Fábio Teixeira

    Fábio Teixeira nasceu em Piracicaba (SP). Concluiu dois cursos na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep/SP): o de Fotojornalismo, em 2008, e o de Jornalismo, em 2009.
     
    Começou sua carreira em junho de 1992, como assistente de estúdio. Em 2004, mudou-se para São Paulo em busca de conhecimento e mercado. Fez cursos no Foto Cine Clube Bandeirantes, procurou renomados fotógrafos de still e moda para trabalhar como assistente e se engajou no mundo fotográfico. Logo passou a fazer trabalhos como freelancer para agências de fotojornalismo de São Paulo (SP), a começar pela agência Folhapress. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro (RJ), onde começou também a trabalhar como documentarista.
     
    Já atendeu várias agências de fotojornalismo de renome, nacionais e internacionais, entre elas: a Folhapress, a Demotix, Unicef, Lens Culture, a Reuters e a AFP. Seu trabalho já ilustrou páginas impressas e online do Extra, do UOL, do The Guardian, da Time, de O Dia, da Folha de S.Paulo, da BBC Brasil, da Corbis, da Cruz Vermelha Internacional e de revistas canadenses, americanas e angolanas. Colabora, ainda, com o site Imagens Humanas, do colega – e mestre – João Roberto Ripper.
     
    Venceu o Concurso Latino-americano de Fotografia Documental Los Trabajos y los Días 2016, promovido pela Escuela Nacional Sindical (ENS), de Medellin (Colômbia), na categoria Crianças Trabalhadoras, com as imagens produzidas para a matéria Os Meninos dos Túmulos, publicadas no site Vice Brasil em novembro de 2015. Ele havia começado a documentar as crianças em janeiro de 2014, enquanto fazia ema pauta para a agência Reuters sobre o Natal na favela do Caju, no Rio de Janeiro. Propositadamente, evitou mostrar o rosto das crianças, mas manteve as ações e os gestos de quem faz o trabalho como se fossem adultos, apoiando-se em planos e espaços vazios. O mesmo trabalho foi premiado com o MPT de Jornalismo 2016, na categoria Sudeste, organizado pelo Ministério Público do Trabalho.
     
    É autor do documentário de curta-metragem Rio Arte, Babilônia (2016), sobre a vida de artistas de rua no Rio de Janeiro, verdadeiros equilibristas da vida real.
     
     
    Atualizado em outubro de 2016
     
    Fontes: