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terça-feira, dezembro 16, 2025

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4º Prêmio Automação ? Categoria Imprensa está com inscrições abertas

Matérias e reportagens sobre soluções globais de tecnologia, padronização de processos, códigos de barras e seus benefícios para a cadeia de abastecimento serão reconhecidas pela Categoria Imprensa do 4º Prêmio Automação, promovido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Com inscrições abertas até 7/10, o prêmio distribuirá R$ 4 mil aos vencedores das categorias Jornal, Revista e Web. Podem se inscrever profissionais cujos trabalhos tenham sido publicados entre 1º/10/2014 e 30/09/2015, em veículos sediados no Brasil. Os vencedores serão conhecidos em novembro, durante o XVIII Prêmio Automação, conferido anualmente às empresas que obtêm melhor desempenho, além daquelas que investiram em projetos inovadores de processos automatizados, seguindo os padrões tecnológicos GS1. 

27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão será em outubro

O 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão está com data marcada e inscrições abertas. Promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), será em 6 e 7/10, em Brasília. Empresários, comunicadores, jornalistas, pesquisadores e representantes do setor público vão debater, entre outros temas, o cenário da radiodifusão no Congresso Nacional, os desafios da radiodifusão frente à convergência digital e às novas tecnologias, os desafios regulatórios, audiência e mercado publicitário.

Inscrições para o CNI terminam em 27/5

O Prêmio CNI de Jornalismo recebe até 27/5, trabalhos sobre o setor industrial brasileiro, que visa a reconhecer o papel da imprensa e seu compromisso com a agenda do desenvolvimento do País. Podem concorrer reportagens veiculadas em jornais, revistas, tevês, rádios, sites e blogs, entre 1º/6/2014 e 25/5/2015.

Os vencedores dividirão R$ 310.000 em prêmios e três bolsas de estudo para o curso Gestão Estratégica para Dirigentes Empresariais, ministrado em Fontainebleau, na França, pela escola de negócios Insead, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi.

Celso Kinjô deixa a Negócios da Comunicação

Depois de mais de um ano editando a Negócios da Comunicação, da Cecom (Edimilson e Márcio Cardial), Celso Kinjô deixou a revista e está disponível para trabalhos em regime free-lancer de qualquer tipo. Kinjô dirigiu diversas redações de jornais (JT, até 2007), revistas (4Rodas, Placar) e tevê (Cultura e Globo em 1984-89). Seus contatos são 11- 992-848-671 e [email protected]. No lugar dele entrou Sérgio Miranda ([email protected] e 11-3879-8200 / 8219 ou 992-803-458), que já respondeu pela edição que está em circulação, a de nº 83.

Vilma Gryzinski, Isabela Boscov, Karina Pastore e Leonel Kaz deixam Veja

Movimento na cúpula editorial é um dos mais profundos dos últimos anos

 

Nas várias reestruturações efetivadas pela Editora Abril nos últimos dez ou 20 anos, um único núcleo da empresa manteve-se praticamente intacto e imune às crises de qualquer natureza: a revista Veja, menina dos olhos de Roberto Civita, que nunca deixou chegar à publicação cortes mais profundos.

Com a morte dele e o agravamento da crise do mercado editorial, particularmente no segmento de revistas, essa blindagem perdeu vigor e a revista, após anos de uma certa segurança, sofreu este ano cortes importantes, como o anunciado semanas atrás, com várias demissões e o fechamento das Vejinhas BH e DF.

Agora, nos últimos dias, discretamente a revista negociou também as saídas das editoras executivas Vilma Gryzinski, que cuidava dos núcleos de comportamento, estilo e moda, e Isabela Boscov, que ali começou em setembro de 1999, respondendo inicialmente pela parte de cinema, e que, a partir de 2010, também acumulou as funções de editora executiva, respondendo por Artes & Espetáculos. Além delas, também saiu a editora Karina Pastore, do núcleo de saúde, e o colunista Leonel Kaz.

