Por Luciana Gurgel

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) observou uma intensificação dos ataques à imprensa nos primeiros seis meses do segundo mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, com repercussões além das fronteiras americanas.
Segundo a entidade, desde 20 de janeiro, quando retomou o controle da Casa Branca, Trump consolidou-se como figura central em um movimento global que compartilha táticas autoritárias para restringir a liberdade de imprensa.
A RSF alerta que essas práticas estão sendo adotadas por regimes com pouca tolerância à mídia crítica, que se inspiram nas ações da Casa Branca para justificar suas próprias repressões.
Entre os métodos identificados estão o uso abusivo do sistema judicial, tentativas de controle de veículos por aliados políticos, cortes no financiamento à mídia pública, censura de linguagem, violência contra jornalistas e acusações infundadas contra organizações independentes.
A organização afirma que, embora muitas dessas estratégias não sejam inéditas, Trump contribui para sua amplificação global, legitimando ações semelhantes em países como El Salvador, Hungria, Rússia, China, Sérvia, Turquia, Geórgia e Argentina.
A RSF aponta que a troca de ideias e discursos entre líderes com histórico autoritário criou um ciclo de retroalimentação que ameaça o jornalismo em escala internacional.
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