Da esquerda para a direita: Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, João Anacleto e Fernando Soares, editor do J&Cia Auto
Andrea Ramos, Boris Feldman e Karina Simões, e as publicações Quatro Rodas, Autoesporte, Jornal do Carro, FullCast, AutoPapo e Acelerados também foram premiados pelo concurso
Foram homenageados na noite dessa segunda-feira (25/4), em São Paulo, os +Admirados da Imprensa Automotiva 2022. O concurso, que chegou neste ano à quarta edição, elegeu João Anacleto, de A Roda, como o +Admirado Jornalista do Ano.
Da esquerda para a direita: Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, João Anacleto e Fernando Soares, editor do J&Cia Auto (Foto: Doug Zuntta)
Dois representantes de Pernambuco completaram o pódio, que teve na segunda posição Jorge Moraes, apresentador dos programas AutoMotor e CBN Auto, e colunista do UOL Carros, e Silvio Menezes, do programa Carro Arretado, em terceiro lugar. Boris Feldman, do AutoPapo, e Bob Sharp, do Autoentusiastas, ocuparam, respectivamente, a quarta e a quinta posições.
Nas categorias temáticas, João Anacleto levou mais um troféu, desta vez como +Admirado Influenciador Digital. Além dele, foram premiados os jornalistas Karina Simões (KS1951), em Jornalista Especializado em Duas Rodas; Andrea Ramos (Estradão), em Jornalista Especializado em Veículos Pesados; e Boris Feldman (AutoPapo), como Colunista.
Já entre as publicações, os prêmios foram para Fullcast (Fullpower), na categoria Áudio – Podcast; AutoPapo, Áudio – Rádio; Jornal do Carro, em Jornal/Caderno Automotivo; Quatro Rodas, em Revista e Vídeo/Redes Sociais); Autoesporte, em Site; e Acelerados, em Vídeo/Programa de TV.
Além dos resultados anunciados durante a cerimônia (confira a transmissão na íntegra no YouTube), uma edição especial, que circulará nesta sexta-feira (29/4), trará detalhes da festa e da emoção dos premiados.
+Admirados da Imprensa Automotiva 2022 (Fotos: Doug Zuntta)
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A eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva conta com os apoios de Abraciclo, Audi, Bosch, General Motors, Honda, Scania, Volkswagen e Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Confira a relação completa dos homenageados na quarta edição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2022:
Autor de livro-reportagem de maior sucesso no Brasil, Laurentino Gomes fica na segunda colocação
Patrícia Campos Mello
Pela segunda edição consecutiva, o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, iniciativa promovida desde 2011 por Jornalistas&Cia, com o apoio deste Portal dos Jornalistas, apontou a repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello como a jornalista mais premiada do ano no Brasil. Foi a primeira vez, não apenas de forma consecutiva, que um profissional repetiu a liderança da pesquisa.
No total, ela conquistou 150 pontos, cinco a mais do que em 2019, a partir de três prêmios de jornalismo. Dentre eles, destaque para o Maria Moors Cabot, mais antiga premiação de jornalismo do mundo, concedido pela Universidade Columbia, de Nova York. Ela também faturou neste ano o Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo e o Prêmio Folha, na categoria Reportagem, pelo especial Desigualdade Global.
Estes reconhecimentos são fruto do excelente trabalho investigativo que Patrícia vem realizando nos últimos anos. Em 2018, após publicar a reportagem Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, que denunciava investimentos não declarados de R$ 12 milhões por apoiadores do então candidato Jair Bolsonaro, ação vedada pela Justiça Eleitoral, ela passou a receber inúmeros ataques e ameaças nas redes sociais. Ainda como desdobramento desse trabalho, em fevereiro deste ano ela foi alvo de insultos de cunho sexual durante a CPMI das Fake News por parte de membros do governo.
Laurentino Gomes
Na segunda colocação, com 110 pontos, aparece o premiado escritor de livros-reportagem Laurentino Gomes. Maior vencedor do Prêmio Jabuti, ele ergueu mais uma vez o tradicional troféu da literatura brasileira neste ano, com o livro Escravidão Volume I – Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares.