Não chega a ser uma despedida completa para Vilma e Isabela, que continuarão como colaboradoras. Vilma, por exemplo, está gravando esta semana o Mundo Livre para a TVeja e Isabela define nos próximos dias os detalhes de sua colaboração, tanto para a revista impressa quanto para o online.

Segundo apurou este Portal dos Jornalistas, a saída do dia a dia da revista permitirá a Isabela retomar a produção de vídeos e sua veiculação pelo youtube; e lançar até o início de julho um blog de Cinema & Séries. Ela começou a carreira na seção de Cultura do Jornal da Tarde, onde trabalhou durante um ano, e de lá foi para a Folha de S.Paulo, ali permanecendo durante seis anos, entre as editorias de Cotidiano, Ciência (que era então um caderno semanal) e Ilustrada. Antes de ser contratada por Veja, dirigiu a revista SET durante cinco anos.

Dois outros editores executivos haviam saído numa fase anterior: Carlos Graieb, quando foi convidado a assumir a Direção de Redação da Veja.com, e Jaime Klintowitz, que exatamente um ano atrás se aposentou. As duas vagas não mais foram preenchidas. De modo que, dos cinco editores executivos que a revista mantinha até 2012, resta agora apenas Diogo Xavier Schelp, gaúcho de Santa Maria, 39 anos, que foi anteriormente repórter e editor de Quatro Rodas, chefe da sucursal de Veja em Porto Alegre, correspondente em Salvador e editor de Internacional da revista em São Paulo.

As mudanças, até onde o Portal dos Jornalistas pôde conferir, não chegaram a andar de cima, preservando a Direção de Redação (Eurípedes Alcântara) e os redatores-chefes Fábio Altman, Lauro Jardim, Policarpo Júnior (Brasília) e Thaís Oyama.

Embora tenham sido passos discretos, estima-se que o corte total, ao longo das últimas semanas, atingiu 32 pessoas em São Paulo e 49 em todo o Brasil. A revista também negociou uma redução da ordem de 10% nos fees de vários de seus colunistas. Pelo lado dos investimentos, consta que deve cacifar cada vez mais a TVeja, que, como diz um dos profissionais da casa, está bombando. Não é de se duvidar de que alguns dos que agora saem logo recebam proposta da concorrência. É o que se comenta.

