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João Anacleto é o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva 2022

Da esquerda para a direita: Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, João Anacleto e Fernando Soares, editor do J&Cia Auto

Andrea Ramos, Boris Feldman e Karina Simões, e as publicações Quatro Rodas, Autoesporte, Jornal do Carro, FullCast, AutoPapo e Acelerados também foram premiados pelo concurso

Foram homenageados na noite dessa segunda-feira (25/4), em São Paulo, os +Admirados da Imprensa Automotiva 2022. O concurso, que chegou neste ano à quarta edição, elegeu João Anacleto, de A Roda, como o +Admirado Jornalista do Ano.

Da esquerda para a direita: Eduardo Ribeiro, diretor da Jornalistas Editora, João Anacleto e Fernando Soares, editor do J&Cia Auto (Foto: Doug Zuntta)

Dois representantes de Pernambuco completaram o pódio, que teve na segunda posição Jorge Moraes, apresentador dos programas AutoMotor e CBN Auto, e colunista do UOL Carros, e Silvio Menezes, do programa Carro Arretado, em terceiro lugar. Boris Feldman, do AutoPapo, e Bob Sharp, do Autoentusiastas, ocuparam, respectivamente, a quarta e a quinta posições.

Nas categorias temáticas, João Anacleto levou mais um troféu, desta vez como +Admirado Influenciador Digital. Além dele, foram premiados os jornalistas Karina Simões (KS1951), em Jornalista Especializado em Duas Rodas; Andrea Ramos (Estradão), em Jornalista Especializado em Veículos Pesados; e Boris Feldman (AutoPapo), como Colunista.

Já entre as publicações, os prêmios foram para Fullcast (Fullpower), na categoria Áudio – Podcast; AutoPapo, Áudio – Rádio; Jornal do Carro, em Jornal/Caderno Automotivo; Quatro Rodas, em Revista e Vídeo/Redes Sociais); Autoesporte, em Site; e Acelerados, em Vídeo/Programa de TV.

Além dos resultados anunciados durante a cerimônia (confira a transmissão na íntegra no YouTube), uma edição especial, que circulará nesta sexta-feira (29/4), trará detalhes da festa e da emoção dos premiados.

A eleição dos +Admirados da Imprensa Automotiva conta com os apoios de Abraciclo, Audi, Bosch, General Motors, Honda, Scania, Volkswagen e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Confira a relação completa dos homenageados na quarta edição dos +Admirados da Imprensa Automotiva 2022:

Jornalistas – Geral

  • Alex Ruffo (Máquinas na Pan)
  • Alzira Rodrigues (AutoIndústria)
  • André Barros (AutoData)
  • André Deliberato (Webmotors)
  • André Marinho (Guia Automotivo)
  • André Paixão (Autoesporte)
  • Andrea Ramos (Estradão)
  • Bob Sharp (Autoentusiastas)
  • Boris Feldman (AutoPapo)
  • Charles Marzanasco Filho (Quatro Rodas)
  • Claudia Carsughi (Site do Carsughi)
  • Cleide Silva (O Estado de S.Paulo)
  • Emilio Camanzi (Carros com Camanzi)
  • Fernando Calmon (UOL Carros)
  • Giovanna Riato (Automotive Business)
  • João Anacleto (A Roda)
  • Jorge Moraes
  • Karina Simões (KS1951)
  • Marcus Lauria (CarPoint News)
  • Paulo Brandão (TV Auto)
  • Paulo Cruz (AutoNews)
  • Sérgio Dias (Alpha Autos)
  • Sérgio Quintanilha (Guia do Carro)
  • Silvio Menezes (Carro Arretado)
  • Tarcísio Dias (Mecânica Online)
  • Zeca (Zeca ao volante)

 

Jornalistas – Duas Rodas

  • Karina Simões
  • Suzane Carvalho
  • Thiago Moreno (Motor1)

 

Jornalistas – Veículos Comerciais

  • Adamo Bazani (Diário do Transporte)
  • Andrea Ramos (Estradão)
  • Pedro Trucão

 

Colunistas

  • Boris Feldman (AutoPapo)
  • Charles Marzanasco (Quatro Rodas)
  • Tarcísio Dias (Mecânica Online)

 

Influenciadores Digitais

  • João Anacleto (A Roda)
  • Jorge Moraes
  • Silvio Menezes (Carro Arretado)

 

Caderno/Jornal

  • Carro Arretado (Jornal do Commercio – PE)
  • Jornal do Carro (Estadão – SP)
  • Jornal Motocycle

 

Canal Digital

  • Auto News
  • Carros com Camanzi
  • Quatro Rodas

 

Podcast

  • CBN Autoesporte
  • Fullcast (FullPower)
  • Motor 1

 

Rádio

  • AutoPapo
  • Guia Automotivo
  • Máquinas na Pan

 

Revista

  • Autoesporte
  • Motor Show
  • Quatro Rodas

 

Site/Blog

  • Autoesporte
  • Quatro Rodas
  • UOL Carros

 

TV

  • Acelerados
  • Auto Esporte
  • Carro Arretado

Patrícia Campos Mello repete 2019 e é a +Premiada Jornalista do Ano

Patricia Campos Mello
Patricia Campos Mello

Autor de livro-reportagem de maior sucesso no Brasil, Laurentino Gomes fica na segunda colocação

Patrícia Campos Mello

Pela segunda edição consecutiva, o Ranking dos +Premiados da Imprensa Brasileira, iniciativa promovida desde 2011 por Jornalistas&Cia, com o apoio deste Portal dos Jornalistas, apontou a repórter especial e colunista da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello como a jornalista mais premiada do ano no Brasil. Foi a primeira vez, não apenas de forma consecutiva, que um profissional repetiu a liderança da pesquisa.

No total, ela conquistou 150 pontos, cinco a mais do que em 2019, a partir de três prêmios de jornalismo. Dentre eles, destaque para o Maria Moors Cabot, mais antiga premiação de jornalismo do mundo, concedido pela Universidade Columbia, de Nova York. Ela também faturou neste ano o Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo e o Prêmio Folha, na categoria Reportagem, pelo especial Desigualdade Global.

Estes reconhecimentos são fruto do excelente trabalho investigativo que Patrícia vem realizando nos últimos anos. Em 2018, após publicar a reportagem Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp, que denunciava investimentos não declarados de R$ 12 milhões por apoiadores do então candidato Jair Bolsonaro, ação vedada pela Justiça Eleitoral, ela passou a receber inúmeros ataques e ameaças nas redes sociais. Ainda como desdobramento desse trabalho, em fevereiro deste ano ela foi alvo de insultos de cunho sexual durante a CPMI das Fake News por parte de membros do governo.

Laurentino Gomes

Na segunda colocação, com 110 pontos, aparece o premiado escritor de livros-reportagem Laurentino Gomes. Maior vencedor do Prêmio Jabuti, ele ergueu mais uma vez o tradicional troféu da literatura brasileira neste ano, com o livro Escravidão Volume I – Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares.

Ele já havia conquistado a premiação anteriormente em outras três oportunidades com a trilogia 1808 (2008), 1822 (2011) e 1889 (2014). Também foi reconhecido neste ano com o prêmio Personalidade da Comunicação, concedido pela Mega Brasil.

Completando o pódio, aparece Rafael Ramos, da Record TV, que integrou as equipes do programa Câmera Record que venceram em 2020 os prêmios Rei da Espanha – Televisão, Vladimir Herzog – Multimídia e República – TV.

Confira a relação completa com os +Premiados Jornalistas do Ano:

POSIÇÃOPONTOSNOME (Veículo)
150PATRICIA CAMPOS MELLO (Folha de S.Paulo)
110LAURENTINO GOMES
87,5RAFAEL RAMOS (Record TV)
80GUSTAVO COSTA (Record TV)
80MATEUS MUNIN (Record TV)
80PABLO TOLEDO (Record TV)
80SAULO ARAÚJO (Metrópoles)
70FERNANDA GUIMARÃES (Agência Estado)
70MANOELA ALCANTARA (Metrópoles)
10º62,5MICHEL MENDES (Record TV)
11º60LAERTE COUTINHO (Folha de S.Paulo)
11º60TIAGO ROGERO (O Globo)
11º60YAN BOECHAT (O Globo)
14º57,5ERICA MONTENEGRO (Metrópoles)
14º57,5JULIANA CONTAIFER (Metrópoles)
14º57,5LILIAN TAHAN (Metrópoles)
14º57,5MARIA EUGÊNIA MOREIRA (Metrópoles)
14º57,5OLIVIA MEIRELES (Metrópoles)
14º57,5PEDRO ROCKENBACH (Rede Globo)
14º57,5PRISCILLA BORGES (Metrópoles)
14º57,5RAQUEL MARTINS RIBEIRO (Metrópoles)
14º57,5RENATA GAROFANO (Record TV)
14º57,5STELA WOO (Metrópoles)
14º57,5STEPHANIE ARCAS (Metrópoles)
14º57,5YANKA ROMÃO (Metrópoles)
26º55MARCEL HARTMANN PRESTES (Zero Hora)
26º55MARCELO CANELLAS (Rede Globo)
28º52,5LENO FALK (Agência Radioweb)
29º50DAVID COHEN (Exame)
29º50FABIO ALARICO TEIXEIRA
29º50GUSTAVO MONTEIRO CHAGAS (Rádio Guaíba)
29º50LUCAS CORRALES VIDIGAL (G1)
29º50RAFAEL SOARES (O Globo)
34º45VERA MAGALHÃES (TV Cultura)
35º40AUGUSTO FERNANDES CONCONI (Estadão)
35º40BRUNO PONCEANO (Estadão)
35º40FABIANA VILELLA (Record TV)
35º40GILSON FREDY SOUZA DE OLIVEIRA (Record TV)
35º40HENRIQUE BEIRANGÊ (Record TV)
35º40JULIA MARQUES (Estadão)
35º40MARCELO MAGALHÃES (Record TV)
35º40MARCUS FABRICIO MORAES REIS (Record TV)
35º40MARIANA CUNHA VISUAL (Estadão)
35º40NATALIA FLORENTINO (Record TV)
35º40RAFAEL GOMIDE (Record TV)
35º40ROMEU PICCOLI (Record TV
35º40VINICIUS SUEIRO (Estadão)
48º35ADELE SANTELLI (National Geographic)
48º35ANA CAROLINA DINIZ (O Globo)
48º35ANA PAULA OMENA (Portal Tribuna Hoje)
48º35ANDRÉ PAIXÃO (G1)
48º35CARLOS HENRIQUE FIORAVANTI (Pesquisa Fapesp)
48º35DIOGO OLIVIER (Zero Hora)
48º35FABIANO CANDIDO (PEGN)
48º35FABIO MOTTA (Estadão)
48º35GILMAR FRAGA (Zero Hora)
48º35GILMAR LUIZ TATSCH (Jornal ABC)
48º35HUMBERTO TREZZI (Zero Hora)
48º35ISABEL FILGUEIRAS (Valor.com)
48º35ISABELA BOLZANI (Valor Econômico)
48º35JOSÉ SERGIO CUNHA (Diário do Nordeste)
48º35JULIA DANTAS SAAVEDRA (Revista RI)
48º35LARISSA ROSSO (Gaúcha ZH)
48º35LEILANE MENEZES RODRIGUES (Metópoles)
48º35LUCAS MORAES (Jornal do Commercio)
48º35MARCELA LUIZA ALVES RODRIGUES (TV Justiça)
48º35MARCELLE GUTIERREZ (Valor Econômico)
48º35MARCIA RODRIGUES (Plena Mulher)
48º35MARINA LOPES (Porvir)
48º35MATHEUS FELIPE DA SILVA (RBS TV)
48º35NAYARA OLIVEIRA (Intercept Brasil)
48º35PABLO LOPEZ GUELLI (Cine Brasil TV)
48º35RAFAELA BORGES (UOL)
48º35REGINALDO PIMENTA (O Dia)
48º35RICARDO GIUSTI (Correio do Povo)
48º35SÉRGIO TAUHATA YNEMINE (Valor Econômico)
48º35SHARON JEANINE ABDALLA (Gazeta do Povo)
48º35SULLIVAN SILVA (Rádio Gazeta/ES)
48º35TALITA BERTOLIM MOREIRA (Valor Econômico)
80º30ALAN GRAÇA FERREIRA
80º30ALICE MACIEL
80º30AMANDA AUDI
80º30ANA MAGALHÃES
80º30ANDREW FISHMAN
80º30BASILIA RODRIGUES
80º30BOB SHARP
80º30BRUNO FONSECA
80º30CARLA BIGATTO
80º30CAROLINA OMS
80º30CRISTINE KIST
80º30DANIEL CAMARGOS
80º30DANIELA ARBEX
80º30DIMITRI CALDEIRA
80º30DJAMILA RIBEIRO
80º30ERICK ARAÚJO
80º30FERNANDO MARTINHO
80º30FLAVIA MARINHO
80º30GABRIELA BILÓ
80º30GEORGIA PELISSARO DOS SANTOS
80º30ILZE SCAMPARINI
80º30LARISSA FERNANDES
80º30MALU GASPAR
80º30MARCELA RAFAEL
80º30MARCOS AURÉLIO SILVA
80º30MARCOS SILVA
80º30MARIA JULIA COUTINHO
80º30MARIAM SALEH
80º30MARIANA DELLA BARBA
80º30MARINA AMARAL
80º30NATALIA VIANA
80º30NATHALIA ARCURI
80º30OTAVIO BURIN
80º30RAFAEL NEVES
80º30RUBEM BERTA
80º30SONIA BLOTA
80º30THEYSE VIANA SANTANA
80º30WESLEY FRANCISCO
118º25AMANDA PRADA
118º25ANGÉLICA ABREU
118º25ATALISSA ROSA
118º25CIBELE PENHOLATE
118º25CRISTIANO SOUZA
118º25DANIEL SERVIDIO
118º25DJAVAN FERREIRA
118º25EDIVALDO SIMÃO
118º25EDSON GABRIEL
118º25EVARISTO COSTA
118º25FABIO PROCÓPIO DE LIMA
118º25FELIPE SAVIOLI PAYÃO CRUZ
118º25GUILHERME ZWETSCH
118º25IGOR NATUSCH VIEIRA
118º25LUIZ CASTIGLIONI
118º25MARCELO OUTEIRAL
118º25MOACYR FARIA
118º25OMAR FLISTER
118º25PATRICIA KNEBEL
118º25PRIMITIVO FILHO
118º25RAFAEL MANO DIVÉRIO
118º25RENAN PAGLIARUSI
118º25RENATO DE NIZA E CASTRO
118º25RENATO NOGUEIRA
118º25SUELY FROTA BEZERRA
118º25TÚLIO CUNHA
144º22,5ALINE BERTOLI
144º22,5ANA PESSOA
144º22,5ARTUR RODRIGUES
144º22,5CAMILA BABILIUS
144º22,5CARLOS FRANCISCO
144º22,5CESAR MASSEI
144º22,5CRISTIANE MASSUYAMA
144º22,5FLAVIO LORDELLO
144º22,5FLAVIO PRADO
144º22,5FLAVIO TAVARES
144º22,5GISELE BARBIERI
144º22,5GLAUCO GIANI
144º22,5JÔ VITAL
144º22,5LEANDRO PASQUALIN
144º22,5LEOPOLDO DE MORAES
144º22,5LUCIANO ABREU
144º22,5MARCIO SESSIM
144º22,5MIGUEL WESLEY
144º22,5PRISCILLA GRANS
144º22,5QUEILA ARIADNE
144º22,5ROGÉRIO GUIMARÃES
144º22,5THAIS MIRANDA
144º22,5TONI MARQUES
144º22,5ZUILA DAVID
168º20AMANDA ARAÚJO
168º20JONAS CAMPOS
170º17,5ADRIANA DE BRITO COTIAS
170º17,5ADRIANA DE FARIAS
170º17,5ALEXANDRE DE PAULA SOUZA E SILVA
170º17,5ANA LOUISE NUNES VIRIATO
170º17,5ANDRE SCHAUN
170º17,5ANDRE VIEIRA
170º17,5BIANCA PINTO LIMA
170º17,5CAIO LARONGA
170º17,5CASSIA ALMEIDA
170º17,5CINTIA CRUZ
170º17,5CIRCE BONATELLI
170º17,5CRISTIANE CALIXTO COSTA MELO
170º17,5DIEGO MOLINA
170º17,5HENRIQUE GOMES BATISTA
170º17,5JOÃO PAULO MACHADO
170º17,5JULIANA SCHINCARIOL
170º17,5JULIANA SCHWARTZ DAL PIVA
170º17,5JULIO CABRAL
170º17,5MARCELO SERIKAKU
170º17,5MARCUS VINICIUS GASQUES
170º17,5MEL TRENCH LIMA
170º17,5MICHELLE FERREIRA
170º17,5NICOLLAS WITZEL
170º17,5RAPHAEL PANARO
170º17,5RENAN LARANJEIRA
170º17,5RENAN SOUSA
170º17,5RODRIGO RESENDE
170º17,5RODRIGO RIBEIRO
170º17,5RODRIGO SERPA
170º17,5TERESA KLEIN
170º17,5THIAGO AMANCIO
170º17,5THIAGO TANJI
170º17,5ULISSES MAEDA
170º17,5VANESSA SILVESTRE
204º15ALEXANDRE LOZETTI
204º15ALINE OLIVEIRA
204º15ANA THAIS MATOS
204º15ANDRE HERNAN
204º15BRUNA MARIN ASSUNÇÃO FERREIRA
204º15BRUNA TASCHETTO
204º15CARINE KRÜGER
204º15CARLOS GUIMARÃES
204º15CARLOS RODRIGO NASCIMENTO
204º15CESAR CIDADE DIAS
204º15CLAUDIO ZAIDAN
204º15CRISTINE RIBEIRO GALLISA
204º15DENISE SAUERESSIG
204º15ED MOREIRA WISNIEWSKI
204º15EDUARDO MATOS
204º15EDUARDO VIEIRA GABARDO
204º15EVERALDO MARQUES
204º15FÁBIO SCHAFFNER
204º15FABRICIO FALKOWSKI DE SOUZA
204º15GABI LERINA
204º15GIANE GUERRA
204º15GLAUCIUS OLIVEIRA
204º15GUILHERME BAUMHARDT SCHEINER
204º15IVAN DRAGO
204º15JEFFERSON KLEIN
204º15JOSÉ LUIZ PREVIDI
204º15JOSÉ PEDRO SOARES MARTINS
204º15LIA BENTHIEN
204º15LIVIA DA SILVA ANDRADE
204º15LUCAS BARBOSA
204º15LUCIA MATTOS
204º15LUIS AUGUSTO SIMON
204º15LUIZ CEARA
204º15LUIZA PRADO
204º15OSCAR ULISSES
204º15RENATA FAN
204º15RICARDO CAPRIOTTI
204º15SERGIO STOCK
242º12,5ABRAHAN LINCOLN DE SOUZA
242º12,5ANSELMO CAPARICA
242º12,5CRISTINA PIONER
242º12,5DANIELA DE LAVOR
242º12,5ELON NEPOMUCENO
242º12,5EMILIO BOTTA
242º12,5GABRIELA DOURADO
242º12,5GERMANA CABRAL
242º12,5GUSTAVO MARQUES
242º12,5HELENE CRISTIANE
242º12,5LEONARDO LOURENÇO
242º12,5LORENA CARDOSO
242º12,5LOUISE EUGÊNIO
242º12,5LYANA MARIA FRANÇA DA COSTA RIBEIRO
242º12,5MAURICIO OLIVEIRA
242º12,5ROBERTA KELLY DE SOUZA BRITO
258º10EDUARDO ANIZELLI
258º10SIMON DUCROQUET
260º7,5CARLA SORAYA
260º7,5DEBORA BRITTO
260º7,5EVANDRO LOPES
260º7,5HALISSON FERREIRA DE OLIVEIRA
260º7,5IGOR SILVEIRA
260º7,5JOCASTA PIMENTEL
260º7,5JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
260º7,5LUANA BARROS
260º7,5MAICON SILVA
260º7,5MANOELLA SMITH
260º7,5ROBERTA ROCHA
260º7,5THEA SEVERINO
260º7,5TIAGO LIMA MELO
260º7,5WILLIAM SANTOS
274º5ALEXA GONZALEZ SALOMÃO
274º5ANA PAULA BRANCO
274º5BERNARDO CARAM
274º5CLAYTON CASTELANI
274º5CRISTIANE GERCINA
274º5FERNANDA BRIGATTI
274º5FERNANDA MENA
274º5FERNANDO CANZIAN
274º5FERNANDO SCIARRA
274º5ISABELLA FARIA
274º5JOÃO PEDRO PITOMBO
274º5LAÍSA DALL`AGNOL
274º5LAÍSSA BARROS
274º5LALO DE ALMEIDA
274º5LUCIANA COELHO
274º5LUCIANA LAZARINI
274º5LUCIANO VERONEZI
274º5MAGÊ FLORES
274º5MARIANA GOULART
274º5MAX FRANCIOLI
274º5NATÁLIA CANCIAN
274º5PEDRO LADEIRA
274º5RAUL SPINASSÉ
274º5RENAN SUKEVICIUS
274º5RODRIGO VIZEU
274º5RUBENS RANA
274º5SALVADOR NOGUEIRA
274º5THIAGO ALMEIDA
274º5THIAGO RESENDE
274º5THOMÉ GRANEMANN
274º5VICTOR PAROLIN
274º5VINICIUS MARTINS
274º5ZANONE FRAISSAT

Webinar discute cobertura jornalística da COP 30

A LatAm Intersect realiza na quarta-feira (8/10), às 15h, o webinar Guia básico de cobertura jornalística para a COP30. O evento, gratuito, discutirá as oportunidades e desafios atuais do jornalismo ambiental e de sustentabilidade, além de recomendações e protocolos que facilitem a cobertura jornalística de conjunturas de alto impacto, como a COP30.

Participarão do webinar Cristiane Prizibisczki, colaboradora do ((o))eco e responsável pelo podcast Entrando no Clima; Stefano Wrobleski, diretor executivo da InfoAmazonia e vice-presidente da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental; e Kelly Lima, sócia-fundadora da Alter Conteúdo e articuladora em iniciativas de ESG e comunicação sustentável.

O evento será realizado pela plataforma Google Meet. O link será enviado de forma antecipada aos participantes. Inscreva-se aqui.

Parceria entre J&Cia e JAL Comunicação oferecerá serviços na área de ilustrações e desenhos

JAL e Eduardo Ribeiro

A cerimônia de comemoração dos 30 anos do Jornalistas&Cia, que foi palco também da premiação dos TOP 100 +Admirados Jornalistas do País e da estreia da plataforma PressID, incluiu ainda o lançamento do projeto Inteligência Arte Oficial, uma parceria entre J&Cia e JAL Comunicação, de José Alberto Lovetro (JAL), para oferecer ao mercado editorial e corporativo serviços na área de humor gráfico, ilustrações e desenhos.

Nesta parceria, J&Cia atuará com sua expertise no relacionamento com as redações e com as áreas de comunicação corporativa, incluindo as agências, e JAL, com o relacionamento de décadas junto ao universo profissional dos artistas gráficos, ele que também é cartunista e jornalista e lidera a Associação dos Cartunistas do Brasil.

