A Agência Pública prepara-se para o próximo ano com mudanças em sua estrutura. Criada com o objetivo de produzir reportagens investigativas sobre governos e empresas, sob o ponto de vista do interesse público e da defesa dos direitos humanos, durante a campanha eleitoral de 2018 acompanhou os ataques a jornalistas, o que reforçou sua crença de ser o jornalismo fundamental para garantir o bom funcionamento da democracia. Por isso, nos próximos quatro anos a agência propõe-se a manter seu foco sobre o novo governo e as consequências que ações dele terão na vida dos brasileiros, em especial, das populações mais vulneráveis.
Mas o Truco, projeto de fact-checking da agência, deixará de ser um projeto permanente, depois de quatro anos em atividade, já que o método é hoje aplicado por várias organizações. A Pública acredita poder contribuir de maneira mais consistente se estiver concentrada na reportagem investigativa. Assim, lança este mês um projeto de investigação sobre o uso de agrotóxicos pela indústria do agronegócio.
Será uma cobertura de dois anos em parceria com a ONG Repórter Brasil, com jornalistas percorrendo o País para noticiar e investigar a indústria que está por trás da produção de alimentos. O conteúdo será publicado num site próprio e nos sites das duas organizações. Haverá também um reforço na cobertura em Brasília, agora sob comando do experiente repórter Vasconcelo Quadros, que tem passagens por Jornal do Brasil, Estadão e IstoÉ. O ponto principal serão os temas de grande relevância pública.
A agência conta com o apoio dos leitores para avisar amigos, distribuir conteúdo, criticar, sugerir pautas e manter um diálogo constante com a redação. O e-mail de contato é redaçã[email protected]. Interessados podem assinar a newsletter semanal e segui-la por Facebook, Twitter e Instagram. A agência lançou ainda um serviço de WhatsApp (11-998-163-949) e Telegram para enviar alertas diários sobre as reportagens.