Um pouco da história de J&Cia

Por Eduardo Ribeiro O primeiro insight para lançar um informativo semanal com o vaivém das redações me foi dado pelo colega Carlos Galli, então da equipe de comunicação da Rhodia, nos idos de 1993 ou 1994, num almoço no Centro Empresarial, em São Paulo, onde ele trabalhava. Admirador do Moagem, coluna mensal que eu assinava no jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas, ele sugeriu: “Por que você não faz algo semanal? Todas as assessorias precisam dessas informações e vão pagar por elas”. Achei meio maluca aquela sugestão, mas a mantive armazenada no meu chip de memória, até que, em meados de 1995, pouco tempo depois de deixar o emprego de carteira assinada daquela época, julguei ter chegado o momento. Pedi autorização ao Sindicato para dar à newsletter o nome de FaxMOAGEM, aludindo à coluna que ainda assinava e que continuei a assinar por 23 anos ininterruptos, até março de 2014; busquei inspiração no FaxPAPER, da Agência Estado, que tinha entre os idealizadores Fátima Turci, de quem me aproximara bem antes, na primeira metade dos anos 1980, quando ambos fomos da Diretoria do Sindicato; e lancei a newsletter, eu comigo mesmo. Apurava, editava, revisava, acompanhava a diagramação, sempre feita por Paulo Sant’Anna (até hoje) e… transmitia manualmente o fax, para uma agenda que havia conseguido montar ao longo dos dez, 15 anos em que estive à frente da Comissão de Assessores de Imprensa do Sindicato. Planejei fazer três edições zero, para só então, avaliada a repercussão, decidir se iria mesmo lançar o fax. Veio a primeira e em seu rastro dezenas de mensagens (por fax, mesmo, já que a internet ainda era um bicho desconhecido e muito esquisito) dando os parabéns pela iniciativa. Veio a segunda, e as mensagens abundaram novamente, estimulando a continuidade do projeto. Quando me preparava para fazer a terceira edição zero, meu sócio Marco Rossi, então na M&A Editora (hoje Jornalistas Editora), me estimulou a ir direto para a edição 1, pois já não havia dúvidas de que o produto ia ser bem aceito pelo mercado. E assim fiz, transformando a terceira edição zero em nº 1, já com ficha de assinatura, que seria a principal fonte de sustentação do veículo. E elas começaram a chegar em número considerável, sendo que o primeiro a se manifestar dizendo que assinaria foi Audálio Dantas; e a primeira assinatura formal, cuspida pelo fax, veio do Bradesco. Nada mal, para quem começava, ali, uma aventura, jamais imaginada como longeva, e muito menos que um dia chegaria a 1.000 edições. Em poucas semanas chegamos a uns 150 assinantes, número mais do que suficiente para manter o negócio ativo. E no oitavo mês, conseguimos nosso primeiro patrocínio, da Souza Cruz, por meio de Walter Nori, que, um dos grandes estimuladores do projeto, tempos depois acabou também autorizando patrocínios por Scania e Embraer, duas das empresas em que veio a trabalhar. A partir de então o produto foi se consolidando e crescendo. Vieram as edições regionais, depois transformadas em uma edição única, para que todos pudessem ter uma visão nacional da atividade. E as páginas foram se multiplicando. A minguada página das edições iniciais virou duas, três, quatro, cinco, seis… E hoje dificilmente temos uma edição com menos de oito páginas, sendo que já tivemos especiais com mais de 30. Com o aumento de recursos, também a equipe cresceu, com a contratação de correspondentes, primeiro no Rio de Janeiro (nossa Cris Carvalho está desde o início conosco), depois Brasília (Rosana Brant, Tida Medeiros e já há vários anos nossa Kátia Morais) e hoje temos correspondentes voluntários em Belo Horizonte (Admilson Resende, da Zoom), Salvador (Mariana Trindade, da Darana), Recife (Ana Lima, da Brava), Fortaleza (Lauriberto Braga), além de parceria de troca de conteúdo com o Coletiva.net, no Sul do País. O aumento de trabalho também obrigou a uma ampliação da equipe em São Paulo e veio para o time Wilson Baroncelli, profissional de longa convivência profissional e que à época estava regressando a São Paulo, após alguns anos atuando no Rio de Janeiro. Também abrimos campo para estagiários, como Heloísa Valente (que depois viria a editar por alguns anos o J&Cia Imprensa Automotiva), Fernando Soares (que acabou regressando anos depois e hoje é nosso editor), André Carbone (atualmente na equipe editorial do Yahoo), Luiz Gustavo Anversa (hoje na RedeTV) e Georgia Aliperti, que, recém-formada, já ensaia novos voos. Zeza Loureiro integrou-se ao time em 2010, inicialmente com a missão de nos ajudar na campanha de resgate da memória do padre Roberto Landell de Moura, inventor brasileiro do rádio, e, depois, para coordenar o lançamento do Portal dos Jornalistas, nossa versão online, nascida em novembro de 2011, onde continua, coordenando os perfis profissionais que ali são incluídos e atualizados diariamente, num total de quase 5.700 nomes. Da equipe inicial montada para o lançamento do Portal despontou Mariana Ribeiro, que acabou contratada para cuidar do seu conteúdo noticioso e dar suporte nos fechamentos do J&Cia. Na área comercial, coração de nossa atividade, mais ainda em tempos bicudos como o que estamos atravessando, temos ao nosso lado desde os primórdios Silvio Ribeiro (que também cuida das assinaturas) e Vinícius Ribeiro, sendo que por alguns anos esteve conosco também Oswaldo Braglia, hoje morando em Belém. Completam nosso time atual Alice Ribeiro, na área administrativa; Armando Martelotti, na área financeira e logística; e Cecília Ribeiro, cuidando de nosso almoço e cafezinho.