O segmento do humor gráfico e das ilustrações e desenhos, um dos que mais têm sofrido com a inteligência artificial e as novas tecnologias, sabe que tem qualidade e capacidade de entregar excepcionais retornos nas atividades das quais participa. “O mundo é altamente visual e o brasileiro aprecia o humor gráfico e o desenho desde sempre”, ressalta JAL. “Além disso”, garante, “a arte da ilustração e suas vertentes cartum, charge, caricatura e quadrinhos nunca deixaram de ser de grande importância na comunicação jornalística. Assim, a ideia é juntar os históricos das duas empresas para oferecer um serviço especializado e criativo aos mercados editorial e corporativo para que passem a ter uma opção profissional e de vanguarda em todas as áreas visuais”.

JAL e Eduardo Ribeiro

São mais de duzentos os desenhistas brasileiros que estão no radar da parceria e que poderão ser acionados conforme a especificidade do trabalho desejado. E, ao lado deles, vários desenhistas estrangeiros também.

A parceria garantirá serviços como:

  • Trabalhos de cartum para exposições temáticas, de teor institucional e de conteúdo cultural/educativo.
  • Ilustrações para palestras, material de apresentação, matérias, livros e exposições.
  • Charges para jornais de todas as mídias com possibilidade de animação para TV e internet.
  • Quadrinhos para campanhas institucionais, aniversários de empresas com sua história contada em HQ, criação de personagens e pesquisa de mercado para lançamento de personagens próprios.
  • Cobertura de eventos em geral, com equipe de cartunistas ao vivo, tanto para fazer caricaturas como para desenvolver acompanhamento de eventos ao vivo nas áreas de esportes, shows e jornalismo, entre outras.

Leia também: Com vocês, os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025

Giovanna Riato substitui a Tião Oliveira no comando do Jornal do Carro

Giovanna Riato substitui a Tião Oliveira no comando do Jornal do Carro
Tião Oliveira e Giovanna Riato (Crédito: Diogo de Oliveira)

O Grupo Estado promoveu uma mudança importante na sua cobertura automotiva. Tião Oliveira, há 21 anos atuando no Jornal do Carro e atualmente editor-chefe do Núcleo de Mobilidade do Estadão, deixa o comando do setor. Quem passa a responder como editora-chefe do Jornal do Carro é Giovanna Riato (giovanna.riato@estadao.com), profissional que na semana passada anunciou sua saída da Automotive Business, onde estava há mais de 15 anos e ultimamente ocupava o mesmo posto.

A mudança também impactará no escopo do cargo. Pela nova estrutura, Giovanna será responsável, além do Jornal do Carro, pelas marcas Motomotor e Estradão, enquanto Mobilidade passará a ser de responsabilidade da editoria de Cidades.

Tião Oliveira e Giovanna Riato (Crédito: Diogo de Oliveira)

“Liderar a editoria de carros de um dos maiores jornais do Brasil é uma realização imensa”, destacou Giovanna em seu perfil no Linkedin. “É uma responsabilidade enorme dar continuidade para as mais de quatro décadas de história do caderno e, claro, ao trabalho incrível do Sebastiao Oliveira. Ao mesmo tempo em que zelo por esse legado, tenho a missão de olhar para o futuro. A meta é garantir que um caderno tão tradicional se conecte com as necessidades dos consumidores atuais, com as tantas mudanças em curso no setor automotivo (eletrificação, sustentabilidade, tecnologia) e com as demandas da sociedade”.

Apesar de deixar o cargo, Tião seguirá no Jornal do Carro como colunista e editor da versão impressa da publicação. “Essas mudanças representam uma evolução positiva na minha carreira e a oportunidade de atuar em novas frentes. Em breve, compartilharei detalhes da coluna inédita. Desejo sucesso a Giovanna na nova jornada”, completou Tião, que em 2023 foi eleito o +Admirado Jornalista da Imprensa Automotiva, em eleição promovida por esta coluna.

Com vocês, os +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira 2025

Foram definidos os profissionais e veículos finalistas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira

A espera acabou. Depois de dois turnos bastante movimentados e com intensa participação do colégio eleitoral, formado por jornalistas e profissionais de comunicação de todo o Brasil, estão definidos os premiados na terceira edição dos +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira.

A iniciativa, organizada por Jornalistas&Cia em parceria com os sites Neo Mondo e 1 Papo Reto e com a Rede JP – Jornalistas Pretos, tem como objetivo reconhecer o trabalho desses profissionais e de veículos que se destaquem na cobertura do tema e na atuação de profissionais negros em suas equipes.

Foi uma edição marcada pela grande renovação na lista final dos TOP 50 +Admirados Jornalistas, uma vez que metade está estreando nessa lista final. Entre as novidades estão Afonso Ferreira (TV Globo), Bianca Muniz (Agência Pública), Bruno Luiz (UOL), Bruno Teixeira (CNN Brasil), Cecilia Olliveira (Intercept Brasil), Cíntia Gomes (Agência Mural), Ed Wanderley (Agência Pública), Edilene Lopes (Rádio Itatiaia/CNN Brasil), Emília Bizzotto (TV Cultura), Felipe Medeiros (Amazônia Real), Gessyca Rocha (TV Globo), Henrique Pereira de Jesus (TV Cultura), Isabela Alves (Agência Mural), Jairo Nascimento (CNN Brasil), Juliana Cézar Nunes (EBC), Julliana Lopes (CNN Brasil), Kaique Santos (Brasil de Fato/Sputnik Brasil), Karla Lucena (TV Globo), Kassio Junio (Rede Amazônica), Laila Nery (UOL), Ma Leri (Valor Econômico), Marcelo Pereira (TV Globo), Priscila Camazzo (Folha de S.Paulo), Rita Batista (TV Globo), Tayana Narcisa (CNN Brasil) e Vitória Macedo (Folha de S.Paulo).

Também foi significativa a quantidade de profissionais que figuraram entre os homenageados pelo terceiro ano consecutivo. Além de Zileide Silva (TV Globo) e Aline Midlej (Globonews), campeãs em 2023 e 2024, respectivamente, estão nessa lista Adriana Couto (TV Cultura), Amon Borges (Portal Lineup), Basília Rodrigues (Abraji), Flávia Oliveira (Grupo Globo), Flávio VM Costa (Alma Preta), Fred Ferreira (TV Globo), Jéssica Moreira (TV Globo), Joyce Ribeiro (TV Cultura), Larissa Alves (BandNews), Lucas Veloso (Agência Mural), Luciana Barreto (EBC), Maju Coutinho (TV Globo), Matheus Meirelles (TV Globo) e Pedro Borges (Alma Preta).

Na categoria Profissional de Imagem/Vídeo, Andreza Oliveira (TV Globo) e Marcela Bonfim (Amazônia Negra), vencedoras nas duas primeiras edições, estão novamente entre os destaques em 2025 e disputarão a primeira colocação com Ethieny Karen (Agência
Publica), Isabela Alves (Agência Mural) e Jéssica Batan.

Além da entrega de certificados a todos os homenageados, durante a cerimônia de premiação, marcada para 10 novembro na Câmara dos Vereadores de São Paulo, serão conhecidos os TOP 10 +Admirados Jornalistas do Ano, os jornalistas mais votados nas cinco regiões do Brasil, o primeiro colocado na categoria Profissional de Imagem/Vídeo e as publicações mais votadas nas categorias Veículos Geral e Veículos Liderados por Jornalistas
Negros ou Negras.

Também serão entregues as homenagens especiais aos Decanos do Ano (Troféu Luiz Gama), Revelação do Ano (Troféu Tim Lopes) e Personalidade do Ano (Troféu Glória Maria), que serão anunciados nas próximas semanas.

O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira conta com patrocínios de Unilever e Uber, e apoio da GSS Carbono e Bioinovação.

Confira nesta edição especial a relação completa de homenageados.

Dony De Nuccio compra emissora americana TV Connect USA

Dony De Nuccio compra emissora americana TV Connect USA
Dony de Nuccio (Crédito: TV Connect USA/LinkedIn)

O apresentador Dony De Nuccio, ex-Globo e SBT, tornou-se o principal sócio da TV Connect USA, emissora americana de TV aberta em língua portuguesa, sediada em Orlando, que é afiliada à CNN nos Estados Unidos. Em texto publicado nas redes sociais, Dony explicou que a ideia é transformar a TV Connect USA na “maior referência em jornalismo, entretenimento e esportes para brasileiros nos Estados Unidos”.

“A TV Connect USA não nasce agora. Ela já tem 6 anos de vida e conquistas marcantes — transmitindo em português momentos históricos como a posse de Donald Trump em Washington e shows de grandes artistas brasileiros em solo americano. Mas agora chegou a hora de alçá-la a patamares muito, muito mais altos”, explicou o jornalista no LinkedIn.

A TV Connect USA tem transmissão de conteúdo 24 horas por dia, sete dias da semana. O objetivo é transformar a emissora no principal grupo de mídia para brasileiros nos EUA. Dony atuará ao lado do executivo Cris Gomes, ex-diretor dos programas Domingão do Faustão e Faustão na Band, que vai liderar o núcleo de entretenimento da TV Connect USA. O outro sócio da emissora é o fundador Paulo Sérgio.

Dony trabalhou grande parte de sua carreira jornalística no Grupo Globo, como repórter na GloboNews e âncora do Jornal Hoje. Trabalhou também no setor de Entretenimento, como apresentador de realities shows no SBT. Em 2020, assumiu a posição de head de conteúdo e apresentador do Easynvest, projeto que tocou ao lado de Samy Dama.

Tereza Cruvinel lança livro sobre as origens da EBC

Tereza Cruvinel lança livro sobre as origens da EBC
Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Tereza Cruvinel, colunista do Brasil247 e fundadora e ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), lançará na próxima terça-feira (7/10) o livro Memória de um Desafio – a guerra da TV pública e a criação do sistema EBC (Tagore Editora), que mostra os bastidores da criação do projeto e o papel de Cruvinel como fundadora, além de reflexões sobre comunicação pública, mídia e jornalismo nos dias atuais.

Tereza Cruvinel lança livro sobre as origens da EBC

Em 2007, a convite do então ministro-chefe da Secom, o jornalista Franklin Martins, Tereza aceitou o desafio de implantar a EBC como sua primeira presidente e de criar a TV Brasil. No livro, a autora relembra toda a trajetória da EBC, desde sua criação até os dias atuais, passando por períodos conturbados como o desmonte no governo Temer e aparelhamento sob o governo Bolsonaro.

O lançamento oficial do livro será na próxima terça-feira (7/10), a partir das 18h, no Rio de Janeiro, na sede da ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71 – Centro), com a presença da própria Tereza. Posteriormente, em 22/10, o livro será lançado em São Paulo, em evento na sede do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530 – República).

Operação de influência russa estende-se até pela América Latina, diz RSF

Por Luciana Gurgel

Luciana Gurgel

Enquanto as atenções de quem se preocupa com a desinformação no mundo voltam- se para os EUA, com Donald Trump tentando usar todos os instrumentos à mão para silenciar fontes de notícias confiáveis, não se pode esquecer que outros países também continuam fazendo a sua parte nesse enredo sem final feliz para a sociedade.

A Repórteres Sem Fronteiras acaba de divulgar um relatório consolidando os resultados do primeiro ano do projeto The Propaganda Monitor, que disseca a geopolítica da máquina de influência do Kremlin.

A repressão da liberdade de expressão e de imprensa em território russo sob Vladimir Putin começou bem antes da invasão da Ucrânia, em 2022. Não foi à toa que em 2021 o jornalista russo Dmitry Muratov, fundador e editor do Novaya Gazeta, foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz, junto com a filipina Maria Ressa.