Ele já havia conquistado a premiação anteriormente em outras três oportunidades com a trilogia 1808 (2008), 1822 (2011) e 1889 (2014). Também foi reconhecido neste ano com o prêmio Personalidade da Comunicação, concedido pela Mega Brasil.
Completando o pódio, aparece Rafael Ramos, da Record TV, que integrou as equipes do programa Câmera Record que venceram em 2020 os prêmios Rei da Espanha – Televisão, Vladimir Herzog – Multimídia e República – TV.
Jamil Chade, correspondente na Europa há duas décadas, lançou neste mês de agosto o livro Tomara que você seja deportado: uma viagem pela distopia americana (Editora Nós), que aborda a perseguição do governo de Donald Trump aos imigrantes nos Estados Unidos, incluindo até a pessoas com situação migratória regularizada.
Ao longo de pouco mais de 250 páginas, Chade descreve o cenário de explícita perseguição a imigrantes nos Estados Unidos, percorrendo diferentes locais, de Manhattan ao México, do Madison Square Garden aos abrigos para deportados nas cidades mexicanas na fronteira. Segundo o autor, trata-se de um “desastre humanitário, ético, político, espiritual”.
O nome do livro refere-se a uma experiência que o próprio Chade sofreu com sua família. O jornalista se mudou com a esposa e os filhos para os Estados Unidos, e sentiu na pele a intolerância e o ódio contra imigrantes. Seu filho menor, de dez anos, estava jogando bola no pátio da escola com outros colegas, e, após uma disputa de jogo, outra criança chegou perto dele e disse: “tomara que você seja deportado”.
“Há, acima de tudo, um plano de desumanizar o outro. Uma estratégia fundamental para depois você poder expulsar, estigmatizar, prender e cometer violências atrozes”, disse Chade, em entrevista para a Agência Pública. “Atualmente essa desumanização é recorrente no discurso político nos Estados Unidos, acima de tudo, pelo movimento Make America Great Again, dentro do Partido Republicano. Não é só um bairro, a violência num bairro, não. Ela é uma violência à existência do país, da sociedade”.
À Agência Pública, Chade refletiu também sobre o fortalecimento do discurso anti-imigração em diferentes países para além dos Estados Unidos. Ele cita, por exemplo, o caso da Espanha, que promoveu uma grande perseguição a imigrantes norte-africanos. Segundo o autor, esse discurso de que a violência e as crises do capitalismo são culpa dos imigrantes está crescendo significativamente em diferentes partes do globo, impulsionado pela extrema-direita.
O historiador Jean Lima pediu demissão da presidência da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável por veículos como a TV Brasil, Agência Brasil e Rádio Nacional. Ele ocupava o cargo desde outubro de 2023, após ser nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes, atuava como diretor-geral da empresa. O substituto de Jean ainda não foi definido.
Jean é afiliado ao Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal. No DF, atuou nas gestões de Ibaneis Rocha, governador do estado, como presidente do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal, de janeiro 2019 a fevereiro de 2023. Atuou também como coordenador-chefe do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES/DF) na gestão de Agnelo Queiroz, entre 2011 e 2013. Foi ainda assessor da Secretaria de Relações Institucionais na gestão Dilma Rousseff em 2015.
Segundo a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a tendência é que Bráulio Ribeiro, atual diretor-geral da EBC, ocupe a presidência no lugar de Jean. Jornalista com passagem pela TVE da Bahia, Ribeiro foi indicado por Sidônio Palmeira para chefiar a Diretoria de Tecnologia, Engenharia e Operações da empresa. Em 2025, foi promovido a diretor-geral.
A ESPM promoverá em setembro o curso Jornalismo Regenerativo: Reconstruindo a credibilidade e o engajamento. As aulas, baseadas na cultura regenerativa, que tenta recuperar sistemas em decadência por meio da criatividade e resgate de valores, abordarão técnicas e soluções para recuperar a credibilidade, a confiança e a audiência do jornalismo. As inscrições vão até 31/8.