Jornal do Senado completa 20 anos e publica especiais sobre o País e o Parlamento

A edição do Jornal do Senado desta 3ª feira (19/5) trouxe o encarte 20 anos na primeira página, destacando que algumas das principais decisões da Casa ?foram divulgada?s? por meio das capas do ?veículo nesse período. O trabalho pode ser conferido? na? página especial do Portal Senado Notícias. Nela, há também um vídeo com depoimentos de jornalistas sobre os bastidores da criação e da rotina diária do jornal. “A orientação era repercutir o que acontecia no dia a dia, não dando demasiado destaque às atividades do presidente e priorizando as decisões da Casa?”?, lembra no vídeo o primeiro editor-chefe Djalba Lima. Já a chefe de reportagem, Sheyla Assunção, ressalta a responsabilidade de colocar em linguagem jornalística uma série de notícias muitas vezes carregadas do jargão legislativo. Além do vídeo, do encarte impresso e da página na internet com todas as capas, o Senado prepara para o junho uma exposição com os trabalhos da equipe de Comunicação do impresso. O Jornal do Senado surgiu como uma evolução do boletim bissemanal Carta do Senado, que era produzido desde 1989 e enviado pelos Correios a jornais do interior. Naquele ano, começavam? a ser criado?s? os veículos de comunicação do órgão. Na época, também, a Agência Senado mandava notícias por fax a 100 redações pré-selecionadas no País. O trabalho de estruturação da Secom começou nesse período. Atualmente o jornal circula de 2ª a 6ª.feira com tiragem de 6 mil exemplares. Também está na internet, nas mídias sociais, em newsletter via e-mail e pode ser acessado por meio de plataformas interativas como aplicativos de celulares e tablets. ?O jornal publica ainda a seção Especial Cidadania todas as 3as, a edição mensal em braile e a revista Em Discussão!, que trata dos principais temas debatidos nas Comissões.

Estariam Infoglobo e Editora Globo caminhando para uma fusão?

* Por Cristina Vaz de Carvalho, editora de Jornalistas&Cia no Rio de Janeiro

 

Frederic (Fred) Kachar, diretor geral da Editora Globo, com sede em São Paulo, chegou ao Rio esta semana para assumir o cargo de diretor geral (CEO) da Infoglobo – editora dos jornais O Globo, Extra e Expresso –, acumulando-o com o da Editora. Ele é também presidente da Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas).

Seu antecessor Marcello Moraes deixa a empresa e o cargo que ocupava desde o final de 2011. Em 14/5, Moraes convidou os diretores das publicações da Infoglobo para um café da manhã no dia seguinte, na Barra da Tijuca, onde mora, e deu-lhes a notícia de que havia sido demitido. A versão oficial é de que ele se desliga para desenvolver projetos pessoais. Jorge Nóbrega, braço-direito dos acionistas do Grupo Globo para a parte financeira, comunicou a Moraes a decisão da cúpula. Não foi João Roberto Marinho, o vice-presidente do Grupo que responde pelos impressos.

Fusão à vista? Marcello Moraes esteve na Infoglobo por 16 anos, e era diretor de Planejamento Corporativo, vindo de uma diretoria executiva de Mercado Leitor e Operações, quando foi conduzido à Direção Geral para substituir Paulo Novis, que se aposentava. Fred Kachar chegou a ser cogitado na ocasião, mas a ideia não prosperou, possivelmente por influência de Novis, que escolheu Moraes e o preparou com bastante antecedência para a transição.

Kachar chegou ao Grupo Globo em 1997, depois de passar pela consultoria Deloitte. Na Infoglobo, foi controller; no Diário de S.Paulo, então pertencente ao grupo, foi diretor financeiro; na Editora Globo desde 2002, sua atuação destacou-se pela joint venture com a editora americana Condé Nast, em 2010, o que trouxe para a Editora Globo as publicações com o selo Vogue.