Nem isso serviu como escudo. Depois de uma saga de perseguições, o jornal e o site deixaram de existir, como tantos veículos independentes russos. Mas o que é assustador no documento da RSF é a sofisticada operação construída pela Rússia para influenciar outros países com sua retórica, incluindo nações da América Latina.

Pelas narrativas propagadas por essa máquina, os ucranianos são “nazistas”, a guerra na Ucrânia é uma “operação especial” e os meios de comunicação independentes são “agentes estrangeiros” financiados por um “Ocidente decadente”.

Para disseminá-las, o arsenal é diversificado. Na África, a Rússia está explorando a fragilidade do ecossistema de mídia local para influenciar a opinião pública por meio de “empreiteiros de informação”. Na Europa, apesar das sanções da UE, as redes RT e Sputnik espalham a retórica de Putin contra o bloco, segundo a RSF.

Na América Latina, o discurso é centrado no anti-imperialismo, e isso bem antes de atos de Trump contra países da região.

A RT possui escritórios em quatro países e uma presença digital ativa em oito. O relatório identifica a Nicarágua como um hub da propaganda russa, com o governo Ortega, facilitando a inserção de conteúdos da RT e da Sputnik nos meios estatais.

Acordos com as duas redes fornecem aos jornalistas locais “treinamento, intercâmbios internacionais, equipamento profissional e conteúdos influenciados pelo Kremlin”, diz a RSF.

Leia mais sobre o relatório em MediaTalks.


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Esta semana em MediaTalks

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Agência Pública: O manual das Big Techs para impedir leis de remuneração à imprensa

Big Techs
Crédito: Agência Pública

Por Krisna Adhi Pradipta, Raymundus Rikang, Tempo, Anton Nilsson, Crikey, Carly Penrose, The IJF, Natalia Viana

Na última década, enquanto as empresas de mídia lutavam para ganhar dinheiro em um mercado digital em transformação, governos propuseram leis para exigir que as Big Techs paguem aos veículos de comunicação pelo uso do seu conteúdo.

Em qualquer país que tentou legislar sobre a relação entre sites de notícias e plataformas digitais, Richard Gingras, ex-vice-presidente de notícias do Google, podia ser visto argumentando que as leis são equivocadas e que a Alphabet (holding de tecnologia e empresa-mãe do Google) defende uma internet livre.

Sua presença em diversos países revela como a influência do Google é abrangente. No primeiro semestre de 2023, ele conversou com jornalistas brasileiros em um evento exclusivo do Google, em São Paulo; seu rosto estampou sete monitores em uma sala de um comitê desimportante na capital do Canadá; e discursou para jornalistas em Taipei.

Mas ele não agiu sozinho. O conselheiro jurídico da empresa, Kent Walker, também esteve ativo no Canadá, enquanto profissionais de relações públicas da empresa em dezenas de países também receberam a tarefa de influenciar as políticas de negociação.

Uma investigação transnacional descobriu que a cruzada do Google e da Meta para impedir ou atrasar projetos de leis que exigiam compensação à imprensa e proteger seus lucros – via construção de relacionamentos com a mídia, realização de eventos, acordos privados com meios de comunicação, mobilização do público contra a mídia e apoio do governo dos Estados Unidos – foram robustas, consistentes e, em muitos países, muito bem-sucedidas. Um verdadeiro “manual” de como interferir na legislação. A investigação faz parte do projeto A Mão Invisível das Big Techs, uma coalizão de 17 organizações de jornalismo trabalhando em 13 países, liderada pela Agência Pública e pelo Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (CLIP), para investigar o lobby das Big Techs ao redor do mundo.

“Eu não chamaria de ‘manual’, isso seria muito estruturado”, disse Gingras em entrevista para essa investigação. “Mas não somos completamente estúpidos. Se você é agredido com um porrete várias vezes, você aprende a se esquivar”.

Procurado por essa investigação, o Google enviou uma nota: “Como muitas empresas, interagimos regularmente com formuladores de políticas e outros sobre uma ampla gama de questões, incluindo como as políticas podem afetar as pessoas que usam nossos produtos. Relatamos de forma transparente nossas interações com autoridades, de acordo com as regulamentações locais.”

A Meta também enviou seu posicionamento por escrito: “Assim como diversas empresas de diferentes indústrias e geografias, nós interagimos com representantes do governo, associações de classe e organizações para compartilhar informações sobre nossos produtos e serviços e contribuir com discussões que podem impactar a Meta ou a experiência das pessoas em nossas plataformas. Continuaremos a colaborar com esses grupos e a promover o debate público sempre com o objetivo de estabelecer o melhor arcabouço possível para a internet.”

Sentindo a pressão

No começo dos anos de 2010, a área de políticas públicas do Google começou a enfrentar seus primeiros desafios. Naquela década, a União Europeia promulgou normas que permitiam aos países-membros criar leis de direitos autorais para obrigar grandes agregadores de notícias, como Google e Facebook, a compensar os veículos pelo conteúdo jornalístico em suas plataformas. A UE afirma que as regras fortalecem “a posição de negociação dos veículos de imprensa quando negociam o uso de seu conteúdo por serviços online”, e que seu objetivo é “promover o melhor ambiente possível para desenvolver modelos de negócios inovadores”.

A Espanha foi um dos primeiros a aprovar uma lei de direitos autorais regendo o relacionamento entre plataformas como o Google e a imprensa. Em resposta, o Google excluiu as notícias espanholas da aba Google Notícias de seu mecanismo de busca em 2014. “É com grande tristeza que em 16 de dezembro (antes que a nova lei entre em vigor em janeiro) removeremos os veículos espanhóis do Google Notícias e fecharemos o Google Notícias na Espanha”, escreveu Gingras em um post no blog da empresa na época.

Em seguida, veio a lei francesa de 2019, que obrigava o Google a pagar pelos trechos e fotos de notícias que apareciam na busca. Para evitar pagar, o Google removeu manchetes e imagens das notícias, mas deixou os links para as matérias em seu mecanismo de busca.

Decepcionado com a resposta da empresa, o presidente francês Emmanuel Macron disse aos repórteres na época: “Certas empresas, como o Google, agora querem contornar as regras. Não vamos deixá-los fazer isso.”

Mas as comportas das novas leis de compensação à imprensa se abriram com a aprovação do News Media Bargaining Code, da Austrália (NMBC, na sigla em inglês), em fevereiro de 2021. A lei estabelece que, se não houve acordo, as Big Techs podem ser forçadas à mesa de negociação pelo governo. Embora esse poder nunca tenha sido usado ativamente, a ameaça foi suficiente para pressionar Google e Meta a assinarem acordos com as empresas de mídia.

Google, Meta e seus apoiadores das áreas de políticas públicas e da academia criticaram fortemente a lei. Nick Clegg, ex-chefe de relações públicas da Meta, chamou o código de “tentativa de obter subsídios em dinheiro camuflada por distorções sobre como a internet funciona”.

Nick Clegg, ex-chefe de relações públicas da Meta (Crédito: Marcel Grabowski/UK Gov/Wikimedia Commons)

Congressistas australianos argumentaram que a lei era uma ferramenta necessária para reequilibrar o mercado de publicidade online. O ex-tesoureiro do governo australiano Josh Frydenberg disse que o código “resolveria os desequilíbrios de poder de barganha que existem entre as plataformas digitais e as empresas de mídia”.

No século passado, a publicidade era uma das principais fontes de renda para a mídia, mas desde que os anúncios migraram para o online, empresas como Google e Meta ficam com a maior parte da receita. No ano passado, o mercado global de publicidade online rendeu 1 trilhão de dólares em receita.

Meta e Google são dominantes no mercado global de publicidade online. De acordo com Check My Ads, em 2023 o Google recebeu 39% desse total, enquanto a Meta recebeu 18%.

Em vez de o dinheiro da publicidade ir para plataformas locais que hospedavam os anúncios no Brasil, África do Sul ou Suécia, a receita publicitária desses países é canalizada de volta para as corporações dos EUA.

Enquanto isso, os veículos jornalísticos viram seu modelo de negócios, baseado em anúncios, desaparecer. Redações encolhendo, remuneração em declínio e condições de trabalho precárias significam que há menos dinheiro para pagar aos jornalistas que fiscalizam os poderes. A situação é classificada como “difícil” pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que no ano de 2025 detectou que a imprensa está numa pior situação econômica do que em qualquer ano anterior, de acordo com o indicador econômico de seu índice de liberdade de imprensa.

“Não podemos enfatizar o suficiente o quão séria a situação se tornou para o jornalismo local”, disse Chris Ashfield, presidente da Saskatchewan Weekly Newspapers Association, no oeste do Canadá, aos legisladores canadenses em setembro de 2022. “As receitas publicitárias diminuíram a ponto de a maioria dos editores de jornais locais operarem com uma equipe esquelética.”

Ao longo da década de 2010, a força de trabalho de jornalistas na Austrália caiu em quase 19%. No Canadá, entre 2008 e abril de 2023, 566 veículos de notícias locais fecharam em 372 comunidades. No Brasil, 1.460 veículos de notícias fecharam as portas desde o ano 2000, de acordo com pesquisa realizada pelo Atlas da Notícia.

Para enfrentar este problema, em 2018 a autoridade antitruste australiana lançou uma investigação sobre a predominância do Google e da Meta no mercado. Isso ajudou a levar o governo do país a introduzir a legislação do News Media Bargaining Code, no final de 2020.

A legislação exigia que as empresas pagassem os veículos de comunicação pelos trechos e fotos de notícias que aparecem no Facebook ou nos resultados de pesquisa do Google e outros produtos. Os sites de notícias argumentam que isso faz com os que usuários leiam a informação nas plataformas em vez de nos sites dos veículos.

Google e Meta rejeitam o argumento. O Google argumentou que o projeto de lei australiano “quebraria a busca do Google” e disse que a busca estava, na verdade, ajudando os veículos, ao redirecionar os usuários do Google para sites de notícias 24 bilhões de vezes por mês.

Ambas as Big Techs mobilizaram vozes críticas ao projeto de lei, incluindo o inventor da world wide web Tim Berners-Lee, que contesta o argumento de que Google e Meta estão “roubando” conteúdo noticioso dos veículos.

“É apenas uma análise ruim”, disse Gingras em uma entrevista para essa investigação. Além disso, ele defendeu que o uso de trechos de notícias é um “uso justo quando enviamos muito tráfego [para os sites].”

“A coisa mais importante é que estamos em um mercado publicitário totalmente diferente”.

Em fevereiro de 2021, a legislação australiana foi aprovada. O Google e a Meta poderiam contornar a obrigação negociando diretamente com os veículos. E assim fizeram com algumas empresas de notícias selecionadas.

Imediatamente após a legislação australiana entrar em vigor, apareceram resultados. Os anúncios de emprego para jornalistas aumentaram 46%, de acordo com um estudo do Australia Institute, e centenas de empregos foram criados. O relatório observa, entretanto, que é difícil calcular a contribuição direta dos acordos para a criação de empregos, devido ao sigilo dos acordos.

Outros governos começaram a apresentar projetos de lei na mesma linha dos códigos de barganha. O Brasil incluiu a remuneração por notícias no Projeto de Lei das Fake News de 2021. O Canadá realizou consultas em 2021 e apresentou o projeto que se tornou a Online News Act em 2022. A Indonésia decretou o Presidential Regulation on Publishers’ Rights em 2024. Até o estado natal do Google, a Califórnia, propôs o California Journalism Preservation Act em 2023, depois que a lei federal norte-americana, o Journalism Competition and Preservation Act, foi proposta no mesmo ano.