A partir de estudos nas áreas de Comunicação, Marketing de Influência, Gestão de Comunidades, Criatividade, Neurociência, Psicologia, Filosofia, entre outras, as aulas discutirão métodos de aproximação com o público, diferentes técnicas de linguagem, implementação de conceitos de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), estratégias de marketing de comunidade, engajamento digital e influência. Tudo isso aliado aos princípios éticos e primordiais do bom jornalismo.
Comandarão o Alline Dauroiz, professora de pós-graduação Criatividade e Inovações Sistêmicas da ESPM) que tem 20 anos de experiência como repórter e editora em redações do País; e Melissa Setubal, também professora de pós-graduação Criatividade e Inovações Sistêmicas da ESPM e que estuda, pesquisa, trabalha e leciona na área de criatividade e desenvolvimento humano há quase 30 anos.
As aulas serão realizadas em formato híbrido, online e presencial, em São Paulo. Serão ao todo seis encontros, às segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 22h30, nos dias 01, 03, 08, 10, 15 e 17 de setembro. Mais informações e inscrições aqui.
Pois é, já ouvi da boca de muita gente que o país mais antigo do mundo é a China.
Da boca de outras pessoas também já ouvi dizer que o país mais antigo do mundo é a Índia. Não é não.
O país mais antigo do mundo é o Egito, seguido no ranking pelo Iraque e, em 3° e 4° lugares, pela China e pela Índia, seguidos por México, Grécia e Japão.
E ainda para quem não sabe, na referida lista se acha a judiadíssima Palestina ocupando o 11°.
A Palestina, nas origens era identificada como Filístia, ocupada nos primórdios por hebreus e filisteus. Esses povos nunca se deram bem, não se bicavam.
Claro, estamos falando de séculos e séculos antes de Cristo.
As pessoas que nasciam com problema de visão naquele mundo antigo, para falar só dessas, comiam o pão que o diabo amassava. Quer dizer: pagavam pecados nunca cometidos.
E já que falamos do país mais antigo do mundo, não custa falar também da cidade mais antiga e ainda preservada de que se tem notícia, historicamente. Sabe qual?
Jericó
A cidade mais antiga do mundo, meu amigo, minha amiga, é Jericó.
Jericó foi a cidade onde Cristo trouxe de volta a visão do cego Bartimeu. Tá na Bíblia.
Na Bíblia há muitas referências a Jericó. A propósito: na Bíblia as palavras cego e cegueira são citadas umas 50 vezes.
A idade dessa famosa cidade bíblica, que faz parte do território da Palestina, anda pela casa dos 10 mil anos.
O mais antigo país do mundo foi também berço do maior número de pessoas cegas entre todas as nações de antigamente. Terra essa de faraós e de grandes pragas, como consta nos escritos bíblicos. E não custa lembrar que o Egito já mandou e desmandou na Palestina.
A China, com seus mais de 1,4 bilhão de habitantes, aparece nas estatísticas com cerca de oito milhões de pessoas cegas, embora ocupe o 1° lugar desse triste ranking a Indonésia. A população desse país gira em torno de 220 milhões de habitantes, dos quais 3,3 são cegos.
Intrigas e violências há muito ocorrem na Palestina. Isso tudo cresceu e continua crescendo desde que a ONU bateu o martelo criando, em 1948, o Estado de Israel. Na ocasião, a Palestina perdeu 53,5% do seu território.
Desde o século 19, países do Oriente Médio são citados na obra de Machado de Assis e de outros poucos escritores.
Machado cita em crônicas o antigo Império Otomano e personagens daquelas bandas.
Em outubro de 1882, foi lançada pela primeira vez uma versão do persa para o português brasileiro de Contos seletos das mil e uma noites. O autor dessa façanha foi o alemão naturalizado Carlos Jansen (1829-1889). Curiosidade: o prefácio dessa obra, por muitos intelectuais louvada, teve a assinatura de Machado de Assis.
O bruxo do Cosme Velho encantou-se com o que leu e não se escusou de aplaudi-la. E até destacou a beleza de algumas histórias, incluindo uma em que se acha um árabe que perdeu os olhos pela ambição extremada que tinha.
O SBT deve lançar um novo canal de jornalismo, o SBTNews. Ainda não há previsão de data para o lançamento ou condições de operação e funcionamento, mas existem estudos bem avançados na emissora para lançar o projeto. As informações são de FlávioRicco.
A ideia para o SBTNews é disputar espaço com outros canais dedicados exclusivamente ao jornalismo, como GloboNews e CNN brasil, oferecendo programas, debates e análises. Segundo Ricco, o objetivo do SBT é, após conseguir as condições suficientes e necessárias, seguir os passos de outras emissoras como Globo, Record e Band, que já possuem um canal de jornalismo operando há algum tempo.
O SBTNews deve ser liderado por Alfonso Aurin, que assumiu no ano passado a superintendência de Distribuição, Tecnologia & Serviços do SBT. Ele ficará encarregado de desenvolver toda parte da engenharia do novo canal, que terá sede no Centro de Televisão (CDT) da Anhanguera.
Se o rádio já foi o protagonista das manhãs e o podcast, o rei das tardes contemporâneas, o futuro da indústria sonora agora é conduzido por outro protagonista: a inteligência artificial. O que era antes artesanal e linear − da produção à entrega − agora se torna responsivo, dinâmico e orientado por dados.
Em um artigo que já repercute no setor, Timo Kunz, CEO da AudioStack, sintetiza bem esse momento: “Estamos vivenciando uma mudança de paradigma”. Não se trata de retórica. Trata-se de uma virada histórica na forma como se produz, distribui e consome conteúdo sonoro no mundo.
Na economia da atenção, personalizar é conquistar. O público espera mais do que apenas ouvir: quer se reconhecer na experiência sonora. E a inteligência artificial está permitindo que isso aconteça em escala industrial. Campanhas publicitárias com trilhas customizadas, narrativas adaptadas ao perfil do ouvinte, e conteúdos gerados em tempo real, tudo isso já é realidade em marcas como Spotify, Deezer e até mesmo em rádios brasileiras como a Antena 1 e a Alpha FM, que testam segmentações regionais via automação.
(Crédito: IAB)
Essas tecnologias vêm revolucionando não apenas o que se ouve, mas como se ouve. A IA permite o envio de mensagens personalizadas por localização, comportamento e histórico de interação − e o impacto vai muito além da eficiência: aumenta a conexão emocional com o conteúdo, fideliza o ouvinte e gera dados valiosos.
Imagine um anúncio de sabão veiculado a mães que estão, naquele momento, em supermercados ouvindo rádio por fones Bluetooth. Ou uma oferta de streaming divulgada apenas para quem consome podcasts de tecnologia em determinada cidade. Isso é áudio programático, uma das fronteiras mais promissoras da publicidade digital.
Segundo o eMarketer (2025), o investimento global nesse segmento ultrapassou US$ 12 bilhões. A proposta é simples e poderosa: unir a emoção do áudio à precisão dos dados. No Brasil, empresas como UOL, Globo e Jovem Pan já operam testes de segmentação por contexto em seus ecossistemas digitais. Espera-se que até 2026 o rádio tradicional incorpore essas funções em caráter híbrido, inclusive com apoio da radiodifusão digital (HD Radio e DAB+).
Com recursos como texto para voz, clonagem de voz, composição musical automatizada e locutores digitais, a criação de conteúdo sonoro deixou de ser um processo moroso. Agora é possível produzir centenas de variações de um mesmo spot em minutos − com sotaques, entonações e trilhas ajustadas por IA. Plataformas como Descript, ElevenLabs, Play.ht e Soundraw AI mostram que a criatividade deixou de ser engessada pela técnica.
A IA é hoje responsável pela produção de jingles, sonoplastias e até narrativas complexas em audiobooks. No rádio jornalístico, robôs como o SONIA (Sistema de Otimização de Notícias com IA), da EBC, já auxiliam na transcrição, edição e agendamento de boletins automáticos, segundo reportagem da Revista de Jornalismo ESPM (2025).
Reduzir custos e aumentar qualidade parece um paradoxo. Mas não no áudio com IA. A automação sonora permite lançar campanhas globais em tempo recorde, com ajustes localizados de sotaque, linguagem e musicalidade, adaptando-se a nichos e contextos em questão de segundos.
