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domingo, dezembro 28, 2025

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Brasileiro passa muito tempo na internet mas tem mais confiança nos jornais

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Thomas Traumann, apresentou em 7/3 os resultados da primeira edição da Pesquisa Brasileira de Mídia, um retrato sobre o uso que os brasileiros declaram fazer, atualmente, dos meios de comunicação social. As principais conclusões são de que o brasileiro com acesso à internet passa em média 3h39m diárias na web, mais tempo do que em qualquer outro meio de comunicação. Entretanto, a tevê é o meio preferido da maioria da população (76,4%) e os jornais impressos são os mais confiáveis como fonte de informação – 53% dizem confiar neles sempre ou muitas vezes. Já blogs, redes sociais e notícias publicadas na internet têm a confiança de apenas 22% da população. A pesquisa, realizada em outubro e novembro de 2013, quando 200 pesquisadores do Ibope Inteligência aplicaram 75 perguntas a 18.312 brasileiros em 848 municípios, é, segundo a Secom, um passo muito importante no aperfeiçoamento das ações que já vêm sendo adotadas nos últimos anos. “Os parâmetros de atuação visam a garantir eficiência, maior visibilidade das ações e dos programas de governo e transparência na alocação dos recursos de publicidade”, registra a apresentação do estudo, que deverá ser repetido anualmente. Os principais resultados indicam que 97% dos entrevistados veem tevê, 61% ouvem rádio e 47% acessam a internet; a leitura de jornais e revistas impressos é de, respectivamente, 25% e 15%. A propósito dos jornais, os mais lembrados são Extra, em primeiro, Super Notícia, Meia Hora e O Globo. Luiz André Alzer, diretor da Unidade Populares da Infoglobo, disse ao Portal dos Jornalistas que “a pesquisa reconhece o jornalismo popular de qualidade que o Extra faz. Nós temos a preocupação permanente de traduzir numa linguagem simples e direta tudo aquilo que nosso leitor quer e precisa entender, com um olhar crítico, uma irreverência típica do Rio, mas sem cair na vulgaridade ou na informação rasteira. Ser popular e fazer bom jornalismo até pouco tempo era uma dicotomia. Agora, a pesquisa mostra que esse tabu caiu. Nós oferecemos um jornal completo, com diferentes cadernos, uma revista dominical e suplementos regionais diários, com notícias e serviços hiperlocais.” Não é a primeira iniciativa do Governo Federal com esse objetivo. Há menos de quatro anos, na gestão de Helena Chagas, a própria Secom já havia feito duas pesquisas seguidas, em 2009 e 2010, sobre hábitos de informação e formação de opinião da população brasileira. Elaboradas pela Meta Pesquisa de Opinião, elas abrangeram uma amostragem de 12 mil entrevistados, em todo o País. Ao mesmo tempo em que buscaram detalhar os hábitos de informação e de formação da população, também procuraram saber como a sociedade se informava das ações do Governo Federal. Foi uma primeira contribuição valiosa para o mercado, pois tão logo recebeu as pesquisas o governo abriu seu conteúdo para todos os interessados, como pode ser conferido no http://migre.me/ihiBG. Entre as várias conclusões trazidas por aqueles estudos, uma de certo modo contradiz o de 2013, quando relata que o veículo mais confiável é a televisão, ao contrário do atual, feito com mais de 18 mil pessoas, que assinala os jornais impressos como fonte mais confiável de informação. A pesquisa de 2010 diz que “em geral, a população brasileira se considera informada (52,6%) ou muito informada (10,3%), acompanha as notícias em geral (92,1%), acredita nos meios de comunicação (91%)”. O estudo avança concluindo que “há grande prestígio da tevê aberta entre a população, considerada o meio mais confiável e mais importante para buscar informações entre a população: 66,3% afirmaram que é o meio mais confiável e 64,4% consideram o meio mais importante também. A internet, apesar de seu crescente consumo, foi considerada o meio mais importante por 15,3% da população, embora apenas 5,8% a indicaram como o meio mais confiável para se obter informações”. Veja a íntegra do estudo   Leia Mais + “A morte dos jornais impressos está longe de ser um fato” + Segue escalada de violência contra profissionais de jornalismo + Especial Dia do Jornalista: Com o Barcelona, onde o Barcelona estiver

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