O “manual” do Google

Enfrentando uma tempestade regulatória, a Meta e o Google precisaram responder rapidamente.

Madhav Chinnappa, ex-executivo do Google News, disse em entrevista à essa investigação que isso foi uma decisão pragmática: “O Google é uma empresa global. Não podemos ter 193 maneiras diferentes de lidar com a indústria de notícias.”

Ele disse que o conjunto de estratégias usado pela empresa para argumentar contra a legislação em cada país foi resultado de aprendizado e melhoria em sua abordagem. “Você, na verdade, quer um manual de estratégias, porque isso te dá maior consistência.”

Embora desenvolver e implementar esse tipo de campanha global seja caro e demorado, Google e Meta têm os recursos e a influência necessários.

Grupos de mídia fizeram lobby pesado pela aprovação de leis de compensação ou códigos de barganha, mas suas campanhas tinham muito menos verba do que o Google e a Meta.

Quando o estado natal do Google estava mergulhado no debate sobre o pagamento ao jornalismo, a empresa gastou 10,7 milhões de dólares em lobby na Califórnia em um único trimestre de 2024. Isso é quase 50 vezes mais do que a média trimestral de gastos com lobby do Google no estado desde 2021.

A News Media Alliance, um grupo comercial de jornalismo que representa cerca de 2.200 editoras dos EUA e apoiou fortemente a lei californiana, também aumentou seus gastos com lobby no mesmo trimestre, mas desembolsou apenas US$ 70 mil.

No Brasil, o Google gastou mais de 2 milhões de reais em anúncios no Facebook e Spotify, em jornais, rádios e outdoors para criticar o PL das Fake News, que incluía um artigo de compensação ao jornalismo pelas Big Techs.

Antes da votação do projeto, as visitas de lobistas das Big Techs ao Congresso dispararam. Entre março e junho de 2023, houve mais visitas de lobistas do que nos 18 meses anteriores, segundo dados levantados pela Agência Pública para esta investigação.

Dias antes da votação, Henrique Mattos, então chefe de Parcerias de Notícias na América Latina, defendeu em um post no blog do Google a criação de um fundo privado estabelecido pelo próprio Google, dizendo que o recurso poderia trazer “benefícios para toda a indústria – em vez de apenas alguns veículos ou grupos específicos”, como faria a Lei das Fake News.

Mas aquilo era apenas mais uma tática contra a lei, segundo Carla Egydio, relações governamentais da Associação de Jornalismo Digital (Ajor).

“A conversa acontecia no sentido de falar, olha, acho que essa solução não vai ser boa para todo mundo. Acho que a solução da Austrália não é tão boa assim. Vamos pensar num outro modelo, um modelo como Taiwan, enquanto a gente consegue fazer um fundo privado. Isso foi dito para várias pessoas individualmente, para nós, e foi dito coletivamente também em alguns momentos. Mas o que eu digo é que uma proposta não foi apresentada”, diz.

O Canadá aprovou o Online News Act em 2023 e o Publisher’s Rights Directive da Indonésia foi implementada — ainda que enfraquecida — em fevereiro de 2024. Mas o PL das Fake News no Brasil foi assassinado (como revelou a reportagem da Agência Pública); a proposta da Califórnia foi abandonada em 2024, assim como o projeto de lei federal de remuneração ao jornalismo nos EUA, apresentado pela senadora democrata Amy Klobuchar e o senador republicano Jonh Kennedy, após pressão e promessas do Google e Meta de financiamento a empresas de mídia.

Grupos de mídia como a News Corp, na Austrália, e o Grupo Globo, no Brasil, têm enorme influência sobre políticos e a opinião pública – e os usaram para pressionar pela aprovação da lei.

No Canadá, por exemplo, os principais jornais representados pela News Media Canadá publicaram uma primeira página em branco em 2021 com a legenda “imagine se as notícias não estivessem aqui”, em um esforço para incentivar os deputados a legislar sobre o pagamento de conteúdo jornalístico. No Brasil, antes da votação, a TV Globo realizou um painel de discussão pró-regulamentação na FGV do Rio de Janeiro com o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o então Ministro da Justiça Flávio Dino e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Arthur Lira adiou a votação do PL das Fake News a pedido do relator, que queria mais tempo para incorporar sugestões ao texto (Crédito: Lula Marques/Agência Brasil)

Mas as empresas de tecnologia exercem pressão por meio de seu controle do ambiente online. O domínio da busca do Google significa que a simples ameaça de bloquear links de notícias nos resultados representa um sério perigo à existência dos veículos.

Na época, Gingras disse que a aprovação da lei de direitos autorais que incluía pagamentos por conteúdo jornalístico em sua plataforma poderia significar o fim do Google Notícias na União Europeia. Isso nunca aconteceu.

Embora as empresas não tenham conseguido evitar a regulação em todas as jurisdições, Google e Meta tiveram sucesso ao convencer parte da opinião pública e criar dissidência.

No Brasil e no Canadá, os projetos de lei se tornaram controversos. Críticos de think tanks a grupos da sociedade civil, influenciadores do YouTube e acadêmicos começaram a denunciar os projetos como uma “caça ao dinheiro”, um “imposto links” ou “tentativa de censura”.

Um dos argumentos mais eficazes foi que as propostas prejudicariam pequenos veículos independentes.

Após a aprovação da legislação australiana, representantes das Big Techs disseram que a lei beneficiava desproporcionalmente a maior e mais rica empresa de mídia do país, a News Corp Australia, cuja empresa-mãe, anteriormente dirigida pelo bilionário Rupert Murdoch, também é dona da Fox News, New York Post, Wall Street Journal e do jornal britânico The Sun.

A News Corp impulsionou a legislação australiana e fez lobby para sua aprovação. Mas o papel ativo que a News Corp na Austrália virou um argumento usado pelo Google e a Meta em outros países, onde alegavam que a legislação beneficiaria apenas os grandes grupos.

Representantes do Google, Meta, X (antigo Twitter) e Mercado Livre disseram em carta aberta ao governo do Brasil que o Projeto de Lei das Fake News “pode acabar favorecendo apenas os grandes e tradicionais veículos de mídia, prejudicando o jornalismo local e independente, e limitando o acesso das pessoas a fontes diversificadas de informação”. As empresas apresentaram argumentos semelhantes no Canadá, Austrália, Indonésia e Califórnia.

Gingras disse o mesmo em entrevista para esta investigação: “Os códigos de barganha na Austrália, Brasil e Canadá não foram propostos pelos pequenos. Foram propostos pela Globo, News Corp e Postmedia.”

Dividir e conquistar

“Naquela época, o discurso era: Só os grandes vão se beneficiar. E isso é uma estratégia do Murdoch. Os pequenos na Austrália não conseguiram nada”, diz uma pessoa diretora de uma ONG de apoio ao jornalismo que havia assinado uma petição pedindo a remoção da proposta de remuneração do PL das Fake News.

Mas quando representantes da mídia brasileira conseguiram se encontrar com seus homólogos australianos, ouviram algo diferente: na Austrália, os veículos menores se uniram, e a proposta de remuneração forçou o Google a negociar com eles.

“A gente não sabe o que está de fato acontecendo na Austrália porque não tinha interlocução com ninguém lá. E tudo que a gente via que estava sendo produzido de conteúdo, estudos que chegava pra gente, quando você via era uma organização financiada pelo Google”, diz.

Os pequenos veículos tinham motivos para se preocupar. Os grandes veículos tinham mais voz e acesso direto aos legisladores. A News Media Canada, por exemplo, que representa alguns dos maiores veículos do país, era uma forte apoiadora do projeto de lei e frequentemente fazia lobby sobre o tema.

Enquanto isso, os veículos menores do Canadá não tinham pessoal ou verba para pagar lobistas em tempo integral. Estes veículos então se uniram para formar uma coalizão chamada Press Forward. O grupo manifestou preocupações e solicitou mudanças no projeto de lei para garantir que veículos grandes não iriam se beneficiar de maneira desproporcional.

O Google tentou se alinhar ao grupo, chegando a oferecer informalmente pagar por um lobista para os veículos no Newsgeist, conferência do Google em Montreal, em 2022, de acordo com reportagem do National Post. Após considerar a proposta, a Press Forward recusou a oferta.

Newsgeist, conferência do Google em Montreal, em 2022 (Crédito: Reprodução redes sociais)

Maria Saras-Voutsinas, presidente do National Ethnic Media and Press Council of Canada (NEMPCC), disse que quando o Online News Act foi apresentado pela primeira vez, ela estava preocupada que seus membros ficariam de fora, e que só favoreceria a mídia tradicional, mais uma vez.

Sua organização apoia repórteres e editores de mais de 75 veículos de notícias em idiomas locais do Canadá, muitos deles com poucos funcionários.

Apesar de todas as suas alegações sobre a legislação beneficiar grandes veículos, quando deixadas à própria vontade, o Google e a Meta fecharam acordos preferenciais com os grandes veículos.

Através do seu programa Google Destaques, a empresa assinou contratos com 11 jornais do Canadá, todos entre os maiores do país.

Saras-Voutsinas disse que seu grupo tinha um acordo de treinamento com a Meta antes do Online News Act ser aprovado, que não tinha dinheiro envolvido. Quando ela pediu financiamento da empresa para os membros, “assim que fizemos um pedido… essa conversa morreu”, disse. Ela disse que algo semelhante aconteceu com o Google.

Ela só soube que outros veículos estavam recebendo subsídios ou fechando acordos com as empresas quando isso veio à tona durante o debate sobre o projeto de lei. “Isso faz você se sentir um peixinho num mar grande, que é, infelizmente, como nos sentimos o tempo todo”, disse ela.

Depois de ver como pequenos e grandes veículos poderiam trabalhar juntos, Maria Saras-Voutsinas disse que sua organização começou a apoiar o projeto de lei. O NEMPCC acabou se juntando ao News Media Canada para defender a aprovação da lei.

O mesmo aconteceu na Austrália. “Foi como Davi e Golias”, diz Nelson Yap, co-presidente da Public Interest Publishers Alliance, que representa pequenos veículos de notícias em todo o país.

“Tivemos que formar uma associação para conseguir fechar acordos. Não podemos pagar lobistas, mas somos 24 veículos de mídia e representamos parte da comunidade”. Ainda assim, o Google contestou seus números de audiência. Ele explicou que, para pressionar, o grupo fez com que senadores escrevessem cartas em seu nome para o Google e o Facebook. Foi somente após muita pressão que todos os membros conseguiram acordos.

Construindo Relacionamentos

Em maio de 2023, o Google realizou a “desconferência” Newsgeist em um resort de luxo em São Paulo, Brasil. Liderado pelo GNI (Google News Initiative), o Newsgeist é uma conferência exclusiva para convidados que reúne representantes de tecnologia e mídia. Os legisladores do país haviam interrompido a votação do Projeto de Lei das Fake News dias antes.

Newsgeist, conferência do Google em São Paulo, em 2023 (Crédito: Reprodução redes sociais)

Jornalistas de pequenas e grandes organizações de mídia confraternizaram, discutindo o futuro das notícias no Brasil em palestras-relâmpago de cinco minutos, jogos de Werewolf e pausas para lanches.

Na agenda, que é livremente proposta pelos participantes, havia pelo menos duas sessões sobre o projeto de lei. Mas a agenda começou com a empreendedora de jornalismo digital Paula Miraglia, fundadora do Think Tank Momentum, criticando o Google por colocar os cidadãos contra a lei das Fake News.

“É incompatível afirmar que você apoia o jornalismo, se você faz uma interferência tão pesada no processo legislativo e regulatório de um país. Não dá pra ter os dois”, disse ela. “No futuro, vamos olhar para trás e ver que as empresas de tecnologia causaram danos equivalentes aos das empresas de petróleo, álcool e armas. E essas indústrias, para o bem ou para o mal, foram pelo menos minimamente regulamentadas em algum momento.”