Grandes redes de varejo e franquias de alimentação rápida já aplicam essas soluções em seus sistemas de rádio interno. A IA ajusta a trilha e os anúncios com base em horário, clima, fluxo da loja e até tempo de permanência do cliente. Segundo relatório da PwC (2025), empresas que adotaram IA em áudio reportaram até 40% de economia em processos e 25% de aumento na eficácia de suas campanhas.
Mas nem tudo são cifras e eficiência. O uso da IA exige ética, transparência e regulamentação clara. A personalização não pode ultrapassar os limites do consentimento do usuário, e a clonagem de vozes, por mais fascinante, deve respeitar direitos autorais e contratos.
(Crédito: IAB)
Na Europa, legislações como o AI Act da União Europeia já impõem regras sobre a rotulagem de conteúdos produzidos por IA. No Brasil, o debate avança com o PL nº 2.338/2023 e iniciativas da ANPD, que discutem como proteger dados e assegurar uso responsável de IA na comunicação e publicidade sonora.
A evolução mais futurista vem na forma de agentes de marca por voz, como DJs virtuais, narradores conversacionais ou assistentes sonoros programados para representar a identidade de uma empresa. Eles são mais que chatbots: constroem relacionamentos, oferecem experiências contínuas e incorporam valores e tons de voz das marcas.
Empresas como a Nestlé já testam promotores virtuais em pontos de venda com integração sonora, enquanto plataformas como AudioStack e Veritone criam experiências de storytelling automatizado para marcas premium. Cada campanha torna-se uma narrativa viva, que conversa e se adapta ao usuário.
Em redes de varejo, a IA sonora tornou-se um braço estratégico da experiência omnichannel. O rádio in-store agora é programado por algoritmos que analisam perfil demográfico e ajustam música, chamadas e anúncios com precisão.
Com a IA, promoções-relâmpago são ativadas em tempo real; playlists se adaptam ao público e ao fluxo da loja; e o áudio se integra a displays, aplicativos e mídias sociais, criando um ambiente coeso. O objetivo é um só: construir uma atmosfera sonora que venda, fidelize e emocione.
A inteligência artificial já não é mais coadjuvante − é elemento central da transformação do áudio. Ela não substitui o humano, mas amplia sua potência criativa, estratégica e operacional. A indústria sonora do futuro será híbrida: combinando alma e algoritmo, emoção e automação.
Empresas que compreenderem isso e investirem em capacitação, ética, infraestrutura e criatividade orientada por dados não apenas sobreviverão, mas liderarão. Porque no áudio, como na vida, quem escuta melhor, conecta mais.
IAB Europe. AI in Audio Advertising Trends Report, 2025.
PwC. Global Entertainment & Media Outlook 2025.
eMarketer. Programmatic Audio Global Report, 2025.
Revista de Jornalismo ESPM. Sistemas de IA no Rádio Público Brasileiro.
ANPD. Boletim Especial – Proteção de Dados e Inteligência Artificial no Brasil, 2025.
Veritone, AudioStack, ElevenLabs – Whitepapers e estudos de caso corporativos.
Fast Company, Wired, AdAge – Reportagens especiais sobre áudio com IA.
Álvaro Bufarah
Você pode ler e ouvir este e outros conteúdos na íntegra no RadioFrequencia, um blog que teve início como uma coluna semanal na newsletter Jornalistas&Cia para tratar sobre temas da rádio e mídia sonora. As entrevistas também podem ser ouvidas em formato de podcast neste link.
(*) Jornalista e professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e do Mackenzie, pesquisador do tema, integra um grupo criado pela Intercom com outros cem professores de várias universidades e regiões do País. Ao longo da carreira, dedicou quase duas décadas ao rádio, em emissoras como CBN, EBC e Globo.
Além de Eliane Cantanhêde, deixaram a GloboNews neste final de semana a apresentadora Daniela Lima e o comentarista Mauro Paulino.
Daniela saiu após dois anos de trabalho. Ela era uma das âncoras do matinal Conexão GloboNews, ao lado de Leilane Neubarth e Camila Bomfim. Atuava também como analista de política em outros telejornais da casa. A informação foi inicialmente publicada por Gabriel Vaquer, do F5 (Folha de S.Paulo).
