No domingo (2/11), Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a Organização das Nações Unidas fez um apelo pelo combate à impunidade para ataques e assassinatos de jornalistas ao redor do Globo. Segundo a entidade, praticamente nove em cada dez assassinatos de jornalistas continuam sem solução.

António Guterres, secretário-geral da ONU, pediu que os governos investiguem os casos de agressões, ataques, violência e assassinatos contra jornalistas, processando os responsáveis e garantindo que os profissionais de imprensa possam exercer seu trabalho com segurança.

“A impunidade em qualquer lugar não é apenas uma injustiça para com as vítimas e suas famílias – é um ataque à liberdade de imprensa, um convite a mais violência e uma ameaça à própria democracia”, declarou Guterres. “Quando jornalistas são silenciados, todas e todos nós perdemos nossa voz. Vamos nos unir para defender a liberdade de imprensa, exigir responsabilidade e garantir que aqueles que dizem a verdade ao poder possam fazê-lo sem medo”.

Segundo dados da Unesco, mais de 1.700 jornalistas foram mortos desde 1993, e em 90% dos casos os assassinos seguem impunes. As regiões mais perigosas para o trabalho da imprensa são América Latina e o Caribe. Além das mortes, os jornalistas enfrentam sequestros, tortura, intimidação e assédio. A ONU alertou também para o crescimento exponencial no número de ataques online e de violência de gênero contra mulheres jornalistas.

Leia a mensagem de António Guterres pelo fim da impunidade para crimes contra jornalistas aqui.

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