O estopim para a troca de executivos teria sido o novo prédio. Previsto para ser inaugurado neste mês de maio, tem ligeiro atraso na obra, mas está praticamente pronto. Começou a ser construído quando se pactuou a venda dos edifícios antigos da rua Irineu Marinho, o que pagaria a obra.

O negócio – que o mercado especula ter sido em torno de R$ 100 milhões –, no último momento, não se concretizou. Do ponto de vista de gestão, esse tropeço seria pecado sem perdão. Roberto Irineu Marinho, presidente do Grupo, acompanhado pelos irmãos João Roberto e José Roberto, vice-presidentes, em recente (24/4/15) entrevista ao jornal Valor – que o Grupo compartilha como controlador com a Folha de S.Paulo –, a propósito dos 50 anos da TV Globo, mencionaram as subsidiárias do Grupo, sem uma palavra sobre a Editora Globo.

Repercutiu no mercado uma interrogação: os acionistas se esquecem da subsidiária, mas se lembram do principal executivo dela para o cargo em aberto?

Outro motivo para a mudança poderia ser uma preferência pessoal. Sem dúvida, Kachar, presidente reeleito da Aner desde 2011, é hoje o principal porta-voz do segmento revista, requisitado pela mídia para declarações. Em entrevista antiga ao site Comunique-se (6/2/13), afirmou sua intenção de estreitar o relacionamento da Aner com outras entidades ligadas aos veículos, como a ANJ (Associação Nacional de Jornais) e a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).

Com aspas: “Nossos principais desejos são os mesmos: total liberdade de expressão e diminuição na tributação”. Além do perfil sério, o lado pop de Kachar, bem revista de celebridades, pode ser conferido, pela dica do cáustico blogueiro Ivson Alves, no camarote da Quem, ainda que de seis anos atrás. Sob a perspectiva dos acionistas, na mídia impressa, a menina dos olhos de ouro sempre foi o jornal, cabendo à editora um eterno papel de coadjuvante.

Roberto Marinho disse certa vez que lhe poderiam tirar tudo, menos o jornal. Os filhos, ainda que não tão radicais, zelam por essa tradição. A Infoglobo tem estudos para praticamente todas as situações gerenciais, para todo tipo de publicação, tudo mesmo. E pode pôr em prática qualquer projeto com uma agilidade invejável. Sabe-se que existe um estudo aprofundado, e antigo, na Infoglobo para sua fusão com a Editora Globo.

Em termos de mercado, agora, quando declinam as oportunidades nos impressos – mesmo em suas mais elaboradas opções digitais, como O Globo A Mais – pode ser: a hora é esta!