Em seu Instagram, Daniela confirmou a saída: “Depois de dois anos, deixo a GloboNews com a sensação de missão cumprida, cabeça erguida e sedenta pelos próximos desafios”. Ela já não participou da edição desta segunda-feira (4/8) do Conexão GloboNews.
Especializada na cobertura de política, Daniela trabalhou na revista Veja e no jornal Folha de S.Paulo. A carreira na televisão começou em 2019, na apresentação do programa Roda Viva, da TV Cultura. Posteriormente, assinou com a CNN Brasil, onde ficou conhecida por trazer furos de reportagem ao vivo durante a apresentação dos telejornais da casa. Em 2023, assinou com a GloboNews.
Quem também deixou a emissora foi Mauro Paulino, comentarista de política que estava no canal desde 2022. Sociólogo por formação, é especialista em tendências de pesquisa de opinião e trabalhou por mais de 35 anos no Datafolha. No ano passado, chegou a ficar afastado devido a uma doença e só retornou ao canal no final de 2024.
Mauro Paulino (Crédito: Instagram/GloboNews)
Em nota enviada à imprensa, a Globo afirmou que as saídas fazem parte de um plano de renovação dos quadros do canal.
Com mais de 25 anos de mercado, Evando Nogueira e Alexandre Michelacci uniram forças e criaram sua própria empresa de PR, chamada AFirma Comunicação. Ambos já atuaram em assessorias grandes e médias, além de empresas e jornais, e agora decidiram empreender, tendo como alvo clientes de todos os portes.
Evando trabalhou nas áreas de comunicação de Santander, Volkswagen e Banco Votorantim, além de ter passado por Pub, JeffreyGroup e CDN. Alexandre focou a carreira mais em assessorias de comunicação, tendo trabalhado em Ketchum, LLYC e InPress, no atendimento a clientes de Turismo (TAM, GOL e Braztoa), Consumo, Marketing e Direito.
Estreia na terça-feira (5/8) Agro: A Verdade, novo programa comandado pelo biólogo e aventureiro Richard Rasmussen que tem como objetivo mostrar detalhes do setor pouco explorados pela mídia tradicional. A atração será exclusiva para as plataformas FAST (Free Ad-supported Streaming TV) do Canal Rural (2081/Samsung, 136/LG e 3375/TCL) e BR In TV (2080/Samsung), (137/LG) e (3380/TCL).
Com seu estilo inconfundível, Rasmussen revelará a força da terra, a paixão de quem planta e cria, e a simbiose entre a natureza e a produção de alimentos. Os episódios, que reúnem uma seleção das suas melhores reportagens sobre agricultura e pecuária, prometem levar ao público inovações, curiosidades e os bastidores do campo.
Os episódios inéditos irão ao ar todas terças e sextas-feiras, às 10h30, no Canal Rural, e às 8h30, no BR IN TV, com reprises diárias em ambos os canais.
Faleceu na madrugada deste sábado (2/8), aos 82 anos, o jornalista José Roberto Guzzo. Segundo informações da Revista Oeste, publicação da qual ele era um dos fundadores e integrante do conselho editorial, ele foi vítima de um infarto. Ele também era colunista do Estadão.
Guzzo iniciou a carreira no jornalismo em 1961, como repórter e subsecretário da edição paulista do jornal Última Hora. Em 1968 fez parte da equipe fundadora da revista Veja, tendo atuado também como correspondente em Nova York e diretor de Redação, entre 1976 e 1991. Também fez parte do Conselho Editorial da Editora Abril.
Em março de 2020, ao lado de Jairo Leal e Augusto Nunes, fundou a Revista Oeste, publicação que logo se destacou como uma das principais vozes da extrema direita no jornalismo brasileiro.
Ferrenho crítico do Presidente Lula, no final do ano passado envolveu-se em uma polêmica com a advogada Caroline Proner, esposa do compositor e escritor Chico Buarque. Em um artigo publicado no Estadão, ele a acusou de ter assumido um cargo no BNDS como recompensa por apoiar o governo petista. Pelo episódio, foi condenado por difamação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Seu enterro será realizado no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.