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Farol Jornalismo lança especial sobre projeções para Jornalismo em 2025

Farol Jornalismo lança especial sobre projeções para Jornalismo em 2025
Crédito: Farol Jornalismo

O Farol Jornalismo lançou o Especial Jornalismo no Brasil em 2025, que reúne dez textos sobre temas essenciais para o Jornalismo no ano que vem, sob a perspectiva de autores e autoras convidados. Os temas incluem crise climática e suas consequências, influenciadores digitais na comunicação, inteligência artificial e saúde mental dos jornalistas.

Esta edição tem textos de Amanda Miranda, Bibiana Maia, Elane Gomes, Elizabeth Saad, Eloisa Loose, Izabela Moi, Juliana Albuquerque, Mariana Alvim, Moisés Costa Pinto e Thiago Borges. O projeto, realizado há nove anos, é feito em parceria com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), com o apoio do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor).

Um dos temas abordados no especial é a cobertura climática. O artigo de Juliana Albuquerque, da Rede Wayuri, por exemplo, destaca a importância de dar espaço a iniciativas de comunicadores indígenas, que realizam a cobertura das consequências das mudanças climáticas de forma qualificada e com conhecimento local.

Outros temas incluem a adaptação do jornalismo a novas tecnologias como a Inteligência Aritificial, e como aumentar a audiência nos meios digitais, principalmente com o surgimento de influenciadores que exercem o papel de comunicadores nas redes. Além disso, o especial conta com um artigo sobre condições de trabalho e saúde mental para jornalistas, temas essenciais e que devem ser mais discutidos em 2025.

Leia o especial na íntegra aqui.

Conheça os vencedores da 32ª edição do Prêmio RSF

Conheça os vencedores da 32ª edição do Prêmio RSF
Crédito: AFP/Samuel Corum

Foram anunciados os vencedores da 32ª edição do Prêmio Repórteres sem Fronteiras, que reconhece o trabalho de jornalistas e veículos que tiveram destaque na defesa e promoção da liberdade de imprensa. A cerimônia de entrega do foi em 3/12, no National Museum of Women in the Arts, em Washington (EUA).

Na categoria Coragem venceu Waël al-Dahdouh (Palestina). Diretor da Al Jazeera em Gaza, ele tornou-se símbolo de resiliência ao continuar informando mesmo após perder vários familiares em ataques israelenses. Ferido em um ataque de drone, permanece em tratamento no Catar.

Em Impacto a vencedora foi Natalya Gumenyuk (Ucrânia). Diretora do Public Interest Journalism Lab, ela documenta crimes de guerra na Ucrânia. Suas investigações ajudaram a emitir mandados do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Vladimir Putin e Maria Lvova-Belova por deportações de crianças. Ravish Kumar (Índia) conquistou o Independência. Destaque no jornalismo independente na Índia, ele resistiu à repressão governamental após ser expulso do canal NDTV e segue denunciando desigualdades e políticas públicas.

Em Investigativo Africano o destaque foi para Mariam Ouédraogo (Burkina Faso), do Sidwaya, que investiga violência sexual e terrorismo, assim como mulheres e crianças em situações vulneráveis. Gaël Turine (Bélgica), que ganhou Fotografia, foi responsável por documentar os efeitos devastadores do tranq, droga potente que agrava a crise de opiáceos nos EUA.

 

CNseg realiza na quinta-feira (12/12) coletiva com balanço e projeções para 2025

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) realiza na quinta-feira (12/12), a partir das 14h30, uma coletiva de imprensa de fim de ano, na qual vai apresentar um balanço dos resultados alcançados em 2024 e as projeções para o setor em 2025. A coletiva será conduzida por Dyogo Oliveira, presidente da CNseg.

Além do balanço e das projeções, a Confederação vai lançar oficialmente a Casa do Seguro, projeto especial desenvolvido exclusivamente para a COP 30, em Belém. A coletiva ocorrerá no Hotel Intercontinental (Alameda Santos, 1123 – Jardim Paulista), em São Paulo.

Depois da coletiva, os presentes serão convidados a participar de um coquetel de confraternização, que terá a presença de lideranças do setor. O coquetel será na Casa Bisutti (Rua Casa do Ator, 577 – Vila Olímpia).