Jornalistas&Cia chega à milésima edição

Chegar à milésima edição não é um sonho, até porque, em sã consciência, dificilmente alguém inicia uma empreitada underground, como a nossa, pensando em longevidade. Na melhor das hipóteses, pensávamos em ir sobrevivendo. No entanto, aquele despretensioso fax, nascido quase de uma brincadeira, foi ganhando consistência, musculatura, relevância, credibilidade e, quase sem se dar conta dos anos e edições, chega nesta 4a.feira (20/5) à emblemática Edição 1.000. Vimos nascer jornais, como o Valor Econômico; revistas como Época e Dinheiro; emissoras como RedeTV, CBN, BandNews (tevê e rádio), GloboNews, Record News; a internet e seus múltiplos blogs, sites, redes e mídias sociais, novas plataformas, mobilidade… Mas também vimos – e esse é o lado sempre triste de nossa saga – acabarem títulos tradicionais como as versões impressas de Jornal do Brasil – o nosso gigante JB –, A Gazeta Esportiva e Diário do Comércio, Gazeta Mercantil, Manchete (revista e tevê), Fatos&Fotos… Acompanhamos os constantes e agressivos rasantes daquele pássaro cruel, o passaralho, em veículos de todo o País, inicialmente como recurso das empresas para diminuir a folha de pagamento nos momentos de reajuste salarial; mas, hoje, por causa do próprio encolhimento dos veículos jornalísticos, em especial da mídia impressa. Assistimos à ascensão e queda da bolha da internet, nos anos 2000, que levou o mercado a seu ponto máximo de aquecimento e, poucos meses depois, a uma inflexão também histórica. E nos despedimos com tristeza de dezenas, centenas de profissionais, que ajudaram a fazer o jornalismo brasileiro ser melhor. Nossas edições especiais combinaram o noticiário do dia a dia com pautas diferenciadas, mostrando tendências, perfis profissionais, memórias de nossa atividade. E entrevistas de fôlego maior, como as produzidas durante alguns anos pelas séries Protagonistas da Imprensa Brasileira e J&Cia Entrevista. Geramos alguns filhos, como o Jornalistas&Cia Imprensa Automotiva, lançado em abril de 2009, o Prêmio J&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade (2009 a 2012), o Portal dos Jornalistas (de novembro de 2011), o Ranking dos Mais Premiados Jornalistas Brasileiros (de 2011), o Ranking dos Mais Admirados Jornalistas Brasileiros (de 2014). Resgatamos alguns momentos marcantes da Cultura Popular, com o Jornalistas&Cia Memória da Cultura Popular, em parceria com o Instituto Memória Brasil, dirigido por Assis Ângelo. E até o Centenário da Imigração Japonesa chegamos a revisitar, num especial coordenado por Celso Kinjô. Mas o mais importante de tudo foi ter sempre ao nosso lado a companhia privilegiada de leitores que estão ajudando a construir a história contemporânea do jornalismo e da comunicação brasileira. Mil edições depois, já é possível sonhar: aqui começa a saga rumo a edição 2.000!!    

Rádio Estadão despede-se da AM

Espaço no dial será ocupado pela Igreja Internacional da Graça de Deus

 

O Grupo Estado anunciou a saída da Rádio Estadão da frequência AM 700 KHz. A partir de agora, vai concentrar-se em FM com a própria Rádio Estadão (92,9 MHz) e a Eldorado (107,3 MHz). A empresa negociou a cessão do espaço, que passará a ser ocupado, já a partir de 2ª.feira (25/5), pela Igreja Internacional da Graça de Deus. Não foram revelados os valores.

No comunicado distribuído, o Grupo Estado informa que “continuará como titular e responsável pela operação” e também que “um segundo acordo entre as organizações dispõe sobre a possível transferência da permissão e da frequência AM, após cumpridas as condições contratuais e aprovação do Ministério das Comunicações” – ou seja, transferência em definitivo da concessão.

À parte a questão econômica, que, embora não citada no comunicado, certamente teve peso relevante na decisão, o Grupo Estado explica que fez a opção de sair da AM porque “tem priorizado investimentos em conteúdos e plataformas digitais destinados a públicos de qualificação diferenciada ou de interesse específico – como o lançamento, semana passada, do novo site móvel para celulares e da recentemente lançada série de aplicativos Viagens do Paladar, entre outros”.

O núcleo de rádio, no Grupo Estado, passou anteriormente por duas importantes mudanças, com vistas a encontrar soluções economicamente viáveis e com maior lucratividade para o negócio. A primeira foi criar a Rádio Estadão e instalá-la no dial no endereço até então consagrado à Eldorado, o FM 92,7 MHz, deslocando esta para a frequência 107,3 MHz.

O segundo movimento, alguns meses depois, foi o acordo comercial com a ESPN, que transformou a rádio em Estadão/ESPN, com esta assumindo toda a parte esportiva da emissora. O acordo durou quase dois anos e acabou desfeito por não gerar os benefícios esperados pelas duas organizações.

Este terceiro movimento concentra a atuação da emissora no chamado segmento premium do mercado de rádio, as FMs. A Rádio Estadão também continuará veiculando seu conteúdo pelo site e pelo aplicativo para smartphones, disponível para os sistemas iOS e Android.

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