propor uma internação em uma clínica de reabilitação na Suíça. Ao mesmo tempo, conta, também, o episódio em que Ronaldo, o Fenômeno, deixou Adriano na mão e acabou não indo a uma festa. Adriano teve que beber todas as latinhas de energético que havia no local para não desagradar o anfitrião.

“Talvez por isso eu tenha decidido escrever este livro. Escrever, não, porque eu não sei fazer isso. Repeti de ano três vezes e larguei a escola na sétima série, porra. Mas quero contar a minha história. A única que tenho propriedade para contar. Aqui vão as minhas versões dos fatos. E quem ficar com raiva, morde as costas”, provoca o biografado.

A obra marca a estreia de Ulisses Neto no mundo da literatura. Jornalista e documentarista, focado em esportes, foi produtor-diretor das séries Capitães do Mundo (Netflix), Capitães (Netflix), e Earthshot Prize (BBC / Discovery+). Foi também diretor de conteúdo visual na plataforma norte-americana The Players’ Tribune.

Times Brasil/CNBC estreia no País

Christiane Pelajo e Fábio Turci (Crédito: Times Brasil/YouTube)

Estreou no domingo (17/11) a Times Brasil/CNBC, novo canal focado em jornalismo de negócios. Anteriormente, era esperado que o nome oficial fosse CNBC Brasil, mas a emissora passou a adotar o nome Times Brasil em todas as suas plataformas, na televisão, nas redes sociais e no site que transmite a programação ao vivo.

A empresa Times Brasil Media, do jornalista Douglas Tavolaro, é responsável pela operação do novo canal no País. O acordo entre a Times e a CNBC é de licenciamento de conteúdo, ou seja, a Times pode usar todo o material produzido pela empresa americana, mas não somente sua logomarca. Em outras palavras, é como se a Times fosse uma afiliada da CNBC no Brasil, não exatamente o próprio canal.

O Times Brasil foi ao ar pela primeira vez por volta das 20h. Fábio Turci e Christiane Pelajo comandaram o especial de estreia. Na primeira hora de programação foram exibidas reportagens e uma apresentação do grupo Times Brasil/CNBC, com o anúncio de um documentário focado na trajetória da criação do canal. Foi ao ar também uma entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O Times Brasil já está disponível no canal 562 da Claro TV+ e no site Times Brasil. A partir de 21/11, chega também ao canal 562 da Sky. E nas próximas semanas, deve ser disponibilizado no canal 592 da Vivo, 187 da Oi, YouTube Live, e nas plataformas de streaming Samsung TV Plus, Pluto, TCL e LG Channels.

Sérgio Ramalho se une a ex-policial em livro que expõe crise moral na PM do Rio

O jornalista investigativo Sérgio Ramalho, ganhador dos prêmios Vladimir Herzog e Esso, está lançando em parceria com o ex-policial militar Sargento Silva (nome fictício) Oficiais do Crime (Matrix), livro que denuncia esquemas corruptos conduzidos por oficiais de altas patentes dentro da Policia Militar do Rio de Janeiro e como estes exemplos se espalham por corporações de todo o país.

Silva, que opta pelo anonimato por questões de segurança, traz à tona denúncias e relatos vivenciados por ele e por colegas de farda. Para garantir a proteção de todos os envolvidos, o livro traz alterados nomes, datas e locais. Ainda assim, os episódios narrados na obra são verídicos e expõem um cenário alarmante de corrupção institucionalizada.

O título faz alusão aos oficiais de alta patente que são o maior exemplo de desrespeito às leis. Vários deles, mesmo condenados pela justiça, continuam a receber seus salários, quando não promovidos. Existem diversos casos nacionalmente conhecidos e amplamente divulgados pela mídia dos que cometeram os mais diversos crimes, muitos deles gravíssimos, e que até hoje não tiveram seus processos de exclusão instaurados ou concluídos. Do outro, lado, os praças (policiais de baixo escalão), são sumariamente colocados para fora da corporação ao menor deslize.

Oficiais do Crime apresenta ainda exemplos devastadores dos abusos cometidos e mostra como a “doutrinação para o mal” começa logo na formação dos policiais, com a criação de um ambiente de extrema rigidez e obediência cega. Desde os primeiros dias na academia, os alunos são submetidos a extenuantes sessões de exercícios físicos, como flexões e abdominais, usadas frequentemente como forma de punição para qualquer falha percebida. “Praças trabalham doze, catorze horas em pé, muitas vezes sem alimentação, água ou qualquer pausa para descanso. Já os cavalos e cachorros da corporação só podem trabalhar até seis horas por dia e são alimentados de quatro em quatro horas”, diz um dos trechos da obra.

Os autores expõem uma rede de subornos dentro da própria formação, em que cadetes são obrigados a pagar quantias em dinheiro ou oferecer presentes caros para conseguir folgas ou dispensas. Ao longo das páginas, fica evidente como esse ciclo infinito de coação molda os futuros oficiais, já imersos em um sistema que valoriza a lealdade aos superiores e a manutenção de privilégios, acima da ética e do cumprimento das leis.

Dentre as atividades ilegais apontadas estão o envolvimento de oficiais de alta patente com a exploração de máquinas caça-níqueis, a distribuição clandestina de serviços de internet e TV por assinatura e a garantia de segurança de figuras criminosas. Há também descrições de práticas misóginas e de abuso de poder, como a imposição para que policiais mulheres participem de orgias organizadas como “ritos de iniciação”.

O livro mergulha também nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que, segundo Silva, tornaram-se verdadeiros territórios de corrupção. A Coordenadoria de Polícia Ostensiva é apresentada como um batalhão a serviço do crime organizado, enquanto o corporativismo entre os oficiais corruptos é destacado como a raiz de muitos problemas no órgão. O título evidencia o contraste gritante entre a excelente condição de vida dos marginais protegidos por esses esquemas e as péssimas condições de trabalho enfrentadas pelos policiais honestos.

