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quinta-feira, maio 2, 2024

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Nelson de Sá lança coletânea de textos de Paulo Francis

Depois de estrear no mercado editorial com História da imprensa paulista ? Jornalismo e poder de D. Pedro I a Dilma, de Oscar Pilagallo, e A perfeição não existe, coletânea de textos do ex-jogador Tostão, a Três Estrelas, editora recém-criada pelo Grupo Folha, dedicada a livros jornalísticos e ensaios polêmicos, está lançando Diário da Corte, obra que reúne alguns dos textos que fizeram de Paulo Francis um dos mais polêmicos jornalistas da história da imprensa brasileira. Publicados originalmente pela Folha de S.Paulo entre 1976 e 1990, os 76 artigos foram selecionados e organizados, entre 8 mil textos, pelo articulista Nelson de Sá, que chegou inclusive a atuar em 1987 como assistente de Francis, em Nova York. Com 408 páginas, capa de Flávia Castanheira e preço sugerido de R$ 59,90, a obra traz ainda as principais polêmicas de Francis, como os ataques ao diplomata e sociólogo José Guilherme Merquior, ao músico Caetano Veloso e inclusive ao primeiro ombudsman da Folha Caio Túlio Costa. Este é o segundo livro de Nelson, que na década de 90 já havia publicado a coletânea sobre teatro Divers/idade (Hucitec). Em entrevista ao Portal dos Jornalistas, Nelson fala sobre a experiência de organizar e selecionar os textos para Diário da Corte e de sua relação com Paulo Francis: Portal dos Jornalistas ? Quanto tempo levou para organizar o livro? Nelson de Sá ? A ideia do projeto surgiu há pelo menos dois anos, quando o Otávio Frias Filho [N. da R.: diretor de Redação da Folha de S.Paulo] me chamou e fez o convite para a elaboração do livro. Portal ? Que critérios você utilizou para selecionar as crônicas? Nelson ? Foram três: ser fiel às diferentes fases de Francis, sublinhar sua trajetória política, da esquerda para a direita, e reproduzir suas polêmicas. Portal ? Como foi o período em que você conviveu como assistente do Paulo Francis em Nova York? Nelson ? Eu era bastante jovem e para mim foi sensacional. Ele era uma pessoa muito afável, carinhosa e simpática, e adotava uma atitude profissional quase que paternal, nos levando às livrarias e indicando quais livros ler, por exemplo. Portal ? Mas e se as opiniões fossem divergentes? Nelson ? O Paulo era uma personagem pública no discurso, falava o que pensava, mas respeitava muito a opinião da gente. Foi assim comigo e acredito que com todos os demais assistentes que trabalharam com ele depois de mim.

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