No dia seguinte, o Google se reuniu a portas fechadas com representantes da Ajor. Participantes do encontro dizem que a associação – que recebeu uma grande parte de seu financiamento do Google e de outras grandes empresas de tecnologia – fora pressionada a se opor ao PL das Fake News e a defender um fundo privado criado pelo Google.

Mas, após a associação decidir defender o PL, seu financiamento foi progressivamente reduzido, de acordo com fontes internas.

Onde houvesse uma proposta de lei de código de barganha, andamento, o Google organizava um Newsgeist.

Em maio de 2022, o Google realizou o Newsgeist em Montreal, Canadá, um mês antes do governo do Canadá apresentar oficialmente o Online News Act.

A primeira vez que o Newsgeist foi realizado na Europa foi em 2015, um ano depois de a Espanha aprovar uma lei de direitos autorais para remunerar a mídia, e no mesmo ano em que a França aprovava uma.

Richard Gingras durante Newsgeist, conferência do Google na Europa, em 2023 (Crédito: Reprodução redes sociais)

Cingapura também sediou o primeiro Newsgeist na Ásia em 2019, no mesmo ano em que o país apresentou um projeto de lei sobre notícias falsas que regularia o conteúdo noticioso nas plataformas tecnológicas.

“Esse tipo de evento mais exclusivo que as plataformas realizam e algumas das parcerias que desenvolvem em conexão com tais eventos fazem parte do ‘modelo de captura’”, diz Julie Posetti, vice-presidente de pesquisa global do International Center for Journalists (ICFJ), organização sem fins lucrativos que apoia jornalistas. Ela diz que esses eventos fazem os jornalistas se sentirem como “insiders em relacionamentos com os atores corporativos dentro dessas empresas”.

Nenhum Newsgeist jamais foi realizado na Austrália, embora Richard Gingras tenha participado de painéis e encontros com associações de notícias digitais e instituições acadêmicas em todo o país em 2017 e 2018, antes de projeto de lei do NMBC ser proposto.

Gingras disse a essa coalizão que passou “um tempão” na Austrália e no Brasil quando as leis eram debatidas.

Em um post no blog do Google em junho de 2020, intitulado “Esclarecendo fatos sobre notícias”, Gingras escreveu sobre “alegações recentes imprecisas sobre como o Google trabalha com a indústria de notícias e nossa troca de valor com os veículos de jornalismo”. E contestou a premissa do código.

“Enviar pessoas para os sites de notícias e não mantê-las ‘confinadas’ em produtos do Google, como alguns alegam, é uma maneira fundamental pela qual fornecemos valor para a indústria de notícias. Todos os meses, direcionamos usuários do Google para sites de notícias 24 bilhões de vezes”, escreveu ele.

Gastos Estratégicos

Como parte de sua estratégia, Google e Meta vêm financiando redações há mais de uma década. Em 2015, um ano depois de a Espanha aprovar suas leis de direitos autorais, foi fundada a Digital News Initiative, do Google.

Sob a liderança de Gingras, o programa tornou-se posteriormente o Google News Initiative (GNI) e se expandiu pelo mundo em 2018. O Google prometeu doar 300 milhões de dólares por ano para milhares de redações com o GNI em 2018.

Anúncio do Google de investimento de 1 bilhão de dólares em parceria com veículos (Crédito: Reprodução Google)

O programa causou impacto na indústria em um momento em que as receitas estavam encolhendo, e Gingras se orgulha do sucesso. “Investimos quantias enormes de dinheiro ao longo de oito ou nove anos para impulsionar a inovação. Tenho muito orgulho disso”, disse ele ao Nieman Lab, da Universidade de Harvard, em maio de 2025.

A Meta também doou milhões de dólares a veículos via financiamento de programas de fact-checking e treinamento desde 2016, antes de a empresa se afastar do conteúdo noticioso, levando seu dinheiro junto.

Mas um pesquisador e várias fontes entrevistadas sob anonimato dizem que há mais por trás do financiamento dessas empresas do que filantropia. “Um fator importante que eu atribuo a esse financiamento naquela época era o propósito do Google de fazer frente à pressão pela regulação”, disse Charis Papaevangelou, pesquisador da Universidade de Amsterdã que estudou os padrões de financiamento do Google e da Meta ao longo de três anos.

A pesquisa de Papaevangelou descobriu que, enquanto o Google financiava veículos em todo o mundo, a maior concentração dos financiamentos entre 2020 e 2022 estava nos Estados Unidos, Brasil e Canadá, países que debatiam propostas de remuneração ao jornalismo.

Ex-funcionários do Google envolvidos no DNI negam que o programa tenha sido uma tática de lobby. “O DNI não foi uma resposta direta à pressão regulatória. Era uma tentativa de entender por que havia esta pressão e lidar com as questões subjacentes”, disse Madhav Chinnappa, que trabalhou no Google de 2010 a 2023 e ajudou a fundar o GNI.

“O Google tentou jogar um papel positivo ao colocar dinheiro para a inovação e para nutrir uma nova geração de novos atores e startups de mídia para promover uma diversidade de vozes. Não necessariamente para retribuir para os veículos ou para fazer a coisa certa, mas para dar uma resposta às críticas crescentes à medida que a pressão regulatória se tornou mais forte”, diz Ludovic Blecher, ex-chefe da divisão de inovação do Google News Initiative.

“Mas em algum momento ficou claro que, especialmente na Europa, essa regulação ia vir de qualquer jeito. A maioria dos veículos estavam na verdade buscando algum tipo de subsídio sem nenhuma contrapartida”.

Ele explica que, mesmo quando trabalhava como jornalista, nunca concordou com a ideia de que o Google “destruiu o nosso negócio”. “Eu acho que, se formos honestos, nós, veículos, quase morremos por falta de visão”.

“Sei que pode soar provocativo, mas devemos ao Google, de certa maneira. O Google tem sido a maior fonte de tráfego de graça. O Google deu aos veículos a oportunidade de monetizar a sua audiência – e até de transformá-los em assinantes, se tivéssemos pensado nisso desde o primeiro dia”.

Mas alguns pesquisadores discordam sobre os objetivos dos programas de jornalismo do Google. “Minha conclusão é que foram uma tentativa de amenizar qualquer tipo de jornalismo que buscasse a responsabilização destas empresas. Para apresentá-las como atores de tecnologia benignos que eram amigos dos jornalistas, amigos da mídia de interesse público. Isso era parte de uma estratégia para influenciar, em última instância, reguladores e legisladores”, diz Julie Posetti.

A mesma crítica também é ouvida dentro da imprensa. Centenas de redações indonésias receberam financiamento por meio do GNI para treinamentos e programas de jornalismo. Mas Firdaus, presidente do sindicato Indonesian Cyber Media Union, disse que os programas de treinamento não passam de ações da boca pra fora.

“Mas é melhor do que nada”, disse Firdaus. “Somos uma mídia pequena e muito pobre.”

Mas a ameaça de retirada do financiamento é uma preocupação séria para alguns veículos.

No Brasil, executivos do Google sugeriram em um post do blog da empresa publicado apenas dias antes da votação do PL das Fake News que, se aprovada a lei, isso iria “colocar em risco” os apoios feitos a veículos de mídia e programas de combate à desinformação.

Leonardo Attuch, dono do site de esquerda Brasil 247, expressou preocupação a funcionários do governo de que o investimento do Google seria cortado para sites progressistas. Ele também afirmou que o Grupo Globo seria o maior beneficiado.

O site de Attuch, que era lido atentamente por membros do governo, foi duramente crítico ao PL 2630.

Procurado por essa investigação, Attuch afirmou que “o PL 2630 atende aos interesses da Rede Globo e das empresas de radiodifusão e teve influência direta da Abert na sua elaboração. Todo o mercado sabe disso”. Ele firmou ainda não acreditar que seus editoriais e lives “tenham influenciado um único voto no Congresso Nacional” e que “como o Brasil 247 e a TV 247 são veículos verdadeiramente democráticos, todos os nossos jornalistas tiveram espaço para expressar livremente suas opiniões, contra ou a favor do projeto”. Leia a íntegra aqui.

Mas, à medida que os desafios de direitos autorais e regulatórios continuavam surgindo, o Google aumentou seu financiamento direto à mídia. A empresa criou o Google Destaques em outubro de 2020. O CEO Sundar Pichai disse que o programa gastaria US$ 1 bilhão em notícias em todo o mundo por meio de contratos de licenciamento.

Até o lançamento, em 1º de outubro, 200 veículos haviam assinado contratos. Austrália, Argentina, Alemanha e Brasil estavam entre os primeiros países onde o programa foi lançado.

Apenas um dia depois, em 2 de outubro, a empresa pausou a implementação na Austrália, ameaçando reter o financiamento dos parceiros australianos devido a “considerações regulatórias”, já que a lei estava sendo debatida.

O financiamento do Google Destaques também foi uma tática de lobby no Brasil. O Google solicitou que uma cláusula sobre remuneração pelo uso de notícias presente na Lei das Fake News fosse alterada para acomodar acordos já estabelecidos.

Documentos analisados por nossa reportagem também revelam que os contratos do Destaques vêm com algumas condições, como o reconhecimento de que o tráfego enviado pelo mecanismo de pesquisa do Google é remuneração suficiente. (leia a reportagem completa sobre o Google Destaques aqui)

A empresa ainda está fechando mais acordos. Contratos do Destaques estão sendo negociados com veículos de mídia na Indonésia como parte da proposta de remuneração ao jornalismo no país. No Brasil, contratos de três anos do Destaques estão em processo de renovação.

Influência do governo dos EUA

Dias antes de o presidente dos EUA, Donald Trump, revelar sua tão aguardada lista de tarifas do “Dia da Libertação” no jardim da Casa Branca, o Representante Comercial dos EUA (USTR) divulgou um relatório de 397 páginas apontando políticas implementadas por outros países que prejudicam a economia norte-americana.

Os códigos de negociação de notícias do Canadá e da Austrália foram destacados no relatório.

A associação comercial Computer & Communications Industry Association (CCIA), que tem entre seus membros o Google, a Meta e a Amazon, havia enviado queixas sobre as leis de regulação tecnológica de vários países ao governo americano. O documento tratou de medidas em dezenas de países, incluindo Brasil, Canadá, Indonésia, África do Sul e Austrália.

O documento as classifica os projetos de lei como “Transferências de Receita Forçadas para Notícias Digitais” e alega que são uma “intervenção governamental injustificada” que “impõe externalidades negativas significativas aos provedores de serviços online, bem como para o ecossistema mais amplo da internet, especialmente à medida que o número de adultos norte-americanos que obtêm suas notícias pelas mídias sociais continua a aumentar”.

“O exemplo da Austrália se espalhou para outras jurisdições, um desenvolvimento recente que merece atenção e reação do governo dos EUA antes que se acelere”, conclui o relatório.

Desde a eleição de Trump, o governo dos EUA vem pressionando países a recuar em regulamentações tecnológicas que, segundo ele, miram injustamente empresas norte-americanas. No dia 26 de agosto de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu um comunicado através de sua rede social afirmando que enfrentará todos os países que buscarem instituir impostos digitais, legislação de serviços digitais e regulamentações de mercados digitais. “Notifico todos os países com impostos, legislação, regras ou regulamentações digitais de que, a menos que essas ações discriminatórias sejam removidas, eu, como Presidente dos Estados Unidos, imporei tarifas adicionais substanciais às exportações daquele país para os EUA e instituirei restrições à exportação de nossa tecnologia e chips altamente protegidos”.