Mais informações aqui.

Acordo entre TV Tribuna, TV Capixaba e Rede Sim pode reorganizar afiliações de emissoras no ES em 2025

Acordo entre TV Tribuna, TV Capixaba e Rede Sim pode reorganizar afiliações de emissoras no ES em 2025
Crédito: SBT News/YouTube

Um acordo entre TV Tribuna, TV Capixaba e a Rede Sim promete reorganizar as afiliações de emissoras no Espírito Santo em 2025. A partir de 1º de janeiro, a TV Tribuna deverá retransmitir a programação da Band, enquanto a Rede Sim assumirá como nova afiliada do SBT e a TV Capixaba ficará responsável pela Record News. Conforme informado por A Gazeta, o entendimento foi discutido em uma reunião entre representantes jurídicos e comerciais, mas ainda precisa ser formalizado. A iniciativa busca encerrar disputas judiciais relacionadas às afiliações no estado.

As negociações foram motivadas por desentendimentos entre o SBT e a TV Tribuna, que enfrentaram impasses desde o início de 2023. Apesar de o SBT ter assinado contrato com a Rede Sim, a Justiça de Pernambuco determinou a continuidade do vínculo com a TV Tribuna, considerando os investimentos feitos pela emissora. Esse cenário impulsionou a Rede Tribuna, de Recife, a buscar uma parceria com a Band, alinhando interesses com a Rede Sim e a TV Capixaba para reorganizar o mercado local.

No novo arranjo, a TV Capixaba, do grupo Sá Cavalcante, assumirá apenas a programação da Record News, sem mudanças na rádio BandNews. A TV Tribuna deve manter a programação local, podendo incluir conteúdos da Band, enquanto a Rede Sim ajustará sua grade para abrigar a programação do SBT. As emissoras envolvidas não comentaram oficialmente o acordo, que, se formalizado, deverá estabilizar as operações no estado e encerrar as disputas.

Relatório denuncia estratégias de censura estatal na América Latina

Relatório denuncia estratégias de censura estatal na América Latina
Crédito: Reprodução/Fenaj

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e outras 24 organizações da sociedade civil de sete países latino-americanos apresentaram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) um relatório sobre tendências de censura indireta à liberdade de expressão na América Latina. O documento identifica três estratégias principais para o enfraquecimento da democracia: estigmatização da imprensa por líderes políticos, controle social por tecnologias de vigilância e judicialização abusiva de questões de interesse público.

O relatório aponta o uso de narrativas oficiais que atacam jornalistas, ferramentas como reconhecimento facial e cyberpatrulhamento para vigilância, e processos judiciais desproporcionais que visam silenciar críticos, podendo levar até ao exílio.

As organizações pedem à CIDH ações para monitorar os Estados, priorizar casos pendentes e reforçar compromissos com a liberdade de expressão, assim como a criação de um protocolo sobre comunicação digital estatal e a publicação de relatórios específicos sobre. O documento reforça a urgência de medidas concretas para prevenir violência online e offline contra jornalistas e proteger a democracia na região.

Leia o relatório completo (em espanhol) aqui.

Polícia de Santa Catarina exige que Intercept revele fontes de reportagem sobre caso Mari Ferrer

Polícia de Santa Catarina exige que Intercept revele fontes de reportagem sobre caso Mari Ferrer
Crédito: Tingey Injury Law Firm/Unsplash

A Polícia Civil de Santa Catarina está exigindo que o Intercept Brasil revele as fontes da reportagem sobre o caso Mari Ferrer, assinada pela repórter Schirlei Alves em 2020. O texto denunciou humilhações sofridas no tribunal pela influencer Mariana Ferrer, que declarou ter sido vítima de estupro em 2018. O Intercept negou o pedido.

As exigências da polícia fazem parte de um inquérito para apurar o suposto vazamento de informações do processo judicial do caso Mari Ferrer. Em texto publicado na semana passada, o Intercept revelou que a polícia está exigindo a “identificação detalhada das fontes de informação usadas na preparação da reportagem, incluindo dados que indiquem a origem do conteúdo confidencial mencionado”, além de “informações sobre como o material divulgado foi obtido”.