Oficiais do Crime é um alerta contundente para a sociedade. Ao romper o silêncio, o Sargento Silva joga luz sobre a degradação moral em setores que deveriam zelar pela ordem. Uma leitura que reforça a necessidade do constante debate sobre a ética na segurança pública, questiona o papel fundamental de uma instituição bicentenária e enfatiza a urgência de uma reforma completa na estrutura da Polícia Militar.

Sérgio Ramalho, vale lembrar, é autor também de Decaído (Matrix, 2024), livro que conta a história de Adriano da Nobrega, aspirante a oficial da Polícia Militar, infiltrado no Batalhão de Operações Especiais, o temido e famoso Bope, para servir à máfia do jogo do bicho, e sua relação com o clã Bolsonaro.

Aos 20 anos, Prêmio Engenho de Comunicação anuncia mudanças

Aos 20 anos, Prêmio Engenho de Comunicação anuncia mudanças
Crédito: Reprodução/Divulgação

Idealizadora do Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia, Kátia Cubel reuniu convidados nessa terça-feira (12/11), na Embaixada de Portugal, para celebrar os 20 anos do prêmio. Ao lado do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, ela recebeu cerca de 120 convidados para anunciar um novo formato para o Prêmio a partir de 2025.

Entre as mudanças estão um festival de jornalismo, com etapa inicial de premiação para mobilizar faculdades de Comunicação e de Jornalismo do DF a debaterem a formação acadêmica, valores e paradigmas e a atuação dos profissionais no mercado de trabalho.

Nesta etapa, informou Katia, haverá o lançamento de um concurso de redação baseado no documentário Escola Base, do jornalista Walmir Salaro, com o tema E se fosse eu, o que eu faria diferente?. Também a realização do prêmio em praça pública, como uma grande celebração para projetar os valores da notícia bem estruturada e do jornalismo para a sociedade da capital do País.

Guilherme Amado anuncia o fim de sua coluna no Metrópoles

Guilherme Amado anuncia o fim de sua coluna no Metrópoles
Crédito: Reprodução/Instagram

O Guilherme Amado anunciou em redes sociais no último sábado (9/11) o término de sua coluna no Metrópoles, depois de seis anos. Escreveu ele: “(…) Caramba, passou rápido! Fizemos barulho nesse tempo. Levei a coluna para lá acreditando no sucesso do modelo digital. Era maio de 2021, e o que pedi foi plena liberdade para que minha equipe e eu seguíssemos o trabalho de fiscalização do governo Bolsonaro e dos poderosos em geral, sem descuidar de informações exclusivas sobre negócios, cultura, esporte e a sociedade em geral. Deu certo. Foi bonita a festa, pá”.

Ele contou ainda que pretende se dedicar à biografia de Gal Costa, que já está em curso pela Cia das Letras. E confirmou que continua atuando no ICL Notícias, como vem fazendo já há três anos.

COP29 discute sustentabilidade ambiental em meio a questionamentos sobre o futuro do ESG e declínio da democracia

(Crédito: Kiara Worth/Divulgação UN Climate Change)

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

A COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, começou em 11 de novembro com a missão de delinear um futuro mais sustentável e obter compromissos financeiros para fazer a adaptação aos efeitos do aquecimento global.

A necessidade de ação climática é urgente, mas o caminho não é simples. Enquanto líderes mundiais discutem metas e compromissos, paira no ar a sombra do declínio democrático global, um dos temas debatidos na Trust Conference 2024, documentada na edição especial do MediaTalks sobre o encontro promovido pela Thomson Reuters Foundation em Londres.

Segundo Staffan Lindberg, diretor do V-Dem Institute, o mundo nunca experimentou uma quantidade tão grande de países em processo de se tornarem autocracias, ou em erosão de suas democracias − e a desinformação que leva à polarização tem um papel importante no processo.

A eleição de Donald Trump foi um baque nos que contavam com uma liderança dos EUA rumo à colaboração internacional almejada pela COP, e pode influenciar outros aliados políticos menos inclinados a adotar medidas que reduzam o impacto ambiental e a apoiar financeiramente outras nações.

A COP29 acontece também no momento em que o ESG − a sigla e os princípios − estão sob questionamento, principalmente nos EUA, uma situação que tende a se agravar com a volta de Trump ao poder.

Esse foi outro tema debatido na Trust Conference. Antonio Zappulla, presidente da Fundação Thomson Reuters, expressou a inquietação de muitos: estaríamos presenciando o fim do ESG?

Ele destacou o retrocesso do ativismo de CEOs, que antes se posicionavam em questões sociais relevantes, e a crescente priorização do lucro dos acionistas em detrimento de causas sociais e ambientais.

Em contraponto, Lynn Forester de Rothschild, fundadora do Council for Inclusive Capitalism, argumenta que o movimento ESG está progredindo em áreas como mudanças climáticas e diversidade, equidade e inclusão (DEI) − e relatou exemplos de avanços durante o primeiro mandato de Donald Trump.

Ela acredita que a visão de que o bem-estar dos trabalhadores e o lucro são incompatíveis é equivocada, e que empresas que priorizam seus funcionários tendem a prosperar a longo prazo.

Para Rothschild, a mudança deve partir dos líderes empresariais, que precisam defender os princípios ESG e mostrar que responsabilidade social e sucesso nos negócios podem andar juntos.

Complementando essa visão, Sally Uren, diretora-executiva da ONG Forum for the Future, apresentou um plano de cinco passos para revitalizar o ESG, que envolve até o apoio dos funcionários, que se mostram cada vez mais engajados em causas sociais e ambientais.


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