Depois de anunciar que revogaria o Imposto sobre Serviços Digitais, que obrigaria Big Techs a pagar uma taxa de 3%, o primeiro-ministro canadense Mark Carney deu a entender que também estava considerando suspender o Online News Act.

As ameaças de tarifas de Trump, pelo menos em parte, também atrasaram a implementação de uma nova versão da lei de código de barganha na Austrália.

O governo australiano começou a elaborar a nova proposta em 2024. As mudanças proibiriam que as Big Techs se recusassem a veicular conteúdo noticioso.

“As plataformas terão uma escolha sobre pagar um imposto ou dar dinheiro aos veículos. Isso deve dar mais segurança à mídia”, disse Margaret Simons, diretora do Melbourne University Centre for Advancing Journalism.

O anúncio da nova política proposta veio meses depois de a Meta revelar que decidiu não renovar nenhum de seus acordos com veículos australianos.

O Google também começou a se retirar dos acordos com os veículos. Em junho, anunciou que cancelaria 24 deles, após uma “revisão interna”, embora os contratos fossem de 5 anos, renováveis a cada ano.

As ameaças de tarifas de Trump aparentemente atrasaram o novo incentivo por uma “cautela” pois “qualquer pronunciamento poderia ser visto como punitivo a empresas norte-americanas”, de acordo com reportagem do The Sydney Morning Herald.

Registros do Departamento de Relações Exteriores e Comércio da Austrália mostram que o embaixador do país nos EUA, Kevin Rudd, se reuniu com as Big Techs para discutir a nova versão da lei de compensação várias vezes em março de 2025.

E-mails internos analisados pela reportagem também mostram que as principais lobistas da Meta na Austrália, Cheryl Seeto e Mia Garlick, se reuniram em março com funcionários do então vice-tesoureiro Stephen Jones em Canberra, capital do país, semanas antes do governo começar a campanha para a reeleição.

Diversas fontes da mídia disseram que o governo, eleito para outro mandato de três anos em maio, disse em privado que está comprometido em seguir em frente com o incentivo.

Antes da eleição, a então ministra das Comunicações da Austrália disse à essa investigação que o governo continuaria trabalhando para implementar a lei, apesar das ameaças comerciais. “Este é um governo que se engaja com nosso aliado mais próximo e caro, independentemente da administração que estiver na Casa Branca, e continuaremos a fazer isso”, disse Michelle Rowland, que desde então foi nomeada procuradora-geral da Austrália.

“Deixamos muito claro publicamente para os EUA que isso não está sobre a mesa”, disse ele.

No entanto, uma consulta sobre a nova lei, prometida para o primeiro semestre de 2025, não foi divulgada até o início de agosto.

Na Indonésia, o governo apresentou o Presidential Regulation on Publishers’ Rights em 2024 e o texto foi promulgado em fevereiro de 2025. O projeto rege a relação entre veículos e plataformas digitais para apoiar o jornalismo de qualidade no mundo digital.

A Câmara Americana de Comércio na Indonésia (AmCham Indonésia) se reuniu com o Ministério das Comunicações para discutir a lei antes de sua assinatura em 2024. Antes, houve outras reuniões sobre regulamentação de plataformas digitais conduzidas por organizações alinhadas ao governo dos EUA.

A ameaça: “É só clicar em um botão”

“Se eu pudesse voltar no tempo e ter zero dólares [do Online News Act], mas ter a Meta de volta, eu preferiria isso”, disse Jeff Elgie, CEO da Village Media, empresa que possui 33 sites de notícias locais em Ontário, no Canadá.

Elgie foi uma das vozes mais críticas da lei de negociação durante o processo legislativo. Ele também tem um relacionamento próximo com Richard Gingras, do Google.

Após o Canadá aprovar Online News Act em junho de 2023, a Meta disse que bloquearia notícias em suas plataformas para evitar estar sujeita às regulamentações.

Desde agosto de 2023, canadenses que tentam postar notícias no Facebook ou Instagram vêem uma tela em branco com a mensagem que “em resposta à legislação do governo canadense, o conteúdo de notícias não pode ser visualizado no Canadá”. A decisão foi vinculada à regulação e não à decisão corporativa da plataforma.

Aviso de conteúdo bloqueado no Canadá (Crédito: Reprodução redes sociais)

Como resultado direto do bloqueio, veículos canadenses relataram uma queda de 43% no engajamento em redes sociais.

“No futuro, esperamos que o governo canadense reconheça o valor que já fornecemos à indústria de notícias e considere uma resposta política que sustente os princípios de uma internet aberta e livre”, disse a principal lobista da Meta no Canadá, Rachel Curran.

Esta foi a primeira vez em que a Meta cumpriu de maneira permanente uma ameaça que havia feito várias vezes antes.

Na Austrália, a Meta bloqueou links de notícias no Facebook e Instagram por cinco dias durante as negociações do NMBC, fazendo com que o tráfego para os sites de notícias do país caísse temporariamente 13%. Mas depois de obter concessões do governo, a Meta retomou o conteúdo.

Nos EUA, senadores planejavam incluir a lei federal Journalism Competition and Preservation Act (JCPA) em uma lei orçamentária de 2022, mas recuaram após a Meta ameaçar bloquear notícias se ela fosse aprovada. A empresa fez o mesmo na Califórnia em 2024 quando o estado debatia sua legislação.

A Meta fez ameaças semelhantes na Indonésia em 2023. O diretor de políticas públicas da Meta para o Sudeste Asiático, Rafael Frankel, disse que a empresa iria “relutantemente” ter que aplicar na Indonésia a mesma política que aplicou no Canadá. E no Brasil, embora nunca tenha feito ameaças públicas, fontes internas da Meta relataram que a empresa decidiu que iria fazer a mesma coisa.

A medida teve consequências no mundo real. Mesmo com um bloqueio de curto prazo na Austrália, pessoas perderam o acesso a informações vitais sobre Covid-19 e desastres naturais.

No Noroeste do Canadá, onde muitas pessoas dependem do Facebook para acessar notícias, pessoas ficaram sem informações cruciais sobre a propagação de incêndios florestais em 2023, durante uma das temporadas de fogo mais devastadoras já registradas no país.

O Google também fez ameaças de retirar as notícias. Ele realizou “testes” de bloqueio de notícias de curto prazo, enquanto projetos eram debatidos no Canadá, Austrália, Europa e EUA, para “avaliar” como uma desindexação permanente de conteúdo noticioso poderia afetar o tráfego.

Wahyu Dhyatmika, chefe da Associação de Mídia Cibernética da Indonésia, disse que um representante do Google lhe mostrou como seria fácil desindexar notícias na região. “É só clicar em um botão”, disse ele. “Eles registraram todos as URLs com notícias. Acho que eram cerca de 3.000 ou 4.000, e com um clique eles poderiam desindexá-las e fazê-las desaparecer.”

No entanto, depois de anos ameaçando retirar o conteúdo noticioso, o Google nunca cumpriu totalmente a ameaça “porque não precisamos”, diz Gingras.

Chinnappa disse à reportagem que as promessas do Google de sair de um país não devem ser vistas como ameaças, mas como um exemplo de como o Google segue a lei. “O Google tenta obedecer às leis em todos os países em que opera. Se as leis forem muito onerosas, então ele não operará.”

Gingras concorda. “Se você está basicamente dizendo que temos que pagar por cada link quando não há dinheiro em uma busca por notícias, então vamos usar menos links [de notícias].”

Na Espanha, o único país onde o Google parou de oferecer seu serviço dedicado Google Notícias, os veículos digitais viram uma queda inicial no tráfego em 2014. Mas um estudo descobriu que, a longo prazo, a maioria dos sites de notícias experimentou uma redução de tráfego de 5% ou menos.

Mas há quatro anos, a lei de direitos autorais da Espanha mudou e o Google Notícias foi restaurado. O Google Destaques foi relançado no país em pouco tempo e muitos veículos digitais comemoraram seu retorno.

Documentos internos analisados pela reportagem mostram que o Google também planejava bloquear links para notícias no Canadá após a aprovação do Online News Act.

“Deixamos claro que uma legislação inviável poderia levar a mudanças que afetem a disponibilidade de notícias nos produtos do Google no Canadá”, escreveu o conselheiro jurídico interno do Google, Kent Walker, ao então ministro do Patrimônio do Canadá em um e-mail de 23 de junho de 2023, um dia após a aprovação da lei.

A empresa acabou recuando da desindexação de notícias canadenses após conseguir negociar um acordo para ficar isenta da lei.

Para isso, o Google prometeu gastar US$ 73 milhões por ano durante cinco anos para apoiar o jornalismo no Canadá. E para distribuir os fundos, o Google escolheu o Canadian Journalism Collective (CJC), uma organização formada apenas um mês antes de ser selecionada.

Quando formado, o CJC era liderado por alguns dos maiores críticos do Online News Act, como Erin Millar, CEO e cofundadora da Indiegraf, uma organização voltada a apoiar startups de notícias, e Jeff Elgie, da Village Media. Em abril deste ano, Gingras foi nomeado presidente do conselho do Village Media.

Mudando a narrativa

Tanto a Meta quanto o Google argumentam que as notícias não têm valor para eles.

“Consultas de notícias na pesquisa do Google são menos de dois por cento do total de consultas”, disse Gingras a senadores canadenses em 2023. “A quantidade de receita que ganhamos diretamente com notícias em nossos produtos é ainda menor que isso.”

A Meta alega que as notícias representam três por cento do conteúdo no Facebook.

No início deste ano, quando o Google testou bloquear notícias para 1% dos usuários na Europa por dois meses e meio, não relatou nenhuma mudança em sua receita e uma queda de menos de 1% no uso do mecanismo de busca.

Mas os números variam amplamente dependendo de quem conta. Um estudo da consultoria econômica suíça FehrAdvice descobriu que a inclusão do jornalismo nos resultados de pesquisa ajuda a contribuir para a atualização, relevância, confiança e integridade do Google na Alemanha. O documento concluiu que, em média, o conteúdo jornalístico aumenta o valor da busca do Google em 24%. Um estudo anterior da mesma empresa descobriu que, na Suíça, o valor percebido da pesquisa aumenta em 16% com a inserção de notícias.

A equipe de notícias do Google acredita que o saldo é positivo para o jornalismo digital. “Estamos dispostos a fazer mais [pela imprensa] do que ela nos proporciona”, disse Gingras aos senadores canadenses em 2023. Ele implorou aos legisladores que reconhecessem “o valor que fornecemos, tanto com o tráfego, quanto com outros meios que usamos para apoiar o ecossistema de notícias no Canadá”.

Mas, embora afirme não ganhar dinheiro diretamente com anúncios no Google Notícias, o jornalismo tem mais valor para o Google do que a empresa deixa transparecer. Informações completas e precisas são “muito mais importantes para o produto e para a proposta de valor do Google do que para a Meta”, diz Sophia Crabbe-Field, pesquisadora do Centro para a Democracia e Liberdade de Expressão da Universidade McGill, no Canadá.

Ao excluir o jornalismo, o Google estaria criando uma lacuna significativa de informação para seus produtos de busca.

No entanto, em muitos países, Google e Meta foram bem-sucedidos em mudar o debate público sobre os projetos de lei, desviando o foco dos monopólios de publicidade online para a defesa de que qualquer regulação poderia ameaçar a livre expressão e causar censura.

“Isso mostra como as Big Techs podem ser bem-sucedidas em criar essas narrativas”, diz Crabbe-Field, que escreveu um relatório de 144 páginas sobre o Online News Act canadense e suas consequências.

“As grandes empresas de tecnologia querem se colocar como artífices de uma internet livre. Elas não necessariamente têm nossos interesses democráticos e nossa liberdade como prioridade em seu comportamento”, disse ela.