O Intercept Brasil classificou a investigação como “escandalosa” e negou as exigências da polícia, afirmando que elas “violam nossos direitos constitucionais”. O veículo destacou que o sigilo de fonte é um direito garantido pela Constituição para profissionais da imprensa: “O Estado brasileiro e seus agentes não podem compelir jornalistas a entregar seus instrumentos de trabalho, sob pena, além da mais completa nulidade destas provas, de eventual responsabilidade por excessos que cometer, na forma da lei. (…) Esforços de relativização do sigilo de fonte são reminiscências de um inverno autoritário de tristíssima memória”.

Em nota, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo repudiou as exigências da polícia e também relembrou que o sigilo de fonte é um direito constitucional do jornalismo: “Está garantido no inciso XIV do art. 5º. E é condição pétrea para o exercício profissional, sobretudo no que diz respeito a denúncias de interesse público. Este é o caso da reportagem, que acabou ensejando a aprovação de uma lei para evitar que vítimas de violência sexual sejam humilhadas em julgamentos”.

Vale lembrar que Schirlei Alves, autora da reportagem, enfrenta diversos processos judiciais em decorrência de seu trabalho. A jornalista chegou a ser condenada a um ano de prisão em regime aberto e R$ 400 mil de multa por difamação após a publicação da reportagem. Em abril deste ano, relatoras da ONU ligadas aos diretos das mulheres enviaram uma carta ao Estado brasileiro na qual pedem a anulação de processos contra a repórter.

Caso Mari Ferrer

Em novembro de 2020, a repórter Schirlei Alves, do Intercept Brasil, publicou uma reportagem que denunciou humilhações sofridas no tribunal pela influencer Mariana Ferrer, que declarou ter sido vítima de estupro em 2018.

O texto expõe falas ofensivas e humilhantes direcionadas a Mariana Ferrer pela defesa do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estuprá-la. A influenciadora chegou a chorar e implorar por respeito após ter sido desqualificada pelo advogado de defesa, Cláudio Gastão da Rosa Filho. Aranha foi absolvido em 2021.

A reportagem de Alves levou à aprovação da Lei Mariana Ferrer, sancionada em 2021, que protege vítimas e testemunhas de crimes sexuais no contexto de julgamentos.

Projor inicia coleta de dados para 7º Atlas da Notícia

Projor inicia coleta de dados para 7º Atlas da Notícia

O Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor) iniciou o processo de coleta de dados para a 7ª edição do Atlas da Notícia, projeto que mapeia o jornalismo local e identifica os desertos de notícias no Brasil. O resultado do censo será divulgado em julho de 2025.

O Atlas vai coletar dados de veículos de jornalismo local em cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Nesta edição, o foco será em novos meios de comunicação surgidos em municípios até então considerados desertos de notícias; na atualização da base de dados; e no acompanhamento do fechamento de veículos de comunicação impressos e digitais.

Sérgio Lüdtke, presidente do Projor e coordenador geral da pesquisa, destaca a importância do projeto: “A atualização anual do Atlas da Notícia serve como um retrato do estado do jornalismo local no país, permitindo perceber os movimentos, os aumentos e recuos da cobertura jornalística nos territórios, além de identificar os modelos de organização que povoam o ecossistema de notícias no país”

O censo é conduzido por um coordenador de pesquisa em cada região brasileira. São eles Jéssica Botelho (Norte), Angela Werdemberg (Centro-oeste), Mariama Correia (Nordeste), Dubes Sônego Júnior (Sudeste) e Marcelo Crispim da Fontoura (Sul). Os coordenadorem vão comandar o trabalho de estudantes de comunicação e voluntários que se oferecem para colaborar com a coleta de dados. Interessados em contribuir com o Atlas da Notícia podem se inscrever neste formulário.

Reportagem da Folha vence Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional

Alexandre Formisano, Lalo de Almeida, Mayara Paixão e Sandra Lefcovich (Crédito: E.Andrade/CICV)
Alexandre Formisano, Lalo de Almeida, Mayara Paixão e Sandra Lefcovich (Crédito: E.Andrade/CICV)

Mayara Paixão e Lalo de Almeida, da Folha de S.Paulo, venceram 6ª edição do Prêmio CICV de Cobertura Humanitária Internacional com a série de reportagens Darién, a selva da morte, que mostra os perigos dessa travessia e suas conexões com o Brasil e o mundo. O prêmio visa a valorizar e incentivar trabalhos jornalísticos sobre questões humanitárias urgentes.