No Brasil, o debate da liberdade de expressão virou uma das polêmicas com o Projeto de Lei das Fake News.

“A campanha orquestrada entre as Big Techs e setores da extrema direita brasileira não só teve como objetivo suspender a votação do PL, mas também serviu para intensificar ataques já recorrentes ao jornalismo”, analisou o diretor latino-americano da organização Repórteres sem Fronteiras, Artur Romeu.

Influenciadores de direita alinhados com o ex-presidente Jair Bolsonaro acusaram empresas de mídia de querer “mamar no dinheiro público” e censurar sua liberdade de expressão.

O próprio ex-presidente Jair Bolsonaro regularmente atacava a mídia, e a bancada evangélica foi central para derrubar o projeto de lei, em aliança com a Meta. O principal alvo desses ataques foi o Grupo Globo, o maior grupo de mídia da América Latina.

Bolsonaro costumava segurar placas dizendo “Globo lixo”, hashtag associada aos dias mais barulhentos da campanha contra o projeto de lei, de acordo com descobertas do Netlab, grupo de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E o próprio Bolsonaro compartilhou no seu WhatsApp um artigo de opinião do presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, criticando o projeto. “A Globo está por trás disso?”, perguntou ele a seus aliados mais próximos.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a “extrema imprensa extremista” queria a aprovação do projeto porque “odiava” a internet. Ele usou seu canal no YouTube para chamar o projeto de “PL da Censura” e repetiu alegações de que a lei beneficiaria apenas grandes players como a TV Globo.

“Nesse caso, o argumento ganhou contornos particularmente perversos: enquanto apontavam um suposto corporativismo dos meios de comunicação, buscavam, na verdade, proteger os próprios interesses comerciais das plataformas, em conflito evidente com o interesse público”, diz Artur Romeu. “Essa versão distorcida não só instrumentaliza um ódio difuso à imprensa como estratégia política, mas também contribui para aprofundá-lo na sociedade”.

O valor futuro das notícias

Projetos de lei e processos judiciais continuam a aparecer em todo o mundo, enquanto os países tentam abordar os desequilíbrios entre notícias e plataformas no espaço online.

Em 20 de junho de 2025, o Conselho Federal Suíço propôs mudar a lei de direitos autorais do país para exigir que as plataformas paguem os veículos pelo conteúdo jornalístico exibido, ao mesmo tempo que tenta impedir que estas empresas bloqueiem as notícias.

E na África do Sul, o país pretende forçar o Google a pagar à mídia via lei de concorrência, em vez de aprovar uma legislação, o que pode oferecer um novo método para abordar o domínio dessas plataformas online.

Mas o valor das notícias para as plataformas tecnológicas pode estar mudando à medida que as empresas correm para criar sistemas de IA cada vez mais sofisticados.

Modelos de IA precisam ser treinados em grandes volumes de dados de qualidade. Informações verificadas, do tipo que veículos de mídia confiáveis criam, são exatamente isso.

Da OpenAI à Perplexity, passando pela Amazon, empresas que trabalham com IA já começaram a fechar acordos de licenciamento com marcas de notícias conhecidas, como The Guardian e The New York Times para acessar conteúdo fechado ou arquivado.

À medida que a Austrália embarca no processo legislativo para atualizar as regras de remuneração ao jornalismo, editores e formuladores de políticas se preparam para uma luta maior do que a que enfrentaram em 2021.

“A IA precisa ser vista como parte da discussão para moldar a legislação, porque esses modelos estão raspando nosso conteúdo único e monetizando-o, e queremos uma parte disso”, disse em entrevista a essa investigação o presidente da aliança Country Press Australia, Andrew Schreyer.

Outros países também têm a IA em seu radar. Veículos de notícias indonésios estão otimistas para que o regulamento de 2024, que exige que plataformas e veículos negociem, pode ser uma porta de entrada para futuros acordos de IA gerar novos negócios para o jornalismo.

O Brasil também aprovou uma lei de IA no Senado, incluindo pagamentos pelo uso de conteúdo jornalístico e artístico em IA, mas o texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados, onde já enfrenta oposição.

Lá, a luta frustrada para aprovar o PL das Fake News deixou um legado, de acordo com a lobista da Ajor Carla Egydio. “Acho que essa situação toda no 2370, ela abriu possibilidades de diálogo, por exemplo, que se manifestaram de novo no PL da IA. Então, numa perspectiva de diálogo, acho que o campo hoje dialoga mais do que dialogava em 2023. E eu acho que isso é um grande saldo positivo”, diz.

A Online News Act do Canadá se aplica a plataformas de um certo tamanho que “disponibilizam conteúdo noticioso”. Documentos internos mostram que o governo federal considerou se chatbots de IA deveriam ser incluídos na lei, embora não tenha dado nenhum passo nesse sentido.

Em 6 de agosto, o jornal Sydney Morning Herald noticiou que executivos de alguns dos principais veículos de notícias da Austrália haviam feito lobby junto ao governo para pressionar as empresas de IA que treinam seus modelos com conteúdo noticioso. Isso, depois de um think tank alinhado ao governo propor que essas empresas deveriam receber uma “isenção” no pagamento de direitos autorais para fins de mineração de dados para a IA. De acordo com a reportagem, os veículos consideravam pedir ao governo que os ajudasse a fechar acordos comerciais com empresas de IA.

Na Dinamarca, a Organização de Gestão Coletiva de Publicações da Imprensa tem negociado acordos com redes sociais e plataformas de IA, do Google à ProRata.ai, uma por uma. Em julho, o grupo anunciou que entraria com ação legal contra a OpenAI. A organização também considerou processos sobre direitos autorais por conteúdo noticioso no LinkedIn.

O que diferencia a situação da Dinamarca de outros países é que a organização representa praticamente todos os veículos de notícias do país nórdico. Assim, os veículos podem pressionar por acordos que beneficiem todos para estabelecer “um mercado justo e eficiente que incentive a inovação, a criatividade, o investimento e a criação de novo conteúdo”, conforme prometeu o governo dinamarquês ao assumir a presidência da EU este ano.

Anya Schiffrin, diretora do curso de especialização em Tecnologia, Mídia e Comunicações da Escola de Assuntos Públicos e Internacionais da Universidade de Columbia (EUA), diz que a batalha pela remuneração não acabou. Ela diz que alguns Congressos estão debatendo um dispositivo de “must carry” para impedir que as mídias sociais removam conteúdo de notícias para evitar regulação.

“Ainda há muitas outras ideias, como créditos fiscais para notícias, créditos fiscais para publicidade local”, diz ela. Idealmente, as plataformas teriam concordado em pagar. “O melhor seria ter plataformas decentes. A segunda melhor opção teria sido elas pagarem pelas notícias e veicularem as notícias. Olhar para o must-carry é a quarta melhor opção. Mas é onde estamos agora”.

Desde que deixou o Google no início de 2025, Richard Gingras se tornou um defensor do jornalismo local, presidindo o conselho do Village Media no Canadá, cujo CEO foi um ferrenho crítico da lei local.

Ele também não parou de tentar influenciar a legislação. Co-fundou o think tank CNTI – Center for News, Technology and Innovation, que recebeu um generoso apoio de 2,5 milhões de dólares do Google em sua fundação. O think tank já publicou uma análise aprofundada de propostas de políticas de financiamento em 30 países, assim como relatórios sobre IA e segurança de jornalistas.

Ele afirmou a essa investigação acreditar que “políticas públicas sobre a imprensa são sempre algo perigoso” porque os governos “querem controlar os ecossistemas de notícias”.

“Mesmo os governos bons”, diz ele.


A Mão Invisível das Big Techs é uma investigação transnacional e colaborativa liderada pela Agência Pública e o Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (CLIP), em conjunto com Crikey (Austrália), Cuestión Pública (Colômbia), Daily Maverick (África do Sul), El Diario AR (Argentina), El Surti (Paraguai), Factum (El Salvador), ICL (Brasil), Investigative Journalism Foundation – IJF (Canadá), LaBot (Chile), LightHouse Reports (Internacional), N+Focus (México), Núcleo (Brasil), Primicias (Equador), Tech Policy Press (EUA) e Tempo (Indonésia). O projeto tem o apoio da Repórteres Sem Fronteiras e da equipe jurídica El Veinte, e identidade visual da La Fábrica Memética.

Jornalistas&Cia lança a PressID, o ponto de encontro de jornalistas e profissionais da comunicação

Para além da entrega dos prêmios e homenagem aos 100 +Admirados do ano, a cerimônia da última segunda-feira (29/9) foi marcada pelo lançamento de mais um projeto de Jornalistas&Cia e deste Portal dos Jornalistas: PressID, uma plataforma que servirá como um grande fórum de discussões sobre o jornalismo e o mercado da comunicação. O projeto abrigará perfis profissionais de jornalistas, assessores, profissionais da comunicação corporativa e as demais áreas da imprensa e das relações públicas.

Na plataforma, os comunicadores podem escrever e editar seus próprios perfis, com informações como trajetórias profissionais, áreas de atuação, trabalhos relevantes e formação acadêmica. Além disso, a PressID possibilita a busca por nome, veículo, região ou especialidade. É possível conectar-se com diferentes perfis, de acordo com interesses e experiências em comum. A ideia é servir como um grande “ponto de encontro” entre jornalistas e profissionais da comunicação, que podem trocar informações e experiências entre si, com o objetivo de fortalecer cada vez mais a comunicação no Brasil e no mundo.

Sob o slogan “escreva aqui a sua história”, um dos principais diferenciais da PressID, para além da “vitrine de perfis”, é atuar como um grande fórum de discussões entre jornalistas e profissionais da comunicação. Nesta função, que será disponibilizada mais à frente, as pessoas cadastradas poderão interagir umas com as outras para debater temas essenciais para a nossa profissão.

“A ideia inicial surgiu de uma demanda da nossa própria audiência”, explicou Vinicius Ribeiro, idealizador do projeto. “Cerca de 50% dos acessos do Portal dos Jornalistas vão, ainda hoje, para o nosso espaço de perfis, com as trajetórias profissionais dos comunicadores. Deixamos de atualizar essa funcionalidade há algum tempo, mas queríamos retomá-la de alguma forma, pois é um serviço, um espaço com informações muito importantes sobre quem faz este mercado em que vivemos diariamente. E é para cumprir nossa missão de fortalecer o jornalismo que idealizamos a PressID, uma plataforma concebida para ser um grande fórum sobre jornalismo e comunicação, que reúne não só jornalistas, mas profissionais que atuam nas mais variadas áreas da comunicação e das relações públicas”.

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Marcelo Rocha é o novo âncora do Boa Noite Paraná, da RPC

Marcelo Rocha é o novo âncora do Boa Noite Paraná, da RPC

Marcelo Rocha é o novo apresentador do Boa Noite Paraná, telejornal noturno da RPC, afiliada do Grupo Globo no Paraná. Marcelo está na emissora há 24 anos, atuando como repórter em grandes coberturas, como a da Operação Lava Jato.

“Estou dando um ponto aqui na vida da reportagem, mas espero trazer um pouco da experiência da rua para dentro do estúdio. Estou ansioso e muito motivado”, destacou o jornalista.

Natural de Londrina, Marcelo chegou à RPC em 2001, na reportagem da antiga TV Oeste, em Cascavel. Posteriormente, passou por Londrina até chegar a Curitiba em 2011. Três anos mais tarde, esteve à frente da cobertura da primeira fase da Operação Lava Jato. Assinou o primeiro VT sobre o caso exibido pela Rede Globo, que foi ao ar no Jornal da Globo. A partir daí, esteve à frente da cobertura nacional da operação. Nos últimos anos, consolidou-se como um dos principais nomes da reportagem investigativa no Paraná.

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