Nas reportagens, Mayara e Lalo mostram um panorama da crise migratória que ocorre na selva de Darién, localizada na fronteira da Colômbia com o Panamá, e suas relações com o Brasil. A floresta é rota de milhares de pessoas que sonham em chegar aos Estados Unidos.

Em segundo lugar, ficou a reportagem Resgates no Mediterrâneo, do programa Profissão Repórter. A equipe, composta por Caco Barcellos, Nathalia Tavolieri, Márcia Pereira Gonçalves e outros jornalistas, acompanhou o trabalho do Médicos Sem Fronteiras (MSF) no resgate de refugiados no Mar Mediterrâneo, uma das rotas migratórias mais perigosas do mundo.

E o terceiro lugar foi para a reportagem especial Refugiados no Brasil, de Ítalo Di Lucena, Daniella Carlini e Edson Gabriel, do Jornal Hoje (TV Globo). A reportagem mostra a realidade de mais de 400 mil pessoas que solicitaram reconhecimento como refugiados no Brasil desde 2011.

Apresentador João Bernardo Simões é encontrado morto dentro de casa em Santos

João Bernardo Simões
João Bernardo Simões (Crédito: Programa JB/YouTube)

O apresentador João Bernardo Simões, conhecido como JB, foi encontrado morto dentro de casa em Santos, no litoral de São Paulo. Ele tinha 64 anos. Segundo informações do jornal A Tribuna, ele teria sofrido um infarto, mas a causa oficial da morte ainda não foi divulgada. O velório acontece nesta terça-feira (10/12), no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, reservado para familiares. Ele deixa uma filha, Maria Vitória.

Nascido em 1960, em Santos, JB tornou-se referência no colunismo social da TV de Santos. Graduado em Administração de Empresas e pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, ele iniciou a carreira na comunicação com uma coluna social no então jornal Boqueirão News. Em 1997, fundou o Programa JB, veiculado na TV Santa Cecília desde 1997. JB ganhou notoriedade pela cobertura de diversos eventos sociais, corporativos, culturais e beneficentes por toda a Baixada Santista.

O prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), lamentou a morte de JB e decretou luto oficial de três dias: “Que o céu faça uma grande festa e prepare vários microfones para ouvir sua voz. Sentiremos saudades, meu amigo. Descanse em paz, JB! Obrigado por tudo!”

Conheça os vencedores do 1° Prêmio Ibá de Jornalismo

Conheça os vencedores do 1° Prêmio Ibá de Jornalismo
Crédito: Prêmio Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) divulgou os vencedores do 1° Prêmio Ibá de Jornalismo, que receberão R$ 36 mil, incluindo troféus e certificados, por reportagens de destaque sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente. A primeira edição do prêmio tem como tema O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas.

São quatro categorias: EscritaRádioTV e Veículo Especializado. O primeiro colocado de cada uma receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil e o terceiro, R$ 1 mil. Haverá ainda quatro menções honrosas, premiadas com R$ 2 mil cada.

Na categoria Escrita venceu a reportagem Afinal, o cultivo de eucalipto é mesmo prejudicial ao meio ambiente?, de Ricardo Westin, da Agência Senado. Em TV ganharam Renato Franco, Cibele Penholate, Sandro Romero, Fabrício Andrade, Bruna Cevidanes e Reginaldo Medina, da Rede Minas, com Florestas Plantadas: Veredas em Minas.

Em Áudio ganhou a série Emergência Climática e Florestas Plantadas: como a indústria florestal do Paraná contribui para a redução dos impactos ambientais e o equilíbrio climático do planeta?, de Felipe Harmata e Grasiani Jacomini, na Rádio CBN Curitiba. E em Veículo Especializado o vencedor foi Everton Lima, por Do plantio à fabricação: cadeia produtiva de móveis se destaca pela responsabilidade ambiental, da Emobile.

Veja os demais premiados e menções honrosas aqui.

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